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O recorde de usuários online foi de 290 em Seg 8 Mar 2021 - 22:16
Todas as cabines são iguais, pelo menos elas foram construídas da mesma forma. Qualquer diferença é culpa dos alunos.
Cada cabine é capaz de suportar 6 pessoas, as mesmas tem sofás vermelho escuro aveludados com uma mesa retrátil junto a janela. O compartimento superior as cadeiras é possível guardar pequenas malas de mão e mochilas.
As paisagens vistas ao decorrer da viagem são inesquecíveis.
Rufo teria de marchar para o espaço onde os monitores estariam organizando-se e tagarelando sobre diversos assuntos. Enquanto suas movimentações o levavam vagarosamente para o mesmo, em sua mente afloravam recordações de seu primeiro momento em tal cabine, onde os mais conhecidos semblantes faziam-lhe companhia e despojadamente se acomodara, pouco expressando importância ao fato de naquele momento, naquele instante, era um monitor, responsável pela fraternidade de Sonserina. Agora era monitor-chefe e estaria rumando para o espaço onde seria responsável por aqueles que já são responsáveis pelas devidas fraternidades e, por cima, é o capitão do time sonserino de quadribol. Seria um longo ano, mas abarrotado de glórias. Pelo menos deste modo esperava Rufo.
Quando se acomodara do mesmo modo de um ano atrás, despojadamente e a fitar o teto, recebera com boas-vindas as lembranças. Elas lhe faziam bem, lhe mostravam que, mesmo se preocupando com os estudos e, por conta disto, ser rígido, era humano. Um humano capaz de qualquer coisa, assim como outro humano é capaz de se portar como um terceiro. Rufo é capaz de correr, é capaz de falar, é capaz de pensar... De amar. De súbito, recordara-se de algumas noites atrás, quando com Lucas, seu primo, estava conversando sobre assuntos que variavam de Câmara Secreta para licantropia e, como meio termo, havia o nome próprio capaz de corar o sonserino: Megan. Bissílaba palavra de uma sonoridade apta de acelerar o pulsamento cardíaco do holandês. Me-gan. Megan. Que nome lindo, não? Matutava consigo mesmo enquanto cumprimentava com acenos os que na cabine adentravam.
— Que lindo dia, realmente lindo — como um sentimento é capaz de alterar alguém, não? Um rapaz que acordara com gotículas de água gélida a lhe roubarem o sono é apto para estar de um bom humor subitamente como agora? Só um nome fora capaz disto. O bissílabo nome. O nome. Aquele nome. Rufo rira com este instante inconsciente, o que decerto comprovava o quão bobo pode se tornar em questão de segundos, pois rir de si próprio é duplamente bobo.
E então o perfume penetrara em suas narinas. O perfume. Aquele perfume — mais um ingênuo sorriso neste momento —, ela. Megan Villeneuve Bringstrow. Suas movimentações eram graciosas, uma graciosidade que a antiga Megan não possuía e que era nitidamente atraente. O sorriso ao cumprimentar todos, as íris saltitantes de um brilho incomum. Tudo. Tudo misturado com o perfume. O perfume. Devo estar sendo meloso, muito meloso, mas, como um bom narrador, devo expressar exatamente, sem delongas, o que o não tão pequeno Rufo está sentindo e sim, ele é um apaixonado. Enquanto Megan lhe vinha cumprimentar, Rufo questionara a si mesmo o que fazer para expor o que sentia naquele instante, o amor que emanava de seus poros. E, como um exímio leitor, somente ajoelhar-se, como os príncipes fazem em seus livros de fantasia, e pedi-la em casamento. Mas casamento? Matutara Rufo — mais um ingênuo sorriso —. E então cá estava ela. Defronte ele.
Rufo fizera o que lhe conviera. Seus livros nunca lhe deixariam na mão. Ajoelhara-se enquanto o timbre vocal de Megan lhe irrompia aos ouvidos, um "oi, Ruf'..." dócil. Quando seus joelhos colidiram com o solo já gasto do Expresso, nenhuma dor lhe tomara. Até as dores não ousavam quebrar um momento tão verdadeiro como este. — Eu não sei como fazer, o que falar, não sei. Você namora comigo, amor meu? — e rira. Não gargalhadas próprias, mas um sorriso tênue. Daquelas de mostrar os dentes. Um sorriso que, naquela ocasião, demonstrava o quanto Rufo estava certo do que diria e que não, seus cabelos enormes não lhe estavam a torrar o cérebro.
Última edição por Rufo Villeneuve Lancaster em Sáb 12 Abr 2014 - 13:52, editado 1 vez(es)
Com Chris no meu encalço, logo chegamos à Cabine de número três. Prostrada à frente da porta, consegui ver através do vidro uma cena que realmente chamou a atenção. A cabeça de Megan estava extremamente perto e inclinada para baixo; no chão, ajoelhado, estava Rufo.
O que era isso em seus olhos?
Amor, respondeu meu subconsciente.
Dei um giro e saí de perto. Arregalei os olhos para Chris que ficou curiosa e também espiou pela janela.
Sabe, eu não sei porque me incomodou. Não deveria. Mas eu não conheço nada sobre o amor, nunca senti, mas o pouco que sei li em livros. E os livros o tratam como algo incrível e horrível ao mesmo tempo. Eu não queria que Megan sofresse. Dizem que é a pior dor... E eu não suportaria vê-la passando por isso. Aliás, ela era muito nova. Talvez não estivesse pronta pra isso. Talvez a dor se intensificasse. Por que as coisas não poderiam ser como sempre foram?
Apenas eu, ela e Chris.
Mas eu não poderia ser tão egoísta assim.
Pelo que eu vi, o garoto a amava. Amor de verdade. E ele não era um garoto qualquer. Rufo era... Acabo de descobrir que ele é indescritível, mas de uma maneira boa, acredite. Sim, ele era bom o suficiente pra ela.
Entretanto, senti vontade de entrar na cabine e atrapalhar tudo, puxar Megan para longe do garoto. Mas não foi isso que fiz. Olhei para Chris e entrelacei meu braço no dela.
-Vamos monitorar o expresso. - disse.
E foi o que fizemos. Juntas, tentamos controlar o fluxo de alunos que permaneciam no corredor. E ainda aproveitamos para rever os conhecidos. Na cabine 10 encontrei Brandon e seus irmãos, mas como estavam quietos e comportados, não fiz nada.
O apito. Um solavanco. O trem arrancou. Seguimos mais rápido para nossa cabine e eu esperava muito não encontrar Megan e Rufo... Bom, quando chegamos, haviam outros monitores juntos deles, mas a aproximação dos dois era notável.
Sentei do lado de Chris, em frente à Megan e lancei-lhe um olhar que dizia "Eu sei." Porém ela me respondeu com um sorriso. Em seus olhos havia alegria.
Ela estava feliz.
Então eu caí na real. Ela estava bem e era isso que me importava.
Despertei de supetão com um dos travesseiros de Gary sobre mim. – Aff, Gary! Eu estava num sonho tão bom! – E voltei a deitar. Na verdade eu só quiquei na cama. Era o dia de embarcar para Hogwarts. Era o dia de rever a Lara. Pulei da cama e, com minha toalha e roupão em mãos, corri até o banheiro do segundo andar, que, graças a Merlim, estava vazio. Fiz toda minha higiene matinal, me arrumei no quarto com uma calça jeans preta, sapatos de cano alto também pretos com detalhes amarelos, uma camisa de gola preta, um cardigã cinza e um casaco branco. Meus cabelos foram arrumados apenas com uma ou duas passadas de minhas mãos, escovei os dentes e me perfumei.
A mesa de café estava do jeito que eu gosto: variada. Falei mais do que comi e aparatamos todos, Tia Aimée, eu e muitos de meus primos, para King’s Cross. Atravessamos a barreira mágica na coluna entre as plataformas nove e dez e, depois de despedir-me da general, embarquei. Pus minhas coisas na cabine dos monitores que ainda estava vazia e sai para dar uma monitorada e colocar os primeiranistas em cabines. Tá, eu trollei um garoto do segundo ano, mas não foi nada demais, somente a clássica bombinha que estoura e assusta. Vagueei e ajudei até o trem dar um solavanco e me derrubar feito uma jaca mole. Levantei muito rápido. Olhei para ambos os lados. “Espero que ninguém tenha visto...”
Voltei à cabine e praticamente todos os monitores estavam ali. Mel e Chris, eu, uma garota corvina que eu não conhecia, provavelmente nova na turma, Megan e Rufo, muito juntinhos por sinal. Mas nenhum sinal de Jhessy e Gary. Tá, eu vi Gary embarcar, então provavelmente eles estavam se pegando em alguma cabine pelo trem. – Fala ai, Mel! – Cumprimentei minha prima. – Garota nova, tudo bem? Me chamo Lucas. Quinto ano, monitor da texugada. – E sorri tentando parecer um garoto normal que não sentia dor no cóccix. – Rufão e Megan... – Olhei-os suspeitamente. – Porque estão tão... Deixa pra lá. Já entendi. – Dei uma piscadela de um olho só para o casal. Por fim, sentei perto de Chris, minha prima-irmã. – Fala, baixinha! – Depositei um beijo em sua testa.
Depois de um tempo, recostei-me. – Gente, que silêncio chato! Alguém tá afim de cantar? Eu quero! Quem me acompanha?
Podia ser considerada uma salvação o facto de estar acompanhada de Mel durante a entrada no expresso. A minha altura extremamente reduzida levava-me a ser facilmente manipulada pelo sentido do movimento, sendo ignorada pelos veteranos e integrada pelos primeiranistas. O único elemento que em mim podia despertar algum tipo de autoridade seria o brilhante e previamente polido emblema de monitoria, que perdia o valor quando contrastava com os espectrocs que tão fielmente portava na minha cabeça.
A visão não era explícita no meio do amontoado de seres, porém ao fim de algumas tentativas frustradas conseguimos localizar a silenciosa cabine. Sem observar detalhes imprevisíveis, preparei-me para irromper sem problemas, contudo Mel impediu-me. Resolvi fitar para lá do vidro que nos separava do compartimento e, tímidos e apaixonados como numa perfeita paixoneta adolescente, encontravam-se Rufo e Megan. Tal como a ruiva que me acompanhava, observei a situação como se fosse algum tipo de filme projetado na realidade. Os meus olhos esbugalhavam-se a cada sorriso e murmúrio do jovem casal, chegando a um ponto que se tornou simplesmente assustador. Não que alguém me pudesse censurar, porque na verdade para mim o amor era um caminho desconhecido e realmente não passava disso. Um sonho que só os melhores podem usufruir.
Fui acordada- como sempre- dos meus pensamentos longínquos e a minha companheira entrelaçou o seu braço no meu, indicando que deveríamos monitorar o expresso. Embora a minha inteligência e capacidade de percepção fosse preocupantemente reduzida, entendi o motivo. Sorri levemente e coloquei os espectrocs apoiados na cana da nariz, como se de alguma maneira as suas lentes me ajudassem a fiscalizar melhor o ambiente que me rodeava.
O pequeno passeio foi interessante, especialmente quando o comboio partiu e, com o solavanco, quase fui projetada para o chão. Previsível, matutei repreendo-me a mim e mesma e à minha respetiva face desajeitada. Por sua vez, Mel caminhava segura e de maneira objetiva, cumprindo dignamente a sua função. Resolvi copiá-la: certamente seria a atitude mais sábia que poderia tomar.
Regressámos à cabine dos monitores, onde os pombinhos envergonhados se reuniam ternamente. Ownt!, pensei comovida perante ambos os rostos tão felizes e ingénuos. Levei ambas as mãos ao rosto, numa expressão que à força se debatia para não apertar as bochechas dos namoradinhos. Sentei-me por fim ao encalço da janela. Era tão baixinha que os meus pés ainda não alcançavam o chão quando sentada corretamente. Entretia-me a batê-los um no outro e a apreciar a vista por detrás dos espectrocs.
Luc chegou, causando-me uma sensação de puro jubilo. Beijou-me na testa e eu envolvi-o num abraço forte. Dei pequenas e graciosas palmadas no lugar disponível junto a mim, incitando-o a sentar-se nesse mesmo ponto. Ele assim fez, sempre disposto a fazer de tudo para me ver feliz. Comecei a debitar para ele sobre os meus planos para aquele ano, desde os feitiços que queria aprender, até às criaturas que queria estudar e conhecer, terminando num pequeno suspiro depois de mencionar que desejava, mais do que tudo, arranjar mais amigos. Eu amava Luc com todo o meu coração, porque de alguma forma eu sentia que ele era o único que se interessava- ou pelo menos assim fingia- pelas minhas fantasias e ideias estranhas. Então, mesmo que eu compreendesse que por vezes ele não devia escutar completamente o que eu lhe transmitia, adorava estar com ele. Era daquelas pessoas raras em que eu sentia que o amor era recíproco e não apenas vindo de mim.
Finalmente estava à porta da cabine dos monitores e esta não parecia tão vazia, abri lentamente a porta e sorri cumprimentando os que lá estavam com um sorriso. Impressão minha ou haviam novos monitores e eu não sabia? Cumprimentei uma garota ruiva que parecia ser mais nova e Stefan, um sonserino com que eu já havia conversado uma ou duas vezes na sala comunal e no salão principal. Admito que estava um tanto quanto surpresa ao notar os novos monitores, mas tinha certeza que logo me acostumaria. Mas a surpresa maior ocorreu quando fui cumprimentar o sonserino dono dos olhos mais lindos do mundo, Rufo. Minhas bochechas logo estavam vermelhas, era sempre assim ao vê-lo. O que era ocorria com grande frequência já que nossas atividades extra-curriculares eram bastante similares e compartilhávamos de muitas coisas em comum. Lhe sorri ao me aproximar e seu nome ficou pela metade em meus lábios. Minha voz sumiu ao vê-lo ajoelhar-se a minha frente. O que estava acontecendo? Não poderia ser.. Seus olhos azuis eram de um brilho tão intenso que me senti hipnotizada e minha única reação foi sorrir. Seu pedido fora mais do que inesperado. Sua mão tocou delicadamente a minha e vi que o mais correto era respondê-lo. Sem pensar em mais nada, o fitei e mordisquei nervosamente meu lábio. — Rufo, eu .. — Naquele momento sentia minhas bochechas em chamas, meu coração batia acelerado e seu ritmo era descompassado, nunca havia estado desta maneira antes. — .. aceito! — Assenti, sorrindo ainda mais e assim que o garoto se pôs de pé, lhe abracei fortemente. Delicadamente depositei um beijo carinhoso em sua bochechas e ouvi a porta abrir-se atrás de mim. Ainda muito ruborizada, sentei-me ao seu lado quando ouvimos o apito do trem soar, era hora de partir.
Logo a locomotiva entrou em ação e começou a mover-se pelos trilhos. Pouco tempo depois os outros monitores começaram a chegar, Chris e Mel haviam chego juntas. Mel fez questão de sentar-se a minha frente e eu apenas a observei, sorrindo. Depois desviei meu olhar à Lucas quando o texugo chegou. Assim que o garoto nos cumprimentou, não pude evitar um riso baixo ao perceber que ele notara o que se passava. Era tão perceptível assim? De repente outro estalido e novamente o trem cessara seus movimentos e as luzes piscaram antes de a escuridão tomar conta de todas as cabines. Seria um déjà vu? Já havia acontecido isto no ano passado. Isto significava uma única coisa então... dementadores! Levantei-me e fui em direção a porta e tentei abri-la. Tal ação foi em vão já que as portas estavam trancadas. Voltou a sentar-se ao lado de Rufo, mas sua mente estava em outro lugar.. Ariel estava sozinho. Lancei um olhar desesperado para Mel e o que recebi em troca fora sua tentativa frustrada em me acalmar. Eu precisava fazer algo para sair logo daquela cabine e ir procurar Ariel.
As lembranças acerca da última viagem para Hogwarts ainda estavam frescas na minha memória. Naquela mesma cabine, com a presença de mais pessoas, recebemos a visita da mais terrível criatura que vaga pela face da terra.
Senti uma sensação horrível que não sou capaz de descrever. Mas ela se mesclou com nostalgia e me fez relembrar há um ano atrás. Será possível? As mesmas criaturas? No entanto, a felicidade que senti ao ver o sorriso no rosto de Megan, ao ver os óculos esquisitos da Chris, ao comer as varinhas de alcaçuz entre risos, se extinguiu. Era novamente apenas eu mesma.
Lembranças que há muito esquecera voltavam ainda mais vivas. E elas ocupavam toda a cabine. O desespero, a dor. Ocupavam tudo. Até eu mesma.
Mas dessa vez foi diferente. Porque em meio a escuridão algo me trouxe de volta ao que era sim, realidade. Vi o vislumbre do rosto de Megan, mais apavorada que eu esperaria que alguém ficasse na presença dos dementadores.
Ela tentara abrir a porta… Mas por quê?
Então eu voltei a mim mesma, porque eu não poderia ficar na dor, enquanto ela sofria. Dei um pulo e me aproximei dela.
-Megan? - chamei. - Calma! Calma, amiga! Eles não farão nada. Está tudo bem.
-Ariel. - respondeu. E eu soube o motivo da sua inquietação.
Ariel era o irmão mais novo da Megan. Um garotinho adorável, que eu sabia que ela amava mais do que tudo. Mas ela não poderia fazer nada agora.
A abraço.
E eu não sei quanto tempo tem desde a última vez que eu fiz isso. Então reconheço que estava com saudades dela.
-Ele está bem. - sussuro.
Mas sei que não é o bastante. Sei que continua tensa. Sei que assim que as portas se abrirem, ela correrá para vê-lo em sua cabine. E estou certa, porque é isso que ela faz.
Agora passou a sensação. Os dementadores provavelmente terminaram a inspeção. O trem avança, mas ninguém produz nenhum som o resto da viagem.
As imagens, as lembranças, embora eu insista em não deixar, continuam me atormentando. Só param quando tenho a visão de Hogwarts. Aquela visão me encheu de esperança e ocupou o espaço onde estava o sofrimento, mandando-o embora.Aquilo que me incomodava já passou. Começa agora um novo ano sem depressão e sem expectativas.
Observou a paisagem estática, os bancos vazios e o ar repleto de seres indivisíveis. Pouco a pouco, os colegas foram chegando, cumprimentando-a com sorrisos, palavras gentis e afirmações de saudade. Rufo, de quem era consideravelmente próxima, possuía uma estranha escassez de wrackspurts em torno do seu crânio, o que a fascinava imenso. Era um rapaz que pertencia, definitivamente, à elite de Hogwarts e que ela admirava por várias diferentes características, desde a beleza até à maneira inteligente com que ele encarava as diferentes situações rotineiras. Ao lado dele, a lufana sentia-se puramente ridícula, com as lentes multicolores e os trajes enfeitados com legumes de nome duvidoso... Pensando bem, ela possuía tal complexo de inferioridade perto de todos, embora transmitisse perfeitamente a mensagem de que se encontrava totalmente indiferente ao seu contraste em relação à normalidade.
Um bruto solavanco deu-se e a imagem observada através do vidro foi-se alterando a uma velocidade gradual. Todos se agrupavam em pares ou em pequenos aglomerados no reduzido espaço. Christine encostou a cabeça ao vidro e fechou os olhos, tentando adormecer. Era melhor perder a consciência por um pouco do que confrontar a sua constante solidão. Não conseguiu dormir, porém chegou ao ponto em que se desligou do mundo em pensamentos de desejos inconcretizáveis. Ela a caminhar junto dos grandes, de mão dada com um rapaz bonito e que a amava pela sua estranha maneira de ser, com classificações escolares admiráveis, congratulada pelas suas descobertas fascinantes de criaturas enigmáticas... E, sobretudo, Hannie. Essa era aquela base sem a qual não havia topo possível. Portanto, por muito que negasse, nada seria tão fácil como dantes.
As rodas giravam, os casais enamorados fitavam-se, os amigos conviviam, ela ali permanecia. Só, tão só. Se quisesse podia entrar nas conversas, porém faltava-lhe um certo ânimo, uma razão para o fazer. Assim, optava pela maneira mais fácil: entreter-se com o mundo inédito por detrás dos seus óculos psicadélicos, a sua máscara.
-Olá!- disse cumprimentando as quatros meninas que conversavam entre si. Adentrou na cabine desajeitada e guardou sua mala, sentando no banco em seguida. Começou a ler um livro aleatório sobre runas, sua matéria preferida, e fez isso até que escutou o apito tocar, nem percebera o tempo passar ao seu redor, mais quando se deu conta, abriu um sorriso. Ela havia finalmente chegado a Estação de Hogsmeade.A menina vestiu rapidamente suas vestes e pegou sua mala, seguindo então os alunos do primeiro ano pelo corredor do Expresso até a estação.
Depois de percorrer os corredores do Expresso, á procura de uma cabine vaga, quando eu finalmente encontrei uma. Ótimo, e o melhor, estava sem ninguém e sem nenhum...sonserino! Eu juro como se aquele chato do Salvatore aparecer, eu me mudo de cabine!
Bufando, entrei na cabine vazia que eu encontrei. Assim que eu entrei, guardei minhas coisas em um bagageiro e peguei um livro trouxa que estava lendo(Cidades de Papel), para ler com mais calma e aproveitar a viagem até Hogwarts.
-Oi gente, posso ficar aqui? As outras cabines estão cheias.-Eu perguntei, fazendo meu sorriso mais meigo. Uma das meninas fez que ''sim'' eu entrei, fazendo companhia a esse pessoal.
Going to Hogwarts
-Sozinha é, Drakhale? Cadê aqueles seus primos e amigos bobos? Já repararam como você é uma sabe-tudo chata, é?-Eu perguntei á garota, em um tom irônico, já entrando na cabine dela. Ah, como essa viagem ia ser divertida, era demais deixar Juliett com raiva, pensei, rindo internmente.
Thank's Demetria for@ MDD
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