The Last Castle - RPG :: Herbologia
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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Caipora
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Caipora
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Ter 11 Jun 2013 - 19:19
2ª Aula de Herbolobia Usarcapaaulas
Herbologia

Aula II
Kenton Willians Lancaster
Kenton Willians Lancaster
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Diretor de Hogwarts
Sex 28 Jun 2013 - 9:14
Segunda Aula de Herbologia

Acordei observando uma pequena aranha que transitava no teto do dormitório, fazendo suas teias de um lado para o outro e vagarosamente mexia suas "garras". Seu habitat estava feito poucos segundos depois, um emaranhado de fios brancos - quase transparentes - ia desde o canto esquerdo do teto até centímetros mais distante. - Por Merlin, olha a hora. - Olhei atentamente para uma ampulheta que ficava sobre um criado mudo que estabelecia no canto do polo direito do local. Levantei-me assustado e corri para o banho e em seguida me barbear. Logo depois sai vestindo uma calça jeans e uma blusa vermelha, e uma jaqueta de couro marrom para me proteger de qualquer frio repentino, sai do dormitório e comecei a percorrer os primeiros corredores que vinham.

Ignorando o salão principal para o café da manhã, comecei a percorrer alguns corredores internos até chegar na estufa de número um, e em seguida indo para a de número de quatro. Alcancei minha varinha no fundo do bolso e em alguns movimentos as cadeiras e as mesas desapareceram, deixando um espaço vazio. Em seguida - nesse mesmo espaço vazio - conjurei novas mesas retangulares e estreitas, quatro ao total, e em seguida coloquei seis tipos de plantas perante os alunos que chegariam em breve. Sentei-me na minha mesa e peguei uma pequena xícara e mirando minha varinha para a mesma surgiu um líquido preto, o café. Beberiquei enquanto o primeiro aluno chegou. - Bom dia ! - E em seguida uma das garotas do quarto ano chegara logo atrás, digo o mesmo ao ver mais os dois alunos chegarem, e repeti a mesma pronúncia. - Turma, hoje vamos terminar de falar sobre os quatro tipos de plantas, aula anterior falamos sobre a briófitas e pteridófitas, hoje é sobre as Gimnospermas e Angiospermas. Mais uma coisa, não mexam nessas plantas. - Alertei-o ao ver o aluno grifino tocando em uma das plantas que estava à sua frente. - Hoje a nossa aula será bem rápida pois quero dar uma aula prática para vocês. Então, sem conversas para agilizar o tempo. - Repito duas vezes, e em seguida observo-os retirando suas longas penas esbeltas e rapidamente preparando para escrever o que diria em breve. - Esse tipo de planta é caracterizado por preferir ambientes de climas temperados e frio. Alguns desses tipos são os pinheiros, sequóias e ciprestes, que são longas árvores. Elas possuem raízes, caule, folhagem e possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. - Travei, observei e ouvi as penas arranhando os pergaminhos e logo prossegui. - Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequóias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos como cones, o que lhes confere a classificação no grupo das coníferas. Há produção de sementes: elas se originam nos estróbilos femininos. No entanto, as gimnospermas não produzem frutos. Suas sementes são "nuas", ou seja, não ficam encerradas em frutos. - Contornei-os enquanto trocava de assunto repentinamente. - Atualmente são conhecidas cerca de 350 mil espécies de plantas - desse total, mais de 250 mil são angiospermas. A palavra angiosperma vem do grego angeios, que significa 'bolsa', e sperma, 'semente'. Essas plantas representam o grupo mais variado em número de espécies entre os componentes do reino Plantae ou Metaphyta. As angiospermas produzem raiz, caule, folha, flor, semente e fruto. Considerando essas estruturas, perceba que, em relação às gimnospermas, as angiospermas apresentam duas "novidades": as flores e os frutos. - Ao terminar de falar lancei minha varinha para quatro pergaminhos que saltaram da mesa e iam em direção do grupo de alunos. - Nesse pergaminho vocês terão mais informações, agora vamos à nossa parte prática. O objetivo de vocês é saírem da estufa e buscarem amostrar de plantas briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas, vocês tem exatamente, trinta e cinco minutos. Os potes estão no armário, as pás da mão também. - Os alunos iam saindo um por um com aquelas suas carinhas de quem não está a fim, outros estavam alegres.

Passou-se trinta minutos e os primeiros alunos iam chegando com suas roupas sujas, porém com as amostrar. - Podem deixar aqui e pegar esse pergaminho de atividades para próxima aula, e etiquetem os potes com seu nome, casa e ano, por favor. - Eles iam escrevendo seus nomes e em seguida saíam loucamente prometendo não entrar mais na estufa. - E limpem-se para o almoço, por favor, ninguém merece. - Digo dando um sorrisinho sarcástico para eles.

[ Off: É para colherem uma amostra, então no pergaminho tinha vários exemplos e cada tipo de plantas (E podem usar o famoso Google para isso). ]

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Kenton Lancaster
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Lucas B. Villeneuve
Lucas B. Villeneuve
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Professor de Trato de Criaturas Mágicas, ha!
Sáb 13 Jul 2013 - 15:25


2ª aula de Herbologia

A cada dia daquela semana que se passava, mais tenso eu me colocava. A lua cheia se aproximava com velocidade exponencial e eu não estava preparado para mais uma temporada na Ala Hospitalar. As noites de lua cheia eram verdadeiros pesadelos para mim. Primeiro que eu perdia total consciência e não lembrava nada após a transformação. A sensação de impotência perante a uma condição que eu não poderia mudar jamais, me deixava triste e me fazia refletir a respeito de tudo que eu estava fazendo que pudesse refletir em meu futuro. As noites antes da lua cheia eram sempre repletas de pesadelos sangrentos e sem sentido, acompanhados por muito sono durante o dia, pois eu não conseguia dormir direito.

Naquela manhã, levantei bastante sonolento. Me higienizei, tomei café no Salão Principal, cumprimentei algumas pessoas e me dirigi até as estufas para a aula de Herbologia. Como de costume, fui cantando. Escolhi uma música mais animada para tentar levantar meu humor, mas não rolou, eu estava mais para rock naquela manhã. - If you like to gamble, I tell you I'm your man. You win some, lose some, It's all the same to me. The pleasure is to play, makes no difference what you say. I don't share your greed, the only card I need is… The Ace of Spades! The Ace of Spades! – Eu cantava e andava tocando minha guitarra imaginária. – Playing for the high one, dancing with the Devil, going with the flow, it's all a game to me. Seven or eleven, snake eyes watching you. Double up or quit, double strike or split… The Ace of Spades! The Ace of Spades! You know I born to lose, and gambling is for fools, but that's the way I like it baby. I don't wanna live forever and don't forget the Joker. Pushing up the ante, I know you've got to see me. Read 'em and weep, the dead man's hand again. I see it in your eyes, take one look and die. The only thing you see, you know it's gonna be… The Ace of Spades! The Ace of Spades!

Cheguei à estufa de número quatro e me sentei em uma mesa atrás da Jhessy. Cumprimentei a corvina, que me olhava estranhamente e tentei sorrir amarelamente para que não percebessem meu humor tão down.  O professor, Tio Kenton, levantou e começou a explicar o que estudaríamos naquela aula: plantas gimnospermas e angiospermas. “Começaram os nomes estranhos.” Estávamos em mesas separadas e algumas espécimes de vegetais estavam sobre elas, os quais fomos alertados para não tocar. Eu retirei um pergaminho e uma pena para copiar a parte teórica da aula, que, mais uma vez, se mostrou repleta de nomes bizarros.

Esses dois tipos de plantas eram mais complexos que os anteriores, até porque estavam mais adiantados na escala evolutiva dos seres vivos do reino Plantae. As gimnospermas, ao que eu entendi, são plantas mais evoluídas do que as briófitas e pteridófitas e gostam de lugares com clima temperado. Elas já são vasculares, pois crescem bem mais. Têm estrutura definida e possuem um tal de estróbilo, que é a principal ferramenta de reprodução. Já as angiospermas são o topo da escala evolutiva. Têm estrutura complexa e todas muito bem definidas. Ficam bem altas e têm reprodução bastante elaborada. Produz flores e frutos, que servem como bolsa para suas sementes, diferente das gimnospermas, que têm sementes nuas.

E mais informações foram passadas pelo professor enquanto anotávamos. Pergaminhos vieram voando até nós com mais informações ainda. “Eita, a prova final de Herbologia vai vir do mal! É muita coisa para estudar, Merlim!” A parte prática, que não me fez ficar nem um pouco animado, consistia em nós simplesmente colhermos amostras de plantas dos quatro tipos estudados: briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. Peguei os potes e uma pá e me direcionai para fora da estufa como todos os outros. Na verdade, não exatamente como todos os outros. Todos saíram normalmente, caminhando e de pé. Eu, por outro lado, ao chegar a alguns centímetros depois da porta da estufa, tropecei em minhas próprias pernas e vi o chão se aproximando cada vez mais de meu rosto e paf! Minha linda carinha foi de encontro certeiro e dolorido ao chão. Demorei uns segundos para levantar pela dor e pela vergonha. – Tá tudo bem. Tudo bem. – Levantei dizendo a meus colegas de classe que me olhavam meio atônitos meio sorrindo. “Affêr! Tonto!”

Nos terrenos, a primeira planta que vi foi uma pteridófita: a grama do chão. Com a pá, retirei uma muda com terra e pela raiz e pus no pote, que logo rotulei com meu nome, casa e ano. Depois, mais adiante, vi um musguinho sobre uma grande pedra. Me aproximei. Ao tocá-lo com a pá, a plantinha safada me cuspiu uma coisa verde. – Eca! Que nojo, mano! Que musguinho mais mal educado! – Limpei-me e com obstinação tive que lutar para desgrudar o musgo da pedra. – Agora é questão de honra! Eu vou te tirar daí e te colocar nesse potinho, seu musguinho malcriado. – Suei, mas consegui.

Os terrenos de Hog abrigavam plantas das mais variadas espécies, dos mais variados países sendo elas mágicas ou não. O que mais me daria trabalho era encontrar um exemplo de gimnosperma que ainda fosse pequeno. Andei por algum tempo, corri atrás de umas duas plantinhas, caí mais umas três vezes e me machuquei uma no braço. – Isso, Lucas. Continua sendo lerdo que o tempo vai acabar e tu não vai pegar mais planta nenhuma! E ainda vai acabar todo ralado! - Falei isso tentando limpar minhas vestes que, naquele momento, estavam imundas. Coletei uma mudinha de macieira que estava perto de uma macieira já adulta e uma pinha que eu achei rolando pelo chão. Pus cada uma em seu pote e me direcionei de volta à sala. Eu não sabia quanto tempo se passara, mas que eu demorei, isso sim eu sabia. Sentei-me. Eu estava, pelo menos, duas vezes mais sujo e mais suado do que o resto da turma. Eu até ofegava. “Preciso me exercitar mais...”

Por fim, o Tio K fez uma piada, passou tarefa de casa e nos liberou. Saindo, eu dizia: - Sério mesmo, se tem uma área com a qual eu não vou mexer nunca depois de Hog é Herbologia! Essas plantas são muito malcriadas!


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IN THE TOWN WHERE I WAS BORN, LIVED A MAN WHO SAILED THE SEA. AND HE TOLD US OF HIS LIFE IN THE LAND OF SUBMARINES, SO WE SAILED ON TO THE SUN TILL WE FOUND THE SEA OF GREEN AND WE LIVED BENEATH THE WAVES IN OUR YELLOW SUBMARINE.
badger • professor • werewolf • thanks
Jhessy Pierce Cavendish
PRISÃO » Prisioneira
Jhessy Pierce Cavendish
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CB: Professora de Poções
Sáb 13 Jul 2013 - 18:05
2ª aula de Herbologia: mãos à obra!

Os dias pareciam estar passando bem depressa em Hogwarts, talvez fosse por  eu estar ocupada o tempo todo, indo de aula em aula e fazendo atividades nas horas livres, ou então vigiando os alunos bagunceiros e até mesmo fazendo um pouco de bagunça com o pessoal na comunal corvina, mas o importante é que o costume de acordar cedo já estava de volta. Agora eu não mais acordava de mal humor como no inicio das aulas, mas sim bem disposta e até um pouco empolgada, e esperava que isso me ajudasse a prestar mais atenção nas explicações dadas pelos professores, principalmente pelo de Herbologia, visto que em sua aula anterior eu não havia entendido absolutamente nada, e foi com esse pensamento que deixei o salão principal após o café e segui rumo às estufas.Os ventos constantes deixavam o clima gélido, o que me fazia usar além das vestes comuns, luvas para esquentar as mãos e uma boina, não para esquentar a cabeça, mas sim para ajudar a manter meus cabelos em seus lugares no meio da ventania, o que era quase em vão. Meus cabelos estavam numa coloração pálida, quase branca, que se dera por uma brincadeira no dormitório, onde tive de deixar meu cabelo em tal cor e agora não conseguia mais fazê-lo voltar ao normal, e com aquele vento emaranhando-o todo enquanto eu andava devagar pelos cantos procurando fugir do frio, eu devia estar mesmo é parecendo uma velinha.

Mesmo ainda um pouco longe das estufas, visualizei alguns alunos chegando para a aula e adotei passadas mais largas e rápidas, que me fizeram chegar a estufas de número quatro em poucos instantes. - Bom dia, senhor Lancaster! - retribui a saudação assim que entrei na estufa. Por mais que ele ainda lecionasse Herbologia, achava estranho chamá-lo de professor agora que este era também o Vice-Diretor de Hogwarts, e para evitar problemas, chamá-lo pelo sobrenome parecia a melhor solução. Acomodei-me atrás da segunda mesa e, enquanto o restante do pessoa entrava e também se acomodava, fiquei a olhar aquele tanto de plantas espalhadas em todas as quatro mesas ali existentes. "Professor? Confere. Alunos.. Confere. Mesas? Confere também! Plantas e mais plantas? Não podia faltar.. Mas, cadeiras, cadê vocês? Será que hoje haverá aula prática?? Santa Morgana, tomara que sim! Não aguento mais matérias e matérias.. Escutar explicação de pé também não rola, né?!" - pensei e dei uma olhadinha ao redor, tentando descobrir se eu era a única dali que estava intrigada. O docente começou a falar, explicando que terminaríamos de aprender sobre os tipos de plantas, e os tipos à serem falados naquela aula seriam Gimnospermas e Gimnospermas. "Espera ai.. Será mesmo explicação? Cadê a ação nessa história?!" - bufei, apoiando meus braços sobre a mesa à minha frente e apoiando o peso de meu corpo sobre os braços enquanto encarava aquelas plantas perto de mim. - Mais uma coisa, não mexam nessas plantas. - indagou o professor para o garoto de  vestes vermelhas ao meu lado, mas como já de costume, senti como se fosse uma indireta para mim. Desviei o olhar das plantas, voltando à encarar o professor enquanto deslizava às mãos pela bancada discretamente e as soltava normalmente ao lado do corpo. Ouvi ele comentar que ainda nos daria a aula pratica e logo me animei mais, tratando de pegar meu pergaminho, a penas e o tinteiro, colocando-os em cima da mesa - bem longe das plantas - e comecei a copiar o que o professor proferia.

Apesar de chatinha a explicação foi mesmo curta. Devido à minha boa vontade - ou talvez apenas por estar tudo copiado no pergaminho à minha frente - eu consegui entender que as plantas do tipo Gimnospermas reinam em lugares de clima frio e não produzem flores ou fruto algum, enquanto as Angiospermas são árvores do tipo que produzem sim, flores e frutos. "Traduzindo.. As Gimnospermas  são aquelas plantas sem graça que só tem folhas e mais folhas, tipo as que sujam todo o jardim do castelo Cavendish no outono e as Angiospermas são quelas que enfeitam os jardins na primavera e as que dão aquelas frutas suculentas em determinadas épocas! Fácil.." - concluí mentalmente enquanto observava um pergaminho flutuar até mim. Agarrei-o no ar e fiquei a olhar os nomes e desenhos dos quatro tipos de plantas estudados: os dois daquela aula e os outros dois da aula passada. Um sorriso maroto brotou me meu rosto quando o professor anunciou que deveríamos sair à procura de amostras. Tratei de logo ir até o armário ao canto da estufa, retirar os potes equivalente para uma amostra de cada e também uma pá de mão. "Esse treco parece uma colher deformada!" - olhei o objeto em minha mão enquanto saía em busca das plantas.

Meu primeiro destino foi o Lago Negro. Lembrei-me da aula de primeiros socorros que havia ocorrido lá e aquele monte de plantinha que eu considerava esquisitas que ficavam à sua beirada. "Aqueles musgos devem servir!" - pensei, aproximando-me das plantas. - Que bom que eu resolvi usar essas luvas hoje.. Essas coisas são mesmo nojentas! - reclamava enquanto tentava, com certa dificuldade retirar uma muda dali. Acabei por melecar minhas luvas, a pá e o pergaminho que estava usando para olhar os exemplos das plantas. Um vento forte arrancou a boina de minha cabeça jogando-a no lago. - Não! Ai, que coisa.. Vem aqui!! - tentava recuperar meu acessório usando a pequena pá, mas não adiantou. A boina foi se afastando e eu logo fechei a cara. Fiquei a pá com força por baixo de um daqueles musguinhos e consegui arrancá-lo de lá. - Agora que eu já perdi minha boina você resolve sair, né? - coloquei-o dentro de um dos potes, peguei a pá e logo sai dali. Ainda não muito longe do lago, passei por uma árvore com suas folhas verdinhas e toda florida. Dei então uma olhada no meu pergaminho melecado. "Angiospermas produzem flores e frutos.. Então isso vai servir!" - coloquei os potinhos no chão, assim como as outras coisas que eu segurava e fiquei na pontinha do pé para alcançar uma daquelas flores. Nada feito. "Quem mandou ser baixinha, hien?" - dei alguns pulos, mas nada feito, foi só então que me dei conta do que eu poderia usar à meu favor. - Claro, Jhess.. Você é metamorfomaga, dãã.. Concentra! - comandei à mim mesma, e com um pouquinho de esforço e uma leve dormência no braço, consegui alongá-lo o suficiente para arrancar um pequeno galho com umas folhas e a florzinha. Mais alguns minutos se passaram e finalmente consegui fazer com que meu braço voltasse ao tamanho normal.

Comecei então a vagar sem rumo pelos terrenos da escola, não fazia ideia de onde ir, mas com todas aquelas plantas por Hogwarts seria impossível não consegui achar mais amostras. O tempo dado pelo professor já devia estar pela metade, e sem perceber para onde estava indo, acabei por me aproximar da floresta proibida. Pensei em voltar imediatamente, mas uma coisa se passou por minha cabeça.. "Sei que tenho medo daqui.. As Lembranças dos últimos anos aqui não são das melhores, mas onde mais eu poderia encontrar tantas árvores juntas se não aqui?! Vai Jhess.. Vai ser rapidinho!" - tagarelava mentalmente e ia me aproximando mais com passos vagarosos. Logo nas primeiras árvores ali na beirada mesmo avistei uma samambaia, planta que eu conhecia tanto por ter ajudado minha tia a plantar nos jardins de casa quanto por ter visto-a como exemplo no pergaminho em minha mão. Arranquei com cuidado uma comprida folha e a segurei junto com a flor. Os postes ainda estavam um dentro do outro, visto que apenas o de cima estava ocupado com o musgo esquisito. Olhando para cima avistei aquelas tantas folhas das árvores, mas nenhuma flor ou fruto."Falta só esse para eu poder voltar! Mas como vou pegar? Pular não vai me ajudar agora." - pensei, dando conta da altura em que as folhas se encontravam. "Já sei!" - podia sentir uma pequena lâmpada a se ascender sobre minha cabeça. Retirei minha varinha do bolso interno das vestes e apontei para o galho mais próximo. - Diffindo! - e o galho caiu ao chão. Arranquei algumas folhas e coloquei dentro de um dos potes vazios.

Um barulho estranho vindo de dentro da floresta me fez segurar mais forte os potes e, assustada, lembrando-me do confronto com o lobo que deixara uma pequena cicatriz em meu rosto, preferi sair correndo dali, quanto mais longe o mais rápido possível, melhor. Cheguei à estufa, soada, melecada de gosma de musgo, ofegante e descabelada. Perfeita, não? Se bem que.. Olhando pelo estado em que Lucas se encontrava, sim, eu parecia perfeitamente limpa. Ajeitei as amostras colhidas dentro dos potes, etiquetei-os e coloquei-os em cima da mesa do professor. Peguei meus materiais e o pergaminhos com as atividades e deixei o local o mais rápido possível, precisava urgentemente de um banho antes do almoço.

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Kenton Willians Lancaster
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Qua 17 Jul 2013 - 10:23
Notas - Segunda Aula

Lucas B. Villeneuve - 10: Nem preciso comentar né ? Aula perfeita junto com trabalho perfeito. Teve 5 pontos da aula e 5 pontos do trabalho.

Jhessy Pierce Cavendish - 9,5: Post excelente, como sempre. Teve 4,5 do trabalho e 5 da aula. O motivo foi que você esqueceu de colocar algumas partes das plantas a mais, e explicar um pouco mais.

+ 30 pontos à Lufa Lufa devido o melhor trabalho feito, Lucas B. Villeneuve.
+ 25 pontos à Corvinal devido ao excelente post da aluna Jhessy Pierce Cavendish.

~ Os alunos ainda podem postar na aula até às 19:00. ~


Kenton Lancaster
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