The Last Castle - RPG :: Poções
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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Caipora
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Caipora
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Ter 11 Jun 2013 - 18:29
1ª Aula de Poções Usarcapaaulas
Poções

Aula I
Jerôme Villeneuve
Jerôme Villeneuve
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Qua 19 Jun 2013 - 21:21
Potions

Os raios solares penetravam pela cortina e impediam uma continuidade em meu descanso. Levanto-me irritado, me preparando para mais um dia de aulas. Preparar poções sempre fora a melhor atividade, para mim. E ensinar como fazê-lo para pequeninos — nem tanto assim, em vários casos — é gratificante. Cumprimento os docentes já postos em suas cadeiras à mesa e usufruo de um bom café. As aulas haviam começado perfeitamente bem e meus ensinamentos corriam sem controvérsias.

...

O espaço onde todas as aulas de Poções ocorrem permaneceu em seu mesmo estado desde a primeira aula do ano letivo: sombrio e apenas iluminado por archotes. Trazia comigo o delicioso café preparado por um dos brilhantes elfos domésticos do castelo.

Uma boa tarde! — brado. Alguns alunos já estavam acomodados em seus lugares e muitos ainda estavam ausentes. Aguardei os minutos tolerantes para atrasos e bloqueei a saída do aposento. — Devo relembrá-los: respeitem os horários em todos os momentos. Eles são capazes de prejudicá-los. Reflitam! Sou o professor de Poções, Joseph. Contatem-me apenas por professor, senhor ou tutor, caso contrário, não serão atendidos. Implantarei algumas regras básicas, como todo outro professor deve impor também. Não tolerarei conversas alheias enquanto descrevo algum ingrediente ou quando estou contando passo por passo como preparar uma poção aleatória — procurei por semblantes confusos, tentando descobrir se deveria reforçar tais argumentos ou não. Por fim, todos se deram por entendidos.

Falaremos, hoje, de como surgiu as poções e como eram usadas — pauso para preparar-me para longas falas. Beberico do café e retomo minha atenção aos alunos. — Quando se fala no preparo de poções, claro, a primeira coisa que deve-se saber é o conceito de uma poção, ou seja, que ela é um líquido que pode possuir variadas cores, aromas e sabores, sendo que cada um deles possui um efeito diferente. Desses efeitos, os mais populares são os poderes de cura, de enfeitiçamento e de envenenamento. — um silêncio se prossegue enquanto lanço meu olhar ameaçador, tentando evitar futuras atrapalhações.

O preparo de poções vem sendo  realizado à centenas de anos atrás, há indícios de característica fragmentada que ela ocorreu até mesmo nos tempos pré-históricos. O objetivo de muitos bruxos pré-históricos que, neste caso, eram os das trevas, era descobrir vestígios e começar à desenvolvê-lo. No tempo medieval fora onde houveram mais ações evolutivas. Nele ocorreram diversos acontecimentos e contribuições para o preparo de poções. — trago a xícara até minha boca por mais uma vez, usufruindo do líquido.

A evolução das poções ocorrera de modo lento. Porém, atualmente, elas estão em constante mudança — movimento meus pés, deslizando por entre as mesas enfileiradas, olhando rosto por rosto e parando defronte com o armário situado ao fundo da sala. Retirei um do interior de tal, voltando para minha posição ereta no início do aposento.

O interior deste frasco está preenchido por uma poção. Deixem,-me ver — girei o frasco, lendo a etiqueta do mesmo. — Sono. Poção do sono! — retomo a posição anterior do frasco, deixando-o notório para todos. — Esta poção sofreu diversas mudanças para ser como é hoje. É isso que quero que vocês entendam. As poções atuais são como são por terem sido "melhoradas" por outros bruxos — volto até o fundo da sala e guardo o objeto.

Por apresentarem soluções que, em muitas das vezes, pareciam impossíveis, as poções causaram extremo impacto — percebendo o excesso de falas e o desconforto vindo de alguns dos alunos, cesso com a falação.

Quero um resumo de tudo o que disse pronto para a próxima aula. Devo lembrá-los que a não entrega de tais trabalhos podem expor-lhe à baixas notas. Podem iniciá-lo de imediato, faltam razoáveis minutos, ainda — rumei até minha cadeira e acomodei-me em tal. Enquanto ouvia o barulho produzido pelas penas, analisei alguns alunos e obtive as famosas primeiras impressões de muitos.

Os minutos correram e a sineta tocou. Sacolejei minha varinha e todos conseguiram sair. Apenas apanhei o material e retirei-me, também.

Observações:


Última edição por Joseph Iridius Lindvior em Sex 21 Jun 2013 - 17:38, editado 1 vez(es)
Christine L. Villeneuve
Christine L. Villeneuve
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Estudante e monitora da Lufa-Lufa :3
Qui 20 Jun 2013 - 10:13


1ª Aula de Poções

Finalmente, uma aula que eu conhecia do ano passado, teria o seu lugar. A memória não me havia tornado abstrato o conhecimento desta disciplina, visto que dispensara uma boa noite de sono por uma leitura pesada acerca deste tema. Talvez isso me valesse alguma coisa, como, por exemplo, um raro e excepcional acerto numa pergunta oral.

Ultimamente, a solidão era momentaneamente coberta pelos risos e simpatia do meu primo Luc. Ele era como o irmão que eu nunca tivera, protetor e amigável. Contudo, devido ao facto de pertencer ao quarto ano de escolaridade, tinha os seus próprios assuntos, problemas e estudos, e o tempo que com ele tinha reservado era tristemente limitado. 

Desci os corredores e escadas acompanhada da solidão e de uma sensação crescente de frio e arrepios. A localização da sala de aula era, deveras, sugestiva. Archotes com ténues, porém ameaçadoras chamas, conferiam ao local um sopro de assombro e medo. Todavia, não tão assustadoras como a grande confusão e perdição que ocorria no meu subconsciente, desde que a minha vida começara a piorar.

Entrei na sala, gélida e silenciosa. Os poucos alunos que lá estavam murmuravam ou simplesmente refugiavam-se num silêncio ensurdecedor. O ambiente pareceu tornar-se mais leve quando o professor chegou, quebrando com o ambiente de escuridão e receio. O professor, como gostava de ser simplesmente chamado, era um homem de feições fortes e bonitas, que contrastavam com a sua personalidade menos amistosa. Outro professor menos afável juntar-se-ia à vasta lista.
Chegou a hora de relembrar conceitos básicos de Poções, como o que eram e quais os seus usos. Enquanto o professor falava, acompanhava as suas palavras com um "playback" estudioso. 
O tutor retirou uma poção do armário ao fundo da sala. Era uma poção do sono. Parecia que alguns alunos a haviam consumido, pois olhares ensonados e faces cansadas era o que menos faltava. 
Um resumo indesejado como trabalho de casa iria ocupar as minhas pequenas mãos durante as madrugadas de estudo. Lembrava-me com clareza de grande parte do discurso do professor, não só por o achar interessante, mas também porque estivera com atenção e não a pensar na minha capacidade de prever o futuro e na minha solidão depressiva. Apontei o dever, ao qual me aplicaria o suficiente para deixar uma boa primeira impressão de mim. A sineta anunciou a aguardada saída. Arrumei os meus materiais e saí da sala fria e sombria, sorrindo para o professor, que não retribuiu a gentileza. E assim fui, preparada para mais um intervalo solitário e de estudo...

Resumo da Aula:
Uma poção é um líquido que pode possuir variadas cores, aromas e sabores. Os seus efeitos mais conhecidos são poderes de cura, de enfeitiçamento e de envenenamento.
O início preparo de Poções remota para a pré-história, onde era maioritariamente usada para as trevas.  Na Idade Média, o preparo de Poções veio a conhecer o pico do seu desenvolvimento. Este último foi lento, e repleto de mudanças. Um exemplo disto é a Poção do Sono. Sofreu essas tais alterações, e foi melhorada ao longo do tempo pelos bruxos.
As Poções são extremamente importantes nos tempos atuais.

Christine E. Villeneuve
2º ano
Lufa-Lufa
 




Friends are born, not made.
Breeh
Evelyn M. V. Hotchner
Evelyn M. V. Hotchner
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Qui 20 Jun 2013 - 12:18


Primeira Aula de Poções

Eu mastigava sem pressa enquanto observava Megan responder as dúvidas de uns novatos e conversar animadamente com alguns amigos. Ao longe, pude avistar Mel conversando com alguns corvinos, também. Ambas pareciam se divertir. Meu primo, Rufo, estava sentado perto de Megan. Esses dois estavam próximos até demais desde que ele viera para cá. Eu achei que Rufo ia ser um amigo, mas, ele passava tempo demais com Megan para dar importância a fazer amizade com sua prima. Deixei-o para lá. Pude ver ao longe a garota Chris e o menino Thierry na mesa dos lufanos. No todo, pareciam todos estarem se divertindo. Eu comia sem tanta animação. Não via motivo para estar animada como eles estavam. Puxei minha mochila para verificar meu horário. Se eu não me enganava, ia ser poções agora. E eu estava certa. Esperava que a professora não ligasse de eu chegar comendo um bolinho. Peguei um da mesa e saí, sem me despedir de ninguém. Estavam todos tão ocupados com suas conversas que deixei que eles as continuassem.

 Minhas vestes farfalharam enquanto eu andava para a sala onde ocorria a aula de poções. Eu não gostava muito delas, sempre me faziam cair por aí com mais frequência ainda. Mordi meu bolinho de limão sem entusiasmo e comecei a mastigá-lo. Entrei na sala, que estava mais sombria do que de costume, e ergui meus olhos, esperando encontrar o olhar da professora de poções. Incrivelmente, em seu lugar, estava um homem alto de olhos e cabelos claros, segurando uma chícara fumegante de alguma coisa. Fiquei parada um bom tempo, confusa. Onde estava a professora Sophie? "Todas essas mudanças no corpo docente de Hogwarts ainda vão acabar me enlouquecendo", pensei simplesmente enquanto me dirigia para uma carteira próxima a do professor. Sentei-me e coloquei minha mochila no colo enquanto acabava meu cupcake vagarosamente. O professor não falou comigo. Achei melhor assim, não era muito de falar de qualquer maneira. Após comer meu bolinho, bati as mãos para me livrar dos bagaços nela e comecei a arrumar minha mesa com pergaminhos, penas e tinteiro. Alguns alunos chegavam agora.

 O professor nos cumprimentou bradando do nada. Tomei um susto tão grande com o contraste que aquela voz fez com o anterior silêncio que acabei caindo da minha cadeira após dar um pulo na mesma. Fiz um pequeno estrondo ao cair contra o chão frio, mas poucas pessoas me olharam. Na verdade, só os alunos novos. Meus antigos colegas já tinham se acostumado com a minha falta de... Habilidade para ser graciosa. Levantei-me e arrumei a cadeira para me sentar na mesma em seguida. O professor, depois de alguns minutos, fechou a porta e começou a ditar suas regras. Anotei seu nome no topo do pergaminho. Após um sermão inicial, ele começou a falar do assunto da aula. Anotei "Poções: como surgiram e como eram usadas" como subtítulo antes de começar minhas anotações sobre o assunto.

 O professor começou uma explicação bem elaborada e então nos mostrou um frasco de uma poção. Por estar na frente da sala, não pude ver o frasco direito, mas o professor disse que o mesmo continha poção do sono. Um interesse se despertou dentro de mim. "Será que essa poção fazia a pessoa dormir sem sonhos, também?" pensei. Eu precisava pesquisar mais sobre ela. Fiz umas anotações sobre o resto dos comentários do professor e então o mesmo encerrou a aula, pedindo um resumo do que fora dito na mesma. Eu, prontamente, acrescentei algumas anotações ao meu pergaminho e o enrolei. Fui uma das primeiras a entregar o pergaminho ao professor, que o colocou numa pequena pilha. Então, voltei para a minha carteira, juntei minhas coisas e, com uma quase queda, saí da sala.

Pergaminho:


Evelyn Marie Villeneuve Hotchner

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Sonserina | Filha da Jennifer | Amante de livros e gatos | Artilheira


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Rufo Villeneuve Lancaster
Rufo Villeneuve Lancaster
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Monitor-chefe e capitão do time sonserino.
Sex 21 Jun 2013 - 22:05
Poções

Um local abarrotado de comida fora mostrado para mim. Criaturas pequenas circulavam por ali, algumas no envolto de um rapaz, oferecendo-lhe bolinhos parecidos com cupcakes. Assim que pisoteei no solo daquele aposento, outras das criaturas vieram até mim. Traziam bandejas e mais bandejas. Consegui identificar os bolinhos vistos anteriormente e um líquido viscoso e alaranjado. As criaturinhas me cercaram e foram oferecendo seus alimentos. Com fome, capturei um dos bolinhos e abocanhei seu recheio de, aparentemente, morango. Aquilo lembrou-me a comida que era servida no salão principal.

Quem são vocês? — questionei, olhando para o rosto de todas as criaturas que serviam-me. Todos falaram seus nomes de uma só vez, apenas entendi que um deles possuía o nome de Godofredo. Notando que aquilo não faria a mínima diferença em minha vida, capturei mais um dos bolinhos e mordisquei o recheio por mais uma vez. — Obrigado.

Os minutos foram passando. Mordisquei o que pareciam ser sete bolinhos, apenas o recheio. Tais possuíam variados sabores, alguns até não identificáveis. Os elfos que tinham suas bandejas esvaziadas se ausentavam e voltavam com mais e mais. Pareciam intermináveis cupcakes.

Não, não. Obrigado. Estou sem fome. Não, obrigado! — recusei todos aqueles que inclinavam suas bandejas contra meu corpo. Assim que iria recusar o quarto elfo, notei um bolinho com recheio amarronzado. Parecia chocolate. — M-m, eu aceito este! — capturei o bolinho sem dar chances para o elfo reagir. — Obrigado, preciso ir.

Enquanto saía do que parecia uma cozinha, vejo que o aluno que segui estava conversando com um elfo, perto de uma lareira. Saí pela abertura do quadro. Deveria ir para a aula de Poções.

...

Acomodei-me em uma mesa ao centro da sala, logo retirando minha pena obediente e um pergaminho, posicionando-os um ao lado do outro, como velhos amigos. O espaço da sala era totalmente iluminado por archotes e não se diferenciava do clima frio das masmorras. Quem sabe, talvez, por ser nas masmorras, seu estúpido!, penso. Insultar-me tornara-se um hábito muito incomum. Um dos mais incomuns hábitos que possuo.

Duplas e grupos de alunos foram chegando e se sentando uns ao lado dos outros. Senti-me deslocado, sem amigos. Em Durmstrang eu possuía o Peter como amigo, mesmo ele sendo de outra equipe. Aqui, em Hogwarts, ele também fora para um grupo diferente do meu, entretanto, não nos falávamos mais. Megan era a única amiga que eu tinha, porém, estava com uma de suas amigas, conversando.

Boa tarde — sussurrei meio que em resposta para o professor. Eu não havia notado no mesmo desde que acomodara-me em tal mesa ao centro. O mesmo possuía alta estatura e aparentava ser severo, além de lembrar dele de algum lugar.

Os minutos que se passaram foram de total silêncio. O professor deveria estar esperando algo ou alguém, pois não fez qualquer ação que não envolva a sua xícara ou piscar. Não sei se possuíamos tempo para perder, mas mantive-me quieto, olhando para o pergaminho e para a pena, apenas isso. Salto de minha cadeira, então, assim que o silêncio é cortado por uma forte pancada. Levanto minha cabeça e olho ao meu envolto, assustado.

O professor passou um aviso sobre os horários. Assimilei todas as suas falas e não fora necessário utilizar minha pena. Enquanto o professor falava qual seria o assunto da aula, ele retoma a posse de sua xícara e bebe de tal. Será que a aula será somente para ver o professor beber algo?, pensei, carrancudo, em meu lugar. Com suas falas reiniciadas novamente, o professor diz que os mais populares efeitos de poções são os poderes de cura, de enfeitiçamento e de envenenamento. — Anote isso aí, peninha. É importante e não vou lembrar, tenho certeza! — a pena desgrudou-se da mesa e rumou até o pergaminho. Vi as palavras sendo formadas sobre a superfície do papel cor-de-creme, relendo-as e procurando guardá-las para não precisar ficar consultando papéis em todos os momentos em que houvesse necessidade de tais conceitos.

O preparo de poções vem sendo  realizado à centenas de anos atrás! Não se esqueça desta informação! Olhe aí, você pulou-a, vamos, anote na parte inferior, faça uma observação qualquer — aviso a pena. Engraçado dar ordens para uma pena, porém, necessário. Vejo a observação sendo criada com a perfeita caligrafia da pena de repetição rápida. Liberei um sorriso ao vê-la continuar com o texto.

É sabido que poções não são somente ingredientes e caldeirões, há a parte teórica também. Mas, em tal momento, desejei ter que preparar uma poção, qualquer poção. Manter-me atencioso ao professor chegou a ser entediante e os ruídos produzidos pela pena estava deixando-me irritado. E não eram somente a minha pena, eram todas as penas de todos os alunos. Argh.

A evolução das poções ocorrera de modo lento. M-m, interessante! — tentei-me fazer ativo, não dando certo. — Ah, interessante nada! Preciso sair daqui! — sussurrei.

Levantei minha mão direita o mais alto possível, tentando chamar a atenção do tutor. Quando ele se virou e deparou comigo, percebi o desapontamento em seu olhar. É, eu estava atrapalhando sua aula.

É... M-m... Preciso usar o banheiro, professor. Posso ir? — indago com uma certa pontada de vergonha de estar mentindo, mesmo sabendo que ninguém possuía o poder de ler mentes. Ou possuía?

Ouço o professor permitir e me viro para minha pena. — Anote tudo o que ele falar. Não perca uma palavra sequer! Está me ouvindo? É claro que não irá me responder. Fui! — girei meus calcanhares e me retirei da sala. As masmorras estavam vazias e disparei para os aposentos comunais sonserinos. Disse a senha e recebi permissão para adentrar. Corri para o andar superior e postei-me defronte com o espelho.

Mais um hábito incomum para uma enorme lista: falar com espelhos. — Mas que coisa feia, Rufo! Mentir para o professor! — disse ao espelho, olhando para o meu próprio reflexo.

Voltei para o dormitório. Sentei em minha cama e prossegui lá por bons minutos. Minha consciência pesando e pesando. O que eu estava fazendo era o certo? O professor sentiria minha falta? Eu deveria voltar, afinal, deixei todos os meus pertences lá! — Ah, mais que idiotice! Vou voltar! — e disparei pelos degraus, não tardando a estar no vão da porta da sala de poções.

Com sua licença, professor! — ele assentiu e eu volto ao meu lugar. Passei os instantes seguintes perdido e deslocado, o professor estava em sua mesa e minha pena jogada sobre o pergaminho. Parei para ler tudo o que ela houvera escrito. A leitura fluía perfeitamente, sem dúvidas, já que a caligrafia produzida pela pena era de perfeito feitio. Um belo texto já estava formado.

Procurei alguém para perguntar o que deveria eu fazer. Megan estava tão distante e não conseguiria contatá-la sem que fosse percebido. Minha única chance seria arriscar em Evelyn. — Ei, psiu! — sussurrei olhando para minha prima. Ela escrevia incansavelmente em seu pergaminho, parando, então, e procurando a origem do som. — Eve, aqui! Eu, seu primo! — sussurrei, logo obtendo sucesso. Evelyn olhava para mim, incrédula. É, eu estava a atrapalhando de forma cruel.

Me desculpe, preciso saber o que devo fazer — corando aos poucos, disse para Evelyn. Todas as palavras da aluna foram ouvidas, sem distração. Já sabendo o que deveria fazer, agradeci e voltei para minha posição.

Um resumo, penso. Um resumo de algo que não ouvi, completo, sentindo-me horrível. Retirei outro pergaminho de minha mochila e deixei-o ao lado daquele já apinhado de palavras. Li novamente o que minha pena havia escrito e apenas troquei algumas palavras e a ordem das informações no pergaminho em branco. Não estava perfeito, porém, digno de alguém que saiu da sala dizendo que precisava ir ao banheiro sem precisar. Senti-me pesado.

Nós poderíamos entregar o pergaminho na próxima aula. Sorri feito um bobo quando me contaram. Guardei meus dois pergaminhos na bolsa e minha pena, logo após. A aula se deu por finalizada e me retirei dali. O peso de uma consciência é enorme. Pareciam toneladas.

Pergaminho com o resumo:



Rufo Villeneuve Lancaster
Durmstrang boy
Lugus Pax Laurentium
TLC » Adulto
Lugus Pax Laurentium
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Sáb 22 Jun 2013 - 20:32


Aula de poções: Hora de despachar certas coisas.

Algo batia insistentemente na mesa onde Ryan dormira no dia anterior, enquanto escrevia uma carta para seu tio James e seu priminho Victor. Acordou um tanto assustado e quase derrubou a mesa de trabalho no susto. Meio grogue, andou pela comunal com a mão na cabeça, tentando recapitular o que tinha acontecido no último sonho. Subiu para o dormitório e fez um certo barulho que incomodou os outros alunos que dormiam.

- Desculpa, gente. Não queria acordar vocês!

Entre sapatadas, Ryan pegou um pedaço de pergaminho muito pequeno que não fora usado e saiu rapidamente do dormitório. Tropeçou no começo da escada e caiu, rolando. Quando finalmente chegou ao chão, o garoto recuou a cabeça para trás e olhou os novos machucados que tinha adquirido. Tocou no do cotovelo e sentiu uma onda de choque cruzar seu braço e chegar até o cérebro, que acabou dando a sensação de ardor. Pelo menos não tinha sido nada sério.

- Argh! - Reclamou, retirando imediatamente a mão do local.

Levantou-se cambaleante e foi até a mesa, onde apoiou o papel e, com uma pena que estava solta em cima desta, escreveu uma palavra neste. Chamou Nessiel insistentemente e sorriu quando o dragão-miniatura sonolento veio em sua direção, fazendo alguns barulhos que não conseguia entender.

- Nessiel, preciso que entregue esse bilhete para que Tio James me mande uma coruja. - Disse Ryan. - Tenho vergonha de usar as que estão no corujal e aposto que vai querer ficar em casa do que aqui, certo? 

O dragãozinho deveria ter comemorado, mesmo que o garoto não entendesse nenhuma palavra do que dizia. Ele então amarrou o minusculo bilhete em uma das patas do dragão-miniatura e abriu a janela. Imediatamente, o dragão voou para fora da comunal e saiu céu afora. Ele não voltaria mais para Hogwarts e, de certo modo, Ryan aprendeu que manter um dragão escondido não fora a melhor ideia que já teve na vida. Puxou uma de suas camisas de fim de semana do local onde o bicho dormia e notou o buraco que fora feito pelo animal.

- Nessiel... Você realmente não tem jeito mesmo.

Enrolou o pergaminho da carta e guardou em suas coisas. Foi se trocar para ir para as aulas do dia.

**

Ao decorrer do almoço, Ryan olhou os machucados da manhã nos cotovelos e nos joelhos. Estavam relativamente melhores, embora ele tenha que passar na ala hospitalar o quanto antes. Sentia-se um tanto estranho, já que seus pés pareciam muito maiores do que via e, por isso, ele estava caindo com mais frequência do que quando estava no ano anterior.

Olhou seu reflexo na taça de água que tinha pedido. Olheiras eram encontradas facilmente ao redor de seus olhos, fruto de muitas tarefas de casa, pesquisas e receios de seu segundo ano na escola de magia. Esperava do fundo de seu coração que sua mãe estivesse torcendo por si lá de cima e se orgulhasse do que estava se tornando, já que se esforçava para ser o melhor filho.

"Mãe, olhe por mim. E veja se meu eu de hoje te agrada."

Com esse pensamento na cabeça, ele agradeceu aos elfos pela comida, passou a mão carinhosamente pela cabeça de um deles e seguiu para a aula de poções. Ainda estava muito cedo, mas devido suas experiências no ano anterior, descobrira severamente que a aula era sempre pontual. Desceu até as masmorras hesitante e entrou na sala. Depois de vários grupos de alunos entrarem, sejam os mais adiantados ou mesmo os que quase perderam a aula, o professor fechou a porta e começou a explicação.

Ryan brincou durante um tempo com a pena antes de começar a escrever. Algumas perguntas matutavam em sua cabeça, já que a explicação parecia muito vaga e, principalmente, não tinham exemplos mais detalhados. Com vergonha de perguntar algo ao professor, o garoto procurou alguém que poderia estar entendendo e parecia ser amigável, mas ao ver que o olhar do docente estava preso em si, corou e voltou a escrever.

"Tá, mas qual é o propósito de tudo isso?" - Perguntou-se mentalmente.

Mesmo ao mostrar a poção do sono e ao explicar explicitamente o que queria que todos entendessem, o docente não conseguira desfazer o nó que havia na cabeça do lufano. Decidiu escrever no pergaminho de resumo uma pergunta que esperava que o professor respondesse. Então, separou um pergaminho e começou a relembrar tudo que o professor tinha dito, para poder fazer uma síntese disso. Colocou a pergunta em "post scripttum" ao final do papel e o enrolou. Ao toque do final da aula, antes de entregar seu pergaminho, sentiu um toque no seu ombro e reconheceu um conhecido.

- Phillip! - Começou, falando com o pouco sotaque irlandês que ainda tinha. - Como vai? Ainda tendo problemas com Herbologia?

O professor deu um pigarreio, o que o fez lembrar-se de entregar o resumo. Ao fazer isso, acompanhou o colega e, juntos, saíram da sala.

Resumo:
Megan B. Lancaster
Megan B. Lancaster
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Qua 26 Jun 2013 - 23:46
Primeira Aula de Poções

Confortavelmente sentada em uma das poltronas da magnífica sala comunal da Sonserina, cuidava de Suricato, meu pufoso. Fazia carinhos naquela pequena bola de pelo fofa e ria.  Não havia me deslocado até o Salão Principal para o almoço, não sentia fome alguma e não queria encontrar nenhum colega, estava evitando toda a agitação do principal local de encontro dos alunos. Algo me dizia que eu deveria ficar sozinha, pensar um pouco no que estava acontecendo ultimamente em minha vida e resolvi ficar com a solidão de meus pensamentos.

Quando mexi acidentalmente em minha mochila, percebi um papel se soltar da mesma e aterrissar no chão, era o meu horário de aulas. Pelo o que o pequeno pedaço de papel me informava, em poucos minutos teria aula de Poções. Peguei meu material e a mochila, colocando o pufoso em um bolso das minhas vestes e saindo para a aula. Esperava realmente que Suricato não fizesse barulho algum, afinal, não queria ir visitar a sala do Diretor Nimbus tão cedo.

Adentrei a sala de aula onde seria lecionada a disciplina de Poções e me acomodei ao lado de uma colega qualquer da Sonserina. A mesma fez menção de pegar Suricato e a autorizei, desde que não me causasse problemas. Notei então que o professor já se encontrava na sala e esperava apenas alguns retardatários para o inicio de sua aula. Resolvi me manter em silêncio até que ele iniciasse a mesma. Enquanto ele nos cumprimentava e nos passava algumas regras básicas de convívio em sala de aula, continuava a arrumar meu material didático diante da mesa.

Pelo visto, a professora Sophie não lecionaria mais a matéria de Poções a nossa turma, mas sim o novo professor, o Senhor Joseph. Após discorrer todo um discurso falando sobre suas abordagens em sala de aula e mais como seria a sucessão de fatos, para que tudo ocorresse de uma maneira correta durante suas explicações, a aula realmente começou. Aos poucos eu ia anotando os tópicos mais relevantes de suas falas.

O tema de hoje seria sobre o surgimento das poções e suas aplicações e usos. Ele então começou com o simples conceito de o que era realmente uma poção. Anotava rapidamente no pergaminho, rabiscando a folha com o melhor que consegui de minha caligrafia. Uau, poções realmente eram mais interessantes do que o meu simples pensamento imaginava. Transcorria a pena pelo pergaminho procurando não o manchar, ou até mesmo não manchar as minhas vestes.

Creio que em alguma língua morta ou esquecida, Villeneuve deveria significar: falta de coordenação motora e/ou “pessoa desastrada”, porque era incrível como alguns membros da família eram bem propícios para eventuais acontecimentos. E bom, sendo filha da Lilith tinha grandes chances de ter herdado o dom para “confusões”. Mas até o momento tudo estava indo bem, dentro da normalidade de uma aula comum.

O professor nos contou sobre indícios do uso de poções muito anteriormente a era atual. Dizia ele que alguns fatos faziam acreditar que poções poderiam existir em um tempo pré-histórico. Prosseguindo em sua explicação, o Professor Joseph citou sobre a utilização de poções na época medieval e que após isso, ocorreram mudanças, apesar de lentas, nas poções. Ele então fez uma ligeira pausa para o café, aproveitei neste momento e descansei a pena por alguns segundos. Observei novamente meu pufoso e invejei seu sono tranqüilo em meu colo.

Quando recuperei a pena e voltei a discorrer sobre o assunto que o professor comentava. Minha atenção de suas falas se direcionou então à Rufo que estendeu a mão, querendo fazer um questionamento. Era pelo menos no que eu acreditava pensar. O Sonserino pediu então para sair da sala, fazendo com que o professor lhe lançasse um olhar meio incrédulo e ríspido.

Jurei que eu jogaria Rufo da Torre de Astronomia se o professor descontasse algum ponto da nossa casa pela intromissão e ainda faria parecer um acidente. Mas mesmo assim, o professor autorizou sua retirada da sala. Retomando logo em seguida a explicação e sua linha de raciocínio. Vi o professor andar até o fundo da sala, se postando frente ao armário que ali estava.

Tirou um pequeno recipiente do interior do armário e voltou a se posicionar em frente a turma. - O interior deste frasco está preenchido por uma poção. – Isso era óbvio, mas me contive e apenas continuei a observar suas ações. Ele checou a etiqueta que continha no pequeno frasco e voltou a exibir para nós o frasco. - Poção do sono! – Anotei no pergaminho tudo o que era dito pelo professor. Logo ele voltou para o armário e guardou o frasco de volta a sua posição inicial. Enquanto ele andava novamente rumo a frente da classe, olhei para meu pufoso que continuava com seu sono tranqüilo.

O professor então pediu um resumo de toda a sua explicação e nos disse que o mesmo poderia ser entregue posteriormente. Respirei aliviada, poderia repassar minhas palavras mais avidamente e melhorar um pouco a minha caligrafia. Ainda nos restava algum tempo para o término da aula e o professor permitiu que iniciássemos tal tarefa. Retirei de dentro da mochila um pergaminho novo e intacto. Começando a escrever nele tudo o que achara interessante e de suma importância sobre a aula.

Ouvi a sineta tocar e assim, anunciando que a aula chegara a seu fim. Guardei com certo cuidado excessivo todo o meu material de volta à mochila e me retirei o pufoso do meu colo, o segurando entre minhas mãos. Saí da sala de aula rumo á biblioteca, precisava terminar de escrever o pergaminho e estudar outras matérias.

Pergaminho com o Resumo da Aula de Poções:


I know if I'm haunting you,
you must be haunting me
Stefan C. Cavendish
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Stefan C. Cavendish
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Dom 30 Jun 2013 - 15:44
1ª Aula de Poções


O cansaço do dia estava me matando e eu ainda estava na metade do dia. As aulas da parte matutina estavam tão difíceis que eu iria precisar das anotações da Megan pra entender algu-mas coisas. Apesar disso, Lara estava parecendo muito mais cansada do que eu. Estava o tempo inteiro com as mãos nas costas ou bocejando alto. Estávamos entrando no salão principal quando ela deu um grande bocejo, dei um olhar de reprovação á ela e falei: - Será que você consegue tirar essa cara de cansaço? –Lara me olhou de lado, resmungou alguma coisa e foi para a mesa da Grifinória, deixando-me sozinho no meio do salão. Fuzilei-a com os olhos enquanto ela se sentava e começava á se servir. Fechei a cara e caminhei á passos firmes até a mesa da Sonserina e joguei minha mochila no banco ao meu lado e comecei á me servir com purê de batata, ervilhas e um pedaço de carne de carneiro. Quando terminei de comer tudo, enchi a taça com água e tomei-a de um gole só, alguns alunos ao meu lado me olharam surpresos e eu falei: - O que foi? Bati algum recorde? – Olhei para eles e cada um deles se voltou para suas comidas e eu simplesmente peguei minha mochila e marchei para fora do salão principal e segui para a aula de Poções sozinho.

Assim que entrei na sala de aula, percebi que o lugar era bem sombrio e silencioso. “Será que estou no lugar certo?” perguntei-me mentalmente enquanto olhava para as pessoas que estavam ali e felizmente reconheci alguns rostos das aulas anteriores. Acomodei-me em uma das carteiras vazias e comecei á tirar alguns materiais da mochila, minha pena, tinteiro, pergaminho e o livro de poções. Arrumei-os na carteira e quando terminei, olhei para a porta e o professor entrou na sala de aula desejando boa tarde á todos. Alguns responderam de volta, eu decidi ficar calado mesmo, não estava muito no clima de ter uma tarde boa.

Depois de alguns minutos, o professor deu inicio á aula falando sobre as regras básicas que ele iria impor em sua aula. Eu simplesmente dei de ombros e concordei, afinal se você está em uma aula é para se aprender e prestar atenção. Quando o professor realmente começou á falar sobre poções, eu comecei minhas anotações, primeiro o conceito do quê é realmente poções e quais as poções mais populares. Um silêncio absoluto se abatia pela sala sombria, iluminada somente por archotes, o professor olhava para os alunos enquanto falava, esperando não ser interrompido. Comecei á anotar o modo como eram usadas as poções antigamente e fiquei bastante surpreso que a poção tenha vindo do tempo pré-histórico. Os bruxos da pré-história fizeram uma evolução grandiosa, apesar de lenta, no preparo de poções e fez também muitas contribuições para o seu preparo. “Mas, onde será que eles preparavam as poções já que não tinham caldeirões?” perguntei-me mentalmente e anotei essa pergunta no canto do meu pergaminho e escrevi uma observação para pesquisar sobre isso na biblioteca. O professor acrescentou também que as poções estavam em constante evolução, apesar disso acontecer lentamente. O professor atravessou a sala até o fundo da mesma e parou em frente á um armário e de lá tirou um objeto de dentro dele, virei-me para frente e o professor voltou para frente da turma, mostrando o objeto que era um pequeno frasco com um poção que o professor disse ser a poção do sono. Arqueei uma sobrancelha e olhei ao redor para procurar Lara e quando finalmente a encontrei, me virei para frente. “Seria legal usar essa poção na Lara!” pensei abrindo um sorrisinho. O professor Joseph explicou que essa era uma das poções que sofreram mudanças ao passar dos anos, graças á outros bruxos. Ele voltou até o armário e colocou o frasco de volta lá e retornou á frente da turma falando que era que por apresentarem soluções que pareciam impossíveis, as poções causaram um impacto extremo. No fim, o professor pediu um resumo de tudo o que ele havia falado durante a aula e como eu já estava anotando desde o início eu simplesmente retirei um pedaço do pergaminho onde eu havia escrito a pergunta e esperei algumas pessoas se levantarem para entregar, depois de umas duas pessoas terem entregado seus resumos, eu me levantei, fui até a mesa do professor e deixei meu resumo na pilha de pergaminho em cima de sua mesa, voltei até minha carteira e esperei o sinal tocar.

Quando o sinal finalmente tocou, eu arrumei meus materiais e coloquei-os na mochila e me levantei, o professor fez um aceno de varinha e porta se abriu liberando os alunos. Juntei-me aos outros alunos e saí da sala com Lara caminhando atrás de mim.


Resumo da Aula:


Stefan Antonny Killer Chevalier Cavendish
MEDIBRUXO PRINCE CHARMING STEFANÁS DOMINADOR DO SUBMUNDO
Clover Alborne Looken
Clover Alborne Looken
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Seg 1 Jul 2013 - 13:21
1ª Aula de Poções

Hoje seria um dia diferente pois não teríamos aulas pela manhã, só há tarde. Aproveitei o horário vago para ler um pouco, e ensaiar também, pois eu estou no grupo de artes performáticas, algo que por um acaso eu amava fazer, cantar, dançar e atuar. Eu amava beauxbatons por isso, em todas as aulas eu podia demonstrar um pouco sobre o um talento.
Aquela manhã um pouco fria, me dava inspirações, coloquei minhas vestes com o emblema da minha respectiva casa e caminhei até um pequeno jardim, com belas flores, sentei-me em um banquinho ali perto, e toda aquela vontade de cantar sumiu, então abri o livro que estava em minhas mãos e comecei a Lê-lo antes que desse  a hora do café da manhã , uma hora se passou, fechei o livro e passei a caminhar ao redor daquele jardim, haviam muitas flores e arvores, muitas tinham formas engraçadas, nada que pudéssemos ver no dia-a-dia trouxa . Enfim, alguns minutos a mais se passaram, olhei no meu relógio de pulso e já era hora do café, eu ainda tinha que acordar a Caterine, que por ventura adorava dormir. Então subi até a comunal e chegando lá, me deparo com todas aquelas meninas dormindo, algumas roncavam, como por exemplo a Jhessy, mas enfim eu não ia falar dela agora.
:- In Albis, acorda. Olha a hora, você vai perder o café. Falava eu, na tentativa de acorda-la, nada mais que tentativas sem efeito, ela não acordava.
:- Eu não vou, pode ir. Deixe-me dormir. Falava ela ao se enrolar novamente com os  lençóis :- Já chega, acorda . Falei ao tirar o lençol de seus pés, e em seguida puxando-os  para baixo.
:-Clover, eu juro que rasgo todas as suas roupas. Falou ela com um tom irritado ao levantar-se da cama. Eu particularmente nem liguei, pois todos os dias ela dizia a mesma coisa, com a intenção de dormir mais um pouco. Esperei-a se arrumar para que juntas o fossemos até o café.
Descemos, tomamos nosso café, e ficamos com algumas horinhas livres, mas não tiinha nada para fazer. Caterine então decidiu subir para dormir mas um pouco, eu não tinhas mais sono, então fiquei por ali mesmo. Eu andava, e andava, mas não encontrava nada de bom para fazer, então entrei em uma salinha, boa para conversar, não tinha ninguém então sentei-me em uma cadeirinha ali posta, abri o meu livro novamente, e fiquei a ler, mas uma coisa muito triste aconteceu, o livro acabou, e agora, o que farei ? . Olhei novamente no meu relógio de pulso, marcava 12 horas, minha nossa a aula está prestes a começar.
Subi na comunal, peguei meus livros, e materiais, e desci as escadas em uma correria só.
Chegando na sala, vi que já tinham alguns alunos, em suas respectivas carteiras, Caterine havia me guardado um lugar na frente como sempre gostei . Não demorou muito e o professor chegou nos dando boa tarde. Após isso ele deu inicio a sua aula, falando sobre suas regras básicas, o que ele queria em sua aula, eram regras, e mais regras, mas  todos precisam de um pouco de regra, prestando bem atenção ao que ele fala, eu como sempre calada, eu não era de estar conversando muito “Ainda bem” pensei, pois uma de suas exigências é não conversar em horário de aula. Logo em seguida ele passou a nos explicar sobre conceitos de uma poção, pois devemos saber antes de tudo, o seu conceito,  nossa  a indícios de que elas eram preparadas em época pré-histórica, aquela aula ficava melhor a cada segundo, eu fixava meus olhos no professor, eu prestava muita atenção, nada podia atrapalhar-me, quem sabe no futuro, não seria eu lá na frente a dar aula de poções, algo a se pensar.  As poções estão sofrendo constantes mudanças, mas é algo normal, tudo muda com o tempo, e não seria diferente com poções, elas estão sendo aprimoradas. Ele pegou um pequeno frasco e nos mostrou uma poção do sono, naquele momento só me veio uma coisa a cabeça” A Caterine nem precisa disso” era algo que estava em minha cabeça, depois que ele mencionou poção do sono, me deu uma leve vontade rir, mas seria antiético rir no meio de uma explicação, respirei fundo, e engoli o riso voltando então a prestar a atenção em todas as palavras ditas. E alguns minutos após, ele concluiu sua explicação, pedindo-nos um resumos sobre as seguintes coisas ditas em aula, o melhor método de saber quem estava realmente a prestar atenção em sua aula.
Peguei meu pergaminho e comecei a escrever o resumo de tudo que eu havia aprendido, após terminar entreguei-o o meu pergaminho, e voltei a minha carteira, e fiquei a esperar que ele nos liberasse.

Pergaminho:


Clover A. Looken

Corvina ♥️ 3º Ano ♥️ In albis(Cat) ♥️ Forever Alone

credits @
Jerôme Villeneuve
Jerôme Villeneuve
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Qui 4 Jul 2013 - 13:04
Notas

Clover Alborne Looken: 7. Senti falta de maior interação em aula. Sua introdução fora maior que o tempo em aula, o que me chateia. Sei que és quieta, porém poderia conectar as falas que não foram ditas aos pensamentos, isto deixaria uma leitura agradável. +5 pontos.

Evelyn M. V. Hotchner: 8. Senti falta, também, da interação, entretanto, seu pergaminho está ótimo. Como não falas muito em aula, acrescentar alguns pensamentos deixaria a leitura agradável. +10 pontos.

Rufo Villeneuve Lancaster: 10. Parabéns, houve interação, o que eu gosto. Passou maior tempo em aula do que para com a introdução. Entregou o pergaminho de modo aceitável. +10 pontos.

Megan Villeneuve Hugh: 10. O mesmo caso do colega acima. Houve interação e entregou o pergaminho de modo aceitável. Meus parabéns. +10 pontos.

Stefan C. Cavendish: 8. Bom, entregou um pergaminho bom. Somente senti falta da interação em aula, se és aluno que não conversa em demasia, acrescente pensamentos sobre o que você falaria ou algo do tipo. E aconselho a procurar sinônimos para evitar a repetição exagerada de algumas palavras. +10 pontos.

Christine E. Villeneuve: 6. Senti falta da interação e da descrição. Pergaminho bom, porém não o suficiente para aumentar sua nota. É isso. +5 pontos.

Ryan L. Gagerdoor: 9. Fora difícil entregar-lhe tal nota. Somente senti falta de maior interação para com dentro da sala. Pergaminho aceitável, parabéns. Espero que este 9 consiga deixar-lhe querendo melhoras, verei tua postagem na próxima aula. +10 pontos.

Vinte pontos para o aluno com melhor postagem: Rufo Villeneuve Lancaster.
Vinte pontos para a aluna com melhor resumo: Evelyn M. V. Hotchner.

Corvinal: 5 pontos.
Grifinória: 0.
Sonserina: 80 pontos.
Lufa-Lufa: 15 pontos.
Nimbus B. Australis
Nimbus B. Australis
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Ministro
Qui 4 Jul 2013 - 23:20
Os alunos que ainda não postaram, podem postar até o sabado.
Sem mais.
Caterine Poésy Romaric
Caterine Poésy Romaric
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Sáb 6 Jul 2013 - 23:01


Primeira Aula de Poções-Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts




Após a manhã cansativa, Caterine segue para o Salão Principal. Se havia algo que a veela gostava, era comer e ela abusava por não engordar, devido ao seu dom. Os elfos já haviam começado a circular a com as suas bandeijas fartas de comida pelo local. Caterine busca por Clover e logo a encontra. Se senta ao seu lado, colocando a mochila no chão, do lado esquerdo de seus pés.

-Você cabulou alguma aula? -Se sentou questionando a amiga. -Obrigada. -Disse ao Elfo ao pegar um copo de suco.

-Eu não! Está maluca? -Disse Clover, mordendo um pedaço de pão.

-Não te vi na aula de História da Magia! -Ajeitou o lenço em seu colo, e logo bebericou um gole do suco.

-Mas eu estava lá! Eu te vi lá na frente. -Responde Clover, engolindo o seu pão. -Acontece que quando eu vi quem era a professora, decidi sentar ao fundo. Você conhece a senhorita Cavendish!-Mordisca outro pedaço do alimento.

-Nossa, que susto! -Caterine começa a apanhar a comida servida na mesa e colocar em seu prato.- Jurava que você não havia ido! Ela iria descontar pontos de nossa casa com certeza. Além do mais, a matéria de hoje foi bem interessante! -Alfinetou um pedaço de frango com o garfo e elevou a boca.

-Foi muito legal mesmo! Não vejo a hora de conhecer o fundador da Corvinal. -A loira sorriu. -Caterine, você vai comer isso tudo que está em seu prato? -Olhou para a amiga veela com ar assustado.

-Vou, por que? -Clover a olha incrédula. -Ai, In Albis! Você sabe que eu sempre comi muito bem!-Sorriu.

-Garota, você é louca! -Ambas começaram a sorrir.

A conversa durou por muito tempo. Tempo suficiente para o horário do almoço acabar. As amigas então seguem para a aula de Poções.



Caterine e Clover se sentam em uma banca logo na frente. A veela olha toda a sala,  'Incrível como as salas de Poções são sempre iguais: Escuras, humidas e com cheiro de mofo.' e apanha seu material em sua mochila, colocando-o sobre a mesa. Não tarda para o professor se apresentar com.

-Boa tarde. -Saúda o professor que daria tempo aos atrasados. Após, ele começa a  passar todas as suas orientações o que leva Caterine a ter um belo dejavu. 'Disciplina, Não Atrasos, Conversas paralelas, Tratamento Pessoal. Por Morgada careca! Ele é a senhorita Cavendish versão 2.0! Socorro!'. A pequena olha para Clover e abaixa a cabeça em negativa.

O assunto do dia seria o surgimento e o uso das poções. É explicado que poção é um líquido que pode possuir cores, aromas e sabores variados e que cada uma possui um efeito diferente. Caterine começa as suas anotações. O professor explica a evolução das poções através dos tempos, passando pelo tempo pré-histórico ao medieval e as constantes mudanças que elas passam até hoje.

É apresentado a turma uma poção. O professor diz ser uma poção do sono. 'É, sua aula está me dando um sono profundo mesmo, como essa poção, senhor tutor!'. Caterine revira os olhos e começa a bocejar disfarçadamente. Como era notória a exaustão dos alunos, o docente encerra a sua aula, passando para casa, um resumo do que fora falado em aula. 'Obrigada Morgana, pelo fim dessa aula.'. Caterine arruma seus materiais e junto com Clover, prossegue para a próxima aula do dia.

Resumo:



Narração-Minhas Falas-Fala de Outros-'Pensamentos'





1ª Aula de Poções Maryellefanning1
♥️♥️♥️♥️
Caterine Poésy Romaric - Veela - 2° ano -Hogwarts-Corvinal - Priminha do Dex e da Car-BFF da In Albis (Clover)
♥️♥️♥️♥️
Jerôme Villeneuve
Jerôme Villeneuve
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68
Dom 7 Jul 2013 - 15:21
Notas

Caterine Poésy Romaric: 7. Sua introdução fora maior do que para com o tempo em aula, o que deixou-me chateado, digamos assim. Não houve interação e aqui vai um conselho: caso não sejas de falar em demasia, acrescente pensamentos. Isto consegue deixar a leitura mais agradável. +5 pontos.

Corvinal: 5 pontos.
Grifinória: 0.
Sonserina: 0.
Lufa-Lufa: 0.
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