The Last Castle - RPG :: Feitiços
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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Caipora
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Caipora
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Ter 11 Jun 2013 - 18:26
1ª Aula de Feitiços Usarcapaaulas
Feitiços

Aula I
Lillith Villeneuve
Lillith Villeneuve
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Ocupação :
Professora de DCAT e Diretora da Corvinal
Sáb 15 Jun 2013 - 17:14

1ª aula de Feitiços

- Aff! O que essa porcaria estava fazendo ali? - resmunguei levantando-me do chão após esbarrar num banquinho que estava jogado pelo aposento - Essas coisas parecem que adoram me derrubar.  - vi um hematoma roxo um pouco acima de minha sobrancelha direita - Aff! Logo hoje que eu planejava usar rabo de cavalo!! - indignada, penteei um franjão improvisado sobre a marca roxa, porque depois eu faria uma poção para fazer aquilo desaparecer. Depois de uma noite de sono incrível, aquilo foi o resumo de meu despertar.

Na sala, alguns alunos já estavam em suas mesas. Entrei e os cumprimentei, não com meu típico sorriso, mas com um sorriso dolorido, pois meu machucado na testa ardia - Boa tarde, queridos. - sentei-me e abri um pergaminho onde eu fizera minhas anotações para essa aula. Dei um sorrisinho engraçado quando relembrei do que preparara. Esperei ansiosa que todos chegassem. Quando aconteceu, levantei-me bruscamente:

- Bom tarde, dears!! Espero que estejam animados para a primeira aula de Feitiços desse ano! Como vão? Estou exageradamente feliz por rever a todos. Parabéns pela aprovação, vocês fizeram por merecer!! Hoje, sem mais demora, aprenderemos dois feitiços bem legais: Wingardium Leviosa e Mobilicorpus. Eles são bem simples, vocês tirarão de letra! – Levantei-me – Bom, os dois feitiços servem para levitar corpos, no entanto com usabilidades diferentes. O Wingardium Leviosa faz um corpo levitar bem alto dependendo do peso. É como se fosse alguém bem forte invisível erguendo o objeto. Se for muito pesado, pode acontecer de vocês não conseguirem fazê-lo levitar. O Mobilicorpus, independente do peso do objeto, ergue apenas a alguns centímetros do chão. É muito usado para transporte de objetos. É como se houvesse um carrinho invisível abaixo do corpo alvo. – Comecei a andarilhar entre as carteiras. – Viram?! Fácil. O Wingardium é pronunciado /winGARdium leviÔssa/ e vocês devem guiar o objeto flutuante com a varinha. O Mobilicorpus fala-se /mobiliCÓRpus/ e também deve ser guiado com a varinha. – Mostrei a eles os dois feitiços, suas pronúncias e os movimentos de varinha. – Naquele baú – apontei o famoso baú de objetos num canto da sala – vocês vão encontrar objetos para treinar. Vocês tem quinze minutos. Qualquer coisa é só chamar!

... 15 minutos depois...

- Ok, dears, todos aqui para fazermos uma brincadeirinha. Os trouxas chamam ela de “Ovo na colher”, mas aqui vou chamar de “Ovo na varinha”. Ela consiste em você equilibrar o ovo durante uma determinada distância sem deixa-lo cair. Aqui, vocês usarão o Wingardium Leviosa para levitar um ovo, colocarão a varinha na boca e andarão da porta até o fundo da sala. – Sorri alegre. – Depois, faremos uma espécie de corrida em duplas. Usando o Mobilicorpus, vocês terão que levar seus parceiros até o fim da sala e eles trarão você de volta. Iremos três duplas de cada vez. Os que vencerem levam 15 pontos para suas casas cada. Vamos lá? – A brincadeira foi um sucesso. Todos se divertiram muito e as risadas e gritos eram audíveis até da lua. Depois de toda aquela diversão, indiquei os vencedor e liberei-os – Dears, é isso! Até a próxima aula. Beijinhos da Tia Lillie! Para os que quiserem, tem alguns cupcakes e chocolate quente na mesa ali do canto.

thanks Lari @ CG!  


Me # Actions # Others # ”Thoughts”

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES:


Evelyn M. V. Hotchner
Evelyn M. V. Hotchner
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178
Ocupação :
Estudante.
Sáb 15 Jun 2013 - 21:22


Primeira Aula de Feitiços

Eu acordei do mesmo sonho que vinha sonhando faz tempo. As lágrimas que surgiram na minha face durante o sono embaçavam minha visão. Respirei fundo e limpei-as. Olhei para a minha mochila, já pronta, para a aula de Feitiços. Essa ia ser engraçada. A professora de Feitiços, na minha opinião, não era muito... Comum. Ela era empolgada demais, chegava a me assustar, às vezes. Com um suspiro, me levantei, como sempre, cedo demais, e então fui para o banheiro.

 Rapidamente, tomei um banho e vesti minhas vestes, indo até o espelho do banheiro. Parei para pensar um pouco. Que cor de cabelo eu escolheria hoje? Bem, parte de ser uma metamorfomaga é que nunca ficamos muito tempo com a mesma aparência. Hoje, eu decidi ser mais... Filha da minha mãe. Na verdade, eu não me parecia com a minha mãe, de nenhum jeito, o que me deixava triste sempre que eu a via. Respirei fundo e então me concentrei. Eu estava meio enferrujada, mas era sempre legal mudar minha aparência.

 Senti o balde de água fria começar a descer pelo meu cabelo um pouco depois do que o normal, mas me concentrei em fazê-lo completar o seu caminho. Quando a sensação se extinguiu, eu me olhei novamente no espelho. Fiquei triste ao ver que mesmo ter a cor de cabelo igual à da minha mãe não me fazia ser mais parecida com ela. Por fim, inconformada, peguei minha mochila e desci as escadas do salão comunal. Eu corri para o Salão Principal e então comi qualquer coisa, sem realmente enxergar ou sentir o que comia. Fui então correndo para a sala de feitiços.

 E, lógico, como eu não seria eu se não o fizesse, acabei por tropeçar antes de entrar na sala. A professora me ajudou, nervosa, e eu lhe dei bom dia enquanto tirava a poeira de minhas vestes. Ela me sugeriu ir para a Ala Hospitalar, mas lhe garanti que aquilo acontecia sempre e fui pegar meu lugar perto da sua mesa. Arrumei, como sempre, minhas coisas na mesa da melhor forma que pude. Pergaminhos, tinteiros, penas... Quando tudo estava em seu devido lugar, eu passei a observar a professora. Ela estava usando, hoje, uma franja um tanto fora do comum.

 A semelhança com a Megan no rosto da professora era tão evidente que parei para olhar à minha volta, a sua procura, um segundo antes de lembrar que tinha ficado ressentida com a mesma. Eu realmente tinha que trabalhar em controlar meus ciúmes. Por fim, a professora se levantou com um salto de trás sua mesa, nos cumprimentando com entusiasmo e um sorriso. Eu não sabia se era eu ou se o sorriso da professora estava diferente hoje. Ela então nos parabenizou e começou sua aula.

 Minha pena começou a arranhar o pergaminho com ferocidade enquanto eu anotava tudo o que achava importante no mesmo. Ela também nos mostrou como fazer os feitiços tanto como suas pronúncias. Ela nos indicou um baú e nos pediu para praticarmos. Conhecendo a professora, ela nos passaria uma atividade prática, então tratei de pegar minha varinha e escolher um baú. Escolhi o baú mais distante dos outros, que praticavam em grupo. A interação social sempre fora um mistério para mim. Simplesmente não conseguia chegar sendo legal numa pessoa. Me abaixei e então abri o baú. Dentro, havia um grosso livro, uma lata cheia de algo que, quando tentei levantar, descobri que deveria ser chumbo e uma grande caixa que, na verdade, estava vazia. Eu então peguei a caixa vazia. Deveria começar pelas coisas pequenas, eu supunha. Respirei fundo, me distanciei um pouco da caixa, apontei minha varinha para ela e então disse:

  - Wingardium Leviosa!

 E... Nada aconteceu. A professora passava de cá para lá, e viu meu fracasso. Fiquei extremamente vermelha e então ela sorriu e veio falar comigo.

  - Não se preocupe, dear. Só errou a pronúncia. É /winGARdium/, e não /wingarDIUM/.

  - Desculpe, professora. - murmurei e então tentei novamente - Wingardium Leviosa!

 A caixa então subiu alguns centímetros, mas, não deu tempo nem de eu a guiar, pois caiu no chão.

  - Mantenha sua concentração. - disse a professora com doçura.

  - Wingardium Leviosa! - falei e então observei a caixa subir.

 Tentei não perder minha concentração. A caixa subiu no ar, no mínimo, uns dois metros. A alegria quase destruiu minha concentração quando eu empurrei a varinha e a caixa acompanhou o movimento. Com cuidado, a coloquei em cima do baú e então deixei que o feitiço se desfizesse. A mesma caiu com um baque suave no baú.

  - Parabéns. - a professora piscou para mim e foi ajudar outros alunos.

 Observei-a por um minuto e então voltei para o baú. Dele, tirei com cuidado o livro pesado e o coloquei um pouco afastado do mesmo. Me afastei um pouco mais e, então, repeti o processo anterior.

  - Wingardium Leviosa! - falei, apontando para o livro.

 Ele se ergueu, não tanto quanto a caixa, minha concentração oscilava. Eu então tentei esquecer o resto do mundo. Precisava ser boa. Eu tinha que ser um sucesso. O livro começou a subir. Eu então o direcionei para cima do baú e deixei que o feitiço se desfizesse. O livro caiu com um baque mais alto no baú, então fui pegar a lata. Bem, eu nunca fora exatamente um Hulk da vida. Eu era magra e franzina desde sempre, pois nunca me interessara muito por esportes. Eu gostava mais de livros, o que me fazia mais inteligente do que forte, e não era muita coisa. Com dificuldade, coloquei a lata um pouco longe do baú e então voltei para a minha posição. Respirei fundo e tentei me lembrar com clareza das palavras da professora.

  - Mobilicorpus! - falei, apontando minha varinha para a lata.

 Minha concentração estava naquilo, mas, não consegui erguer a lata mais do que uns quinze centímetros. Tentei empurrar a mesma para frente, mas acabei a derrubando. Com um resmungo de frustação, eu coloquei a lata no seu lugar e voltei ao meu.

  - Mobilicorpus! - falei novamente.

 Dessa vez, minha força de vontade estava fazendo companhia à minha concentração. Eu queria muito, muito mesmo fazer aquilo se mover. Por um momento, a lata só flutuou quinze centímetros longe do chão, e então, eu movi minha varinha, tentando fazer com que ela se movesse junto. Para a minha surpresa, deu certo. Tentei não perder a concentração e levar a lata de volta para o baú, mas, pouco antes de colocá-la onde deveria ser seu lugar, percebi que o baú era mais alto que quinze centímetros. Deixei a lata cair no chão e estava me preparando para tentar novamente quando a professora nos pediu para parar.

 E, como eu previra, ela nos passou uma atividade. Parecia simples, porém meio difícil. E a parte de colocar a varinha na boca me pareceu esquisitice, mas, somente fui para um lugar onde poderia competir. Vi muitos alunos passeando de lá para cá escolhendo pares, então tentei chamar alguém, mas, simplesmente fiquei travada no meu lugar.

  - Oi, Evelyn. - disse um garoto.

 Eu virei para ver quem era e, para a minha surpresa, era Ryan. Tentei sorrir para ele, mas, provavelmente, saiu errado.

  - Olá, Ryan. - falei calmamente.

  - Quer fazer a atividade comigo? - ele perguntou.

  - Claro. - dessa vez realmente sorri, agradecida - Me poupou uma grande vergonha, obrigada.

  - Não tem de quê. - ele disse, parecendo realmente nada incomodado.

 A professora então nos mandou ficar em nossos lugares. Eu então recebi um ovo da professora e, quando ela disse "Valendo!", eu disse:

  - Wingardium Leviosa!

 E então, com cuidado, coloquei minha varinha na boca e comecei a andar pela sala. Honestamente, eu não via muito à minha volta, tentava me concentrar no meu feitiço. Depois de um tempo que me pareceu demasiado longo, eu cheguei ao outro lado da sala. A professora me deu parabéns, mas não fui a primeira. Me juntei à Ryan para a corrida em dupla. Ele então deitou no chão, à minha frente. Quando a professora disse "Agora!", eu disse:

  - Mobilicorpus!

 Ansiosa como estava, quando o corpo de Ryan começou a subir, eu perdi minha concentração de alegria. Ele caiu no chão, batendo a cabeça, mas a queda não passou de uns três centímetros.

  - Perdão! - falei e então repeti, dessa vez mais concentrada - Mobilicorpus!

 Dessa vez, quando Ryan começou a flutuar, eu esperei somente o suficiente para que ele atingisse dez centímetros e comecei a andar. Eu usava toda a minha força de vontade para conseguir executar o feitiço com perfeição e dava passadas largas ao mesmo tempo. Quando vi, Ryan e eu estávamos já no lugar onde deveria ser a marca de chegada. Ryan comemorou, mas pude ver que ele passou a mão na cabeça, antes. Pedi perdão mais uma vez e ele disse que não era nada. Mesmo assim, lhe lancei mais uma vez um olhar de gratidão e então fui buscar meus pertences. Juntei tudo, coloquei a mochila no ombro e estava quase saindo, quando ouvi a professora falar chocolate quente.

 Fiz uma volta de 180% e então fui até o fundo da sala, peguei uma caneca fumegante, dei um tchau desanimado para a professora e saí de lá, pensando em como eu deveria seriamente praticar aquele feitiço.
Megan B. Lancaster
Megan B. Lancaster
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Dom 16 Jun 2013 - 1:33
Primeira Aula de Feitiços

Primeira aula do ano e com um pouco de sorte, aula com a dona Lillie. Levantei-me às pressas e me arrumei para a aula. Ajeitei minhas vestes do uniforme e coloquei todo o material necessário dentro da mochila. E subi as intermináveis escadas rumo ao salão principal. Chegando ao meu destino inicial, cumprimentei alguns alunos conhecidos, enquanto andava entre as mesas das casas. Olhei em direção à mesa dos professores e dona Lilith lá estava, conversando com um do professores. 

Sorri e sentei-me ao lado de uma das monitoras-chefe da Corvinal, Mel. Apenas a cumprimentei com um aceno e coloquei a mochila ao meu lado no banco. Vi Evelyn sentada a uma boa distancia de mim, mas resolvi não puxar conversa com a mesma. Após deliciar-me com torradas e um delicioso suco de abobora, me despedi da minha cupcake e corri para a sala de aula, quase que literalmente. No meio do caminho, deparo-me com alguns primeiranistas perdidos pelas escadarias, tratei de orientá-los até suas respectivas salas de aula e continuei meu caminho a passos rápidos.

 Adentrei a sala que se encontrava com poucos ocupantes, e sentei-me mais ao meio da sala, esperando o inicio da aula. Ao ver dona Lillie chegando sem seu habitual sorriso, estranhei e a cumprimentei, estava realmente linda. Logo após, mais alguns outros alunos chegaram e ela deu inicio a aula. Retirei da mochila meu livro, um pergaminho, a pena e a tinta, sem contar a varinha, que se encontrava em meu colo. Minha mãe deu inicio aos estudos, nos anunciando sobre os feitiços que seriam aprendidos naquela aula, Wingardium Leviosa e Mobilicorpus. – Eles são bem simples, vocês tirarão de letra! – Era fácil ela dizer isto, visto que era a professora.

 Mas tinha certeza que com um pouco de treino e um dom herdado da mesma, conseguiria me sair bem na aula e aprenderia os feitiços da maneira correta. Ela nos explicou para que servia cada feitiço e no que faríamos uso dos mesmos.  Logo que nos ensinara os principais movimentos com a varinha e a maneira correta de fazê-los e como pronunciar os feitiços, dona Lilith nos passou uma pequena e simples dinâmica. Me aproximei do baú onde se encontravam os objetos para o treino, e escolhi três totalmente distintos. Um molho de chaves, um pequeno caldeirão enferrujado e uma capa preta. Com a varinha em punho, tentava em vão levantar o primeiro objeto, o molho de chaves. 

– Wingardium Leviosa! – E nada, o objeto mal se movia, tentei com o caldeirão, mas o efeito foi o mesmo, nulo. – O correto é WinGARdium Leviosa. Você tem que dar mais ênfase no meio da palavra. – Olhei na direção da voz e sorri em agradecimento ao colega que me ajudava. Aqueles olhos azuis gentis e inesquecíveis pertenciam a mais ninguém, além do meu companheiro de casa, Rufo. Pronunciei então como ele me ensinara e com o movimento da varinha, vi o molho de chaves levitarem em uma boa altura. Fiz o mesmo com os outros objetos que retirei do baú e obtive um resultado positivo quanto a isso.

 Estava tão concentrada em tal atividade que quase me esquecera de algo super importante, respirar. – Respire meu amor, e acalma-se!  – Ouvi minha mãe falar ao meu lado e sorri, respirando profundamente. – Pratique um pouco mais, está quase perfeito, dear! – Com um movimento de varinha ergui o caldeirão um pouco mais alto. Quando a atividade deu-se por encerrada, baixei o objeto ao chão e juntamente com os outros, os guardei novamente dentro do baú, respirei profundamente e fiquei à espera das novas instruções de minha mãe. 

A próxima atividade era baseada em uma brincadeira trouxa e a mesma era relacionada a equilibrar um ovo e andar com o mesmo, sem deixá-lo cair no chão. Quando a brincadeira se iniciou, foi impossível não cairmos na risada, até porque a quantidade de ovos caídos ao chão foi incontável. Ao chegar minha vez, respirei fundo e me concentrei, pronunciando o feitiço logo em seguida: – Wingardium Leviosa! – E pude ver o ovo levitar a minha frente e me concentrando ao máximo para não deixá-lo despencar, levei a varinha a minha boca e a segurei firmemente entre os dentes. Tentei manter minha postura correta e com muita parcimônia e calma, o levei até os fundos da sala. Assim que me assegurei de ter finalizado a atividade proposta, tratei de pegar o ovo e soltar a varinha da minha boca, a segurando com minha mão direita. 

Assim que todos os alunos encerraram suas tentativas de equilibrar o ovo, outra atividade nos foi proposta. – (...) Faremos uma espécie de corrida em duplas. Usando o Mobilicorpus, vocês terão que levar seus parceiros até o fim da sala e eles trarão você de volta. – Olhei ao meu redor e sorri para meu companheiro de casa, a criatura que mais me animava quando era preciso, Stefan. Ele devolveu-me um sorriso cúmplice e resolvemos por executar a atividade em parceria. – Não se preocupe não lhe deixarei cair e com toda a certeza ganharemos a competição! – Meus olhos brilharam diante de suas palavras e resolvi ir primeiro. Deitei-me ao chão em frente ao sonserino, lhe lancei um olhar de encorajamento e o ouvi pronunciar o feitiço. 

Dona Lillie deu inicio a corrida e então fechei os olhos. A sensação de flutuar, mesmo que a centímetros do chão, era indescritível. Ouvia apenas os passos rápidos de Stefan e a turma se agitar, torcendo pelos colegas. Senti então o garoto me puxar e deitar-se a minha frente. Mais do que de pronto, empunhei minha varinha e mirei ao corpo à minha frente, me concentrando ao máximo para não errar. – Mobilicorpus! – O vi levitar do chão e trancando minha respiração por alguns momentos, segui o guiando e levitando de volta ao nosso ponto inicial.

 Assim que chegamos ao ponto de partida da brincadeira, estiquei minha mão ao seu encontro e o ajudei a levantar-se, recebendo em troca um abraço do mesmo. Após sabermos a dupla vencedora, minha mãe dispensou a classe. Abracei novamente o garoto e usando um Wingardium Leviosa, fiz um dos cupcakes flutuar até suas mãos. – Obrigada pela ajuda, nos vemos por ai. – Esta foi então a minha deixa para me retirar da sala, guardei meus materiais na mochila e saí da sala.



I know if I'm haunting you,
you must be haunting me
Rufo Villeneuve Lancaster
Rufo Villeneuve Lancaster
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Monitor-chefe e capitão do time sonserino.
Dom 16 Jun 2013 - 17:46
Feitiços

O garoto movia-se com tamanha facilidade sobre sua vassoura negra. Enquanto passeava sobre as cabecinhas na arquibancada, vivas eram dirigidos para si, esbanjando um largo sorriso. Em um momento de distração, colidiu com um aro, caindo da vassoura.

Acordei. Saliva escorria pela minha boca e alguns dos meus companheiros de quarto riam de mim. O que havia feito? Apenas lembrava-me de um sono estranho. Isso, isso, fora o sonho! Lembro-me de estar voando e recebendo vivas de todos os sonserinos e então... puff. Limpei a saliva de meu rosto e levantei-me de súbito. Vesti minhas pantufas de cobrinhas e rumei até o banheiro para a higiene diária. Parei defronte com um enorme espelho posicionado na parede do banheiro, assustando-me com o Rufo encontrado no objeto. Meu reflexo não era o mesmo. Não, não, mesmo. Meus fios capilares estavam esbranquiçados e extremamente desalinhados. O que não é normal. Sempre acordei com meus cabelos perfeitamente alinhados e normais, sem alterações. Mas o que teria feito àquilo comigo?

Sua habilidade, seu estúpido! — respondo minha própria pergunta em voz alta. Um de meus companheiros de quarto aparecera no vão da porta, confirmando a hipótese de eu ser louco, penso.

Concentro-me na imagem de meu cabelo escorrido e perfeitamente colorido, ignorando o reflexo que dizia o contrário. Havia tempos em que não treinava minha habilidade, por tal fato, ignorei todo o meu envolto e me imaginei em um quarto escuro. O único objeto do quarto fora um espelho e meu reflexo era o perfeito Rufo de cabelos negros; escorridos e olhos brilhantes azulados.

Vamos, vamos! Por favor! Cabelos negros e escorridos, por favor! — implorei. Não sabia para quem estava implorando, apenas desejava ter minhas características de volta. E, subitamente, meus cabelos murcharam e mechas negras foram surgindo aos poucos. Saltei de alegria com um singelo "yeah", recuperando meu olhar ao espelho. E o banheiro sonserino estava de volta.

As pantufas de cobrinhas não permitiram que machucados surgissem em meus pés, já que havia pisado fortemente em um bracelete de algum aluno, mesmo que não percebendo. Realizei toda a higiene necessária, voltei até minha cama e capturei minha mochila, colocando todos os livros dentro de tal, afinal, não havia lido os horários ainda. Vesti meus trajes esverdeados e posicionei meu distintivo. Desci os degraus até o esverdeado local onde alguns alunos já estavam conversando, escrevendo e jogando xadrez.

Acomodei-me em um dos negros sofás e joguei minha mochila de lado.

Onde eu guardei você, huh? — minha pena estava perdida entre todos os instrumentos no interior da mochila. — Achei! — enfiei minha mão na mochila e capturei a pena, retirando, também, um pergaminho.

Ignorei a mochila sobre o sofá e rumei até o quadro de avisos. Posicionei a pena sobre o pergaminho e falei:

Primeira aula é Feitiços, são dois tempos — a pena movimentou-se rapidamente, escrevendo tudo o que eu dizia. Alguns alunos pararam e olhavam para mim. — Temos almoço depois e Poções! — não evitei um sorriso. A pena continuava com sua escrita. A pena anotou todo o horário e guardei-a na mochila, novamente.

Poucos alunos estavam pelas masmorras, permitindo minhas falas sem nexo saírem altivamente. — Quadribol, lá lá lá, quadribol, serei o capitão, papai se orgulhará, lá lá lá! — cantarolei enquanto chegava ao térreo, sendo obrigado a parar, já que muitos alunos irrompiam de todos os lados.

O Salão Principal estava mais cheio ainda. As mesas possuíam alunos até sua metade, deduzi, então, que estavam em suas comunais ou pelos corredores. Afinal, as aulas não haviam iniciado. Beberiquei de um quente e viscoso café, fitando os alunos restantes. Todos com seus parceiros, seus grupos formados. Após comer uma torrada, decido ir à aula de Feitiços.

Bom dia, professora — adentrei balbuciando e logo acomodando-me em uma cadeira ao meio. — Pena — abri minha mochila e retirei minha pena de repetição rápida de tal. — Confere. Pergaminho — retiro um pergaminho da mochila. — E confere! Perfeito! — senti-me levemente constrangido, corando.

Os alunos restantes foram adentrando na sala e, ereto, mantive-me. Quando todos já estavam acomodados, a professora iniciou suas falas. Enquanto ela falava, eu repetia em sussurros, observando minha pena trabalhar. O pergaminho abarrotou-se de palavras e a caligrafia perfeita deixou-me feliz. Iríamos aprender dois feitiços simples, de acordo com a tutora. Ouço as pronúncias certas e me sinto preparado.

Caminhei até o baú indicado pela professora de retirei três livros, posicionando-os um ao lado do outro sobre a superfície de carvalho da mesa. Aponto minha varinha ao primeiro livro e pronuncio:

Wingardium Leviosa! — o livro descola da mesa e paira pelo ar, trinta centímetros, quarenta e, finalmente, um metro. Dois. Senti-me orgulhoso. Eu lembrava de ter treinado aquele feitiço em algum lugar de Durmstrang. O livro despenca sobre os outros dois assim que as lembranças do instituto alcançam-me e me distraio.

Enquanto tentava me recompor, trato de olhar ao meu envolto. Todos treinavam com os mais excêntricos objetos. Posso jurar que vi uma bola de cristal com uma aluna pequenina e desastrada. Chegando, então, até Megan. Megan pronunciava a fórmula mágica e senti no dever de ajudá-la. Corei levemente.

O correto é WinGARdium Leviosa. Você tem que dar mais ênfase no meio da palavra — digo. Falar com Megan sempre fora complicado.

Ela sorri. Fazendo pigmentos vermelhos surgirem em minhas duas bochechas. Repeti o feitiço com os outros dois livros, obtendo perfeito desempenho. — Finalmente, já estava com dor nos pés — lembro-me de minhas confortáveis pantufas.

A professora explica a próxima parte da aula após todos terminarem seus treinos. Deveríamos brincar de algo relacionado aos trouxas, utilizando um feitiço chamado Mobilicorpus. Precisaríamos de um(a) parceiro(a) para realizar a seguinte atividade.

Vamos! Você conseguiu com os três livros, você é bom! — brado, tentando animar-me. Observo o ovo e libero uma dócio gargalhada, ovos são engraçados. — Wingardium Leviosa! Wingardium Leviosa! — comecei chacoalhando a varinha, percebendo que não daria efeito  — percebendo, também, que não o havia feito nos três testes anteriores —, diminuindo seus movimentos e sacolejando-a levemente. O ovo levantou "voo" e coloquei minha varinha na boca, pressionando-a com os dentes, avançando com passadas medianas, procurando não derrubar o alimento oval.

Ao finalizar todo o percurso, deixo o ovo cair, rindo. Passando para a próxima brincadeira, lembrei de que precisaria de um parceiro ou uma parceira. Olhei em todo o meu envolto, avistando Megan. Ela já estava com um parceiro, um menino engraçado. Prossegui procurando alguém interessante para ser meu(inha) parceiro(a). Deparo-me com a garota baixinha que, anteriormente, tentava levitar uma bola de cristal.

Ei... oi! Eu sou Rufo. Quer ser minha parceira? — meus olhos azulados cintilaram e desejei enormemente para que fizesse alguma diferença em sua decisão.

Ela confirma e nos posicionamos. Concordei em ser o primeiro levitado e fechei meus olhos. Senti uma brisa colidir com meu corpo e, assim que abri o olho esquerdo, já não estava mais ao chão. Em questão de segundos, já estávamos no fim do trajeto e minha pessoa já se preparava para levitar sua parceira.

Posso? — questionei-a. Ela cria gestos com uma de suas mãos e percebo que é um sinal. — Certo, certo. Vamos lá... Mobilicorpus! — devo possuir algum problema com minha varinha, só pode. Chacoalhei-a com veemência, não produzindo efeito algum de imediato. Após diminuir a sequência de ações, Chris descola seus pés da superfície, dez centímetros... vinte... um metro. Usufrui de uma passada larga, avançando. Passada por passada, avançávamos pelo percurso feito pela professora. Avancei, confiante, afinal, pensei que não iria conseguir.

E para minha tristeza e de Chris, distraiu-me com o zumbido de um inseto. A verdade é que sou extremamente distraído. O inseto passou por meus olhos e permaneceu ao lado de meu ouvido esquerdo, zumbindo e zumbindo. Ignorei-o por segundos, mas, por fim, tentando afastá-lo com a mão onde não segurava minha varinha, atrapalho-me e Chris despenca.

Ei! Christine! Me desculpe, mesmo, mesmo! — corri até minha parceira amarelada. Procurei algum machucado ou algum ponto machucado. Foi quando a professora afastou-me e tratou de Christine.

Olhei ao meu envolto e todos os alunos haviam parado e olhavam para nós. — Professora, eu não quis machucá-la. Foi aquele inseto, foi ele! Tudo culpa dele! — dirijo-me até a professora.

Tudo bem, dear. Ela ficará bem — foi o que ela disse. Tranquilizei-me de imediato, a professora lecionava Feitiços e, por ter tal profissão, possuía enorme conhecimento. Afastei-me dos alunos e senti no canto de uma parede.

A sineta toca. Todos poderíamos ir embora, mas eu permaneci. Aproximo-me de Christine.

Chris, me desculpe! Não foi minha culpa! — peço perdão para ela. Procurei olhar diretamente em seus olhos. Meu pai sempre me disse que meus olhos de anjo convenciam qualquer um.

Chris sacode suas vestes e diz que tudo está bem. É, talvez papai tenha razão sobre meus olhos. Quem sabe? Guardo minha pena e o pergaminho dentro de minha mochila, retirando-me da sala. Uma boa aula, mesmo que tenha machucado alguém.
Lugus Pax Laurentium
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Lugus Pax Laurentium
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Dom 16 Jun 2013 - 18:38


Feitiços: Corridas, quedas e muito mais!

Ryan chegou um tanto apressado para a aula de feitiços, já que tivera de voltar para a comunal a fim de pegar os livros para as outras aulas. Teve de passar correndo pelos corredores, esbarrou nas pessoas, quase tropeçou por causa das rachaduras no assoalho em que pisava e, quando finalmente viu a sala de feitiços, não reparou no pequeno batente que tinha para encaixar a porta da sala no chão, enganchou o pé e caiu de cara no chão.

- Ai. - Disse, com a voz abafada pelo assoalho.

Virou-se lentamente. Por sorte ninguém estava no local. Arrastou-se pelo chão de costas, com o nariz ainda latejando de dor. Ficou no meio da sala, deitado no chão, curtindo sua pequena dor momentânea e pensando em como estaria o céu caso pudesse vê-lo através do teto acima de si. Provavelmente estaria límpido, com algumas nuvens ao fundo, que o garoto poderia tentar adivinhar qual forma humana elas mais se pareciam. Depois, levantou-se, ainda atordoado com a queda. Seu cabelo estava muito bagunçado, principalmente na região atrás de sua cabeça. Sentou-se em uma das mesas e esperou que outros alunos viessem.

Um grupo de alunos chegou e o encontrou lendo o livro de poções, que seria a próxima aula depois do almoço. Depois, Ryan viu de esguelha, além dos alunos que estavam a um bom tempo dentro do recinto, a professora, que provavelmente tinha acabado de chegar a sala de aula. Na mesma hora, o lufano guardou o objeto abaixo de sua carteira, em um local adequado para isso. Esperou os outros alunos enquanto brincava discretamente com os dedos, o que fez uma garota que estava perto de si dar um risinho. O garoto corou e colocou as mãos no bolso, olhando para os lados para saber quem fez o barulho de riso. Deu de ombros e encostou seu queixo na mesa, ficando com a típica carinha de tédio.

Quando o último grupo de alunos entrou, a professora deu início a aula. Ryan anotou pouca coisa da teoria dos dois feitiços, já que o que influenciaria mais em todas as aulas de feitiços era a parte prática. Ao terminar a explicação, o garoto teve de esperar para se levantar e pegar alguma coisa do baú velho de quinquilharias para treinar os feitiços. Foi empurrado por outro garoto que estava mais apressado para conseguir um objeto. O lufano reclamaria se não fosse o olhar malévolo que foi lançado para si. Resolveu ignorar por ora, já que não queria ter problemas com a escola logo no começo do ano.

Chegou com dificuldade ao baú e colocou sua mão dentro do local, tentando encontrar dois objetos suficientemente bons para que treinasse com eles. Conseguiu pegar justamente o que queria: Dois artefatos pequenos o suficiente para que pudesse levitar e grandes o bastante para satisfazer seu ego. O primeiro era uma peteca com penas muito bonitas, as quais fizeram Ryan perguntar-se de que ave eram aquelas plumas. O último era um carrinho de brinquedo azul bem pequeno. Estava com alguns arranhões, mas suas rodas ainda estavam bem conservadas, o que significava que ele poderia brincar com aquele objeto se quisesse.

Colocou a peteca na mesa, deixando o carrinho azul de lado. Pegou a varinha que estava em seu bolso e apontou para o objeto na mesa. A pronuncia era um pouco difícil para Ryan, que tinha um sotaque irlandês nítido, mas respirou fundo e tentou pela primeira vez levitar a peteca:

- Wingardium Leviosa.

Cometeu dois erros mais notáveis: Tinha arrastado muito o "r" e acabou colocando o "le" como sílaba tônica da segunda palavra. Respirou fundo, mentalizando as duas palavras e tentou mais uma vez:

- Wingardium Leviosa.

Desta vez o erro era mais clássico e foi notado não pelo próprio Ryan, mas por seu dragão-miniatura, que tinha se escondido muito bem por entre as vestes do garoto. O animal mexeu a cabeça de um lado a outro, não acreditando no que ele tinha falado. Subiu vagarosamente pelas costas do menino e encaixou sua cabeça em um local onde ninguém viu. Depois, sibilou tão fracamente que só o lufano foi capaz de ouvi-lo:

- É leviosa, não leviosá.

O dragão saiu das vestes do garoto e dirigiu-se a janela aberta. Como todos estavam concentrados na tarefa, não viram o réptil minúsculo sair pela janela. Nem mesmo Ryan sabia que Nessiel esteve ali e saiu janela afora. O garoto olhou de um lado a outro, tentando achar o dono da voz sibilante, mas não o achou. Acabou coçando a cabeça e dando de ombros. Talvez fosse uma ilusão, mas, quando lembrou da pronúncia da professora, percebeu que a voz estava certa. Apontou a varinha para peteca e, fazendo o movimento necessário, falou:

- Wingardium Leviosa.

A peteca flutuou. Não era muito, mas era o suficiente para provar que ele tinha feito certo. Moveu delicadamente a varinha e soltou a peteca dentro do baú. Ao fazer isso, sorriu abertamente com seu progresso. Não era mais um bruxo tão medíocre assim. Colocou o carrinho em cima da mesa e apontou a varinha para ele. Não estava conseguindo se lembrar do nome do feitiço até que ouviu alguém bradá-lo. Mobilicorpus era o nome.

- Mobilicorpus! - disse Ryan.

O "r" fora arrastado novamente, o que não deu efeito no feitiço. Tentou prestar atenção a este detalhe e teve de repetir várias vezes o nome do feitiço, para que não cometesse o mesmo erro. Depois de adquirir confiança o suficiente, Ryan respirou fundo, apontou a varinha e falou:

- Mobilicorpus!

O carrinho levantou-se poucos centímetros do chão. Iria fazer um muxoxo, mas lembrou-se de que a professora tinha dito que o feitiço não levitava muito alto o objeto. Moveu o carrinho de um lado a outro e deixou que ele caísse suavemente na mesa. Ele pegou o objeto e o devolveu ao baú justamente na hora em que iria começar uma atividade. Logo percebeu que todos já estavam formando seus pares e olhou para os lados, a fim de achar alguém disponível. Por sorte, uma conhecida do ano passado também parecia estar sem par, então, hesitante, Ryan se aproximou da garota e falou:

- Oi, Evelyn.

Ela se virou para o lufano. Ele coçou a cabeça, meio sem jeito, e sorriu.

- Olá, Ryan. - disse ela, calmamente.

- Quer fazer a atividade comigo?

- Claro. - disse ela, sorrindo logo depois. - Me poupou uma grande vergonha, obrigada.

- Não tem de quê.

Ouviu a professora logo chamar os alunos para a corrida do ovo. Ryan respirou fundo e disse, apontando para um dos ovos:

- Wingardium Leviosa!

O ovo levitou e, quando a professora autorizou, Ryan colocou desajeitadamente a varinha na boca. Começou a andar e, ao ver que o ovo iria cair, teve de colocar seu corpo para um lado e para o outro, em uma "dança" que fez com que muitos parassem e levassem ovos na cabeça.

- Opa! Tô passando! - Ryan andou mais uma vez para o lado, impedindo a passagem da pessoa atrás dele.

Concentrado, chegou ao final da corrida e sorriu, mesmo não ganhando. Alguns alunos fizeram cara feia, mas Ryan não notou a reação das pessoas.

O garoto se ofereceu para ser o primeiro a ficar deitado na corrida de duplas e então o fez. Evelyn apontou a varinha para ele e pronunciou o feitiço de levitação, Mobilicorpus, mas acabou o desfazendo sem querer, derrubando o garoto no chão em um baque surdo. Pelo menos só eram trinta centímetros, mas...

- Ai. - disse ele, massageando sua nuca.

- Perdão! - disse ela e voltou a se concentrar.

Ryan levitou muito pouco, mas foi o suficiente para chegarem à metade da corrida. Então, quando Evelyn se deitou, o lufano reuniu muito de sua concentração e disse:

- Mobilicorpus.

Evelyn levitou e ele conduziu a varinha e ela até o final da corrida. Ao final desta, ele comemorou e passou levemente a mão no local onde tinha batido, sentindo uma leve protuberância ali. Ouviu o perdão da sonserina mais uma vez e lhe disse:

- Não se preocupe. Foi só uma quedinha de nada. Tá tudo bem.

Então quando ela se afastou, Ryan foi até sua mesa e pegou seus livros. Aquele dia estava sendo bem proveitoso, mesmo que seu coração não conseguisse ter a plenitude de felicidade. Saiu da sala e rumou até o grande salão. Estava na hora do almoço.

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Christine L. Villeneuve
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Seg 17 Jun 2013 - 7:40


1ª Aula de Feitiços

Acordara com os olhos cansados, um corpo de gelatina e um cérebro dormente. Eu estudara até às duas horas da manhã, para conseguir acompanhar as disciplinas que não me haviam sido ensinadas o passado ano. Olhei-me ao espelho. Estava com os olhos não só avermelhados, do cansaço, mas também mais claros. Isso acontecera-me da última vez que tivera uma "visão"... Por sorte, não tinha estabelecido laços com ninguém o suficiente para alguém reparar na clareada cor da minha íris. De castanho escuro, passara para um acinzentado anormal, estranhamente parecido com branco puro. Eu não sabia o quê, mas algo eu iria prever... Muito em breve.
Vesti o uniforme, gravata amarela-canário, um distintivo reluzente e orgulhoso no peito e o material. Sozinha, parti até à sala. Felizmente seria uma disciplina com a qual já estava familiarizada.
Entrei na sala e, como de costume, fora das primeiras. Sentei-me numa mesa da frente, pois, com base em experiências anteriores, não conseguiria visualizar nem o quadro, nem a professora, das filas de trás. Com os braços já a tremer do esforço de carregar uma pilha imensa de livros, pousei-os na mesa com um suspiro de alívio. Sentei-me, e aproveitei para folhear o livro, enquanto mais alunos chegavam.
Por fim, o rosto conhecido da Professora Lilith entrou na sala. O seu sorriso não estava tão amplo, alegre e sincero como era hábito. Estava mais abatido e fraco. Assim como o meu. Indaguei-me a mim própria o porquê dessa razão, contudo depressa cheguei à conclusão que não era do meu respeito. Era melhor parar de pensar em questões sem resposta e prestar atenção ao que verdadeiramente interessa... Bem, isto até pareceu o lema da minha vida.
Aprenderíamos e praticaríamos dois feitiços de levitação nessa aula. Seria interessante... Eu já previa todos a fazerem flutuar coisas de modo perfeito e exemplar e eu, provavelmente, partiria o objeto que a mim seria destinado. Isto, na melhor das hipóteses. Provavelmente explodiria o objeto vítima, de alguma forma. Sempre que era para fazer algo mau ou sem sentido, eu era bem sucedida.
Depois de todos retirarem do baú um determinado objeto, aproximei-me. No baú já só restavam algumas caricas de garrafa, uma bola de cristal e um pequeno dado sujo e velho. Retirei o segundo objeto, num ato de completa loucura. Uma parte de mim gritou para eu o fazer, e senti que tinha de obedecer a essa voz inconsciente. A minha mão, controlada por qualquer outra coisa que não era eu, pegou na bola de cristal firmemente. Tive um calafrio e fiquei a ver desfocado por segundos, mas depois a minha visão voltou ao normal. Assumi com certeza que seria algo derivado da minha capacidade infernal de prever o desconhecido...
Pousei a bola de cristal na mesa, que insistia em rolar para o chão. Até conseguir que ela ficasse quieta para eu praticar o feitiço, já demorou a maior parte do tempo. 
- Wingardium Leviosa...- Disse, contorcendo os lábios. A palavra era estranha de pronunciar. Nada aconteceu, sem ser a bola a escapar-se mais uma vez para os cantos perigosos da mesa. Suspirei e apontei a minha varinha pequenina, de novo, para o objeto. -Wingardium Leviosa!- Ele flutuou alguns milímetros do chão, por brevíssimos segundos, caindo depois e rolando pela mesa. Peguei apressadamente na bola de cristal e observei-me a mim mesma. O meu rosto ficou muito aumentado e não pude evitar rir um pouco. Para além do minha face estava lá algo mais... uma pequena racha, que muito provavelmente fora causada por mim... Mas ainda havia algo mais. Uma névoa arroxeada no seu interior, mesmo no núcleo, que lá dançava, rejubilando o meu sentido da visão com umas formas enigmáticas e belíssimas. Seria... macacos me mordam! Era a enfermeira Nicolette, escrevendo uma mensagem a sangue num chão que não reconheci. Ela falecera há pouquíssimos dias, eu apenas a conhecia de vista, mas a visão perturbadora de um momento antes da sua morte, retirou-me o sorriso divertido que tinha no rosto. Com a mão a tremer, tentei mais uma vez o feitiço, mas desta vez nada mesmo aconteceu. A minha cabeça ocupava-se com as questões mais assustadoras: eu não via só o futuro, mas também o passado... Como era isso possível? Seria normal? Era melhor contar a alguém, ou sofreria interiormente, como estava habituada? Quais seriam as consequências? Será que eu sou uma... aberração? Triste, e sem tempo nem energia para fazer o Mobilicorpus, fui distraída pelo discurso da professora, que nos presenteava com alguns jogos que, em alguma outra altura, seriam divertidos... 
De acordo com as instruções, peguei na minha varinha e coloquei-a na boca. Coloquei o ovo na mesa e resolvi começar a levitá-lo a partir daí. Nada feito... Por vezes, um pequeno movimento esperançoso dava-se, iluminando-me a esperança. Mas logo depois o ovo caía, ameaçando rachar e partir. Chegou a uma altura que já alguns haviam terminado o percurso, e eu ainda nem começara a andar. Frustrada, semicerrei os olhos e olhei para o ovo fixamente. Este levitou debilmente. A minha concentração estava no seu máximo. Bastou um pequeno empurrão acidental de uma colega grifina, para que o ovo caísse no chão e se partisse, espalhando amarelo por todo o lado. Envergonhada, retornei ao meu lugar, onde iria ficar para a próxima atividade, nervosa pela grande possibilidade de não ter um par.
Foi então que o monitor da Sonserina chegou, o tal Rufo. Ele apresentou-se e perguntou se podia ficar comigo. "Eu sei quem você é... Acabei de ter uma visão da morte passada da sua mãe...", pensei eu, agora extremamente entristecida. Eu falava de mim como sendo um mártir, mas ele ali estava, com a mãe morta há dias, e não havia sinais de queixa. Eu não era a única que escondia os meus sentimentos.
Chegou a hora tenebrosa de levitar Rufo. Uma coisa era rachar uma bola de cristal e partir um ovo, outra era tornar uma pessoa paraplégica. Com os nervos em franja, apontei a minha varinha para o rapaz. 
- Mobilicorpus!-Disse, fechando um olho com medo do que poderia acontecer. Para meu grande espanto, o menino flutuou impecavelmente a alguns centímetros no chão, sem quaisquer interferências. Esbocei um grande sorriso. A professora piscou-me o olho, e, apenas para evitar acidentes indesejados com a docente a observar, pousei lentamente o rapaz. Agora seria a minha vez de ser levitada. Depois de fazer bungee jumping, cair de uma vassoura a muitos metros de altitude, perder praticamente a minha família inteira, sem ter conhecido muitos deles, o que seria uma pequena queda numa aula de Feitiços? Para além disso, Rufo parecia ter jeito para a área.
Ele levitou-me, adorei a sensação de voo suave, embora tivesse sempre o receio de cair a qualquer momento. Tudo estava a correr bem, até que um mosquito chato e detestável distraiu o meu colega. Escusado é dizer, que a minha cabeça foi a vítima. Caí no chão com um barulho não muito grande, mas seco e arrepiante. A professora dirigiu-se logo a nós, para ver se estava tudo bem, e eu disse que sim, embora estivesse a ver miragens incomuns. Rufo não parava de desculpar e eu não parava de dizer que estava tudo bem. Pouco a pouco, a professora foi-se afastando com algumas palavras simpáticas, e eu dirigi-me à minha mesa para arrumar os materiais. O sonserino mais uma vez se desculpou e eu sorri, porque com aquele olhar fofo e que sofrera tanto, seria difícil fazer outra coisa.
Sacodi o meu uniforme, pois ficara um pouco sujo do contacto com o chão, e pego nos meus materiais. As miragens haviam desaparecido, fora algo temporário. Saí da sala, depois de me despedir de Rufo e da professora, e continuei sem rumo pelos corredores de Hogwarts. Provavelmente iria estudar.   




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Breeh
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Seg 17 Jun 2013 - 10:01


Bitch, please: Primeira Aula de Feitiços

Seus olhos ainda estavam entreabertos quando os raios solares foram de encontro ao seu rosto. Um novo dia se iniciava no Instituto – ou Escola – de Magia e Bruxaria de Hogwarts. No dia anterior, Thierry havia comido fartamente a refeição servida pelos elfos domésticos e, mesmo depois de uma noite muito bem dormida, ele ainda sentia seu estômago cheio. Contentou-se em levantar e tomar uma ducha quente. Colocou seu novo uniforme com o emblema da Lufa-Lufa e colocou os materiais necessários para o dia na Escola, aonde, segundo sua lista de horários, teria Feitiços, História da Magia, Herbologia, Defesa Contra as Artes das Trevas e, por fim, Transfiguração, com o professor Allan Lancaster. Este, sem dúvida, parecia ser um dos professores dignos de Durmstrang.

Não demorou no Salão Principal. Sua demora no banho não havia o permitido permanecer por muito tempo no banheiro, não podia se dar este luxo. Limitou-se a mastigar, e somente isto, umas migalhas de pão-doce e tomar um suco adocicado de abóbora. O fato de sua alimentação ter sido farta no dia anterior também o ajudava, afinal seu estômago estava ‘’recheado’’. Quando terminou sua refeição, pegou o livro de Feitiços – aula que viria a seguir – e leu a introdução calmamente até o sinal tocar. Este era o seu aviso; devia seguir para o terceiro andar para uma aula monótona de Feitiços. Sinceramente, era mais divertido as aulas de Artes das Trevas com o professor Ivanovich. E, ora, ele havia só frequentado uma(risos).

Era uma sala grandiosa. Circular e redonda, cheia de cadeiras de arquitetura antiga dispostas na sala. O teto era muito acima da cabeça dos meros mortais que ali habitavam, e, assim como no Salão Principal, era enfeitiçado para mostrar o céu. Mas, este era um céu ‘’mentiroso’’ e não continha os mesmos encantamentos do Salão de refeições. No centro da sala havia uma professora de aparência jovem e bonita – em um mundo de trasgos – girando loucamente a sua varinha nas mãos. Parecia ser bem habilidosa na arte de lecionar e encantar, embora ele não tivesse gostado da aparência que ela apresentava no primeiro dia de aulas. Enquanto andava... bem... sua expressão era de alguém que fazia necessidades usando bastante força, se entregando a atividade. Limitou-se a sorrir e seguir ao seu lugar na janela, esperando o início das atividades do dia.

Nos minutos que se seguiram foram feitas as devidas apresentações por parte da docente. Seu nome era Lilith – que nome era este? Na França não tinha estas maluquices britânicas – e, claramente, ela lecionava a matéria de Feitiços. Segundo as anotações transcritas no quadro, os feitiços lecionados seriam os conhecidos para que levitassem objetos e/ou pessoas. Talvez, o Instituto Durmstrang fosse um pouco avançado pois ele já conhecia este feitiço. Esta descrição dela... estava errada! – Bom dia, Srtª Villeneuve. Meu nome é Thierry e venho do Instituto Durmstrang, agora tomado pelos comensais. – Hesitou. O francês se entristecia ao se lembrar do Instituto e do frio, mas, agora que tinha a atenção da professora, resolveu seguir com seus argumentos. – Eu também tinha estas aulas e conheço os dois feitiços. Segundo meus conhecimentos, o feitiço ‘Wingardium Leviosa’ levita somente objetos e não pessoas. Só estou fazendo menção de a corrigir. Obrigado! – Ela, de fato, concordou e corrigiu o erro na lousa e também explicou. Ele anotou receoso e seguiu com a aula.

Sua aula prática não foi tão boa quanto o início do dia. Isto era... monótono. Demonstrando respeito pela senhorita, ele escolheu uma parceira chamada Nikka. Ela tinha olhos claros e era, de fato, muito bonita. Sorriu e puxou o seu livro, lendo atentamente todas as descrições. – O feitiço é complicado. É uma movimentação difícil. – Explicou, sorrindo. – Ah... que nada! Vamos, Thie! – Chamou ela, realizando o feitiço. Quando esta ação foi feita, ele for erguido e começou a tremer no alto. Ela não tinha coordenação motora. – Por favor, cuidado! AÍ! – Exclamou, quando ela a deixou cair. O percurso havia acabado.

- Preparar, apontar, varinhas! – Exclamou a professora de feitiços, dando o comando. Thie se preparou e suspirou fraquinho, girando a varinha em formatos circulares. – Mobilicorpus! – E então, ela foir erguida. Thierry colocou a varinha na boca e moveu cuidadosamente, tentando não tremer, a varinha. No fim, ele conseguiu. – Wingardium Leviosa! – Apontou a varinha para um jarro de flores e uma vermelha saiu, indo para a mão da menina. Este foi seu dia... complicado. No fim da aula, ele saiu da sala seguindo para a próxima sala.



Mr. Hugh

Hufflepuff ✖️ Yellow is power!
Clover Alborne Looken
Clover Alborne Looken
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Seg 17 Jun 2013 - 17:21
1ª Aula de Feitiços 

Ao sair da aula de Hdm, ainda me restava alguns minutos até a próxima aula. Abri minha bolsa e tirei dela um livro de romance brasileiro pouco conhecido, se chamava “Se7e Minutos no Paraíso” . Era realmente um livro empolgante, a cada pagina o livro ficava melhor, com novas descobertas . Um amor adolescente é sempre lindo e romântico, pode ser infantil mas é o tipo de amor puro, onde não à mentira nem enganação. Enfim, esse meio tempo entre uma aula e outra havia acabado, fechei o livro sem esquecer de marcar a pagina, coloquei-o novamente na bolsa e caminhei junto a Caterine até a sala. No meio do caminho iniciei um mini dialogo com ela :-Cat,você acha que pessoas da minha idade, podem se apaixonar? Falei com um tom doce, e meigo.  Ela me olhou e como sempre nada de sorrisos atrapalhados, ela portava uma bela educação, ela nunca se descontrolava em nada , nunca gritava, ela era uma menina meiga, doce, e educada. Sua  família lhe deu uma ótima educação . Sem me prolongar muito :-Não importa vamos logo que a aula está para começar . Falei ao apressar os passos. Porém esse assunto não me saia da cabeça, desde que conheci aquele garoto incrível, gentil e educado. Por fim chegamos na sala, mas nada de professor, como em todas as aulas fiquei em uma das primeiras carteiras, coloquei meu material em cima da mesa, cruzei as pernas colocando minhas mãos na perna, e fiquei com um sorriso besta no rosto esperando meu mais novo professor de feitiços.
Não demorou muito e uma linda mulher com um sorriso estranho entrou na sala, logo vi que era a professora, mas como uma mulher tão bonita poderia ser professora de feitiços. Tudo o que eu conseguia imaginar de uma professora de feitiços era “Uma mulher velha, feia, e com um enorme sinal preto no canto da boca.” Logo vi que eu podia me enganar muito, em beauxbatons tudo bem termos professoras bonitas e elegantes , mas em hogwarts uma escola conhecida pelos seus antigos professores, não é querendo falar mal da escola, muito pelo contrario, Hogwarts é uma ótima escola e  as vezes é até melhor, em beauxbatons existia muita competição por conta de quem iria cantar que parte, de que musica. Em Hogwarts eu senti algo diferente, algo que pudesse mudar a minha vida. Assim que ela começou a falar conosco sentei-me alinhada , com postura e fiquei a escutar. Eu olhei para Cat dei um sorrisinho, eu não vi a hora de começar a fazer feitiços, começar a usar minha varinha. Pois a única vez que usei minha varinha foi quando eu e Caterine ficamos presas em uma floresta cheia de lobos, não gosto nem de lembrar . Só de pensar naquela noite, já me da arrepios e medo, foi tudo muito tenso. Mas enfim a explicação estava para começar,  tirei meu pergaminho da mochila, tirando também a pena e o tinteiro para anotar os pontos importantes daquela aula .
Após ter feito isso, passei a prestar bem atenção em cada palavra, pois tudo que ali era dito poderia servir para o meu futuro bruxo.  Eu procurava não conversar em horário de aula, mas ou trás pessoas adoravam fazer isso, só se escutavam os sussurros, as risadinhas, etc.  Como a professora de etiqueta falava, é super antiético conversar na hora da aula, pois o professor está ali para nos ajudar e nos ensinar como desenvolver melhor nossas habilidades, como controlar nossas varinhas. “Nossa a aula está tão boa, ela bem que poderia nos deixar praticar." Pensou eu :-  Ok, dears, todos aqui para fazermos uma brincadeirinha. Os trouxas chamam ela de “Ovo na colher”, mas aqui vou chamar de “Ovo na varinha”. Ela consiste em você equilibrar o ovo durante uma determinada distância sem deixa-lo cair. Aqui, vocês usarão o Wingardium Leviosa para levitar um ovo, colocarão a varinha na boca e andarão da porta até o fundo da sala.    falou ela com um sorriso no rosto :- Que legal, eu posso ser a primeira. Falei ao levantar o dedo :- Claro que pode. Falou ela ao deixar que eu começasse. Peguei minha varinha, apontei para o ovo e pronunciei o feitiço :-Wingardium Leviosa. O ovo em poucos segundos começou a levitar, coloquei a varinha na boca e segui caminhando da porta até o fim da sala, mas infelizmente não consegui prender o ovo ali por muito tempo, perdi a concentração e deixei que o ovo caísse. Fiz um ar de decepção por não ter conseguido chegar ao fim da sala, mas tudo bem outras oportunidades estão por vir . 

Logo Cat veio até mim para a tarefa do mobilicorpus. Confesso que estava um tanto quanto assustada pois quase matei minha amiga com meus feitiços desastrosos. -Clover, pelo amor de Santa Morgana Beatificada, não me mate! Lembre-se que o feitiço é  Mobilicorpus e que In Albis vai me levar ao chão! -Disse minha amiga apavorada.-Tudo bem, Cat. -Respiro bem fundo. -Prometo não te derrubar ou te matar, tudo bem? -Respiro outra vez. Sinto que fico gelada. -Preciso de água! Estou nervosa. Me ajuda Cat, acho que vou desmaiar!-
Caio no colo de Caterine, que me apanha. Ela me dá uns tapinhas de leve na cara para que eu acorde.--Calma, C. Calma! -Caterine também estava nervosa. -Você não me deixa cair e eu não te deixo cair, ok?-Concordo com ela então.-Ok, ok, ok! Está tudo bem, C2.-Eu estava suando e abanando minha cara rapidamente com as mãos.--Repete comigo:  MobiliCÓRpus!- Pediu Cat.-- MobiliCÓRpus,  MobiliCÓRpus,  MobiliCÓRpus,  MobiliCÓRpus,  MobiliCÓRpus,  MobiliCÓRpus! -Eu repeti várias vezes para memorizar. Não queria machucar minha melhor amiga de novo. --Está pronta? -Ela me pergunta.--Não sei, mas é a nossa vez! -Aponto para a professora que nós chamava. -Que Merlim nos abençoe! -Olhei para o alto e pedi.--Certo, eu vou primeiro. -Disse Cat. Ela estava mais confiante que eu.


Tudo ocorreu bem. Cat me levitou e me levou até o fundo da sala e logo eu fiz o mesmo com ela. Nos abraçamos comemorando no final--Nós conseguimos Cat! -Eu dava saltinhos.-Nós conseguimos, In Albis! -Cat pulava junto comigo.


- Dears, é isso! Até a próxima aula. Beijinhos da Tia Lillie! Para os que quiserem, tem alguns cupcakes e chocolate quente na mesa ali do canto.  Disse a professora ao sair da sala. Peguei meu material e um cupcake com Cat-Cat. e fiz igual a ela, sai da sala tirando o meu livro da bolsa acompanhada de minha melhor amiga.







Stefan C. Cavendish
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Stefan C. Cavendish
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Qui 27 Jun 2013 - 22:26
1ª Aula de Feitiços


Apesar de ser um pouco cedo demais, eu estava super na expectativa de aprender novas coisas, principalmente novos feitiços. A primeira aula que eu teria no dia era Feitiços e eu estava tão ansioso que desde as 4 da manhã eu estava acordado. O tempo foi passando e quando finalmente chegou o horário apropriado para alguém se levantar, eu corri para o banheiro e fiz minha higiene matinal e quando saí do banheiro já completamente vestido, eu fui arrumar a mochila com os livros do dia, quando arrumei tudo, peguei minha varinha na gaveta da mesa de cabeceira e coloquei no bolso. Banho tomado, mochila arrumada e vari-nha no bolso das vestes, eu desci para a comunal e reparei que vários alunos já estavam se preparando para irem tomar café. Segui-os até o salão principal e me sentei ao lado de um garoto do primeiro ano e uma garota também do primeiro. Comi algumas torradas com geléia de ameixa e tomei uns três copos de suco de abobora, e quando finalmente terminei meu café da manhã, fui até a mesa da Grifinória, me aproximei sorrateiramente de Lara e gritei em seu ouvido: - Pronta para a aula, Laroca cara de Paçoca? – Lara tomou um susto tão grande que se engasgou com o suco que estava tomando. Dei uma risada alta enquanto ela me batia e quando seu ataque de raiva finalmente passou, nós seguimos para aula de feitiços.

Quando terminamos de subir a escadarias de mármore e chegamos ao andar onde eram ministradas as aulas de feitiços, Lara começou á reclamar que estava com as pernas doendo e eu estava com a mão apertando o baixo-ventre com uma dor fina que vinha de lá. Gemi um pouco e falei: - Acho que comi demais. – Respirei uma grande arfada de ar e arrastei Lara comigo para a sala de aula que ficava alguns passos á frente. Quando entramos na sala de aula, a professora ainda não havia chegado e Lara logo arrumou um lugar para se sentar, algumas cadeiras já estavam ocupadas então não dava para se sentar ao lado dela. Arrastei-me até uma carteira no centro da sala. A professora entrou na sala com o seu grandioso sorriso e desejou-nos bom dia e a turma inteira respondeu á mesma. Enquanto a professora dava início á aula, eu comecei á tirar meus materiais da mochila e os arrumei na carteira, tirei minha varinha de dentro do bolso e coloquei-a junto com os meus materiais em cima da carteira. A professora anunciou os feitiços que iríamos aprender naquele dia e eu simplesmente fiquei bastante excitado para testar os feitiços. A sra. Hugh nos explicou sobre o efeito de cada feitiço,  como eram os movimentos necessários para que o feitiço fosse feito perfeitamente e a pronuncia dos feitiços. Logo a turma começou á se animar quando a professora anunciou a dinâmica que faríamos na aula, e logo a turma começou á se movimentar pela sala para ir pegar objetos em uma caixa. Me levantei quando a maioria já havia escolhido seus objetos e quando abri a caixa encontrei uma pequena estátua da liberdade, um livro de capa roxa e um ioiô. Levei os objetos para minha carteira e comecei á treinar os feitiços. Primeiro eu tentaria o Wingardium Leviosa. Peguei minha varinha, apontei-a para a estátua, fiz o movimento de varinha enquanto falava: - Wingardium Leviosa! – A estátua nem estremeceu. Olhei para os lados, mas ninguém parecia prestar atenção em mim. Sentei-me mais ereto na cadeira e tentei novamente: - Wingardium Leviosa! – Nada aconteceu. Escutei um garoto falar algo sobre dar ênfase ao meio da palavra e tentei fazer do jeito que o garoto disse: - Wingardium Leviosa! -  A estátua começou á levitar um pouco acima do tampo da carteira, elevei um pouco mais a varinha e a estátua subiu mais. Sorri, olhando para a estátua que flutuava na altura dos meus olhos e depois de alguns segundos eu baixei a estátua até ela ficar em pé na carteira e tentei levitar o livro, e felizmente eu consegui com um pouco mais de facilidade, baixei-o também e testei com o ultimo objeto, que também obtive o mesmo resultado positivo que tive com o livro. Quando a professora encerrou a dinâmica, eu guardei os objetos de volta na caixa e voltei para minha carteira.

A Sra. Hugh iniciou outra dinâmica, ovo na varinha, na qual teríamos que usar o feitiço Wingardium Leviosa para levar o ovo até o outro lado da sala sem derrubá-lo. Olhei para Lara e movimentei os lábios falando: - Você não vai conseguir fazer isso, desastrada. – Ela fez uma careta e eu me virei para a professora que já iniciava a brincadeira. Quando chegou minha vez, eu respirei fundo tentando me concentrar e falei, apontando a varinha para o ovo: - Wingardium Leviosa! – O ovo começou á flutuar no ar e eu coloquei a varinha na boca e segurei-a entre os dentes e comecei á andar lenta e calmamente até o fundo da sala de aula. Vários alunos gritavam e gargalhavam na sala de aula e eu estava quase sorrindo com aquilo, Lara se desmanchava de rir e quando eu finalmente cheguei ao fundo da sala, eu peguei o ovo com a mão e tirei a varinha da boca com a outra.

Quando todos terminaram de atravessar a sala com a varinha na boca, a professora fez mais outra dinâmica, teríamos fazer duplas e levar um ao outro até o outro lado da sala usando o feitiço Mobilicorpus. Olhei para várias pessoas, mas todas já tinham seus parceiros, eu comecei á ficar desanimado, até que percebi que minha amiga e monitora da Sonserina, Megan, estava sem parceiro. Abri um sorrisinho maroto e resolvemos fazer parceria. Aproximei-me dela e falei: - Não se preocupe não lhe deixarei cair e com toda a certeza ganharemos a competição! – Megan ficou hiper confiante, assim como eu, e ela se deitou no chão e eu prontamente apontei a varinha para seu corpo, ela me deu um olhar de encorajamento e eu fiz o movimento de varinha e falei: - Mobilicorpus! – O corpo de Megan começou á flutuar no ar, e ela parecia estar se divertindo com aquilo. A professora deu início á corrida e eu comecei á andar o mais rápido possível pela sala de aula até chegar ao outro lado da sala. Puxei-a pela mão, para que se levantasse, e eu me deitei no chão e fechei os olhos, ouvi Megan pronunciar o feitiço e senti meu corpo deixar o chão. Trinquei os dentes e continuei de olhos fechados, até que chegamos ao ponto de partida. Abri os olhos e Megan estava com a mão estirada, eu peguei-a e me guindei, levantando-me. Dei um abraço em Megan e falei: - Bom trabalho, Megan! – Abri um sorriso ao ver que ela retribuiu o abraço.

Assim que desfizemos o abraço a professora anunciou a dupla vencedora e em seguida dispensou a turma. Arrumei meus materiais, coloquei minha varinha na mochila e quando coloquei a mochila nas costas, Megan passou por mim e agradeceu a ajuda e fez alguns bolinhos flutuarem até nós e eu peguei um falando: - Quando precisar, Meg. – Dei uma mordida no bolinho e esperei Lara e quando esta terminou de arrumar seus pertences saiu junto comigo da sala de aula.

Caterine Poésy Romaric
Caterine Poésy Romaric
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Étudier, étudier et étudier
Sáb 29 Jun 2013 - 13:48


Primeira Aula de Feitiços-Academia de Magia e Bruxaria de Hogwarts



Mais um dia começava na Academia de Magia e Bruxaria de Beauxbatons. Caterine acordara cedo naquela manhã. Abriu os olhos com relutância. Coçou-os com a ponta dos dedos. Colocou o travesseiro no rosto. Tentou dormir novamente. 'Ótimo, perdi o sono!'. Olhou para o relógio na parede que apontava 4 da manhã. Se levantou e se dirigiu ao banheiro. Olhou para si no espelho por alguns minutos. -Caterine, você está horrível! Vá se arrumar garota!- Deu uns tapinhas na cara e logo ligou a ducha e entrou. Ao terminar, retornou ao dormitório, pegou suas vestes, fazendo o mínimo de barulho possível para não acordar suas companheiras. Voltou ao banheiro e se aprontou. Separou seus materiais do dia na comnal. Esperou o horário do café lendo o livro trouxa "O Pequeno Príncipe", quer havia encontrado na biblioteca. As 7 em ponto, desce ao Salão Principal para um farto café da manhã. Logo, seguem para a sala de Feitiços, primeira aula do dia, junto a sua melhor amiga, que havia despertado finalmente. No caminho, Clover lhe pergunta sobre amores. Caterine apenas ri educadamente.Mal sabe você que eu acho que estou apaixonada, Clover!'

Ao chegar no local, ainda vazio, sentaram-se caladas.  Caterine decide continuou a leitura de seu livro trouxa afim de esperar os outros alunos. A professora chega e cumprimenta os poucos que ali estavam.

-Bom dia! -Respondeu o cumprimento e retomou sua leitura. *"A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa.- Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos,os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me! Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. Os teus me chamarão para fora da toca, como se fossem música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim não vale nada. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos dourados. Então será maravilhoso quando tiveres me cativado. O trigo, que é dourado, fará com que eu me lembre de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...”*

A pequena para a sua leitura bruscamente quando a professora se levanta de sua mesa, cumprimentando e felicitando a todos. Sem delongas, o conteúdo é apresentado: Wingardium Leviosa eMobilicorpus. . A professora explica que são feitiços fáceis e legais. A veela apanha seu pergaminho e pena e começa a anotar. 'Wingardium Leviosa faz um corpo levitar bem alto dependendo do peso. , pensava enquanto anotava. Mobilicorpus, independente do peso do objeto, ergue apenas a alguns centímetros do chão . Após, a docente dá enfâse na pronunciação dos feitiços. winGARdium leviÔssa! MobiliCÓRpus !. Repetia a menina baixinho para não errar. É apontado então um baú que continham objetos para a prática dos feitiços. Como os demais alunos, a pequena veela se aproxima do antiquário e pega a primeira coisa que vê: Uma bolinha pequena e oca de borracha, bem leve.

- Wingardum Leviosa- Pronuncia Caterine, com a esfera em sua mesa, mas sem resultado. - Wingardum Leviosa- Repete e nenhum efeito. A pequena resolve espiar as suas anotações e reler a pronuncia do feitiço. -Claro, Caterine! Você está pronunciando errado, dã! -Diz para si, punindo-se. Pigarreia, aponta a varinha para o objeto mais uma vez e pronuncia. - winGARdium leviÔssa.- A bola começa a levitar. A menina começa a rir de seu feito, perdendo o foco do feitiço e fazendo o objeto cair. Ela repete o procedimento se sentir segura para praticar o próximo feitiço.

A pequena retorna ao baú, guardando a esfera e pegando outro objeto: Um peão pesado de madeira. Coloca o objeto no chão. Aponta para ele e pronuncia: - Molbilcorpus.- O peão então se despedaça. A professora se aproxima ao ver a aluna apavorada.

-Calma, dear. Acontece que está pronunciando errado. Repita comigo: MobiliCÓRpus. -Senhorita Lilith recolhe a sujeira com um feitiço que Caterine não se atenta.

-MobiliCÓRpus! MobiliCÓRpus!MobiliCÓRpus!- [/color]Repetiu a pequena enquanto a docente apanhava outro objeto no baú. Dessa vez, um grande pedaço de madeira polida.

-Agora, dear, com calma e firmeza, pronuncie o feitiço. -Diz a professora e a pequena obedece.

- MobiliCÓRpus- Pronuncia apontando para a madeira a sua frente, que logo é erguida um pouco do chão.

-Parabéns, querida. Siga praticando. -A mulher segue atendendo os outros alunos e Caterine continua sua pratica.

Quinze minutos após, a professora anuncia uma brincadeira: “Ovo na varinha”. Consistia em você equilibrar o ovo durante uma determinada distância sem deixa-lo cair, com a varinha na boca usando o Wingardium Leviosa. 'Espere, como eu pronunciarei o feitiço?'. Após, haveria uma espécie de corrida em duplas. Usando o Mobilicorpus, os alunos teriam que levar seus parceiros até o fim da sala e eles trarão você de volta. Caterine olha para Clover que já estava empolgadíssima com a primeira atividade. Ela sempre queria ser a primeira em tudo. Espera até chegar a sua vez.

-winGAAAARdium leviÔssaaa. -Diz a menina com a varinha na boca, arrancando risadas de todos na sala. 'Opa!. A veela cora. Só então se dar conta que teria primeiro que lançar o feitiço e depois colocar a varinha na boca. Caterine então age de forma correta. Aponta para o alvo, conjura o feitiço e o ovo levita. Ela coloca então a varinha entre os dentes e sai andando graciosamente até o final da sala, apanhando o ovo com a mão no final. Volta-se rapidamente para Clover, para a corrida de duplas.

-Clover, pelo amor de Santa Morgana Beatificada, não me mate! Lembre-se que o feitiço é  Mobilicorpus e que In Albis vai me levar ao chão! -Caterine ficava apavorada só em pensar no feitiço In Albis, conjurado erroneamente por Clover, em uma noite em Beauxbatons, onde as duas 'super heroínas' deram por enfrentar sozinhas, lobos selvagens.

-Tudo bem, Cat. -A garota respirava fundo e mais fundo. -Prometo não te derrubar ou te matar, tudo bem. -Tomou um cado mais de fôlego. -Preciso de água! Estou nervosa. Me ajuda Cat, acho que vou desmaiar!

Clover se joga no colo de Caterine, que a apanha na hora, de maneira desengonçada. A veela dá uns tapinhas de leve na face da outra, que logo acorda.

-Calma, C. Calma! -Caterine também respirava ofegante. -Você não me deixa cair e eu não te deixo cair, ok?

-Ok, ok, ok! Está tudo bem, C2.-Dizia Clover rapidamente e abanando-se com as mãos.

-Repete comigo:  MobiliCÓRpus!- Pediu Caterine.

- MobiliCÓRpus,  MobiliCÓRpus,  MobiliCÓRpus,  MobiliCÓRpus,  MobiliCÓRpus,  MobiliCÓRpus! -Disse Clover sem pausa.

-Está pronta? -Questiona a veela.

-Não sei, mas é a nossa vez! -Disse Clover olhando para a professora que esperava. -Que Merlim nos abençoe!

-Certo, eu vou primeiro. -Bandiu a pequena veela. Clover não questionou.

Posicionadas, a professora da a largada. 'Foco, Caterine! Foco!. Apontou a varinha para a amiga e conjurou o feitiço. Logo Clover estava flutuando. Caterine correu até o fim da sala e logo os papéis foram invertidos. Mesmo apreensiva, Clover consegue executar bem o feitço e nenhum acidente ocorre. Ao final, as duas se abraçam!

-Nós conseguimos Cat! -Vibrava Clover.

-Nós conseguimos, In Albis! -Dizia Cat aos pulos junto a outra loira corvina.

A professora anuncia a dupla vencedora e todos aplaudem. A classe é dispensada, e a professora oferece cupcakes e chocolate quente. Caterine e Clover apanham cada uma um bolinho. Arrumam seus pertences e saem de classe juntas, a risadas.



Narração-Minhas Falas-Fala de Outros-'Pensamentos'





1ª Aula de Feitiços Maryellefanning1
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Caterine Poésy Romaric - Veela - 2° ano -Hogwarts-Corvinal - Priminha do Dex e da Car-BFF da In Albis (Clover)
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Lillith Villeneuve
Lillith Villeneuve
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Professora de DCAT e Diretora da Corvinal
Dom 30 Jun 2013 - 7:19


Encerramento da 1ª aula de Feitiços

Dears,

Aqui encerramos nossa primeira aula de Feitiços desse ano. Em geral gostei bastante dos posts. Parabéns.

Mas eu gostaria de comentar um fato que me aconteceu pela primeira vez desde quando eu dou aulas em RPGs. Já aviso de antemão que tenho permissão da ADM para pronunciar as linhas vindouras. Peço licença para um pouco de palavras vindas do meu interior.

Bom, eu dou aula em RPGs desde 2011. Não parece muito tempo, mas é. Não sou qualquer pessoa, não. Eu comecei dando aula no Hogwarts.ORG, que já ganhou o prêmio PotterBest e é um dos maiores e mais respeitados RPGs com a temática Harry Potter. Lecionei Poções lá desde o início de 2011 até o meio de 2012. Depois, me registrei no Aresto Momentum, precursor do PH. Lá fui professora de Poções e desde que entrei me julgaram merecedora do cargo de Diretora da Corvinal. O AM passou pro uma crise e acabou, mas deixou o RPG Potterhead como sucessor e eu continuei nele. Dessa vez, passei a lecionar Feitiços e continuei como Diretora. O PH, infelizmente, acabou, no entanto o TLC continua o legado. Aqui, como vocês podem ver, continuo como no PH, mas agora fui julgada competente também para coordenar o Clube de Artes. Não quero me gabar, mas, no momento, é necessário. Eu não sou qualquer fã de HP. Eu estudei muito a série e o universo HP. Tudo que eu falo aqui tem base. Sou, o que muitos chamam, de teórica na área. Eu levo Harry Potter, seu universo e esse RPG muito a sério. Muito mesmo. Perguntem pros mais antigos. Eles vão confirmar isso. Isso pra falar apenas dos RPGs de HP. Eu jogo/joguei diversos RPGs desde 2009.

Enfim, meu ponto é: eu já jogo RPG na internet há muito tempo. Há quatro anos. Muito tempo. Já arranjei muitas brigas e pessoas que me odiassem ferrenhamente. Inclusive alunos importantíssimos no .ORG. Mas nunca me aconteceu o que aconteceu nessa aula.

Alguns vão lembrar do que vou contar, outros não. No PH, o aluno Thierry B. Mountbatten era meu filho sob o nome de Thierry Neufchâtel Hugh. Quem me conhece sabe que eu nunca fui grossa com ninguém aqui. Nem ON nem OFF. Nem mesmo com quem insiste em me irritar. Pois bem, com a mudança para o TLC, o Thierry e seu ex-pai e meu marido, Jon Hugh, tiveram uma briga antes de minha volta. Quando voltei, acalmei os ânimos de ambos e o Jon até ia se redimir. Algum outro player fez uma conta sob o nome James e o Jon aceitou como nosso filho e, antes de ele me informar, o Thierry me enviou uma MP muito grosseira e ingrata com acusações em OFF que nem me preocupei em saber se eram verdadeiras ou não, pois para mim vida ON é vida ON e vida OFF é vida OFF, não interessa quantas milhões de contas eu tenho, quando logo como Lillith, serei, em ON, Lillith. Eu fiquei chocada com a MP muito, mas muito grosseira mesmo e resolvi que nossos caminhos se separariam. Fiquei triste, porque amo muito os que escolho para serem meus filhos. A Megan sabe disso. Mas devido à grosseria dele, resolvi que assim seria melhor. Em momento algum perdi a compostura e a educação. O Thierry continuou a atacar os OFFs de muitos por aqui. Inclusive meu. Mas eu relevei. Admito: fiquei muito chateada e sim, tenho sim problemas em OFF com ele. EM OFF!

Começarei pelo seguinte: “Bitch, please: Primeira Aula de Feitiços”. Que título de aula é esse?? Bitch?!? O Thierry sabe muito bem que isso é um palavrão. Conhecendo ele como conheço, foi para me atacar. E isso não é uma opinião só minha... Se vocês pararem para ler a aula, ele não poupou esforços para me ofender. Se eu não o conhecesse como conheço, eu relevaria, mas não vou. Lufanos, agradeçam ao Thierry os 40 pontos retirados da Lufa-Lufa por esse comportamento. Essa foi uma decisão minha e da ADM do RPG.

Thierry, nossos problemas em OFF devem ser resolvidos em OFF. Aqui não é lugar para isso. Não vou deixar você fazer com esse ambiente que eu amo se torne algo insuportável. Se você continuar com isso, vou ter que tomar providências mais duras junto à ADM do TLC. E outra, pare de ficar por ai falando quem é OFF de quem. Eu não vou te perdoar e nem vou pegar leve se você sair por ai revelando minhas outras contas. E mais outra, quando for tentar me corrigir, tenha certeza. Caso contrário vai passar vergonha. O feitiço Wingardium Leviossa pode sim ser usado em pessoas, tanto que quando ele foi inventado, o seu primeiro uso foi no próprio inventor, que achou que o feitiço dava a habilidade de voar. Como eu disse, eu estou aqui porque mereço e sou competente para tal.

Enfim, queridinhos, desculpem essa pobre professora se isso foi demais, mas é que já chegou num ponto crítico e precisa parar.

Às notas agora:


Sonserina


Evelyn M. V. Hotchner – 9 – EE
Megan Villeneuve Hugh – 9 – EE
Rufo Villeneuve Lancaster – 9 – EE
Stefan C. Cavendish – 8 – EE


Corvinal


Clover Alborne Looken – 8 – EE
Caterine Poésy Romaric – 8 – EE


Lufa-Lufa


Ryan L. Gagerdoor – 9 – EE
Christine E. Villeneuve – 9 – EE
Thierry B. Mountbatten – 4 – F


Pontos Extras


Os alunos Evelyn M. V. Hotchner, Megan Villeneuve Hugh, Rufo Villeneuve Lancaster, Christine E. Villeneuve e Ryan L. Gagerdoor fizeram postagens de excelente qualidade e, por esse motivo, angariaram 15 pontos para suas casas cada.
A Sonserina angariou 25 pontos e a Lufa-Lufa angariou 20 pontos pelo desempenho de seus alunos.
A Lufa-Lufa teve 40 pontos retirados pela postagem ofensiva em demasia do aluno Thierry B. Mountbatten.
Megan venceu a prova "Ovo na varinha" e angariou 1 ponto na nota da próxima aula.
A dupla Caterine e Clover venceram a corrida de duplas e angariaram 1,5 ponto na nota da próxima aula cada.


Pontos Extras Totais


Grifinória: 0 ponto
Sonserina: 86 pontos
Corvinal: 08 pontos
Lufa-Lufa: 20 pontos


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