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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Álvaro F. N. Brandão
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Sáb 20 Jun 2020 - 23:03

Álvaro estava aproveitando suas férias da mesma maneira de sempre, sem viagens, sem nada de diferente. Resolveu treinar sua maquiagem e montar-se como Stormy Essence para ensaiar algumas performances, no entanto, recebeu uma visita inesperada e de alguém que vinha para lhe levar para encontrar a sua parte da história que falta. Essa é uma RP FECHADA entre Álvaro F. N. Brandão e Polyana Marques Brandão, passando-se em Salvador, no dia 14/07/2020 às 09:00 da manhã.
∆ LYL - FG



ÁLVARO NUCCI


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Álvaro F. N. Brandão
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46
Sáb 20 Jun 2020 - 23:15
Capítulo 8 | You don't know me (Parte 2: Início)

Os pés de Álvaro tocaram o chão frio de pedras, ele nunca havia estado ali antes. É apesar disso, o rapaz sabia que se encontrava no pequeno pátio que circundava a imagem do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Por ser religioso, Álvaro tinha certo apreço e vontade de conhecer aquele lugar. Numa versão diferente do lugar, a paisagem parecia coberta por uma leve camada de fumaça branca e clara. O menino olhou ao redor, procurou pela presença de outra pessoa naquele ambiente. Nada. Ao subir as pequenas escadarias que levavam para o monumento central, o jovem viu uma figura conhecida para ele, uma figura muitas vezes vista dentro de sua residência. Mabel Marinho Franco, sua mãe, estava de pé e trajava um conjunto de roupas longas e alvas.

Ela não tinha mais aquela expressão de sofrimento e de estar perdida, parecia transformada no que dizia respeito à sua aparência. Os lábios da mulher se abriram num belo sorriso, seus braços se abriram para o menino. Álvaro foi até a mãe biológica, se aconchegou em seu braços.

- Mabel, quanto tempo! - Disse o menino, posteriormente desfazendo o abraço.

- Já faz muito tempo mesmo, querido. Estou evoluindo para poder deixar este plano. Gostou do lugar? Era meu lugar favorito no mundo todo. - Mabel comentou ao levantar os olhos e encarar a estátua do Cristo Redentor. - Eu sempre vinha aqui, me encostava no mirante e cantava uma canção que eu amo. Wave, do Tom Jobim, conhece?

O baiano não entendia o que estava acontecendo, ainda mais por estar ali com Mabel. Ainda assim, Álvaro avaliou bem a paisagem e seus tons, aparentemente, fantasmagóricos. E, sim, o jovem conhecia aquela música, pois mesmo que fosse um fã do pop atual, boa parte dos seus gostos eram provenientes de canções antigas. O menino, então disse:

- Vou te contar o que os olhos já não podem ver, coisas que só o coração pode entender. Fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho. - Sua voz saiu ritmada com a melodia que sua mente imaginava.

O rosto de Mabel se alegrou ao ver o filho cantando, segurou sua mão com a dela, juntos caminhando pelo pequeno pátio:

- O resto é mar, é tudo que eu não sei contar. São coisas lindas que eu tenho para te dar. Bem de mansinho a brisa me diz, é impossível ser feliz sozinho. - A voz de Mabel era doce e envolvente, ela teria sido uma ótima cantora se quisesse.

Ambas as figuras se encostaram no mirante ao qual dava uma vista privilegiada da cidade do Rio de Janeiro. Álvaro observou a paisagem, uma paisagem fria e sem o sol costumeiro do lugar. A paisagem parecia "morta" aos seus olhos.

- Vou te contar… - Os dois juntaram as vozes num perfeito uníssono. Ao finalizar a cantiga, Álvaro quis perguntar a Mabel o que ela tinha para contar para ele, no entanto, a cena se foi.

(...)

Álvaro abriu os olhos, havia sido um sono profundo. Depois de uma viagem até a cachoeira com os filhos de santo, e de uma festa inteiramente dedicada à Oxum, sua segunda mãe, restou apenas um grande sono proveniente das atividades. Ainda estava um pouco inquieto com o sonho que havia tido com Mabel, sua mãe, na noite passada. Ele senti que tinha alguma mensagem oculta naquela cena, ele só não entendia qual seria. Levantou de sua cama e preparou seu café da manhã, era costumeiro que ele cozinhasse, ainda que Eulália sempre fosse lá para preparar algo para ele vez ou outra. O baiano comeu suas torradas e café com leite, repentinamente tendo seus pensamentos ocupados pela imagem de Lorendo Diniz, estava mesmo tentando entender os sentimentos fortes que tinha pelo outro menino. Depois passou para sua primeira atividade do dia. Estava trabalhando mais em sua maquiagem para Drag Queen, apenas aperfeiçoando a habilidade que tinha com a mudança do rosto.

Ainda não tinha idade suficiente para fazer shows ou trabalhos na noite mas, ainda assim, estava dando duro naquela carreira que queria para si. Depois do encontro e conversa com Paullinha, Álvaro teve certeza que aquele caminho era para ele. Poder mudar a vida de pessoas e levar sorrisos aos seus rostos, muitas vezes tão cansados da vida. O baiano passou duas horas de frente para o espelho, desenhou a maquiagem com cuidado. Aproveitou para usar um vestido que Eulália havia feito para ele, um de cor vermelha e com a saia rodada e cheia de rendas. Álvaro pegou a peruca de cor mel e colocou em sua cabeça, estava devidamente pronto para ser Stormy Essence por mais um dia. Tendo calçado um par de sapatos altos da mesma cor do vestido, o menino saiu e foi para a área de serviço do lado de sua casa, os longos muros impediam que vizinhos e fofoqueiros ficassem a par de sua vida. Ele estava se poupando de usar determinados palavrões para confrontar as pessoas.

O menino pegou o celular e escolheu uma música perfeita para sua performance. Encontrou um instrumental para "You don't know me", feita pelo elenco de Rupaul's Drag Race. Como se fosse um grande palco de competição, Álvaro/Stormy passou a caminhar pelo pátio, fazia movimentos ora graciosos, ora provocantes e rápidos. Apoiando as duas palmas das mãos no chão, Álvaro/Stormy deu um mortal para o outro lado. Desfilou por sua passarela imaginária, logo saltando e abrindo as pernas num espacate preciso. Ergueu as mãos para o alto, ouvia o som imaginário de aplausos para ele. Parecia uma ótima maneira de começar o dia.



━ ℵ


Tema Musical:



ÁLVARO NUCCI


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Polyana Marques Brandão
TLC » Adulta
Polyana Marques Brandão
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HMC - Medibruxa Geral
Seg 22 Jun 2020 - 1:11
La no Pelo- Parte 2
Junho - Calor - Privado


..."quero que consiga um encontro com ele. Se possível, traga-o aqui. O erro foi meu, eu quem deverei conversar com ele."

A ruiva havia chegado na capital da Bahia na noite anterior. A missão que lhe foi dada por seu irmão mais velho não era fácil. Não era fácil de verdade. Se instalou na casa de uma amiga, Carol, também uma bruxa mestiça que ela havia conhecido em uma das suas várias idas e vindas. Preferiu. Estava com saudade da amiga e não queria passar a noite sozinha. Conversar sobre o que estava acontecendo com alguém de confiança fazia bem. Salvador não era o mesmo de dezembro, com as ruas lotadas e as pessoas se divertindo: O lugar estava mais morto mesmo com as férias escolares. Melhor mesmo era em época de frevo.

Polyana levantou cedo. Enquanto tomava banho, passava na cabeça o que iria falar para o sobrinho. Não poderia revelar tudo de maneira drástica mas deveria explicar algo para o garoto. Nunca havia se sentido pressionada daquele jeito e não sabia como as coisas iriam sair, mesmo tendo tudo em mente. Ela era imprevisível. Tomou café com a amiga e sua esposa e suas filhinhas de três e sete anos. -Obrigada, Carol. Obrigada Ana.- Deu um abraço em cada uma das mulheres. -Dá um beijo na Bia e na Mel por mim, tá? Me desejem sorte.- . Com uma mochila de couro sintético surrada, vestido longo de cor ciano e sandálias de couro falso, iniciou sua caminhada de descida até o fim do Pelourinho.

A caminhada era longa mas a ruiva estava acostumada e gostava, mais ainda quando era feita pela manhã. Carol e Ana moravam na parte Alta de Salvador. Poly precisou pegar o Elevador Lacerda que por sorte, estava funcionando sem fila. Sabia de vários atalhos que encurtariam caminho. Era como se fosse moradora do local. A verdade é que seu coração sempre a chamou para aquele lugar por motivos que ela jamais sonharia. Logo na entrada do Pelourinho, parou para apanhar uma garrafa de água na mochila. -Agora não tem mais volta, Polyana. É com você!- Solveu bons goles da bebida, guardou a moringa e voltou a caminhar. A cada passo que dava, sentia o coração se contrair.  Viu a Igreja e Convento de São Francisco, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos com alguns visitantes. O Teatro Miguel Santana e por fim, o lugar que ela mais gostava de frequentar: a Fundação Casa de Jorge Amado. -Em breve eu volto, mas sem essa agonia!- Por um breve instante, esqueceu o real motivo de estar ali, mas se lembrou quando as memórias do pré carnaval começaram a vir a tona ao olhar para as casas coloridas que ela tanto amava.

....-Eu acho aqui tudo tão lindo! Tão colorido e se tem uma coisa que eu gosto é de coisa colorida. Olha, tô para ver coisa mais sem sal que coisa preta e branca. Tu não concorda? E terno e gravada. Oh coisa mais feia!....

Quando estava chegando perto da casa de Álvaro, lembrou de algo que ele havia dito.

..."- Vamos andando rápido, a embuste que mora nessa casa gosta de fazer ataques pessoais à mim e à minha família. Simples casos de intolerância religiosa. E sim, eu venho de uma família que somos de religião de matriz africana, ou seja, temos o estigma horrível e o alvo na testa, bichinha"...

Apressou o passo, não queria ninguém vigiando sua presença por mera curiosidade. Nada ali era de interesse de ninguém. Polyana queria entrar na casa sem ter chamar no portão mas esse encontrava-se trancado. Certificou-se que ninguém estava vendo e sacou sua varinha de dentro de um bolso especial do vestido, escondendo-a com a mochila e o próprio corpo. -Alohomora- Entrou e só dentro do lugar, escondeu sua varinha. -Álvaro? Você está aí? É a Polyana! Lembra de mim- A jovem estreitou os olhos ao ver a figura que aparece em sua frente. -Álvaro?- Teria entrado na casa errada? Era tudo o que ela não precisava no momento.

Polyana Brandão + Álvaro Brandão
by emme




Última edição por Polyana Marques Brandão em Seg 29 Jun 2020 - 17:37, editado 1 vez(es)


Polyana Brandão A Tal Poly Pimentinha
Emme
Álvaro F. N. Brandão
TLC » Adulto
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Seg 29 Jun 2020 - 17:00
Capítulo 8 | You don't know me (Parte 2: Início)

Álvaro poderia ter vivido sua fantasia de glamour por mais alguns minutos, no entanto, uma figura surgiu após abrir o portão. A voz, logo reconhecida, era de alguém que ele sabia muito bem. Polyana: A pimentinha. O baiano tentou contato com ela por muito tempo, mas o número nunca parecia funcionar. Devia ter havido algum erro na anotação. Ele desfez as pernas que estavam abertas em Espacate, levantou-se do chão feio. Tendo ajeitado o vestido que usava, Álvaro/Stormy, deu uma risada da expressão assustada da moça. Ele não conseguiu se conter, parecia a reação mais propícia. Colocando as mãos na cintura, exibiu uma postura feroz e bem decidida:

- Não creio, olha quem apareceu. É tu mesma, menina? Socorro. - Com os saltos a fazerem barulho pelo chão, Álvaro/Stormy correu na direção de Polyana.

O menino se lançou nos braços dela, estavam bem iguais em quesito de altura, afinal, saltos davam aquele benefício. O baiano deu um beijo estalado no rosto de Poly, realmente estava com saudades da amiga que fizera há meses, naquele último carnaval. As mãos dele se fecharam nas delas:

- Eu tentei te ligar, mas acho que coloquei teu número errado, visse? Mas se tu tá aqui, isso quer dizer que tem algo bem sério, bom ou não, acontecendo. Eu vou me desmontar, daí podemos tomar um café ou chá. A propósito, lhe apresento Stormy Essence, Rainha de Salvador. - Curvou-se para a frente, fez uma reverência para a ruiva diante de si. - Até então, apenas Paulinha tinha visto sua drag queen. Agora Polyana, a segunda a conhecê-la. - Vem comigo, senta lá na mesa da cozinha. Só vem!

O baiano indicou a entrada da casa de Dona Aninha, após instalar Poly na mesa da cozinha, Álvaro/Stormy se dirigiu ao quarto. Pegou o removedor de maquiagem, tirou as roupas da Personagem, e vestiu algo leve, um short curto e uma camisa branca. Ele amarrou a mesma acima da barriga. Levando o material para tirar a maquiagem, Álvaro colocou tudo em cima da mesa da cozinha:

- Vou fazer nosso chá. - O menino pegou duas canecas, depois colocou a água com ervas para ferver ao fogo. Era um chá de Alecrim, um dos segredos de sua avó. Assim que a bebida quente ficou pronta, o baiano serviu ele e a ruiva. - Então, mana, por que aparecesse assim? Me pegasse ensaiando, e eu nem tava tão bela.

Álvaro passou a retirar a maquiagem do rosto, passava o removedor de maquiagem com cuidado. Deu algumas olhadas para Poly, seu sorriso denotava estar feliz em vê-la. Antes que pudessem dialogar algo, duas araras entraram pela porta da cozinha. Sim, duas. As cartas, por sorte, não caíram nas xícaras de chá.

- Eu nunca recebo cartas, lascou. Bora ver o que tem aqui. - Álvaro abriu a primeira carta.

"Temos o orgulho de informar que você foi aceito como goleiro do Jaguar. Nos vemos depois das férias." - Os olhos do menino brilharam diante da notícia:

- Mentira que eu entrei. - Ainda sorrindo, Álvaro prosseguiu. - Só no leque, o close. - Colocou as costas da mão direita batendo no queixo. O menino pegou a outra correspondência.

Ao abrir, uma escrita diferente se apresentou. "Oi piá! Como tu estás? Eu não sou de falar essas coisas não, mas acho que estou sentindo sua falta. Sobre aquele seu bilhete no dia do fim das aulas, estou tentando entender tudo. Não posso falar muito, até depois. Ass: Lorenzo" - O coração de Álvaro deu uma leve palpitação, foi como se fosse capaz de voar. Lorenzo sentia sua falta. Por incrível que pudesse parecer, o baiano também sentia falta dele. Ainda assim, estava com Polyana ali, precisava voltar suas atenções para ela:

- Então, vou te atualizar da tour. Fui aceito como goleiro do Jaguar. Já pensasse no close? Aí menina! E a segunda carta, bom, é de alguém que eu nunca esperei sentir falta. Acho que gosto desse alguém. Mas tudo isso não importa, me fala, o que deu em tu pra aparecer agora? Senti saudades.



━ ℵ


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ÁLVARO NUCCI


「R」
Polyana Marques Brandão
TLC » Adulta
Polyana Marques Brandão
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Ocupação :
HMC - Medibruxa Geral
Seg 29 Jun 2020 - 18:28
La no Pelo- Parte 2
Junho - Calor - Privado


A ruiva colocou uma mão no coração e levou a outra na boca quando viu que era Álvaro. Abraçou o menino com tanto carinho e tanta saudade que não poderia explicar. Era sentimento de sangue agora. Seu coração entrou em arrítmia ao sentir o contato e a voz de Álvaro. Suava frio. -Criatura do céu, tu quase me matou de susto. Eu bem pensei que tinha entrado na casa errada.- Deu um tapa de leve na bunda del@.- Será que tu anotou errado porque estávamos meio bebados?-

Polyana @ seguiu até a cozinha e se sentou a mesa -Me conta daquela roupa babadeira lá e dessa make? Menino, tu sabe que eu raramente uso maquiagem?- O rapaz logo fez chá de alecrim e os serve. -Amo chás! Cheiro bom. -Assoprou a bebida afim de esfriar. -Ensaiando? Espera! Drag? -Respirou fundo. Lembrou de Fernando, de suas formalidades e um milhão de coisas. Bebericou um gole de chá. -Sim, estava belíssima. Pensei que tinha arrombado a casa errada. -Disfarçou.

A maior seguiu tomando seu chá enquanto o garoto passou a remover a maquiagem. -Já ouviu falar em maquiagem vegana? Eu tenho algumas. São boas e fixam bem e melhor, não danificam a pele. Vou comprar para você. -Álvaro vê duas cartas chegando, cartas essas que assustam Polyana e a fazem derramar chá no próprio vestido. -Que merda!- Falou devagar olhando para o tecido. -Prá tu vê. Tu recebendo carta e eu tomando susto. Tergeo.- Disse assim que sacou a varinha da mochila. -Posso saber de quem é? -Terminou como chá que ainda restou.

O mais novo Brandão conta as novidades para a mais nova tia. Eram excelentes novidades, de encher qualquer um de orgulho. -Parabéns! Time oposto aos Carcará? Sacanagem! -Riu- E sobre esse alguém, te faz feliz?- Deu uma piscadela. Sua mão gelou com a pergunta seguinte. Respirou fundo. -Álvaro, lembra quando a gente se conheceu, que eu falei que eu conheci uma Mabel e que seria muita coincidência se fossemos parentes?- Poly havia prometido para si mesma que não ia chorar e se manteria calma. -Naquela noite, viemos aqui e eu vi a foto da Mabel. Tua mãe biológica, ao lado da tua mãe da sua mãe de criação. Me espera.- A ruiva vai até o corredor e apanha a foto referente. -Aqui. -Aponta para mulher jovem. -Essa é a Mabel que ia lá em casa quando eu era pequena.- Tomou mais um pouco de ar. -Nós tiramos várias fotos e eu tirei foto dessa foto e me desculpa, mas eu tive que tirar foto da carta. Eu mostrei para o meu irmão.- Pousou as mãos tremulas sobre as deles. -Sabe aquela ideia de sermos parentes, então...Faz suas malas? Seu pai tá te esperando lá em casa, no Rio de Janeiro. -Terminou de falar sem saber qual seria a reação do sobrinho.


Polyana Brandão + Álvaro Brandão
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Polyana Brandão A Tal Poly Pimentinha
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