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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Theodoro Serafim
TLC » Fantasma
Theodoro Serafim
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Seg 29 Jun 2020 - 19:55



Os ovos de ouro


Quem não sabe esperar, pobre há de acabar




   
RP fechada protagonizada por  Theodoro Serafim. É 24 de julho, durante a manhã. O que se espera de uma quinta-feira? Theodoro certamente não contava que ia parar num galinheiro, em busca de ovos de ouro.

Acontece em Soledade de Minas, Minas Gerais, numa pequena chácara chamada Esperança.  











Serafim
Theodoro Serafim
TLC » Fantasma
Theodoro Serafim
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Não possui ocupação
Seg 29 Jun 2020 - 20:03
Os ovos de ouro
Quem não sabe esperar, pobre há de acabar


Existe uma fábula, contada às crianças não-mágicas, que relata a história de um fazendeiro simplista, que fazia se trabalho como de costume numa manhã qualquer. Se eu tivesse que arriscar, diria que havia sido numa terça-feira. O fazendeiro seguia sua rotina costumeira- ordenou as vacas, tratou de colher os vegetais e cuidou de seu pequeno pedaço de terra. Por fim, foi recolher os ovos na granja que mantinha na propriedade. Qual não foi sua surpresa quando se deparou com um ovo de ouro, em meio a todos os ovos comuns!
A história toma um rumo um tanto quanto macabro para se contar às crianças, envolvendo o encantamento provocado pelas riquezas, a ganância e a tolice, sendo este último, em minha opinião, o mais perigoso, já que pode resultar em muitos outros desastres.
O que não foi dito ao fazendeiro, muito menos às crianças, é que o ovo de ouro era, na verdade, de um Galo Depenado.
Quando acordei, naquela manhã quente na Capital, eu não esperava que dentro de algumas horas fosse estar investigando um galinheiro, em busca de um galo espinhoso cujos ovos de ouro vinham atraindo a atenção dos fazendeiros locais. Ao sul de Minas Gerais, a pequena Soledade de Minas vinha presenciando um fenômeno histórico- ovos de ouro vinham aparecendo em meio aos ovos comuns, nos galinheiros de chácaras vizinhas.
Os boatos sobre o fenômeno chegaram aos ouvidos de Madalena, a velha bruxa que passava a maior parte do seu tempo debruçada na janela analisando a rua e os outros cinco mil novecentos e noventa e nove moradores que compunham a população da cidade. Por sorte, apesar de mexeriqueira, Madalena era uma bruxa consciente e, prontamente, relatou o caso à COMASUL.
Foi assim que fui parar no galinheiro da chácara Esperança, enquanto um obliviador buscava enfeitiçar toda a cidade para que acreditassem que tudo não passava de boatos. Logo, a história dos ovos de ouro passaria a ser apenas isto- uma história.
Tão sorrateiro quanto pude e olhando sob os ombros a cada passo, entrei na construção de madeira. Apesar de pequena, mal ventilada e não exatamente perfumada, o calor abrandou-se sob o teto baixo. Retirei do bolso minha varinha, empunhando-a em precaução, e um lenço de pano. Enxuguei as gotículas de suor que se acumulavam em minha testa e, sob o olhar suspeito das galinhas, passei a procurar nos ninhos pelos ovos do galo depenado.
A criatura costumava escavar tocas em terrenos rochosos e lá por seus tão desejados ovos, mas o que os moradores da Chácara Esperança andavam espalhando por aí, é que os haviam encontrado junto dos demais.
Se o galo realmente tivesse passado por ali, eu certamente encontraria vestígios. Era uma criatura grande e desengonçada, cujo corpo era coberto por espinhos pontiagudos ao invés de penas, como as suas parentes não mágicas. Maior que um galo comum, o galo depenado usava de seus espinhos para se defender e proteger seus ovos. Mas, como qualquer ave, deixava cair um ou outro espinho ao se limpar.
Não encontrei qualquer vestígio nos ninhos feitos pelos humanos para suas galinhas, então passei a procurar pelo chão por sinais de uma toca escavada. Havia pilhas de madeira velha, telhas recostadas nas paredes, teias de aranha espalhadas pela construção, mas nem sinal de uma toca.
Abandonei o galinheiro, voltando a sentir o sol aquecer minha pele sem piedade. Certamente acabaria o dia com a pele avermelhada e dolorida.
Circundava a construção de madeira quando o avistei. A ave grande e arisca me encarou com os grandes olhos amarelados, os espinhos eriçaram-se e a postura se transfigurou até se tornar ameaçadora. Meu corpo estagnou, temendo mover um único centímetro, atingir um cascalho e ser atacado pelo Galo e todos seus espinhos. Não eram venenosos, é verdade, mas doloridos o bastante para temer encontra-los.
A seus pés, o vão na terra indicava que ali vinha sendo sua casa pelos últimos dias e, a julgar por sua postura, o ninho deveria estar cheio de outros ovos de ouro que ainda não haviam sido descobertos.
Eu não pretendia usar feitiços para controla-lo, mas mantive a varinha em mãos para me defender se fosse necessário. Abaixei meu corpo, até estarmos na mesma altura e inclinei a cabeça lateralmente, imitando sua forma de reconhecimento. Aguardei que repetisse meus gestos- seria o indicativo de que meu cumprimento havia sido bem executado.
Não era inteligente fitar seus olhos, então foquei minha visão em seus pés enormes, que maceravam a terra ao avançar em minha direção. Firmei os dedos ao redor da varinha, pegando uma certa quantidade de terra no processo e prendi a respiração. Seria inútil, é claro, já que ele ainda podia me ver e certamente sentia o sangue mágico fluindo em mim. Foi quando ouvi um alto e esganiçado “”. Lentamente, ergui os olhos para entender o que estava acontecendo e, para meu alívio, seus espinhos haviam se baixado e tomavam agora a aparência de uma penugem brilhante e macia.
_Olá para você também. – Murmurei, percebendo que a cabeça do Galo Depenado estava inclinada para o lado oposto da minha. A criatura se afastou, sem desviar seus olhos de mim, e aproveitei a deixa para me levantar. – Este não é um bom lugar para você, nem para os seus filhotes, como você já deve ter visto. Vou levá-lo comigo, está bem?
Umedeci os lábios, retirando a velha bolsa carteiro dos ombros, revirando-a em busca da bolsa expandida que havia comprado de Aurora, algum tempo antes. Eu costumava ter bons hábitos de organização, mas minha maleta tinha mais coisas que o necessário: livros, um cachecol, dois bolinhos, uma língua de sogra que havia ganhado num aniversário surpresa na COMASUL e um molho de chaves de casa. O objeto brilhante atraiu a atenção da criatura, que costumava usar os objetos reluzentes para compor seu ninho. Quando finalmente encontrei a bolsa, desatei o cordão que a fechava e abri o tecido o bastante para que o galo pudesse passar. Chacoalhei a chave sobre a bolsa e percebia a aproximação do galo depenado, que parecia interessado em tomar minhas chaves para sua coleção.  
_Você pode entrar. -Afirmei, apontando para a bolsa. – Por favor, pode entrar, vou te levar para um lugar longe de não-mágicos, te prometo que não será ruim.
Joguei as chaves dentro da bolsa expandida e, no momento seguinte, o galo saltou para dentro dela, perseguindo o objeto tilintante. Rapidamente, fechei a sacola mágica para que a criatura não escapasse.
Com a criatura contida, aproximei-me de sua toca para procurar por novos ovos. Apontei a varinha para o buraco escuro e recitei "Accio ovos!". Honestamente, eu não esperava que os fazendeiros tivessem deixado passar ovos de ouro, mas quando dois grandes ovos brilhantes voaram em minha direção, foi a vez de meu próprio rosto brilhar em excitação. Recolhi os dois ovos e, com cuidado para que a criatura não escapasse, coloquei-os dentro da bolsa expandida, esperando que o galo se sentisse mais seguro ao ter seus ovos junto a si.
Encontrei-me com o obliviador momentos depois e notei que eu não havia sido o único a ganhar o tom rosado nas maçãs do rosto, graças ao sol.
Certos de que não haveria um só cidadão de Soledade de Minas- a não ser Madalena- capaz de contar a história verdadeira sobre os ovos de ouro, voltamos para a sede da COMASUL: o obliviador, o galo depenado e eu.




Serafim
Cambito
TLC » Moderadores
Cambito
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146
Sáb 11 Jul 2020 - 14:15
rp fechada
seu desejo é uma ordem!

HAHAH
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