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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Alastor Castelli
TLC » Adulto
Alastor Castelli
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Dom 13 Set 2020 - 1:07
Rp Fechada.
Participantes: Alastor Castelli, Aurora d'Orleans, Éloise L. Doneaux

Alastor envolvido com seus estudos acaba por descobrir uma especie única; uma flor, para ajuda-lo a categorizar e estudar suas propriedades, chamou alguns especialistas de confiança.  
© HARDROCK
Alastor Castelli
TLC » Adulto
Alastor Castelli
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26
Dom 13 Set 2020 - 1:12


Aventuras na Amazônia


uma flor estrelada



Já fazia mais de 1 mês que Alastor se aventurava pela floresta Amazônia, vestindo roupas frescas, sua calça impermeável, camisa esportiva branca com um sobretudo sem mangas, uma bolsa de costas tão alta que passada de sua cabeça onde guardava seu tablet, usado para manter um registro detalhado de sua experiência. Havia alguns suprimentos, como um cantil de água, uma barraca expansível, frascos para coleta de amostras, algumas roupas simples entre outros itens relevantes. No topo de sua mochila estava uma estranha construção, parecia uma oca de barro, onde um pássaro dormia tranquilamente.

Agachando-se novamente sobre a copa de uma antiga árvore de madeira cinzenta, Alastor deparou-se novamente com a mesma situação. Havia um espaço claramente cavado no solo, nele ainda havia raízes que ainda soltavam seiva de cor prateada, algo que não era comum em nenhuma planta não-mágica, deixando sua mochila novamente no chão, Alastor pegou uma faca curta e um frasco de vidro.

Cuidadosamente, utilizou a faca para espremer a seiva da parte danificada da raiz deixando-a cair dentro do frasco, e então cortou a parte seca fora. Seus conhecimentos sobre herbologia não eram tão extensos quando o de sua amiga, entretanto ele sabia que  a raiz exposta continuaria expelindo seiva, até inevitavelmente morrer. Ao espremer a seiva e cortar a parte seca fora, a raiz poderia começar a recuperar-se; Alastor então cobriu a raiz com a terra da árvore e jogou um pouco da àgua do seu cantil.

O frasco que continua a amostra da seiva foi colocado em uma parte separada de sua bolsa, onde ele guardava os objetos mais delicados. Sentou-se no retirando seu tablet e com uma caneta magnética, começou a escrever.

[Quadragésimo oitavo dia: Por alguma razão que foge de minha compreensão, a floresta Amazônia tem uma falta quase "anormal" elementos mágicos; durante minha estadia pude perceber que, ao me deparar com rastros de magia, por muitas vezes me encontro com rastros de intervenção inteligente; de forma simplificada, algo ou alguém está removendo e transportando plantas/criaturas mágicas para outro local.

Os rastros que encontrei até o momento inclui, buracos no solo, onde ao analisar pude perceber raízes levemente danificadas, que ainda emanavam reagentes mágicos ao ser testadas, a planta em sí foi transportada, entretanto há evidências o suficiente para concluir que em algum momento esteve naquele local. Pegadas de criaturas que não estão em meus registros foram encontradas em diversos locais; consultei um especialista sobre as tais pegadas e a resposta foi a mesma "As pegadas encontradas, não batem com nenhuma criatura mágica ou não-mágica catalogada até o momento".

Algo que me preocupa é a forma rudimentar na qual a flora mágica está sendo colhida; até o momento consegui reparar os danos que encontrei, entretanto existe um limite para os impactos de minhas ações.]


Desligando seu tablet novamente, Alastor o coloca de volta na mochila e segue sua trilha floresta a dentro.

Um tempo se passou, Alastor já se via prestando atenção aos sons da floresta, a procura de uma fonte de água; respirando profundamente ele conseguia ter uma leve noção da umidade do ar e com isso conseguia uma orientação da direção que deveria seguir.

Não demorou muito até chegar em um pequeno riacho com uma queda d'agua. Alastor retirou seu cantil e começou a encher na margem do riacho; era uma paisagem muito bela, embora pequena a queda d'agua deixava gotículas de água como uma névoa sobre o riacho, que ao receber luz solar refletia um colorido único. Aproveitando a oportunidade para descansar; esticando seus braços, o bruxo começou a seguir a correnteza do riacho, esticando as pernas em seus passos e olhando para a paisagem que se estendia entre os galhos das árvores, as flores selvagens crescendo na margem do lago, o canto dos pássaros o acompanhava; Sua trilha o levou até a margem da correnteza, onde a floresta densa deu lugar ao cenário de uma lagoa, as ninféias cresciam sobre a superfície das aguas, pintando a paisagem com um colorido diversificado.

O bruxo que até então andava calmamente começou a ir acada vez mais rápido, com algo fixo em seu olhar, dando a volta na lagoa em alguns momentos ele encontrava-se agachado olhando para a primeira espécime mágico que ele encontrara desde que entrou nesta floresta.

Perto da margem do lago, com suas pétalas voltadas para os céus; encontrava-se uma única flor, com seus tons azuis densos como a noite, um brilho que parecia mover-se, como uma foto viva do céu estralado o que claramente indicava a presença de magia em sua composição.
Suas mãos queriam toca-la desesperadamente, mas até onde sabia tal ato poderia danifica-la; precisava de um especialista, ou talvez mais de um; para ajuda-lo a catalogar e estudar esta descoberta; Alastor deixa sua mochila, que de tão pesada conseguia ficar em pé sozinha ao ser colocada no chão, como um toco de madeira, retirando dela um envelope junto com um papel de cor levemente amarelada, com sua caneta bico de pena 0.5 começou a redigir uma carta, direcionada a sua amiga e pesquisadora; Aurora d'Orleans.

[À Senhorita Aurora d'Orleans

Espero que esta carta encontre-a com saúde. Há tanto estou explorando o desconhecido da Amazônia, que já me falta a percepção de quanto tempo passou; Por meio desta carta venho anunciar-te algo que abalará vossas emoções. Durante minha estadia, deparei-me com uma nova flora mágica, de tal forma que venho a solicitar encarecidamente por suas opiniões e tecnicalidades sobre o estudo do que está à fora dos céus que podemos ver.

Tal flor, aos meus superficiais conhecimentos, parece emitir uma luz similar ao líquido que extraímos de um destilador lunar, ou até mesmo estelar. Tal flor nunca foi vista na sociedade mágica e logo começarei meus estudos e apreciaria sua participação em mais uma descoberta revolucionária para o nosso mundo.

 Com os cumprimentos de Castelli, Alastor.]


Ao fechar o envelope, o bruxo foi até a casa de seu pássaro e com uma leve batida no ninho com o indicador, o João-de-barro, de nome Castanha, voa para fora pousando no ombro dele.

"Esta é para a senhorita Aurora d'Orleans em Castelobruxo; O mais breve possível."

Pegando a carta em suas garras, Castanha voa para o alto, muito acima do que Alastor conseguia ver. Ao ver seu pássaro partir, o bruxo volta a mexer em sua mochila, pegando seu tablet novamente; em sua lista de contatos havia mais uma pessoa a qual ele desejava chamar para ajuda-lo com sua descoberta. Entre os poucos nomes que mantinha registrado ele logo encontra Éloise Doneaux.

[🌸🌌📍🏃🏼‍�🙏🏻🙇🏻‍�]

Adicionando sua localização a mensagem, Alastor então retira sua caneta magnética e começa a esboçar uma imagem detalhada da flor, assim como a paisagem logo atrás dela, como um quadro pintado a mão, entretanto feito de forma digital; o tempo passava enquanto o bruxo esperava a resposta de suas convocações.


NC
Theodor Håkan-Skjoldnes
COMASUL » Funcionário da seção 1
Theodor Håkan-Skjoldnes
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COMASUL: Estagiário na Coordenação da Reserva Natural de Tekoa Kuarahy
Dom 13 Set 2020 - 23:51


It's been a long day without you, my friend And I'll tell you all about it when I see you again We've come a long way from where we began Oh I'll tell you all about it when I see you again
Dans les bois
capítulo i: REGISTRO: NGC 1232

O Hospital Maria da Conceição é a principal referência no quesito médico do continente sul-americano, mas se engana aquele que pensa apenas no atendimento especializado. Tão relevante, senão mais importante que seu atendimento, são as pesquisas realizadas na instituição, que movimentam as publicações, descobertas e os avanços da medibruxaria, avanços estes que felizmente salvam milhares de vidas todos os anos mundo afora. Por estar localizado ao meio da Floresta Amazônica, o HMC conta com um vasto acervo bibliográfico acerca das plantas mágicas e não-mágicas e seus usos para remédios e no tratamentos de doenças e enfermidades. Em seu vasto quadro de funcionários o Hospital apresenta profissionais especializados em Herbologia, embora sejam eles os principais pesquisadores na área, os demais funcionários capacitados podem realizar pesquisas relacionadas, este é o caso de Éloise, medibruxa infectologista por função, tem por hobby o estudo sobre a flora mágica brasileira, muito por conta do seu fascínio, já que viveu boa parte da sua vida na Europa, sem ter contato algum com tais plantas.
O mês de setembro havia se iniciado a poucos dias, ainda era a primeira semana do mês quando o celular de Éloise vibrou sobre a mesa de cabeceira, uma sequência de mensagens, a jovem loira correu da sacada para pegar o aparelho que estava carregando. Ao pegá-lo ficou atônita, duvidava do que estava lendo, seria mesmo Alastor? Sua dúvida foi quebrada ao terminar de ler cada uma das mensagens, pelo visto ele precisava de ajuda com uma flor em meio a floresta amazônica. Não exitou em respondê-lo de prontidão.


“Alastor, combien de temps. J'espère que tout va bien pour toi. J'organiserai mes affaires, j'arriverai le plus tôt possible. Bisous, Éloise.”

A medibruxa juntou alguns livros que julgou interessante levar, algumas trocas de roupa e alguns acessórios que poderiam ser útil para ir até o encontro com Alastor. Fazia um bom tempo desde que ambos não se falavam, o rapaz era completamente imerso em seus estudos, não que Éloise não fosse, mas diferente dele, ela tomava um tempo para curtir festas e as oportunidades de morar na Capital.

A viagem de trem foi rápida, pelo menos passou muito rápida para Éloise que estava tão longe em seus pensamentos que não percebeu o tempo passar.  Ela nunca havia estado na Estação Amazônica, mas era ali o ponto mais próximo que ela poderia se aproximar de trem, dali em diante era preciso ir andando ou de vassoura, pela distância que o aplicativo demonstrava se tornava inviável ir a pé, logo só restava ir voando. Seria muito mais fácil se Éloise tivesse trazido consigo sua vassoura, felizmente o pequeno guichê de aluguel de vassoura estava aberta. Com sua vassoura alugada não demorou muito para ver o local que Alastor havia citado em sua mensagem. Lentamente pousou e pode ver o rapaz sentado à margem do lago.

-Alastor. - A loira deu um grito para chamar a atenção do homem. Foi se aproximando lentamente até chegar mais próximo para lhe dar um abraço. -Il y a combien de temps, je pensais que tu m'avais oublié. - Um sorriso inocente acompanhava as palavras em tom de brincadeira. - Que me dis-tu après tout ce temps? Qu'est-ce que tu as fait? - A jovem sentou a beira do lago para apreciar a paisagem.- Je ne peux pas voir Aurora, viendra-t-elle avec nous? - Éloise não iria se esforçar para falar em português, afinal seu amigo podia lhe compreender muito bem falando seu idioma nativo.

Tradução :

«sad »
Aurora d'Orléans
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Aurora d'Orléans
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Seg 14 Set 2020 - 15:27
Domingo inesperado...

Naquela tranquila manhã de domingo, dia 6 de setembro. Aurora acordou com os raios solares adentrando sua sala. Havia adormecido no divã em baixo da janela por seu cansaço de dois dias segundos sem conseguir pegar no sono. Ainda um pouco sonolenta, ouviu pequenas batidas constantes no vidro que insistiam em faze-la despertar. Entre-abriu os olhos, direcionando-os para o relógio de pulso que marcava 7 horas da manhã. Suspirou profundamente, sentando-se sobre o divã olhando para a janela.Castanha? O que... faz aqui tão cedo...? Sussurrou, abrindo uma brecha na janela, permitindo que o pássaro entrasse.

Castanha era o pássaro de Alastor, que costumava entregar cartas mais frequentes, porém, já havia um certo tempo que nada recebia. Castelli estava fascinado por certos artefatos trouxas mais atuais, e insistia por fim da força que Aurora também usasse os tais meios de comunicação. Entretanto, a mesma se negava a utilizar tais aparelhos.

Esfregando os olhos com o pulso, Aurora pegou o envelope que Castanha carregava. E como forma de agradecimento, serviu-lhe água e comida, o pequeno parecia ter feito uma longa viagem. Serviu-se de uma boa xícara de chá sabor camomila, seu preferido. Abri o envelope, passando os olhos pela carta, até quase engasgar com as seguintes palavras: ''líquido que extraímos de um destilador lunar, ou até mesmo estelar.''

Leu aquela frase mais algumas vezes, segurando agora a carta com ambas as mãos. A mente de Aurora, processava diversas probabilidades que a flor potencialmente teria. Levaria tempo e dedicação, mas que sem dúvidas traria resultados incríveis. Tomando o restante de seu chá as pressas, não perdeu tempo em trocar de roupa, jogou um casaco por cima de suas roupas amassadas e pegou seu binóculo, colocando-o no bolso, segurou a vassoura. Vamos Castanha, preciso que me leve até Alastor. Chamou o pássaro para pousar em seu ombro, enquanto descia rapidamente os andares do castelo, saindo pelos portões da frente.

Voando em direção a floresta amazônica seguindo o pássaro. Aurora avistou de longe que Alastor estava acompanhado, era Éloise, impossível não reconhecer seus lindos cabelos loiros. Pareciam estar conversando quando a professora pousou no solo. Aproximando-se de ambos. Alastor! Éloise! Sorria para ambos, indo em direção a Éloise a abraçando carinhosamente. Combien de temps mon cher.. Comentava, soltando-a de seus braços.

Vim correndo assim que recebi sua carta Alastor, esta é a flor? Direcionou o olhar para a flor azul. Aurora estava fascinada, abaixando-se para admirar mais de perto, pegou seu binóculo direcionando-o para o céu. Respirou profundamente. Certamente tem propriedades mágicas, acredito que ela tenha absorvido a luz de objetos celestes. Hm... pela nossa localização, as árvores atrapalham um pouco a absorção.. Porém, só mês passado, tivemos o quase alinhamento de alguns planetas com nossa lua, a chuva de meteoros alfa-aurigídeas, entre outros eventos. Acredito que se realmente ela possui propriedades mágicas fortes. Pode ter absorvido uma parcela dos fluidos mágicos estelares. Se for o caso, isso será uma grande descoberta. Porém, precisamos ter certeza. E acredito que podemos observa-la hoje a noite, já que a lua fará a ocultação lunar de marte e atingirá seu apogeu. Aurora estava com sua mente a mil, tantas possíveis probabilidades a faziam olhar para o brilho da flor e em seguida para o posicionamento do céu com seu binóculo. Este era o início de uma nova descoberta, sentia-se animada e poderia passar horas ali, apenas observando, mesmo que não estivesse com todo o seu equipamento.  
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─ AURORA D'ORLÉANS ─
#castelobruxo #astronomy



Alastor Castelli
TLC » Adulto
Alastor Castelli
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Qui 17 Set 2020 - 21:30


Reencontros


sob um apogeu lunar.



Enquanto naquele entardecer, Alastor já havia aguardado ansiosamente pelas respostas de suas convocações, enquanto aguardava ele começava a anotar alguns comportamentos entre outras observações sobre a espécime em questão. Sua localização, a folhagem que a acompanhava, entre outras observações sobre o ambiente que a cercava; um som de notificação o despertou de sua imersão intelectual.

Éloise o havia respondido como de costuma em sua língua materna. O que não incomodava o bruxo, pois em todos os seus anos de vida ele aprendeu uma ou duas línguas durantes suas horas vagas; Com muita eficiência, a bruxa de aparência jovial e com um sorriso refrescante e carismático se aproxima montada em uma vassoura que não era sua costumeira, como Alastor observava. Ela se aproximava descendo de sua vassoura e aproximando-se para um abraço, beijando-a nas bochechas, Alastor a respondeu com entusiasmo.

"Éloise! Comment allez-vous mon cherí?"

Mudando novamente para sua língua materna, o bruxo a escolta com um de seus braços aproximando-os do lago onde a flor em questão se encontrava; com algumas trocas de palavras pelo caminho Alastor a responde em um breve discurso.

"Nunca esqueceria uma dama tão distinta como sua pessoa, apenas ausentei-me dos meios de comunicação para melhor imergir neste vasto e selvagem mundo de descobertas, estas que estou prestes a compartilhar."

Com uma breve risada ele continua, enquanto Éloise sentava para apreciar a paisagem, agora pintada de laranja pelos raios do entardecer.


"Aurora... a conheço tão bem que poderia até mesmo apostar que ela não perderia esta oportunidade; digo já posso até mesmo ouvir o cantar de Castanha à distância."


Dito isso, o pequeno João-de-barro emerge dos céus e pousa novamente sobre a mochila do bruxo, acompanhado de um bruxa em sua vassoura de costume, de alma jovial e com seus costumeiros olhos curiosos e brilhando de excitação.

"Nunca me falharás quando preciso, não é mesmo Aurora?"

A bruxa trocou-le apenas algumas palavras de cumprimento, pois logo passou direto para a sua nova descoberta. Seu entusiasmo era admirável, em vezes até mesmo desprezando a cortesia, o que não incomodava o bruxo.

"Como sempre, apressadamente pula nos braços dos estudos."


Aurora já começava a fazer suas teorias; observar a flor durante um fenômeno astronômico poderia nos revelar alguma coisa ao observar seu comportamento noturno, consultando seu tablet, Alastor percebeu que faltaria cerca de 4 horas até o anoitecer.

"Estudarei um pouco a folhagem que rodeia a flor, quem sabe não encontramos alguma propriedade desconhecida. Em 4 horas poderemos observar os hábitos noturnos deste espécime."

Voltando para sua bolsa, Alastor retirou um tecido ao qual usou para forrar a grama próxima ao lago, acenando para suas convidadas para acompanha-lo, sentou-se com uma pequena caixa de madeira. Ao abrir, tinha um pequeno kit de frascos de vidro comum, que o bruxo utilizava apenas para guardar amostras.

Colocando uma das folhas dentro, Alastor começou a triturar ela em uma pasta dentro do frasco para observar o resultado.


NC
Theodor Håkan-Skjoldnes
COMASUL » Funcionário da seção 1
Theodor Håkan-Skjoldnes
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COMASUL: Estagiário na Coordenação da Reserva Natural de Tekoa Kuarahy
Sex 18 Set 2020 - 15:50


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Dans les bois
capítulo ii: Sève d'argent

Aquela tarde maravilhosa proporcionava um dos mais belos espetáculos da natureza, os tons alaranjados do fim de tarde refletiam sobre as árvores que por sua vez ilustravam o reflexo cristalino do lago. As águas tão calmas que sequer deformava as imagens ali refletidas. Éloise estava boquiaberta com tamanha beleza que sequer entendeu o que Alastor havia dito, Aurora estava prestes a chegar. A medibruxa só se deu conta de tudo que estava acontecendo quando olhou para trás para ver onde estava o rapaz que havia lhe acompanhado até a beira do lago. Uma vassoura surgia na linha do horizonte voando sobre as árvores, definitivamente era Aurora chegando, meio apressada, talvez estivesse ansiosa para ver a tal flor.
Seguindo sua já costumeira maneira de agir, Aurora foi sucinta mais intensa em seus cumprimentos, amorosa como sempre, fez questão de abraçar calorosamente os dois que já estavam presentes. Não demorou muito para que a professora de Astronomia de Castelobruxo se voltasse para a flor azul que motivou tal encontro. Quase que em estado de êxtase Aurora cogitou diversas possibilidades sobre a flor e suas possíveis propriedades mágicas. Cabia a Éloise apenas sorrir para aquela cena tão nostálgica, fazia um bom tempo desde a última vez que ela havia visto uma situação similar, e posso afirmar que pelo brilho daquele olhar que ela estava feliz em poder vivenciar novamente.

-J'avais hâte d'entendre votre explication des étoiles, Aurora. J'espère que nous trouverons quelque chose de fantastique ce soir. - As falas da mesma eram seguidas de um sorriso de orelha a orelha. - Hé Alastor, si je me souviens de ton message, tu as dit que tu avais enlevé une sève d'argent de cette petite plante, j'ai raison? Ce serait intéressant si nous pouvions vous exposer à quelques tests. Les saps qui ne présentent pas de comportement magique sont tous solubles dans l'eau, à de rares exceptions près qui présentent une dissolution lipidique. S'il présente un comportement magique, il réagira très probablement avec l'eau. Peut-être qu'au crépuscule nous pouvons voir une réaction de la sève au clair de lune. Je trouve intéressant que nous exposions également ses solutions dans l'eau. Si vous pouvez me laisser la bouteille, je vais commencer à faire avancer le processus, après tout, nous n'avons que 4 heures.

Éloise pegou das mãos de Alastor o pequeno frasco que continha um líquido viscoso de coloração prata. Era diferente das seivas comuns, claramente havia algo de especial ali, e era isso que os três precisavam descobrir.

Tradução :

«sad »
Aurora d'Orléans
TLC » Adulto
Aurora d'Orléans
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76
Sex 18 Set 2020 - 23:12
Domingo inesperado...

Durante as poucas horas antes do anoitecer, Aurora escutava as explicações de Alastor e Éloise enquanto observava o céu. A lua poderia ser vista daquele ângulo, entretanto não tão próxima a flor como a Professora desejaria. Um longo suspiro surgiu, fazendo-a direcionar seus binóculos na direção oposta. Hm... Interessante, a lua não estará tão próxima da flor esta noite. Sua posição estará mais para o norte... - Usando os binóculos direcionado-os para o norte, fixou-se por alguns instantes até direcionar o olhar na posição oposta. Por outro lado, é interessante notar que a constelação Cruzeiro do Sul está relativamente mais próxima de nossa flor. Se realmente possuir propriedades mágicas, como nós acreditamos. A flor pode estar absorvendo a luz das estrelas categorizadas como mais brilhantes no céu, facilmente encontradas a olho nu. Acrux, é a estrela mais brilhante desta constelação, seguida de Gracux, terceira estrela mais brilhante visível e Epsilon Crucis, quinta estrela na categoria. Isto será fascinante...- Havia ânimo nas palavras da professora.

Um tempo atrás, Aurora havia feito estudos sobre os corpos celestes e a sutil influência sobre os fluidos mágicos presentes em pequenas coisas. Naqueles tempos, criou um pequeno viveiro onde colocava todas as noites diferentes borboletas. Passava a noite observando-as, tentando obter os resultados de acordo com a mudança da lua, suas fases e posicionamento. Foram noites acordadas, porém, poucos resultados obtidos. As borboletas, que possuíam fluídos mágicos, destacavam-se das demais que não havia magia. Fragmentos de um tipo de poeira peculiar era deixado para trás, principalmente a luz da lua cheia. Marcando o seu rasto sutilmente, rastro este ainda guarda até hoje em seus vidros. Não havia testado nada relacionado a plantas naquela época, por essa razão sentia-se eufórica e animada. Suas expectativas para o resultado deste estudo estavam altas. Mesmo com suas falhas pesquisas no passado, Aurora sabia que havia uma correlação entre fluidos mágicos terrenos e os corpos celestes, mas nunca soube o que tinha errado em suas pesquisas.

Uma respiração mais profunda surgiu, sentada de pernas  dobradas sobre o tecido que Alastor havia colocado sobre o chão. Aurora viu o anoitecer surgir e automaticamente marte foi a primeira a aparecer. Estava ansiosa pelo momento em que a lua e o planeta se alinhassem, o apogeu também estava próximo. No lado sul, Acrux já estava levemente visível. Direcionava seu olhar para a flor, que a princípio não demonstrava alteração alguma. Era apenas o início da noite, olhou em seu relógio de pulso que marcava 18:30, faltava apenas 30 minutos para o breu dominar toda a floresta amazônica. O alinhamento vai começar daqui alguns minutos, e em seguida o apogeu. Amigos, este dia será um marco em nossas vidas, e talvez o primeiro passo para a evolução da sociedade mágica. Vocês estão prontos?- Aurora soltava um riso sarcástico após a pergunta, pois já sabia a resposta de ambos. Todos ali presentes tinham a consciência de que aquela não era uma simples pesquisa de campo, estávamos prestes a descobrir algo muito maior.


  
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Cambito
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Cambito
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Qua 16 Dez 2020 - 13:26
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