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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Noah Graham Schneider
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Noah Graham Schneider
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Seg 21 Set 2020 - 15:45


Books
Essa é uma RP fechada de Noah Graham Schneider e Cora L. Cavalcanti..
Dia: Sábado.
Local: Biblioteca Municipal - São Paulo.
Tempo: Medianamente frio.
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Última edição por Noah Graham Schneider em Seg 21 Set 2020 - 22:51, editado 2 vez(es)


◥ NOAH GRAHAM SCHNEIDER ◣
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Noah Graham Schneider
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Noah Graham Schneider
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Seg 21 Set 2020 - 16:14

Dear Books
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Era completamente divertido passar o tempo livre fora de Castelobruxo depois de ter passado tanto tempo por lá. Não que estivesse reclamando, mas sim dando um pouco de descanso para mim mesmo sem ficar lendo diversos livros bruxos que poderiam ser tediosos da teoria até a prática. Nada melhor do que me afastar dos tediosos livros bruxos para imergir no vasto território dos livros trouxas com diversas histórias interessantes. A literatura brasileira é riquíssima e me fazia pensar duas vezes em tentar continuar falando inglês. Mas, devido ao amplo conhecimento que poderia ter, aprendi português em alguns meses após a minha transferência para a escola de magia do Brasil. Meus olhos passavam cada fileira de livros e procuravam por um nome chamativo. O que poderia fazer se encontrasse mais de cinco títulos? Pegar todos, sim.

Com cinco livros empilhados em meus braços eu fui em direção até uma mesa onde poderia me sentar e começar a ler. Os óculos saiam do bolso da blusa até meus olhos para que eu pudesse ler as pequeninas palavras que dariam início a uma nova história que poderia ler. No mínimo, era engraçado ver um rapaz tão alto como eu mergulhado em livros de ficção, contos e até mesmo fábulas. Deixei as cinco fontes do conhecimento sobre a mesa e decidi começar por aquele que mais poderia sentir o aroma de livros novos. Vez ou outra, trombava com livros branquinhos ali que davam até gosto de tão bem conservados que estavam. - Certo. É você. - Disse escolhendo um livro de capa vermelha tentando entender o que aquele título significava. O que seria "Dom Casmurro?". Onde poderia estar me metendo com livros que tinham uma linguagem muito pesada e que pedissem um dicionário para que conseguisse interpretar com sucesso tudo aquilo.

Abri e comecei a ler na esperança que pudesse achar uma boa história mesmo que soubesse que demoraria algum tempo para ler todos os outros quatro com títulos mais simples de outros autores. A forte ligação que tinha com escritoras, vulgo mulheres, era bem mais eficaz. A escrita delas sempre é mais suave, mais leve e bem mais intuitiva. Permaneci sentado e lendo ali em meio ao silêncio de todos que frequentavam o ambiente. Grande conversava baixinho e nem incomodavam. Ao menos sentia o clima um pouco menos pesado num local não tão frequentado de fim de semana. A pilha de livros fechados do meu outro lado da mesa continuava me chamando a atenção. Que variedades de cores eram aquelas? Sempre chamativas e alegres, seria uma pena não conseguir lê-los no tempo que permaneceria ali.



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Cora L. Cavalcanti
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Cora L. Cavalcanti
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Seg 21 Set 2020 - 17:29

To be kind is more important than to be right. Many times, what people need is not a brilliant mind that speaks but a special heart that listens.
Sábado de manhã era, normalmente um tempo que eu reservava para um bom copo de chá e um agradável livro. Hoje, entretanto, estava sendo diferente. A vontade de me levantar da cama era nula, sabendo que eu não tinha nenhum livro novo para ler e que os que eu tinha eram desinteressantes naquele momento. Quindim estava deitado do meu lado, enrolado em si mesmo e proporcionando um calor agradável, enquanto Panqueca se espreguiçava sob minha cabeça. Talvez eu devesse ficar ali a manhã inteira, fazendo absolutamente nada... Porém, não demorou muito para os gatos pedirem comida e eu ser obrigada a levantar. Durante esse processo, eu acabei pensando... E se eu fizesse algo completamente diferente? Algo que eu não fazia há anos, e que sabia que seria agradável. Bem, ao menos mais agradável do que ser improdutiva o dia inteiro. Hoje era o dia ideal para uma visita à biblioteca!

Parecia meio tosco, visto que eu trabalhava numa biblioteca, não ter colocado o pé em uma há anos. Mas era diferente, estar dentro de uma biblioteca de registros e de uma de literatura leve. Assim, essa ideia me animou tanto que eu rapidamente organizei tudo para o dia. Me vesti, alimentei os gatos e arrumei a bolsa lembrando de colocar meu antigo – mas ainda na validade – cartão da biblioteca, e saí de casa pronta para aparatar em São Paulo. Apareci escondida ao lado de um prédio, levemente tonta por conta do processo de aparatação. Por mais que eu já estivesse acostumada com isso, ainda me deixava mal de vez em quando. Mesmo assim, ignorei o mal-estar e segui caminhando até a biblioteca.

O prédio moderno e repleto de estilo sempre me chamara atenção, mas não mais do que as milhares aventuras que ele abrigava. Passei bons minutos indo de estante a estante buscando algo que me interessasse , e cheguei a separar alguns livros que davam ótimas opções. Mas acabei me deleitando mesmo na seção de romances, onde os títulos pareciam sorrir para mim. Separei mais algumas opções e me direcionei até as mesas, onde estranhei ao ver tão poucas vazias. Foi então que, sem querer, comecei a pôr em prática um de meus hobbies favoritos: observar pessoas. Uma mesa tinha uma mãe, adoravelmente lendo baixinho para uma criança com cerca de seis anos. Outra tinha uma mulher, pouco mais velha que eu, fazendo as palavras cruzadas no jornal. Outra ainda tinha um adolescente em seu notebook, extremamente focado no que quer que ele esteja fazendo. E em outra... Ei, este rosto me é familiar!

Encucada, me aproximei de vagar. O rapaz de óculos que estava a ler me remetia a um antigo amigo meu da época em que eu fiz o intercâmbio para Hogwarts. E realmente, era extremamente parecido com ele. Seria possível? Quais as chances dele estar aqui, no Brasil? Eu sabia que não iria conseguir tirar isso da minha cabeça se não perguntasse. Se fosse mesmo Noah, tal amigo, valeria a pena interromper sua leitura para conversarmos. Se não fosse, eu pediria desculpas e sairia vazando. Parecia um bom plano. Com isso, me aproximei e cutuquei o rapaz no ombro. – Oi, com licença... Noah?- Perguntei, dando um tiro no escuro.
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Noah Graham Schneider
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Noah Graham Schneider
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Seg 21 Set 2020 - 18:37

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A sensação de estar semdo observado me fazia olhar para os lados na intenção de pelo menos tentar perceber de onde estava vindo tais olhares. Via diversos rostos mas não conseguia focar direito na visão já que o óculos se tratava para ver de perto e ele era pouco efetivo para poder ver a distância. Apenas voltava a focar a atenção no meu livro enquanto esperava ao menos entender o que as complicadas palavras tentavam passar a quem as lia. Aos poucos ia me habituando com o que estava lendo, mesmo que houvessem algumas dúvidas. Ainda assim, achava que a narrativa era bem fluida embora encontrasse meia dúzia de palavras que não entendia, certamente as anotaria para que visse logo em sequência. Talvez fosse necessário também escrever a frase pois o contexto era muito importante.

- Oi? - Virei para o lado assim que ouvi meu nome e levei uma cutucada. Aquilo era comum dentro de uma biblioteca? Ou eu teria feito algo errado? Movi meus olhos e então vi um rosto conhecido, me senti aliviado. Era uma amiga que havia conhecido em Hogwarts e aquela lembrança me fazia sentir um pouco melhor naquele local cheio de estranhos. - Puxa, quanto tempo? - Desviei o olhar dos livros até o rosto da moça esperando que pudesse convencer 100% que estava surpreso com ela ali. - Como vai? Senta aqui. - A mesa encontrava-se apenas comigo sentado ali, estava bem fácil para que ela se aproximasse e a conversa continuasse baixinha.

- Deve estar se perguntando o que estou fazendo aqui, creio eu... A resposta é bem simples... Consegui uma transferência de Hogwarts pra cá como professor. Sabe como é né, sentir novos ares e conhecer novas pessoas. - Dei um sorriso de ponta a ponta e então esperei ela conseguir se sentar. Ao menos já tiraria a dúvida da eminentr pergunta que iria ouvir. Era bom ter alguém conhecido por perto, ainda mais por ter chegado aqui tão recentemente. O ambiente novo parece muito desafiador para um estrangeiro que falava no mínimo três línguas completamente diferentes.

- Conseguiu algo por aqui depois que se formou? Espero que sim... Lembro que ambos faziamos parte de boas turmas. Empenhadas e sempre bem dispostas... - Fechei o livro e sutilmente o empurrei para escanteio, poderia ler aquilo depois ou até mesmo usar o Kindle caso houvesse necessidade. O que era a modernidade trouxa, não? - Estou procurando um lugar legal pra me estabelecer. Os brasileiros são bem receptivos mas não é com todos que você sinta reciprocidade... - Olhei pra baixo levemente decepcionado em lembrar que havia confiado em pessoas que não chegaram nas minhas expectativas ou pouco acima. Era errado crer tanto em seres humanos?



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Cora L. Cavalcanti
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Seg 21 Set 2020 - 21:17

To be kind is more important than to be right. Many times, what people need is not a brilliant mind that speaks but a special heart that listens.
Eu não sabia o que esperar ao cutucar alguém em uma biblioteca, mas a reação certamente foi positiva. O rapaz pareceu positivamente surpreso, o que me deixou aliviada. Eu já começara a imaginar como seria se não fosse ele ali e sim um completo estranho, e por isso já estava levemente ansiosa. Porém, com a resposta sendo positiva, um sorriso tomava conta de meu rosto. – Uns 10 anos? – Respondi a ele, ao pensar quanto tempo fazia que não nos víamos. Fiquei ainda mais surpresa por tê-lo reconhecido após perceber tal afirmação. Afinal, da última vez que eu o vira ele era um moleque de 13 anos, e agora era um homem. Sentei-me ao seu lado assim que ele me convidou, e coloquei meus livros sobre a mesa. Ainda estava incrédula da presença dele, e me perguntava o que, afinal, ele fazia no Brasil.

Antes de eu precisar perguntar, ele já adiantou a resposta. Explicou que se transferiu de Hogwarts para Castelobruxo como professor, com o intuito de ter novas experiências. Parte de mim já começava a imaginar. Nós dois nos dávamos bem antigamente, seria possível reatar tais laços? Quem sabe eu poderia ter mais um amigo adicionado a minha curta lista. Também me surpreendi com seu uso perfeito das palavras em português, língua que eu sabia que ele não conseguia falar antes . – Ah, sim! Eu to trabalhando aqui na COMASUL. – Disse, quando ele perguntara se eu tinha encontrado algo para mim. E, de fato, eu sentia que havia me encontrado.

O observei fechar o livro para focar em nossa conversa e então falar sobre sua procura por um lugar para se estabelecer. Parecia quase melancólico, como se alguém o houvesse machucado. Fiquei tentada a perguntar, mas parecia um assunto delicado e talvez nós não tivéssemos tamanha intimidade. Suspirei levemente, concordando com um aceno da cabeça. – Bom, espero que você encontre isso aqui! Tenho a certeza que você vai dar um ótimo professor para Castelobruxo!- Afirmei, sincera.

Ainda que ele tivesse esclarecido algumas coisas sobre sua permanência no Brasil, eu ainda tinha minhas dúvidas. – Mas então, onde você tá morando aqui? – Perguntei, dentre as muitas dúvidas que vieram à mente, a primeira. Percebi, então, que não via o rapaz ao meu lado há tanto tempo que, provavelmente, não conhecia nada mais sobre ele. Como estaria sua personalidade, seus hobbies, seus gostos? Eu via que ele continuava com a cara enfiada nos livros – tanto quanto eu, eu diria. De certa forma, eu ainda estava sentada do lado de um completo estranho. Aquilo me deixou levemente ansiosa. – Teu português tá muito bom! Faz muito tempo que tu tá aprendendo? – Perguntei, tentando não deixar a conversa morrer logo no início.

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Noah Graham Schneider
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Seg 21 Set 2020 - 21:41

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A chave de uma boa conversa era bem simples. Apenas responda e proponha perguntas que podem ter longas respostas. Faria exatamente aquilo tentando deidar de lado formalidades que mais atrapalhavam do que ajudavam. - 10 anos? Tanto tempo assim? - Questionei tentando colocar a cabeça para pensar ainda mais. O que poderia resgatar de lembrança dos velhos tempos? As tentativas tão falhas de uma vida amorosa adolescente, as vezes que passei na biblioteca apenas para dar uma de antissocial, as provas variando em níveis extremos? Conversar ali faria com que muitas memórias voltassem e eu tinha esperança em poder resgatar velhos assuntos que estavam em poeira há muito tempo. O que lembrava de Cora era bem simples, éramos amigos mas acabamos nos distanciando e eu nunca soube o motivo, na época a tecnologia da comunicação era mais pacata do que nos dias de hoje.

- COMASUL? É como se fosse o Ministério da Magia no Reino Unido, não? - As abreviações ainda não eram fáceis de serem decifradas, faltava um pouquinho mais de esforço para que decorasse tantas siglas e seus vários significados. - Talvez eu encontre alguém... Ou fique na minha sozinho por mais algum tempo, o que for mais fácil. Estou bem fora da minha zona de conforto por aqui. - Sorri baixinho na esperança de passar um tom mais suave na fala, não queria soar como uma pessoa de baixa autoestima. - Eu não vejo a hora de voltar para a escola... Gosto de fazer o que me faz feliz, parece até repetitivo e previsível... Tentei me afastar da área mas acabei não conseguindo. - Cruzeis os braços, olhei os livros e então movi o olhar para Cora. - Estou nos arredores de Castelobruxo. Tekoa alguma coisa... Ainda não decorei o nome. - Suspirei e então soltei uma risada baixa, afinal ainda precisava de mais algumas semanas para entender a cultura local e as palavras estranhas.

A impressão que eu tenho é que brasileiros falam bastante com muitas palavras. Coisa que no Inglês é bem mais difícil, além da inversão de palavras em perguntas e respostas, aquilo fora difícil no começo. - Está? Estou tentando soar um pouco paulista, como dizem... O tão falado "sotaque oficial" do Brasil... Embora ache o nordestino muito mais bonito e alegre. - Levantei levemente o nariz para subir os óculos mas acabei tendo que levar uma das mãos para subi-lo. Por que fazia aquilo se enxergava tão bem de perto?

Lembrava também as inúmeras aulas de Português que fazia dentro de onde estava hospedado, o lugar que praticamente chamava de casa. Era muito agradável estar presente em grande partes delas com diversos tipos de vestimenta, ou até mesmo sem, visto que câmera não era necessária e útil em uma aula de língua. Gostava bastante da sensação de liberdade das aulas a distância, mas nada era mais imprescindível do que a presencial. Mas, não podia negar, a ausência e de uma camiseta e o peito nu eram agradáveis no clima quente em que vivia. - Foram alguns dias de "intensivão"? É assim que falam? Enfim, foi necessário pois no começo eu não entendia nada... Vocês falam bastante e as vezes rápido e eu sou tão lento... - O riso voltava e a conversa soava extremamente agradável. Em poucos minutos, já conseguia me sentir a vontade para conversar com Cora como se fossemos amigos há muito tempo. Excesso de confiança? Talvez... Mas eu não me importava, afinal estava sendo eu mesmo.



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Ter 22 Set 2020 - 11:09

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Depois de observar pessoas, escutá-las falando de sua vida era um passatempo extremamente agradável. Tudo em volta não parecia mais ter importância, e meu foco era completamente em quem falava. No caso, Noah se abrira de uma forma que eu não esperava de um amigo distante, mas fiquei feliz que o fez. Contava coisas de sua profissão, sua estadia do país e sua jornada aprendendo a língua. Eu acompanhava seu falar com sorrisos e acenos de cabeça, mostrando que eu estava atenta. Era bom ouvi-lo, mesmo tendo que falar mais baixo por estarmos dentro de uma biblioteca. E eu estava especificamente feliz por sentir que ele estava sendo espontâneo em sua fala.

-Uau, incrível! Você pega as coisas rápido! – Comentei, sobre a forma que Noah aprendera minha língua natal.  – Lembro quando eu tava aprendendo inglês... Não foi tão fácil. Mas estar em um país que só falava ele meio que me obrigou a aprender também. –  Disse, buscando me lembrar de quando eu tinha quinze anos e fora passar um período de um ano estudando em Hogwarts. Fora um imenso privilégio, mas eu tive muitas dificuldades. Não apenas com a língua, mas também me senti muito solitária até conseguir fazer amigos. Talvez o rapaz ao meu lado se sentisse da mesma forma.

-Bom, eu tenho certeza que você vai se dar muito bem aqui, principalmente quando as aulas começarem. – Falei, buscando encorajá-lo.  – Você sempre foi muito... didático. Os alunos vão te adorar. Principalmente por você ser gringo, é bom ter gente diferente na escola.- Continuei a incentivá-lo, focando nos pontos em que ele parecia mais confiante sobre. – E acho que você vai se dar bem aqui no Brasil... Talvez só não tenha achado as pessoas certas para passar o tempo! – Disse, sugestiva. Seria bom ter mais alguém na lista de “Posso chamar para tomar um vinho de vez em quando”.

Observei sua pilha de livros e percebi que ele estava a estudar. Será que eu estava atrapalhando? Bom, ele parecia confortável com a minha presença, isso já era algo. Mas a dúvida de eu estar perturbando ele permanecia. Resolvi perguntar, afinal, por educação.  –O que você anda lendo? Eu atrapalho demais por ficar aqui? -  Se fosse necessário, nós poderíamos trocar telefones e nos encontrarmos em um momento mais oportuno. Mesmo assim, eu me sentia confortável por estar ali.


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Noah Graham Schneider
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Noah Graham Schneider
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Ter 22 Set 2020 - 16:18

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Contar um pouco da minha experiência para Cora era bem mais fácil do que para outras pessoas que pouco pareciam se importar diante das várias informações. Eu notava que ela mexia a cabeça sempre que eu falava alguma coisa ou contava partes do que havia ocorrido, pelo menos sentia um pouco de reciprocidade ali. - O inglês é mais simples e direto... Vocês tem um idioma bem mais denso do que o nosso lá fora. Dá vontade de continuar estudando ainda mais pra saber o que tem de diferente. - Ajeitei-me na cadeira enquanto observava Cora sem desfazer o sorriso, achava a aparição dela no mínimo extremamente agradável já que gostava sempre de ficar relembrando a época de ouro em Hogwarts até a minha formação por lá.

- A minha ansiedade pra voltar é bem grande. Lembro de como foram meus primeiros dias em Hogwarts, todos achavam que eu tinha cara de aluno... Apesar que hoje ainda pode parecer que eu tenho um pouquinho, mas convenço melhor do que antes, a experiência é maior. - Boas lembranças, aquelas que nos tornavam vivos e faziam com que a gente continuasse querendo viver em sua essência cada bom momento. Ser professor era gratificante e trazia um bom sentimento, na sala de aula era como se eu estivesse no meu próprio mundo onde contava a história de grande parte dos feitiços que ensinava lá dentro. - Estou com muita sede de descobrir quem gostaria de perder tempo comigo por aí. - Esperava que fosse agradável para conversar e ficar, não importava quem fosse.

- Eu estava lendo Dom Casmurro mas acabei parando pelo número de palavras complicadas... Acho que terei de ler coisas mais simples e mais gostosas como Clarice Lispector. É uma das minhas favoritas e é o terceiro livro de baixo pra cima ali. - Apontei para a pilha de livros que perdera um pouco de atenção nos últimos minutos, a prioridade sempre foram as pessoas. - Mas não tem problema e você não atrapalha, eu posso ler depois pela interner se for necessário. Minha pilha de livros é ainda maior quando estou no mundo virtual. Procuro ler livros trouxas para ficar um pouco distante da minha descendêcia bruxa. Vim pra cá porque sei que de fim de semana tem pouca gente e a galera parece sempre estar estudando por um motivo maior. - Olhei ao redor, vi três pessoas em uma mesa redonda com vários livros abertos e uma enciclopédia. O que eles tanto procuravam em vários livros.

O único contra de ir ali era que não podia tomar o café que sempre tomava para ter ânimo pra ler um livro inteiro no mesmo dia, tedioso e chato. Começava realmente me questionar o porque estava ali. Ou talvez não, a presença inesperada de Cora fora uma das coisas que mais me fizeram pensar de que eu havia tomado a decisão correta de eu ir para lá. - As vezes sinto falta do cheiro de café com todos esses livros aqui... É um vício. - Disse rindo e colocando as mãos sobre a mesa e brincando com os próprios dedos, fazendo um personagem que andava. Atitudes como aquela questionavam minha real idade.



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Ter 22 Set 2020 - 19:31

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Ouvir alguém falando do que realmente gosta sempre era encantador. Era possível notar os olhos da pessoa enchendo-se de alegria, sua entonação de voz mudava e até mesmo sua postura parecia se mostrar mais orgulhosa. Era assim que Noah se encontrava ao falar e sua profissão, de sua ânsia por voltar as aulas e de sua história com ensinar. Sua áurea era encantadora, e eu sabia ali que ele era um professor que qualquer aluno gostaria de ter: um com paixão pelo que faz. Quando ele começou a falar do livro que estava ledo, porém, parte desse almejo se esvaiu. Era óbvio que ele tinha um gosto muito grande com livros, mas esse parecia não tê-lo envolvido tanto quanto gostaria. Concordei com a cabeça, lembrando-me de também ter dificuldade com literatura inglesa quando estava aprendendo a língua.

Ao citar Clarice Linspector, eu abri um largo sorriso. – Que coincidência! – Disse, tirando um livro da pequena pilha que eu tinha colocado sob a mesa. – Aqui, A Hora da Estrela. Eu ia reler ele hoje! – Achei engraçado nossos gostos semelhantes por literatura. – Mas eu concordo, minha mãe sempre me ensinou a ter gosto por livros não-maj. São tantas histórias fascinantes! Não haviam muitos romances na biblioteca de Hogwarts, pelo que me lembro...- Disse, em tom de brincadeira.

Ri sobre os não-maj parecerem sempre estar estudando algum motivo grandioso e concordei com ele. Era o dia ideai para se vir a uma biblioteca, de fato. Talvez fosse por isso que eu escolhera me encontrar ali naquele dia. Ou talvez fosse o destino tentando aproximar eu e Noah novamente. – Ah, eu te entendo. Café e livros são uma combinação perfeita. Tem esse cafezinho que também é uma livraria lá onde eu moro, que tem literatura tanto bruxa quanto não-maj... É sensacional, eu passo horas naquele lugar! – Disse, quando ele falou da falta que um café fazia junto da leitura. – Se um dia você for a Monte Nevado eu prometo que te levo lá!- Formalizei o convite.

Achei graça dele fazer os próprios dedos caminharem sob a mesa, de forma dinâmica e infantil. Ele parecia se divertir consigo mesmo, e eu conseguia apreciar isso. Apoiei o queixo sob a mão, deixando meu corpo cair levemente para a frente na mesa. – Sabe, foi bom eu ter encontrado com você aqui. Eu estava precisando mesmo de alguém pra jogar conversa fora, e que não fosse sobre os casos do trabalho. – Comentei, deixando os pensamentos fluírem no ar. – As vezes é bom falar de outras coisas também... Como por exemplo, livros! – Sorri, ao final da frase. - Faz um tempo que um livro não me atrai de verdade, sabe? – Analisei em voz alta, como convite a ele introduzir livros que lhe marcaram.

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Noah Graham Schneider
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Ter 22 Set 2020 - 19:52

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Conversar com alguém era sempre mais legal do que ficar sozinho, mas era difícil com quem não sentia uma reciprocidade pela fala, achava até mesmo que era incompreendido pela maioria das pessoas. E aquilo importava bastante visto que eu era obrigatoriamente social por conta do que fazia. Gostava bastante de evoluir o nível de conversas e os longos anos de compreensão iam tornando-se ainda mais fortes e efetivos. Abri um sorriso ao ver um livro da autora que havia mencionado, era como se aquilo fosse um sinal.

- Ainda tem muita coisa que eu tenho que ler... Mas espero conseguir deixar tudo em dia o mais rápido possível, o tempo é curto demais para gastarmos com aquilo que não gostamos. Sempre tô tendo que ir atrás desses livros pra fazerem os segundos valerem a pena. - Continuava o gestual com os dedos andando sobre a mesa enquanto olhava pra pilha de livros de ambos. - A literatura bruxa me parece muito repetitiva... É como se eu conhecesse tudo por já ter lido uma outra vez... Talvez seja o fator de ter ouvido muitos livros serem lidos pra mim na infância. Era uma épova boa. - Lembrar dos vários momentos em família era sempre bom, pelo menos sentia algo muito bom passando pelo meu corpo e adorava sentir aquilo em uma conversa até então curta.

Ouvir sobre café e livros era como ouvir uma ótima melodia de uma música, um não poderia viver sem o outro e havia necessidade de eles estarem perto um do outro. O gosto doce do café deixava a leitura mais animada pelo provável efeito da cafeína, além do ótimo cheiro misturado ao de páginas novas. - Não conheço esse lugar... Adoraria fazer uma visita! - Disse empolgado, até mesmo fazendo os dedos andantes pararem para ficarem retos sobre a mesa, apoiando as mãos ali.

- É sempre bom encontrar com alguém e conversar, ainda mais quando a gente acaba trombando sem querer em algum lugar. - A alegre situação em que estávamos me deixava mais contente, mais vivo. Precisava sempre de alguém para falar de livros, café e até mesmo o apaixonante aroma de gasolina num posto de abastecimento. - Eu tenho a sensação quase que constante de que já li os mesmos livros... É como se estivesse vivendo em um momento repetitivo ou em loop. - Forçava o nariz para cima para ajeitar os óculos, dessa vez com sucesso.

- Mas estou muito ansioso pra encontrar algo que me prenda por várias semanas como um livro de mais de mil páginas simples de ler... - Esperava que no mínimo o achasse logo. A leitura mais simples facilitava meu entendimento e eu poderia usar as frases dos livros como bordões, afinal queria muito fazer aquilo, mas ainda precisava esperar que o então livro chegasse. Talvez estivesse na minha frente e eu não tenha o notado antes. Como seria a sua história? Teria a sensação de já o ter visto antes?



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Qua 23 Set 2020 - 16:54

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Refletia enquanto o escutava falar, mantendo postura de boa ouvinte. De fato, não era preferível gastar tempo lendo o que não tínhamos gosto por, mas como sabemos o que gostamos ou não se, de vez em quando, não lêssemos algo que não fosse de nosso apreço? Talvez fosse pessoal, não se importar de perder tempo lendo mesmo com algo que não goste, e conseguia entender o ponto de vista de Noah, Concordei com o que ele falava sobre a literatura bruxa, tendo em vista que eu já tinha lido muito de ambas. – Ah, mas tente dar uma chance pra literatura bruxa brasileira. Eu considero um tanto diferente da inglesa. – Comentei, seguida de algumas recomendações de livros que o poderiam interessar também – principalmente romances, meu gênero favorito.

Assenti quanto a sensação boa de encontrar alguém de forma quase que aleatória, e também quanto o sentimento de ler sempre os mesmos livros. Eu não tinha uma biblioteca muito vasta em meu pequeno apartamento, e acabava sempre lendo meus favoritos. Até mesmo vindo à biblioteca, os livros que eu pegara foram os mesmos que eu já tinha lido antes. Além disso, o ouvi falar sobre o desejo de encontrar um livro grande e simples de ler, que o prendesse durante a história inteira. O primeiro que me veio à cabeça foi As Crônicas de Nárnia, um livro de fantasia longo com linguagem quase que infantil e leves tons religiosos. Uma leitura muito agradável da literatura trouxa. Mas, sendo um livro de origem do reino unido, supus que ele já havia lido em algum momento.

-Queria ter alguma indicação pra te dar, mas não consigo pensar em nada. – Disse, entendendo o sentimento do rapaz. Um livro deste porte seria o ideal para dias de distração do mundo real. – Eu já nem sei mais o que estou procurando ler... Ultimamente, tenho lido de tudo um pouco. – Falei, deixando meu braço largado sob a mesa, a mão ainda apoiando o queixo. – Tive um tempo livre, e consegui ler bem mais. Agora que to voltando ao trabalho, acho que vou ter que diminuir minha cota diária de leitura. – Protestei, em tom baixo. Tornar a labuta tinham seus tons positivos e negativos, e este era um deles. – Você consegue? Conciliar o trabalho e os hábitos de leitura? – Perguntei, por fim, curiosa, esperando receber dicas de como fazê-lo.


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Qua 23 Set 2020 - 19:49

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Ao menos tinha conseguido falar com uma pessoa depois de vários dias mergulhado em livros sem fim. Estava contente por ter encontrado alguém que partilhasse dos mesmos assuntos e interesses, em tempos atuais a leitura estava sendo deixada de lado para coisas ainda mais simples ou até mesmo áudiolivros. - Acho meio complicado, talvez um pouco. Parece que existem muitas poucas histórias bruxas que eu já não tenha ouvido. - Soltei o ar levemente pela boca enquanto procurava da pilha de livros com os olhos algo que poderia levar para casa, se fosse possível.

- Indicações são sempre bem-vindas. Ainda mais as do Brasil... Parece que existe muita coisa que eu ainda não conheço. As criaturas mágicas daqui são bem mais diferentes do que eu pensei que poderiam ser. - Os nomes eram complicados e tinham descendência de uma outra língua que não tinha menor conhecimento, com isso a compreensão acabava se tornando um pouco mais difícil, mas como temos a internet, um método trouxa, até temos uma facilidade um pouco maior mas a pesquisa teria que ser ainda mais profunda para que eu conseguisse entender as origens do país em que estava. - Não consigo ficar sem ler por muito tempo. Mas já fiquei anos demais com a cara nos livros e tenho saído um pouco para conhecer mais pessoas, preciso de outro tipo de diversão. - Encontrar alguém era essencial, ainda mais quando eu me sentia sozinho socialmente.

- É um pouco difícil conciliar mas eu dou o meu jeito. Meu trabalho acaba sendo prioridade em muitos momentos. - Percebia que meu tempo falando muito sobre mim era bem maior do que o de Cora falando sobre o dela, precisava ao menos saber o que ela fazia diariamente. - O que faz na COMASUL? - Disse ao menos bem interessado em descobrir o que ela fazia, talvez existisse uma relação entre o trabalho dela e a leitura.



◥ NOAH GRAHAM SCHNEIDER ◣
IN THE END, WE'RE JUST ONE
Cora L. Cavalcanti
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Cora L. Cavalcanti
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Qua 23 Set 2020 - 22:52

To be kind is more important than to be right. Many times, what people need is not a brilliant mind that speaks but a special heart that listens.
Entendia perfeitamente o que Noah dizia sobre sentir que saía pouco para conhecer pessoas por estar muito tempo enterrado nos livros. Eu me sentia assim também. Minhas saídas de casa eram normalmente para lugares como este, onde era raro encontrar pessoas, ou cafés, onde costumam me deixar mais a vontade e não interagir. Não era difícil eu me sentir sozinha, como se meus únicos amigos fossem meus colegas de trabalho com quem eu saía com pouca frequência.  

A conversa fluía bem entre a gente e era fácil de falar com ele. E Noah era tão mais misterioso para mim que era fácil enchê-lo com um interrogatório e esquecer que eu também deveria estar respondendo. Portanto, sorri ao perceber que ele perguntara sobre minha carreira, e me sentei com uma postura um tanto mais orgulhosa. – Sou Bibliotecária Chefe... Não é tão legal quanto soa.  – Brinquei, mesmo estando bem contente com minha posição. – São menos livros e mais registros. De bruxos, de famílias bruxas, de criaturas mágicas... Você sabe. – Continuei, balançando de leve a cabeça no ritmo em que falava.

Pensei no afastamento do trabalho, e do tempo que eu tive para poder ler. Quantos livros eu lera nesse período? Algo próximo de cem, talvez. Não era a leitora mais veloz, mas certamente era voraz. E os livros tantas vezes me impediram de cair num tédio extenso, que só uma boa história pode resolver.

Em um momento de distração, olhei a tela do celular e vi o horário. Já passava da hora do almoço, e meu corpo começou a me dar sinais de fome. Perdera o tempo que tinha para ler, mas ganhara a alegria de encontrar um antigo amigo. Virei-me novamente para o rapaz em meu lado. – Eu preciso ir, tenho que retirar esses livros e ir almoçar. Você pode me dar seu número de telefone? A gente pode marcar de fazer algo um dia desses! – Disse, não o fazendo apenas por cortesia. Noah parecia muito interessante, e um amigo legal de se ter ao lado. Assim, trocamos nossos números.

– Foi muito, muito bom ter te visto Noah! Espero podermos repetir isso mais vezes! – O abracei antes de levantar e pegar meus livros, me despedindo do rapaz enquanto ia até o balcão retirar os livros que tinha separado, para poder lê-los com calma em outro momento. Saindo dali, procurei um ponto que eu considerei seguro e aparatei de volta a Monte Nevado, tornando a casa para almoçar.

MADE BY MARIA PAULA @ MINGICODES
Noah Graham Schneider
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Noah Graham Schneider
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Qui 24 Set 2020 - 2:15

Dear Books
so much knowledge

Ouvir sobre o trabalho de Cora havia me deixado surpreso. Mas em pouco tempo ela logo tratou de dizer que eram outros tipos de registros que ela tomava conta, talvez fossem mais tediosos do que o comum. Era legal saber sobre o trabalho dos outros continentes mágicos, cada lugar tinha sua peculiaridade. O Brasil parecia mais um país com grande abrangência em cada área mágica, ao menos naquilo via avanço pois em parâmetros trouxas, as coisas não iam nada bem. Não permaneceria pensando naquilo, tinha que focar em coisas boas e que valessem a pena.

- Oh... Okay... - Comentei dando uma olhada nos bolsos para encontrar um papel onde poderia deixar meu número de contato e assim o fiz, escrevi e entreguei e de troca recebi o dela. Pelo menos havia conseguido manter alguém interessado no que eu falava por bastante tempo já que estávamos bem próximos do horário de almoço. Sairia dali para comer logo depois que Cora se despedisse. - Foi bom ver você também... Espero que podemos nos ver de novo e naquele lugar que você mencionou. - Retribuí o abraço de Cora e quando ela desfez o abraço, meu rosto ficou ainda mais tímido.

Momentos depois da saída de Cora, continuei mais meia hora tentando ler um dos livros. Parei e respirei fundo, eu precisava esquecer um pouco as palavras gravadas em páginas para que conhecesse novas pessoas. Levantei-me dali, fiz o empréstimo dos cinco livros e então saí dali rumo ao hotel que estava hospedado, precisava urgentemente comer alguma coisa para que pudesse dormir a tarde inteira em plena paz.



◥ NOAH GRAHAM SCHNEIDER ◣
IN THE END, WE'RE JUST ONE
Anhangá
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Anhangá
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Sáb 26 Set 2020 - 16:14
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