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00mes
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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Rodrigo Kaefer Dutra
TLC » Fantasma
Rodrigo Kaefer Dutra
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Dom 15 Dez 2019 - 21:56

Name the greatest of all inventors. Accident.

Está é uma RP ABERTA entre RODRIGO KAEFER DUTRA e PAULA C. DE ASSIS. O novo professor de história da magia redescobre a escola de sua infância, agora sob a ótica docente, num passeio vespertino entre os corredores semi-desertos da instituição. Localiza-se no CORREDOR DE TRÓFEUS, no quarto andar de CASTELOBRUXO. São cerca de 16:00, do dia 15 de dezembro de 2019.


Esta é uma RP aberta e interferências serão aceitas.

robb stark
Paula C. de Assis
O GLOBO DE CRISTAL » Colunista
Paula C. de Assis
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Colunista de Moda e Fofoca do OGDC
Dom 15 Dez 2019 - 23:04

The Scream
TWINKLE, TWINKLE, LITTLE STAR, HOW I WONDER WHAT YOU ARE. UP ABOVE THE WORLD SO HIGH, LIKE A DIAMOND IN THE SKY. TWINKLE, TWINKLE, LITTLE STAR, HOW I WONDER WHAT YOU ARE.


Paula estava perdida, para variar.

Seu senso de direção era péssimo, e dentro da escola parecia ainda pior. Sua mente dava um nó toda vez que entrava naquele prédio, confundindo seus sentidos, confundindo sua cabeça, deixando tudo embolado, deixando tudo confuso. Suspirou, subiu um lance de escadas e entrou por uma porta pequena, entrando pelo corredor estreito, encolhendo-se perante a excêntrica estampa nas paredes, e viu os troféus, os retratos, os certificados...

Uma brisa gelada perpassou o corredor, fazendo-se encolher em seu fino casaco cor de rosa, o medo fazendo-se presente em sua cabeça, abraçando-se e olhando a excêntrica estampa de losangos, vendo coisas ali que não existiam. Paula engoliu o seco, mordendo o lábio, apertando as unhas contra suas palmas, tentando controlar sua vontade de levantar a mão e colocar à boca.

Continuou andando pelo corredor em passos lentos, temerosos e hesitantes, ao mesmo tempo que um som agudo, suave, como um sussurro assobiado, começava a soar pelo corredor, ecoando pelas paredes e pelo piso. O som era o vento atravessando as janelas, a jovem sabia disso, mas outra parte da sua mente quebrava, deixando-a medrosa e trêmula.

O som de uma porta se fechando com força fez seu corpo se arrepiar, e um grito se formou e rasgou sua garganta enquanto se virava em direção ao som alto e aterrorizante.

Paula está em interação com Rodrigo; no corredor dos troféus e está se sentindo amedrontada e agradece à Maay do TPO pelo template.
Rodrigo Kaefer Dutra
TLC » Fantasma
Rodrigo Kaefer Dutra
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Seg 16 Dez 2019 - 0:23

CasteloBruxo
Name the greatest of all inventors. Accident.
Rodrigo mordiscou o interior da bochecha, apoiando o corpo no início da escada para o quinto andar em um balancé ora pendendo para a esquerda, ora para a direita. Não queria admitir que estava perdido sequer para si mesmo, ele apenas não se lembrava bem o caminho certo para ir até as salas da coordenação. Perder-se em CasteloBruxo era inadmissível. Aquelas paredes douradas não o enganavam desde o primeiro ano quando tivera que se adaptar, trombando com paredes, fantasmas e meia dúzia de gatos pelo caminho. Agora, sete anos depois de formado, sem sequer cogitar retornar para estes corredores, via-se em um papel que nunca imaginou cumprir: o de professor.

Por aqui são as salas de aula? Ou as da coordenação? — Perguntou-se, sozinho. Voltando o olhar para as escadarias e para a estreita porta que aparecia antes do quinto andar. Felizmente, ninguém o respondeu. Se demonstrar sua inusitada falta de direção para si mesmo já era um horror, quem dirá para terceiros. — Vamos por aqui... — acrescentou para si abrindo a pequena porta, pior não ficaria. Uma hora tinha de encontrar as memórias perdidas daqueles corredores.

Ao revelar o novo corredor, uma resga de luz vespertina acompanhando o trajeto que a porta fez, Rodrigo soube que estava no caminho certo. O tempo mudou de súbito e um arrepio cruzou o corpo do novo professor como se estivesse entrando em uma sala com um forte ar-condicionado. Era difícil lidar com o calor tão próximo da linha do Equador, principalmente para ele, um teórico, que jamais fizera muita questão de praticar feitiços de resfriamento. Em sua casa, móveis bruxos compartilhavam espaço com a tecnologia trouxa e, ao sair, era muito mais fácil utilizar um feitiço para esquentar do que para esfriar. Ah, os prazeres do sul.

Deixou a porta escorregar de seu aperto leve, permitindo que fosse fechada com um estrondo um pouco mais alto do que o aceitável. O som ecoou pelo corredor, segundo o que Rodrigo pensava, vazio, por meio segundo antes de uma primeira voz se fazer ouvir. O grito sincero, assustado, prontamente chamou a atenção do historiador, acelerando o coração do rapaz em surpresa, ele rumou diretamente na direção da moça. — Guria, desculpa! — Pediu, erguendo as mãos, a luz agora vinha de outro ponto, indiretamente iluminando seu rosto inocente. — A porta escorregou da minha mão, não era minha intenção te assustar. Tudo bem?

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Aisha Evangelista
CASTELOBRUXO » Diretora
Aisha Evangelista
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CB: Diretora, Docente de Elementais
Seg 16 Dez 2019 - 6:30
EvangelistaI am brave, I am bruised I am who I'm meant to be, this is me
Desde o infeliz incidente que acometeu a antiga diretora, Benedita Dourado, Castelobruxo já não era mais o mesmo. Muitos funcionários haviam pedido demissão e por dois longos meses as estruturas em ouro ficaram estáticas. O desértico silêncio assolou o castelo dia após dia, até que o presidente da COMASUL decidiu que já era hora de pôr a escola nos trilhos novamente, sobre o domínio de um outro alguém. E se não bastasse a ideia repentina, sobrou para Aisha Evangelista, a até então professora de elementais, contratar novos funcionários que “representassem a cara da instituição”. Surpreendentemente foi promovida a coordenadora acadêmica e isto queria dizer: mesmo salário e mais obrigações.

Evangelista se tornou mulher nos corredores daquela escola, talvez, e só talvez, uma descrição um tanto literal, mas o fato é que ela sempre amou aquele lugar, o qual adotou como um lar.

[...]

Sobre o chão da sala de reuniões, a mulher se contorcia em posições provavelmente dolorosas, enquanto recitava o mantra absoluto do hinduísmo “om”; meditar havia se tornado quase que uma necessidade em meio a todo silêncio e Aisha não costumava perder a cabeça por aí. Era calma, paciente, mas se passasse mais algum segundo imersa no completo silêncio, estaria disposta a pintar um rosto num coco e chamá-lo de Wilson. Ela havia se tornado uma náufraga em meio a mata densa da Floresta Amazônica.

Já era tarde, o cheiro de mate do incenso impregnava o ambiente enquanto a docente prolongava o ruído grave que ecoava de sua garganta, foi quando um grito agudo rompeu seu momento. Evangelista sorriu quase que inconscientemente pondo-se de pé, alongou seus membros em um “crack” e saiu da sala adentrando no corredor de troféus. Finalmente não estava mais só. Encarou os dois sujeitos dos pés a cabeça e eles eram quase que um contraste a sua aparência. Jovens, perdidos, temerosos e um tanto comuns; Aisha por sua vez possuía olhos caídos e despreocupados, suas roupas eram largas e usava várias pulseiras e colares, alguns de ouro e outros em madeira, tinha seus cabelos, crespos, propositalmente desgrenhados, ou livres, como costumava dizer.

- Devem ser os das quatro e meia... – acenou com a cabeça em um reflexo que lembrou um ar de riso. Seus pés despidos caminharam para trás, dando espaço para que os dois entrassem na sala, pela qual saíra instantes antes. A voz de Aisha era rouca, ligeiramente grave, mas com um toque de feminilidade. – Espero não ter interrompido nada. – falou absorta em seus pensamentos, fechando a porta e sentando-se novamente no chão, poderiam até sentar-se nas cadeiras se elas não tivessem cheias de papeladas, diferente da grande mesa que tinha inúmeras velas aromáticas e incensos.

- Vamos, vamos! sentem-se. – Bateu palmas de forma apressada - Não esperem um convite formal, por favor. – A mulher estalou os dedos da destra fazendo uma caderneta e dois formulários voarem até seu colo, observou de soslaio os mais novos a sua frente e praguejou de forma quase inaudível. – Os bruxos e suas varetas... humpf. – Prosseguiu entregando um formulário para cada. – Então vocês foram os eleitos... – respirou de forma pomposa, ela amava usar a palavras com efeitos dramáticos e “eleitos” sem dúvidas era uma delas - ... para os cargos de professor e bibliotecária, certo?! Vejamos... – respirou fundo revirando os globos oculares e espalmando a mão no ar – Arthur, Miguel? não, não Luíz?! Vamos homem se apresente, não podemos ficar nisso o dia todo... eu sei que já estão contratados, mas preciso conhecê-los melhor. – Abriu um largo sorriso.

- Aliás, me chamo Aisha Evangelista, não me lembro ao certo de vocês, foram alunos de Castelobruxo? – continuou sem dar espaço para que eles respondessem suas perguntas, afinal precisava concluir seu pensamento. – Caso queiram, posso mostrar a sala e os aposentos de cada um.
Paula C. de Assis
O GLOBO DE CRISTAL » Colunista
Paula C. de Assis
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Colunista de Moda e Fofoca do OGDC
Seg 16 Dez 2019 - 14:36

The Scream
TWINKLE, TWINKLE, LITTLE STAR, HOW I WONDER WHAT YOU ARE. UP ABOVE THE WORLD SO HIGH, LIKE A DIAMOND IN THE SKY. TWINKLE, TWINKLE, LITTLE STAR, HOW I WONDER WHAT YOU ARE.


Paula se voltou para o homem, sentindo seu rosto corar, engolindo o seco e olhando para baixo, sem ter coragem de olhar no rosto do jovem que havia aberto a porta, fazendo-a tomar tamanho susto. Mordeu o lábio com mais força, apertando mais as unhas contra as palmas da mão, forçando-as a ficar no lugar, prendendo com o outro braço.

— E-está tudo b-bem. — murmurou, tão baixo que achou que não conseguiria ser ouvida.

Outra mulher apareceu, fazendo-a ter um sobressalto ao se virar em direção a moça de cabelos cacheados e fartos. Ela usava roupas largas, com alguns colares embolados em seu pescoço, o que era levemente impressionante, tal como seu comportamento ao se aproximar de outra porta e abri-la, dando espaço para os dois jovens passarem.

Paula deixou que o homem a sua frente passar a sua frente para que, então, em uma postura encolhida e ainda um pouco hesitante, entrou na sala da coordenadora.

Surpreendeu-se com a quantidade de velas aromáticas e com seus cheiros tão diferentes, misturando-se no ar, sobre o tampo da mesa, e a quantidade de papéis sobre as cadeiras. A mulher sentou-se no chão e falou para que os dois visitantes se sentarem. Então sentou-se no chão, com as pernas cruzadas, ao lado esquerdo da mulher. Aquela sala chamou-a atenção, fazendo com que seus olhos âmbar e curiosos observassem com atenção cada vela que estava em cima da mesa.

Arregalou os olhos e sentiu seu rosto corar violentamente enquanto voltava a olhar para o formulário que estava em seu colo. Franziu o cenho. Claro, estava em uma escola, agora tinha um trabalho de gente grande pra ganhar um dinheiro para sobreviver a vida de adulta. Começou a brincar com o papel, passando a unha na ponta, dobrando e desdobrando.

— E-eu sou a P-Paula. — respondeu a jovem, em um murmúrio, novamente, quase inaudível, não que ela fosse repetir, esperava que ambos os adultos ali tivessem escutado o que tinha dito, afinal, estavam em um lugar silencioso. — E-eu estudei... E-eu saí tem... Tem uns 3 anos... E-eu acho... — respondeu em voz baixa, olhando para o papel em seu colo.

Paula está em interação com Rodrigo; no corredor dos troféus e está se sentindo amedrontada e agradece à Maay do TPO pelo template.
Rodrigo Kaefer Dutra
TLC » Fantasma
Rodrigo Kaefer Dutra
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Ter 17 Dez 2019 - 1:13

castelobruxo
Name the greatest of all inventors. Accident.
Por um mero segundo, Rodrigo cogitou estender a mão erguida e dar um conciliador aperto amigável no ombro da mulher, tranquilizador. Mas não havia razão para tal impulso – sendo imediatamente rechaçado pela mente do novo docente –, era intimidade demais, acabaram de se conhecer. A verdade seja dita, acabaram de se encontrar. Sequer apresentaram-se. – Desculpe? – perguntou, inclinando-se um pouco mais para perto. Não conseguira entender a frase da mulher. Parecia tímida e ainda falava para dentro, ela pedia demais da paciência dele. Não deu tempo de ouvir uma repetição, se é que haveria uma, com a chegada da coordenadora geral.

Claro que não interrompeu. – Afirmou, de pronto. Sem sequer imaginar como aquilo poderia soar. Escorregou a mão para o fim da camiseta, inconscientemente alongando-a, não queria aparecer amarrotado na frente de sua quase chefe. – Certo. – Concordou, mais para si do que tudo enquanto seguia atrás da mulher. A primeira, lembrou-o de um coelho encolhendo-se atrás de si enquanto também formava a comitiva em direção a sala de reuniões. – Não sabia que faríamos em grupo. – Comentou, assim que a porta foi aberta e o gaúcho viu-se invadido pela confusa mistura de odores e coisas, coisas demais. Que pelo menos seu contracheque não se perdesse em alguma daquelas folhas, pensou, com um toque de ironia.

Obrigado. – Disse, mas não fez nenhuma menção de sentar-se, preferindo recostar o quadril contra a mesa abarrotada de papéis e não teve como não surpreender-se, pela segunda vez naquela tarde, e deixar a emoção transparecer no erguer de sobrancelhas, ao ver a duas pranchetas que estavam na mesa seguirem prontamente na direção da coordenadora. Avadora, concluiu com um olhar deveras mais interessado para a mulher. – Rodrigo. – Corrigiu, erguendo a mão para empurrar o cabelo para trás. A mão, confusa, parou na nuca ao não encontrar os fios recém cortados. Não deu tempo de concluir uma apresentação decente, mas Rodrigo não se fazia de rogado. Aguardou quieto até que a coordenadora se calasse e então foi o primeiro a falar: – Rodrigo Dutra, muito prazer. Sou o novo professor de historia da magia. – Fez questão de salientar, se sequer lembrava-se de seu nome, mal saberia para o que fora contratado, com certeza. – Sim, estudei aqui e me formei faz sete anos. Me graduei em História, com mestrado focando mais na história latinoamericana, da magia, claro. – Acrescentou, como se fosse óbvio.

Cessou, brevemente, sua apresentação para aprender o nome da garota com que cruzara pouco antes. Paula, ele conseguiu entender com esforço. Talvez fosse Laura, ele não conseguira ter certeza, assim como ela não parecia ter certeza de quantos anos fazia desde que se formara. Se era fácil assim contratar gente para CasteloBruxo, ele devia ter maneirado nas comemorações da última semana, não era um cargo de tanto prestígio assim. – Eu – Reiniciou, trazendo a atenção para si, como gostava. – Gostaria muito de conhecer meu quarto, se possível. A sala tenho certeza que conseguirei encontrar sozinho, não faz muito tempo desde que andei nesses corredores.



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Última edição por Rodrigo Kaefer Dutra em Dom 22 Dez 2019 - 15:20, editado 1 vez(es)
Aisha Evangelista
CASTELOBRUXO » Diretora
Aisha Evangelista
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CB: Diretora, Docente de Elementais
Ter 17 Dez 2019 - 19:06
EvangelistaI am brave, I am bruised I am who I'm meant to be, this is me
A mulata observou bem o rosto daqueles dois, aos quais estava prestes a conhecer um pouco mais. Pôs as mãos na cabeça massageando as têmporas, eram quase que figuras opostas e de comportamento que beirava os extremos, se perguntava o porquê de ter concordado com o papel de coordenadora, mas ao menos não iria mais conversar com as paredes, não estava mais só. O primeiro a falar passou a impressão de soberba, Aisha prontamente o classificaria como o típico cara padrãozinho, classe média, que em um mundo trouxa frequentaria uma calourada denominada farra das engenharias; a outra tinha uma voz tão apagadinha que mal dava pra ser ouvida, talvez uma boa qualidade para um bibliotecária, mas a gagueira, bem...

Evangelista tombou a cabeça e logo no término da fala da garota apertou seu pulso tentando buscar encontrar seus olhos, que pareciam perdidos e temerosos em retribuir o contato. – Querida, você é gaga? – afagou o rosto de Paula com certa ternura e continuou a falar. – Não que isso seja um problema, nem acredito que seja o seu caso, mas você será a chefe de uma biblioteca enorme, lotada de animais duvidosos e as vezes alunos... uma atitude enérgica é a qualidade certa a se possuir se você quiser manter a ordem das coisas. – Respirou fundo e balançou as mãos espalmadas. Embora ela fosse calma, as relações interpessoais nunca foram seu forte e provavelmente aquela altura teria passado um comportamento rude. – Desculpe se pareci ser grossa. – Suspirou e voltou a segurar as mãos da mais nova. – Sei que é difícil começar em um novo emprego, se precisar de ajudar ou conversar, bem... estou à disposição. – soltou por fim as mãos alheias.

A coordenadora voltou-se prontamente sua visão ao rapaz que estava em pé, tendo que erguer a cabeça para alcançar os seus olhos. – Percebe o que acabou de acontecer? – falou balançando a mão evidenciando a angulação em seu pescoço. – Rodrigo, não é?! Pois bem... quando alguém te convida para se sentar, você simplesmente acomoda sua bunda no assento. – Respirou, ainda tranquila, seu tom de voz era naturalmente grave e não se excedia, mantendo-se firme e gradual. – Você foi chamado para uma conversa, que não deixa de ser uma reunião, o contato é sempre feito olho no olho em horizontalidade, estou agora tendo uma conversa verticalizada com você e isso está certo? – retoricamente respondeu a si mesma – Não, não está. Conversas verticalizadas denotam afastamento, hierarquia e leve soberba... lembre-se você não é mais um estudante, um “guri”, se assim preferir, agora representa o Castelobruxo como docente; os dois representam Castelobruxo. – Asiha voltou o seu olhar novamente para Paula com a sobrancelha arqueada. Seus olhos, como de costume, pareciam não exprimir nenhum sentimento, enigmáticos.

Levantou-se em silêncio e ajudou a outra moça, alongou seu pescoço e abriu um sorriso pegando de volta os formulários e jogando-os aleatoriamente em uma das pilhas de papeis. – E respondendo sua pergunta lá do início, senhor Dutra, os imprevistos tornam as coisas mais interessantes. – Antes que o moreno lhe questionasse o que diabos ela havia falado, tratou de explicar. – Com essa breve reunião em grupo, vocês já se conhecem um pouco mais. Um pouco menos do que mais, um início eu diria. – Abriu a porta da sala e os convidou a se retirar. – Seus aposentos estão localizados em sua sala de aula, primeiro andar, senhor Dutra, solicite a coordenação aquilo que lhe for necessário, como você mesmo disse "sabe bem a localização". – Entregou uma chave antiga e dourada, amarrada com uma tira de couro gasto, como chaveiro. -  E isso vale para você, senhorita Paula, a biblioteca conta com os seus aposentos, está situada no segundo andar. Hm... a biblioteca é um tanto mais complexa e não há uma chave para o su quarto, mas como deve saber, ela está cheia de veteranos dispostos a te ajudar e Uirá sem dúvidas se tornará uma fiel companheira por todo aquele labirinto. – Pigarreou e tombou a cabeça vendo-os já fora da sala.

- Vou deixar que explorem sozinhos, um pouco, assim resgatarão as ótimas lembranças que construíram por aqui, qualquer dúvida estarei nessa sala até as dezoito e trinta, o jantar será servido as vinte horas, no térreo. Ah! Lembrem-se sempre de andar com um pouco de fumo no bolso, não vão querer estar de mãos vazias para os caiporas, pode ser algum doce também... Sem mais perguntas, foi uma ótima conversa nos vemos logo mais, tchauzinho. – fechou a porta rapidamente e respirando fundo tentou reconectar-se com seu estado de mantra.

Paula C. de Assis
O GLOBO DE CRISTAL » Colunista
Paula C. de Assis
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Colunista de Moda e Fofoca do OGDC
Dom 22 Dez 2019 - 11:15

The Shyness
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A menina olhou para a mulher de cabelos cacheados, sentindo os dedos fortes sobre seu pulso, engoliu o seco, sentindo a timidez ser um obstáculo e tanto. Mordeu o lábio e olhou para baixo, sentindo seu rosto ficar quente ao mesmo tempo que lágrimas enchiam seus olhos, teimosamente, fazendo um nó se formar em sua garganta.

— Eu não sou gaga. — murmurou, baixinho, sentindo a voz levemente embargada. Engoliu o seco e travou o maxilar, olhando para a mulher, levemente agradecida. — Eu posso aprender rápido. — disse, brincando com os próprios dedinhos — Eu gosto da biblioteca, eu me sinto protegida lá.

Paula respirou fundo, olhando para suas mãos enquanto escutava o sermão que a mulher dava ao homem que a acompanhara, um sorriso de canto surgindo em seus lábios. Doce vingança. Pensou consigo mesma.

A mulher se levantou e a ajudou a levantar, enquanto falava sobre os aposentos do homem e da garota. Explicou que o quarto da menina ficava no labirinto da biblioteca e Paula assentiu, mordendo o lábio e apertando a mão com a outra nas costas. Aisha os guiou para fora da sala bagunçada, com cheiro estranho, e com papéis em lugares, no mínimo, diferentes. A menina, timidamente sorriu, agradecendo silenciosamente, com o olhar.

A mulher, então, fechou a porta e a menina olhou para Rodrigo, o professor de História metido, que era, tecnicamente, seu colega de trabalho em Castelobruxo.

— Você não parece um cara muito legal. — murmurou, sentindo suas bochechas ficarem vermelhas, então olhou para baixo. — Vo-você podia ter sido mais legal com ela. — disse, encolhendo os ombros e apertando mais as mãos atrás das costas, tentando não colocar o polegar entre os lábios.  

Paula está em interação com Rodrigo e Aisha; no corredor dos troféus e está se sentindo amedrontada e agradece à Maay do TPO pelo template.
Rodrigo Kaefer Dutra
TLC » Fantasma
Rodrigo Kaefer Dutra
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Dom 22 Dez 2019 - 15:46

castelobruxo
Name the greatest of all inventors. Accident.
Aquela recepção parecia antever os problemas que Rodrigo teria ali naquela escola. Não, ele não concordava com aquela história de horizontalidade, sentar no chão, fazer uma ciranda, convocar um sarau contra o governo. Certeza que essa é da pedagogia, pensou sobre a coordenadora escolar. Se não era ela a estabelecer uma hierarquia, ele faria aquilo com prazer. Era óbvia a contradição nas palavras dela ecoando em sua mente. Como representariam CasteloBruxo, se não ocupassem os seus lugares de direito? Como manteriam o controle de três dúzias de adolescentes em uma sala de aula sem impôr a hierarquia?

Manteve a educação porém, acenando suavemente a cabeça como se concordasse com tudo que a mulher havia dito, mesmo sabendo que seus olhos dentro de sua cabeça giravam tanto que podiam muito bem estar em uma montanha russa. Recebeu a chave, empurrando-a para o fundo do bolso, enquanto a mulher se despedia. Não era com olhares enigmáticos e frases de efeito que ela conseguiria o respeito do docente. Rodrigo respondia bem a regras, a limites, a padrão e ela não inspirava confiança em nenhum destes aspectos.

Como não pareço? – Inqueriu, a voz soando alta contra a dela, mesmo que estivesse apenas utilizando-se de seu tom normal. Soava pessoalmente ofendido, ele havia pedido desculpas e tudo! – Eu não faltei com respeito em momento algum. – Insistiu, encolhendo os ombros. – Ela nos convidou a sentar, eu não quis sentar no chão. Nem sentei na mesa, pedi uma cadeira, nem nada disso, só fiquei quieto. – Acrescentou, finalmente liberado um ansioso revirar de olhos. Escorregou a mão pelo cabelo para, de novo, deparar-se com menos do que ele havia previsto. 25 anos na cara e ainda incomodava-o manter o cabelo curto.

Enfim, pense o que quiser. – Suspirou, arrogante. Não queria desavenças com seus colegas, mas se ela o via daquela maneira sendo ele tão servil momentos atrás – sequer deixara suas opiniões combaterem às da coordenadora! – ele não podia fazer nada. – Desculpe pelo susto, agora eu vou ver o estado que o último deixou meu quarto. A gente se esbarra por aí. – acrescentou, encolhendo os ombros novamente. Para ser confrontado por uma miúda daquele jeito? Ele não fazia nenhuma questão.

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Paula C. de Assis
O GLOBO DE CRISTAL » Colunista
Paula C. de Assis
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Colunista de Moda e Fofoca do OGDC
Ter 24 Dez 2019 - 12:07

The Shyness
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Seus olhos se encheram de lágrimas quase instantaneamente. A raiva enchendo o corpo diminuto da menina mulher de 20 anos, raiva do homem, raiva de si mesma, por estar chorando por causa dele. O homem foi embora e Paula colocou o polegar entre os lábios, sentindo as lágrimas de raiva e de todo o nervosismo que sentiu, por causa da situação, escorrerem por suas bochechas.

Ele não tinha o direito de falar assim com a coordenadora. Não tinha o direito de falar daquele jeito com ela! Ela só estava falando a verdade. Paula saiu do corredor, sentindo soluços contidos rasgar sua garganta, enquanto andava, os pés calçados em sapatilhas cor de rosa, arrastando no piso.

Com o dedo na boca, sua mente entre o limiar entre suas duas personalidades.

Paula está em interação com Rodrigo e Aisha; no corredor dos troféus e está se sentindo amedrontada e agradece à Maay do TPO pelo template.
Anhangá
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Anhangá
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Proteger a Natureza
Qua 25 Dez 2019 - 10:05
encerrada
seu desejo é uma ordem!

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