The Last Castle - RPG :: Tópicos de Personagem e RPs Arquivadas :: Arquivo de RPs Finalizadas :: RPs do Castelobruxo
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JAN2026
JANEIRO DE 2026 - VERÃO
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7/06. atualização do tablón
1/08. estamos de volta
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00mes
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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Bianca Torres
TLC » Fantasma
Bianca Torres
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TLC: Fantasma
Qua 15 Jan 2020 - 21:47
Cogumelo sugar high
Os novos professores de Castelobruxo haviam acabado de retomar sua amizade, depois de tanto tempo sem se falar. Bianca estava na escola, finalizando os últimos detalhes para sua mudança oficial, quando encontrou-se com Miguel e resolveu agradecê-lo apropriadamente por ter a salvado durante a festa de ano novo. Assim, os dois começaram a explorar os terrenos do castelo enquanto discutiam os acontecimentos recentes.


É dia 3 de janeiro de 2020, cerca de 14 horas, o clima é quente.

Esta é uma RP FECHADA, interferências não serão aceitas.


Participantes
Bianca Torres
Professora de Artes de Defesa e Combate

Miguel Barni de Assis
Professor de Magizoologia

code by EMME



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Miguel Barni de Assis
COMASUL » Funcionário da seção 4
Miguel Barni de Assis
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COMASUL: Supervisor das Reservas Naturais
Seg 20 Jan 2020 - 11:08
I gotta stay high
all the time, to keep you off my mind
A

quela semana estava sendo muito atípica para Miguel, na verdade todo aquele fim de ano havia sido, mas em especial o último dia de dois mil dezenove, naquela bendita festa de ano novo, seguido dos outros três dias até então, nos quais tudo que o capixaba conseguia sentir era confusão e remorso. Pensava o tempo todo em mandar mensagens àqueles que estiveram consigo, Vitor, Manuela, quem sabe até Rodrigo merecia uma explicação.. e se esse último merecia uma explicação, é por que o Assis realmente estava em maus lençóis. Também tinha Angelus, o que havia ficada com a pior parte, e ainda tinha Bianca, e principalmente ela, a louca que havia se embebedado à ponto de achar que estava em Wonderland e acabar apalpando a “almofada” do magizoologista, a mesma que havia ficado com o gaúcho e a mesma que Miguel havia agarrado, do nada, na frente do anteriormente citado.

”Meu santo Saci de patinete! O que rolou?!” — era o que o Barni se perguntava o tempo todo desde que acordara na casa de Bianca no dia primeiro de janeiro, grato por ter sido abrigado pela amiga, mas furioso consigo mesmo por lembrar de tudo e não saber explicar o que havia dado nele naquela festa. Ele não era daquele jeito! Socar alguém com uma raiva vinda do nada? Algo muito errado havia acontecido e não existia bebida que o transformasse de tal forma.

Ainda indignado, caminhava pelos corredores do castelo à passos largos, porém lentos, como se estivesse com pressa para achar algum lugar para espairecer, mas ainda soubesse que precisava manter a calma para não enlouquecer. Pelo menos agora uma parte racional de seu cérebro estava de volta, e isso já ajudava. Estava ali resolvendo alguns últimos detalhes para sua entrada como professor oficial, não mais substituto, mas principalmente para lidar com as particularidades da mudança de sua irmã para  castelo como bibliotecária, entretanto, se continuasse com à cabeça cheia daquele jeito, não conseguiria resolver nada.

Decidido, curvou em um corredor a esquerda, já no térreo da escola, e marchou rumo aos terrenos, sabia que era lá que sentiria-se mais confortável e completamente entregue, e quem sabe não acharia algum bicho que lhe servisse de terapeuta — se ele podia ouvir tantos problemas da bicharada, por que não poderiam lhe ajudar naquela ocasião.

Assim que saiu do interior do castelo em direção à mata, entretanto, avistou a loira que conseguia deixar seus pensamentos ainda mais confusos e o coração descompassado, e assim que seus olhares se cruzaram, sabia que não poderia fingir não tê-la visto. Não que ele fosse conseguir fingir tal coisa caso quisesse, ela era como um imã para o magizoologista afinal. — Bianca! Também foi chamada para resolver as últimas pendências? — sorriu timidamente, aproximando-se sem saber se a abraçava ou não, então simplesmente parou quando estava de frente para a docente. Seu sorriso se alargou ao ouvir os agradecimentos da auror. — Foi divertido, não vou negar, mas eu não te deixaria pagando aqueles micos para sempre. Até por que minha almofada já estava ardendo de tanto você bater e apalpar. — riu ao dizer aquilo, notando a reação da mulher, mas então se viu no dever de falar mais sobre aquele dia. — Desculpe por simplesmente ter ido embora assim que acordei sem lhe agradecer direito. Aquele bilhete que deixei certamente não vale por toda gratidão que tenho. — proferiu cabisbaixo.

O sentimento acorrentado em si o fazia sentir como se todo mundo tivesse presenciado a pior parte de Miguel, o problema era que ele era o único a saber que aquele não era ele, não podia ser. Ignorando o nó na garganta, decidiu tentar aliviar aquela tensão que consumia seu ser, e pensou que Bianca poderia ser uma companhia muito melhor que algum bicho do castelo, ela já havia salvo sua vida tantas vezes mesmo. — Eu estou indo dar uma volta pelos terrenos, espairecer um pouco. Me acompanha? — convidou o esperançoso capixaba.

✝
Bianca Torres
TLC » Fantasma
Bianca Torres
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TLC: Fantasma
Ter 21 Jan 2020 - 23:23
Cogumelo sugar high
A festa de ano novo foi, no mínimo, marcante. Todas as pessoas as quais a loira tinha algum grau de interesse estavam presentes: Rodrigo, Miguel, Raíssa e até mesmo Zack, o estrangeiro inglês, que grudou numa das vadi- jornalistas d'O Globo de Cristal e teve a audácia de fazer uma ligação nada agradável no dia seguinte, questionando o comportamento da docente na festa. Dentre todas as tradições de bons agouros de ano novo, Bianca cumpriu a única que sentia falta. Não foi bem com quem ela esperava — talvez tenha sido, difícil dizer —, mas passou, aos beijos, o momento de mais um giro na roda da fortuna. O ponto é que aquilo que devia servir pra lhe trazer sorte, acabou tendo efeito contrário na vida da clarividente. Momentos após seu beijo com o Rodrigo tudo desandou. Foi quando ela viu Zack beijando a jornalista, sentiu um clima estranho entre Rodrigo e "Manu" — como ele se referiu a mulher —; e o pior de todos, Miguel se meteu em uma briga com o enfermeiro de Castelobruxo. Bem, se é que aquilo pode ser chamado de briga, sendo que o outro foi embora sem revidar.

O dia seguinte também não foi lá um dos melhores. Miguel saiu de sua casa, pela manhã, sem se despedir. Francamente, qual o problema dos homens? Aquele bundão — literalmente — deixou somente um bilhete de poucas palavras sobre o balcão da cozinha, o que fez com que Bianca questionasse se teria má sorte o ano inteiro só por não ter seguido a tradição de morder sementes de romã, ensinada por sua avó.  Naquele mesmo dia, após seu café da manhã, a docente viajou para a casa de seus pais em Porto Belo para matar a saudade de seu irmão que, finamente, havia chegado de seu intercâmbio infinito.

***

Bianca caminhava pelos corredores da escola depois de ter deixado algumas malas em seu dormitório. O ano letivo começaria em menos de um mês, por isso havia sido convocada para resolver as últimas pendências e aproveitou para levar mais algumas malas com seus pertences para o castelo que seria sua nova casa. Distraída em sua mente, ouviu a voz de Miguel. — Guel! É, eu fui. Trouxe algumas coisas pro dormitório também. — Respondeu sorrindo para o amigo que não lhe parecia muito confortável com o encontro. — Eu não consegui te agradecer direito por ter cuidado de mim, aconteceu tanta coisa, né? Mas muito, muito obrigada mesmo por ter me tirado daquela onda. — Com "tanta coisa" referia-se a toda a festa, mas principalmente ao gran finale que foi o socão.  — Como não apertar uma almofada daquele tamanho? — Riu, lembrando de sua alucinação de Arganaz em cima de uma almofada gigante. Esperava que aquilo não tivesse soado tão mal quanto parecia. Bianca só deu de ombros ao ouvir o pedido de desculpa do amigo, como se dissesse "não precisa disso" e em seguida aceitou seu convite para dar uma volta nos arredores do castelo.  — Claro! Posso voltar pra casa mais tarde. — Caminhou até o cabeludinho e alcançou seu braço para caminharem pela escola. Ela sempre foi um pouco sem noção para lidar com reencontros e acabava fazendo as situações ficarem estranhas, esperava que não fosse o caso.


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Miguel Barni de Assis
COMASUL » Funcionário da seção 4
Miguel Barni de Assis
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COMASUL: Supervisor das Reservas Naturais
Sex 24 Jan 2020 - 17:04
I gotta stay high
all the time, to keep you off my mind
O

ferecendo o braço para a loira apoiar-se e acompanha-lo na caminhada mata adentro, Miguel sentiu-se um tanto nervoso com a presença de proximidade da outra, mas ao observá-la de canto e perceber que ela também não era a pessoa cem por cento confortável ali, acabou por soltar uma risada fraca e silenciosa, com o ar lhe escapando pelo nariz, claramente inquieto. — Sabe.. eu juro ‘pra você que jamais imaginaria estarmos na situação que estamos hoje. Todos nós. – disse com um sorriso que fazia sobressair uma covinha no canto esquerdo de seu rosto, enquanto com a mão livre fazia um gesto displicente, como se tentasse abranger tudo ao seu redor para dar algum significado à sua frase. — Jamais imaginei esses reencontros, muito menos como colegas de trabalho. Nunca me passaria pela cabeça as tantas confusões em uma única quinzena de dias. Por Ipupiara do ribeirinho! Eu acho que esqueci que sou professor e voltei à era aluno de novo nesses últimos dias, só pode. E acho que eu não fui único, ‘né? – balançou a cabeça em negação para si mesmo enquanto fitava a mulher e cutucava suas costelas com seu cotovelo, em uma tentativa de brincadeira descontraída.

Ouviu algum comentário da mulher e voltou a focar os olhos na trilha, e embora o sorriso fosse mantido em seu rosto, a mente do Barni se perdia em pensamentos. — Preciso reafirmar que eu não faço a menor ideia do que me aconteceu comigo, juro. O que rolou foi bizarro e ridículo, mas eu não socaria o Angelus por causa disso, eu não estava tão bêbado assim! Foi como se.. – e de repente uma luz acendeu-se em seu cérebro, era como se ele tivesse sido enfeitiçado! Mas deveria falar isso para Bianca? Será que não pareceria ainda mais louco e desesperado? Piscou algumas vezes, espantando o pensamento, e então encarou a mulher mais uma vez, como se quisesse ignorar o assunto. — O fato é que eu não esqueci nada que aconteceu, e embora eu não entenda algumas partes, eu lembro de tudo que fiz no fim daquela festa. E não quero que fique nenhum clima estranho entre a gente. – falou quase como uma súplica, mas só então outra coisa lhe passou pela cabeça. Será que Bianca lembrava do beijo? E por que de repente Miguel não lembrava se ela havia de fato retribuído ou não? Será que havia sonhado com aquela parte?

Desviou o olhar e desvencilhou-se do braço da outra, agradecendo às Caiporas ou qualquer outro ser daquela floresta por terem chegado àquela parte da trilha naquele exato momento para lhe dar um bom disfarce da confuso de pensamentos. Pegando um galho no chão, o Assis empurrou algumas plantas para o lado abrindo passagem que dava para uma outra trilha antes não vista. — Não sei se você lembra daqui, não sei se veio aqui enquanto aluna.. os idiotas me trouxeram aqui quando eu estava no quarto ano, mas graças a isso eu tive meu lugar privado e de relaxamento desde eu entrei aqui como docente. Só tome cuidado com esse mato, Angelus nem deve estar por aqui, e seria, no mínimo, bem estranho eu chegar com você lá para um atendimento. – riu de seu próprio comentário infortuno, esperando para ver se Bianca o acompanharia pela estreita trilha escondida que dava em uma pequena clareira completamente cercada e coberta por árvores e mato.
✝
Bianca Torres
TLC » Fantasma
Bianca Torres
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TLC: Fantasma
Seg 3 Fev 2020 - 23:09
Cogumelo sugar high
Caminharam de braços dados acompanhados por um silêncio desconfortável durante um tempo, até que Miguel resolveu se pronunciar. Era totalmente compreensível se ele estivesse se sentindo inseguro ou confuso àquele ponto, e isso era exatamente o que seu rosto expressava. Um misto de vergonha e confusão. — É, né? Quem diria? Gente que eu achava que nem terminaria os estudos virando professor na mesma escola que eu, um tapa na cara. — Riu, referindo-se a Rodrigo, o machão bully, obviamente. — Pra ser sincera eu não faço a mínima ideia do que você ta falando. — Disse, séria, e logo em seguida seu rosto se suavizou. — Ta, talvez eu tenha passado um pouco dos limites. Um pouquinho assim. — Uniu o polegar ao indicador, deixando um minúsculo espaço entre os dois dedos quando finalizou a frase.

Aos poucos o clima entre os dois foi se suavizando e todo o nervosismo referente aos dias anteriores se foi por completo, pensou. — Eu diria que você teve uma crise de ciúmes por causa do... Como era mesmo o nome? — A pergunta foi retórica, Bianca procurava a resposta em sua mente. — Não importa. Ter ciúme é normal, socar alguém por causa disso.. Meh... — Fez uma careta de nariz franzido. — Não te julgo porque já fiz pior, mas, pra mim, foi meio inesperado, você parecia possuído. — Disse, pausando dramaticamente no final de sua frase. — Mas já foi, logo o Angelus esquece, você esquece, todo mundo esquece e o convívio vai melhorar. — Calma, Bianca tentava ser positiva com o amigo, apesar de, no fundo, não acreditar que aquelas palavras eram verdadeiras. O enfermeiro não parecia o tipo de cara que simplesmente esquece o fato de ter tomado um soco no meio de uma festa, muito pelo contrário.

— Isso na sua voz é arrependimento, senhor Assis? — A loira perguntou após uma parada brusca, com a sobrancelha direita levantada. Normalmente — em sua infância — uma ação como aquela faria Miguel travar e ficar sem saber exatamente o que diz, coisa que aparentemente não aconteceria depois de tantos anos. No segundo seguinte, a expressão debochada no rosto da docente deu espaço para um riso soprado, que estava preso. — Por mim, não aconteceu nada. Digo, não- é- se- — Tropeçou nas palavras tentando se corrigir para não passar por cima do que aconteceu. — É claro que lembro de tudo. E pra mim está tudo normal entre nós, sem climão. Palavra de escoteira. — Levantou a mão esquerda ao lado do corpo, como se aquilo comprovasse algo. Nunca foi escoteira na vida. O fato é: ela não poderia esquecer nem se quisesse — e não queria —, visto que a piriguete colombiana fez questão de lhe citar indiretamente em seu artigo para a edição seguinte à festa.

Floresta adentro, chegaram onde Miguel a estava guiando. As plantas eram perigosas, segundo ele, mas o ambiente era extremamente familiar. Talvez porque tudo aquilo era uma floresta? Sim, mas talvez não. Passando pela trilha exposta por Miguel, Bianca foi inundada por memórias. Já havia ido ali algumas vezes durante seu tempo de aluna, sempre que queria fugir um pouco da realidade ou relaxar depois de fazer aquelas provas puxadas.


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Miguel Barni de Assis
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Miguel Barni de Assis
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COMASUL: Supervisor das Reservas Naturais
Dom 9 Fev 2020 - 3:01
Tastes like strawberries on a summer evening
and it sounds just like a song
– Ai! Esse comentário doeu, Alice. – Miguel brincou com o nome “secreto” da docente enquanto sorria em resposta a embolação de palavras da loira e ainda fazia alusão aos acontecimentos da última festa, divertindo-se com o momento – mesmo que uma pontada de descontentamento teimasse em lhe cutucar depois de ouvir tal frase. – Sem clima estranho e constrangedor, por favor, mas outros climas ainda são aceitáveis. – olhou de soslaio para a mulher com um sorriso brincalhão no rosto, enquanto sua própria mente tentava entender se aquilo era uma boa tentativa de flerte e o porquê de estar acontecendo naquele momento, como se a frase apenas tivesse fugido de sua boca sem uma prévia classificação de ser aplicável ou não ao momento. Logo ele, que era tão bom com as palavras... Bianca definitivamente mexia com a cabeça do linguista magizoólogo.

Caminharam mais um pouquinho até chegarem na clareira secreta, e a julgar pelo olhar observador da Torres, ela também já conhecia o lugar. – Familiar? – perguntou simplesmente. – Voltei a vir sempre aqui faz dois anos, desde que voltei para a escola como docente, mas eu queria dar um nome a esse lugar mas nunca soube qual.. – comentou enquanto o olhar percorria o espaço ao seu redor a procura de algo. – Mas sem querer você me deu uma ideia. Acho que vou chamar de toca do coelho, sabe por que? – perguntou quando avistou o que queria, aproximando-se despretensiosamente de Bianca, propositalmente abaixando o tom de sua voz em quanto se aproximava até estar perto o suficiente pra observar com atenção cada detalhe de seu rosto. Foi então que sorriu ladino e abaixou-se lentamente, o olhar ainda fixo no de Bianca até que precisou se concentrar em outra coisa.

– Cogumelos mágicos, conhece? – perguntou enquanto arrancava um do montinho próximo ao pé da escritora e endireitava-se, novamente de pé a fitá-la. – Tendem a surtir o mesmo efeito que a bebida que você tomou na festa, porém esses são naturais e passam sem a necessidade de um “antídoto”. Mas eu só vou poder batizar aqui de Toca do Coelho se você me acompanhar. Aceita? – lançou o desafio, esperançoso e rezando para que não tomasse um “chega ‘pra lá” da mulher.


Narração; "Pensamentos"; Falas.
I want your belly, and more summer feeling


Última edição por Miguel Barni de Assis em Sáb 21 Mar 2020 - 12:46, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Apenas trocando o template para não ficar 3 diferentes em uma rp só)
Bianca Torres
TLC » Fantasma
Bianca Torres
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TLC: Fantasma
Sáb 21 Mar 2020 - 0:49
Cogumelo sugar high
Miguel parecia se esforçar para manter-se polido, deixar os acontecimentos passados no lugar em que eles pertenciam, e Bianca, claro, queria fazer o mesmo. Se bem que a loira aproveitou bastante a festa daquele dia. Ainda lembrava, mesmo que vagamente, de algumas coisas que acontecerem durante seu transe e não eram coisas que gostaria de esquecer, afinal, essa não é uma opção quando se beija o otário — mas extremamente gostoso — do Rodrigo e descobre que alimenta um crush recíproco pelo homem de sua vida. Espera, o que?

Por falar em transe, por um momento, Torres pareceu hipnotizada. É, pensando bem, a ideia de "deixar o passado no passado" não lhe pareceu tão boa quando Miguel se aproximou e disse algo, que ficou perdido no ar, com o tom de voz reduzido. "Cacete, me beija.", a mente da clarividente gritou, mas ela se conteve apenas em sorrir, desejando que a pergunta a ela direcionada fosse retórica.

Cogumelos mágicos. Bianca foi pega de surpresa, não esperava por aquele convite, de fato. Miguel? Aquele Miguel? Não era possível que ele, o todo certinho, lhe tivesse feito aquela proposta. Estaria ela alucinando de novo? Se não estivesse tão certa de não ter bebido nada ela poderia acreditar nessa hipótese. — Se eu aceito? — Sorriu e levantou a sobrancelha esquerda, em desafio. — Mas que pergunta, né? — Disse, tomando alguns cogumelos menores das mãos do linguista. É, quando topou um passeio com o amigo, não imaginava que ficar alucicrazy de cogumelo na floresta faria parte do roteiro, mas adorou a ideia.

Entre as folhas secas e vegetação no solo, Bianca encontrou o lugar perfeito para viajar. Havia uma raiz grande e exposta sobre as gramíneas a um metro de distância, e ali foi onde ela se sentou. — Podemos? — Perguntou ao amigo que a acompanhou. — E se formos pegos? — Perguntou, antes de levar um dos cogumelos à boca. — E se não? — Respondeu a si mesma com um sorriso provocante no rosto. Jamais seriam pegos. Aquele era um lugar "privado" aos alunos mais encrenqueiros e a maioria dos funcionários presentes no castelo não deviam conhecer. Ainda que conhecessem, o que iriam fazer ali se não fosse pra provar alguns cogumelos também?



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Miguel Barni de Assis
COMASUL » Funcionário da seção 4
Miguel Barni de Assis
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COMASUL: Supervisor das Reservas Naturais
Sáb 21 Mar 2020 - 12:39
Tastes like strawberries on a summer evening
and is sounds just like a song
Miguel encarou a loira por alguns segundos, em expectativa, e o sorriso que surgiu em sua face após a resposta da mulher foi largo o suficiente para tornar evidente a covinha do lado esquerdo de seu rosto. — Também não precisa exagerar, hein? Lembra que esse não tem antídoto nenhum além do tempo. — comentou ao puxar a mão em um ato brincalhão, para que a docente não lhe deixasse sem nenhum. — Se bem que não deve ser a primeira vez que você alguns desses, né? — implicou com a mulher que também tinha suas muitas aventuras pelas matas do castelo em seu tempo de aluna.

Acompanhou os passo da Torres rumo a raíz, a mesma na qual o próprio Barni costumava se acomodar quando ia ali sozinho, mesmo que apenas para espairecer e não para ficar chapado. — Você literalmente acabou de escolher meu local favorito da clareira, digo, Toca do Coelho. Depois não quer que eu goste de você... ai ai. Sua sorte é que já superei essa fase. — zombou, embora a última frase houvesse saído um pouco mais rápida que as outras e logo o arrependimento de tê-la dita estampou-se em sua face. Havia mesmo superado a loira de seus sonhos?? Por que, então, sentia-se estranhamente alegra e aquecido enquanto sentava-se perto dela na raiz da grande árvore?

Os braços roçaram-se e Miguel tentou encontrar palavras para responder a pergunta da outra sobre serem pegos, mas enquanto as palavras lhe faltavam, a coragem se mostrava presente, como sempre, na colega de trabalho. "Realmente não tem como não gostar dessa mulher.", pensou em silêncio, acompanhando a outra e colocando um cogumelo médio na boca, fazendo uma leve careta ao mastigar e sentir o gosto que não era dos melhores. Encostou-se na árvore e fechou os olhos ao ingerir o fungo, e começou a cantar uma música em sua cabeça. A brisa fresca que circulava em meio a mata lhe acariciava a pele, o fazendo sorrir, contente com a calmaria que existia ao redor de si. Não demorou muito tempo para que estivesse batucando os dedos em sua perna no ritmo da música que cantarolava na mente, como se fosse a coisa mais normal do mundo, e foi só quando ouviu a risada da acompanhante que lembrou que, pela primeira vez, não estava sozinho ali.

— Tudo bem, Torres? Ou já posso chamar de Alice? — comentou ao abrir os olhos e logo um riso frouxo lhe fugiu inconscientemente. Passou o braço por trás dos ombros da mais velha e a puxou para se recostar ao tronco da árvore, junto de si. Virou o rosto para o lado, a fim de encarar a mulher, e vê-la com semblante tão leve e divertido ali tão perto de si aqueceu um pedacinho de seu peito – assim como outras partes de seu corpo.   — Acho que esse é o momento em que eu preciso confessar que não superei nada. Talvez eu precise de uma ajudinha para superar esse desejo todo. — falou com a voz mais baixa, quase rouca, e dessa vez nem era proposital. Fitou-a por um tempo e, ao ver que não havia se afastado, tomou como uma deixa para aproximar os rostos e colar os lábios, o braço ao redor dos ombros da mulher agora servindo de apoio para mantê-los próximos enquanto sua língua explorava o beijo que se aprofundava sem complicações. A mão livre de repente foi de encontro a cintura de Bianca, tentando puxá-la para mais perto, para uma posição mais confortável, e embora estivesse completamente high, sabia das chances de ser enxotado* pela escritora.


*Obs: quis dizer enxotado no sentido de expulso mesmo, mas se quiser dar outro significado a essa palavra....
Narração; "Pensamentos"; Falas.
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Bianca Torres
TLC » Fantasma
Bianca Torres
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TLC: Fantasma
Seg 23 Mar 2020 - 13:32
Cogumelo sugar high
Havia uma pulga atrás da orelha de Bianca. Um diabinho vermelho sobre seu ombro direito lhe dizendo que um de seus desejos recém-descobertos podia ser realizado ali na toca do coelho. Havia certa tensão sexual rolando, um clima que ultrapassava as barreiras da amizade, ou era apenas impressão? O coração da docente pulsou descompassado quando Guel juntou-se a ela na raiz exposta e seus braços roçaram, parecia uma adolescente quando prestes a ter um momento íntimo com o crush. Prestes a que? O sorriso no canto do rosto da loira desapareceu, dando espaço a uma expressão sem graça de sobrancelhas altas quando ouviu o comentário do linguista. — É... Sorte a minha. — Forçou um riso, tentando passar a impressão de que tudo estava dentro dos conformes.

Após respirar fundo para dissipar os pensamentos descabidos que lhe vinham à mente, Bianca riu da careta de Miguel ao vê-lo engolir o primeiro cogumelo, mas não conseguiu controlar seu próprio rosto que se contorceu com o amargor do fungo. Na verdade, não lembrava que eles tinham o gosto tão forte, mas, se não lhe falhasse a memória, em seus momento de lazer quando fugia do castelo, ela e suas amigas costumavam ingerir uma poção que enganava suas papilas gustativas, tornando doce qualquer coisa que entrasse em contato com sua saliva.

Era estranho como aquilo fazia efeito rápido. No minuto após a ingesta, a docente começou a sentir-se diferente. O efeito não era tão forte quanto ao drink do ano novo ao ponto de lhe causar alucinações — porque era o primeiro —, mas as sensações diferentes, como uma leve dormência nas mãos, começaram a se tornar cada vez mais reais. Algo engraçado? Não sabia explicar de onde surgiu aquela vontade de rir, até abrir os olhos e ver Miguel de olhos fechados, batucando em sua perna ao som de uma musica inexistente. Então o riso escapou por seus lábios e ele a olhou. — Por aqui ta tudo ótimo. — Enfatizou a última palavra sem conseguir controlar o riso. — Mas esse é o meu nome.. Não é? — Franziu o nariz ao fim da frase, fingindo certa confusão.

Que tal aumentar o efeito para aumentar a coragem como na festa? Era hora de apertar algumas almofadas. Outro cogumelo? Essa opção, para Bianca, deixou de existir quando sentiu o braço de Miguel ao redor de seu ombro, puxando-a para mais perto. Com os rostos tão próximos, Torres mantinha seu olhar flutuando entre os lábios e olhos do homem ao seu lado e se tornou difícil acreditar em toda aquela história de superação. Por algum motivo — ela sabia muito bem qual —, ouvir a voz rouca de Miguel lhe causou um leve arrepio e o incansável desejo de rir, causado pelo cogumelo, pareceu desaparecer. No momento eram apenas os dois, um encarando o outro, sem toques ou pressão, até que Arganaz tomou a iniciativa de beija-la. "Já não era sem tempo." O encaixe perfeito, lembrava-se bem da última vez alguns dias atrás, mas, agora, parecia ter algo diferente... Sentimento?

As línguas dançavam juntas, uma abrindo caminho pela boca do outro. Ao sentir a mão de Miguel alcançar sua cintura, Bianca ergueu o corpo alguns centímetros e sentou-se sobre o seu colo, aumentando a intensidade do beijo. — Agora já considera superado? — Perguntou com o lábio inferior do linguista entre os dentes e voltou a invadir sua boca com a língua.


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Miguel Barni de Assis
COMASUL » Funcionário da seção 4
Miguel Barni de Assis
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COMASUL: Supervisor das Reservas Naturais
Ter 31 Mar 2020 - 21:35
Tastes like strawberries on a summer evening
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Cada micro pedacinho do corpo de Miguel pareceu energizar-se ao toque minimamente mais íntimo de Bianca, fazendo todos os pelos de seu corpo se eriçarem e um arrepio prazeroso subir por sua espinha. Os braços envolveram a cintura da outra, já sua boca, novamente ocupada demais com a dela, apenas soltou um murmúrio negativo quase inaudível em resposta à pergunta anterior enquanto ele a segurava bem próxima de si, um leve sorriso se fazendo presente nos lábios corados dentre os beijos.

O problema era que mesmo toda aquela proximidade, toda a intimidade do momento, não parecia suficiente para saciar o docente, ele ansiava por mais. Havia reprimido tais sentimentos por tanto tempo que agora a luxúria do desejo fazia ferver cada canto de seu corpo, o incentivando a explorar cada curva do corpo da mulher e deliciar-se ainda mais intensamente nos beijos e carícias trocadas. Já havia vivido algumas situações enquanto chapado, mas aquele momento tinha um negócio a mais. De tantos sentimentos e desejos trabalhando em conjunto, o Barni sentia-se quase anestesiado com o momento, totalmente entregue, inebriado. Completamente excitado. E pela posição em que se encontravam, a Torres já conseguia sentir essa última parte também.

Uma mão subiu a nuca da mulher enquanto a outra segurava sua cintura, incentivando-a a mexer em sincronia consigo mesmo em uma provocação deliciosa. Os dedos longos se enroscaram nos cabelos loiros com um misto de leveza e pressão, interrompendo o beijo quando a cabeça de Bianca foi suavemente puxada para atrás, abrindo caminho para que o magizoologista percorresse seu pescoço com beijos e mordidas sem marcas. Desceu mais um pouco e ousou puxar para o lado, com os dentes, a alça da roupa da escritora, logo subindo novamente com os lábios roçando de leve na pele alva até chegar próximo ao ouvido. – Se houver algo que não deve ser feito, é melhor você me dizer, Alice. – comentou com um sorriso débil, deixando um rastro de beijos rumo ao seio quase desnudo da amiga.
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Bianca Torres
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Bianca Torres
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Qui 30 Abr 2020 - 17:16
Cogumelo sugar high
Aquele formigamento que percorria as coxas de Bianca eram devido aos cogumelos ingeridos ou o desejo por Miguel, que tomava conta de cada centímetro de seu ser? Provavelmente as duas opções. O que quer que fosse, a loira estava amando. Depois de seu recesso, desde a primeira vez que viu o linguista no riacho dos botos, sentiu algo diferente crescer dentro de si. Diferente não. Sendo quem era, esse sentimento, para ela, era bem mais comum do que podia dizer.

Com uma mão agarrada ao pescoço de Miguel e a outra deslizando pelos músculos em seu braço, a docente movia-se em sincronia com os movimentos provocantes do amigo abaixo de si. Ninguém esperava que aquilo pudesse acontecer, bem, pelo menos Bianca não. O beijo se intensificou mais e a sensação de formigamento passou a tomar conta dos lábios da Torres, como se houvesse eletricidade percorrendo seu corpo, isso a fez sorrir.

O toque gostoso e, até o momento, não tão íntimo, mudou quando Miguel percorreu seu pescoço até a alça do vestido para empurra-la com a boca. Estavam indo longe demais? Se sim, a maior vontade da loira era ver o que tinha no fim dessa estrada. As palavras de Arganaz preencheram seus ouvidos e ecoaram em sua cabeça por alguns segundos antes dela conseguir formular uma resposta. — Eu posso te dizer o que deve ser feito. — As palavas escapuliram de seus lábios antes que pudesse se refrear e, levada pelo desejo, ela baixou a segunda alça de sua roupa, deixando o seios desnudos. Vergonha? Desconhecia o significado dessa palavra. — Existe algo que não deve ser feito? — Sorriu, provocante, observando os detalhes dos vincos no rosto de Miguel enquanto olhava para seus seios. O que ele estava pensando? Antes que ele pudesse responder, Bianca levou sua mão esquerda por trás de sua nuca e pressionou seus cabelos para tomar-lhe em mais um beijo. Aquilo bastaria serviria como resposta.


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Miguel Barni de Assis
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Miguel Barni de Assis
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Ter 12 maio 2020 - 17:51
Tastes like strawberries
and is sounds just like a song
Miguel se pegou ponderando sobre o que estava sentindo naquele momento, se todo aquele auê causado dentro de si era fruto do toque dos corpos de ambos os docentes apenas (o que não seria difícil depois de tanto tempo guardando o desejo em segredo), ou se a brisa da planta mágica o estava levando a outra dimensão (o que ele sabia ser possível, mas que nunca havia experimentado daquela maneira). Preferindo não ocupar a mente com reflexões e sim se deixar levar pelo momento, aceitou que a junção de ambas as coisas, naquele instante, estava perfeita. Perfeita até demais, ele não poderia estragar o momento.

Felizmente, a visão à sua frente o deixou deslumbrado o suficiente para sequer pensar em algo quando Bianca, sem hesitar, abaixou também a outra alça de sua roupa, revelando parte de seu corpo sem nenhum outro pano. Infelizmente, tão absorto naquele momento, acabou ficando sem reação por alguns segundos, apenas os olhos brilhando em pura vontade. Puts, aquilo era hora do Miguelito bobalhão marcar presença? Ainda bem que a Torres já estava lá, com toda sua atitude, puxando o Assis para mais um beijo, beijo esse que voltou a despertar dentro de Miguel seu instinto mais selvagem instigado pela luxúria e o desejo.

Não demorou muito para que o magizoologista também estivesse sem sua camisa, suas tatuagens todas à mostra e sua pele em contato direto com a de Bianca, aquecendo ainda mais seu corpo e o fazendo suspirar de prazer. Aprofundou o beijo que durou um bom tempo, finalizando-o com uma mordida não tão fraca no lábio inferior da loira, curvando-se levemente enquanto beijava do queixo aos seios nus da parceira, onde a boca se deliciou com um e uma mão massageou o outro com um misto de avidez e suavidade. A outra mão acariciava as costas da Alice, aproveitando para manter os corpos ainda mais colados.

A boca voltou a se encontrar com os lábios da escritora, e em meio à beijos e suspiros, brisado entorpecido, Miguel deixava algumas falas escaparem, mal se dando conta do que falava, simplesmente lançando os pensamentos sem filtrar as palavras que usava. – Se antes estava difícil superar, agora é que eu ‘tô lascado. – brincou, um sorriso largo tomando forma em seu rosto. – So good.. – foi o que conseguiu sussurrar o linguista antes de mordiscar mais uma vez o lábio da docente enquanto as mãos acariciavam cintura e almofadas (palavra usada por Bianca quando em seus momentos de Alice), incentivando a outra a voltar a mexer-se junto de si, como na provocação gostosa de antes, mas dessa vez não ficariam só naquela tentação.

Fez menção para que Bianca se levantasse e levantou logo em seguida, puxando consigo aquela que parecia não ter entendido o que estava acontecendo. Deram a volta na árvore onde antes estavam apoiados e logo avistaram uma pequena mesa de pedra, apenas uns dois bancos de pedra restantes, lutando contra o tempo e o desgaste ali no meio da mata. Guiou a auror para encostar-se à mesa, de frente para si, e colou seus corpos mais uma vez, beijando-a com adoração. – Espero que transar chapado seja tão bom para você quanto está sendo para mim, Bia. – sussurrou junto ao ouvido dela, novamente com sua voz rouca, logo tomando seu pescoço em beijos e mordidas suaves enquanto a mão direita descia, acariciando o corpo da mulher até encontrar a parte úmida entre suas pernas, os dedos movendo-se até achar um ritmo que parecesse agrada-la mais.
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Bianca Torres
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Bianca Torres
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Ter 12 maio 2020 - 22:37
Cogumelo sugar high
Impressão ou Arganaz estava misturando as línguas? Nah, provavelmente era só a lombra de Bianca que, no momento, sequer sabia se aquilo estava realmente acontecendo. Talvez fosse só mais uma de suas fantasias e ela estivesse mesmo sentada ao lado do docente vivendo os efeitos de um cogumelo mágico, mas sinceramente, ela queria tanto que aquilo fosse real. Tanto. — E quem disse algo sobre superar? — Perguntou a mulher, com um sorriso provocante marcado no rosto. Mais cedo, ela mesmo havia concordado em ajuda-lo superar o crush que tinha, mas agora... PORRA! Que mané superar o que?

Sabe aquele ditado "quem ta na chuva é pra se molhar"? Muito que bem, sentir seu corpo colado ao do linguista dizia para a Alice aloprada que já chovia ha muito tempo. Com movimentos que pareciam ensaiados, o corpo da escritora gritava por atenção. Ela precisava daquilo e já esperava que acontecesse há algum tempo. Tudo estava muito bom, mas podia melhorar, né? Como quem lê pensamentos, Miguel fez menção de se levantar e a arrastou junto até uma pequena mesa de pedra quase sufocada pela vegetação. Bianca poderia jurar que ela não estava ali no minuto anterior.

Apoiando-se na mesa atrás de si, voltaram a se beijar. As línguas dançavam, sedentas, entre beijos e mordidas. "Espera, transar? Com o Arganaz? Terra para Bianca! Você não achou que isso pudesse acontecer quando deu corda a ele? Lógico que achou, então para de se fazer de sonsa." Na cabeça de Torres ecoavam vozes que não pertenciam a ela, mas a Tweedledee e Tweedledum em um debate caloroso sobre ela estar prestes a transar com Arganaz. Voltou a si apenas quando sentiu uma das mãos do magizoologista percorrer seu corpo até sua região íntima e arfou, sem qualquer controle sobre seu corpo, no ouvido do homem, quando seu ritmo lhe trouxe prazer.

"Não tá na hora de arrancar essa saia não?", disse Tweedledee. "Lógico que tá, rasga isso fora, mulher!", respondeu o gêmeo. Com os comentários dos gordinhos que cochichavam parados próximos a uma árvore, a professora deixou escapar uma risada fraca que se camuflou em um gemido. Seguindo o conselho dos amigos, Alice puxou o único laço que prendia sua saia envelope à cintura e pode sentir o tecido leve escorrer por suas pernas até o chão, revelando sua roupa íntima que mais parecia ter sido escolhida para aquele momento; e sendo quem é, talvez tivesse mesmo.

"A calça dele, sua anta! Eu vou ter que ficar te ensinando até quando?", disse a Lebre de Março, eufórica, que parecia saltar dentro de sua cabeça. — Eu já sei o que fazer! — Verbalizou o pensamento em resposta à lebre que só existia em sua viagem, isso chamou atenção de Miguel. "Merda, não era pra ele ter ouvido." Precisava pensar rápido para contornar a situação, mas palavras pra que? Se tentasse se corrigir poderia acabar piorando a situação. Então, Bianca percorreu o corpo do linguista com as mãos, parando no cós de sua calça por um momento, antes de desabotoá-la em um claro convite para que ele se livrasse dela.

Em um movimento fluido — até demais pra uma pessoa drogada, o que rolou?  —, Bianca girou seu corpo e trocou de lugar com Miguel, deixando-o escorado na mesa de pedra atrás de si. Com os corpos colados, a loira percorreu o corpo alheio com sua boca; beijava e mordiscava o tórax, encontrando — marcados em sua pele — um animal ou outro em seu caminho até o volume sob sua cueca. Cueca? Deixou de existir quando a escritora chegou ali e ajoelhou-se diante do corpo nu do linguista. Mas que puta homem gostoso. Que expressão era aquela em seu rosto?

As vozes em sua cabeça haviam cessado, isso mostrava que o efeito dos cogumelos estava começando a passar. E se ele se arrependesse? É, levando em consideração a expressão facial que tomava conta de seu rosto, arrependimento era algo que não aconteceria. Lentamente, sem deixar de olhar em seus olhos, Torres tocou seus lábios no pênis de Miguel em um beijo carinhoso, antes de começar a chupar a glande. Uma das mãos do homem tomou os fios loiros de Bianca para ajuda-la em seus movimentos ritmados de acordo com sua vontade.


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Miguel Barni de Assis
COMASUL » Funcionário da seção 4
Miguel Barni de Assis
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COMASUL: Supervisor das Reservas Naturais
Sáb 13 Jun 2020 - 17:24
I want your bellyEntre beijos e mordidas no pescoço e nos lábios da Torres, Miguel deliciava-se com o momento, as reações da outra faziam aumentar ainda mais aquela sensação gostosa que preenchia todo seu ser, aquecendo mais e mais cada parte de seu corpo. Afastou minimamente quando percebeu a mulher a livrar-se de uma peça de roupa, apenas o suficiente para conseguir olhá-la e admirá-la com fissura, a paixão ardendo em seus olhos e a vontade mais que estampada no sorriso safado que brotou em seus lábios.

Sorriso esse que aumentou, triplicou assim que Bianca assumiu o controle outra vez, estando agora Guel apoiado na mesa de pedra e tendo seu corpo explorado pela loira. Puta que pariu, por que aquilo havia demorado tanto tempo para acontecer entre os dois mesmo? Já livre de sua calça, um alto suspiro escapou por seus lábios entreabertos ao sentir as carícias em seu corpo, sentindo o arrepio percorrer todo seu torso de forma intensa. Outro suspiro se fez ouvir, este em expectativa ao ver aquela mulher maravilhosa ajoelhada em sua frente, livrando-o do pano da última peça de roupa, revelando assim seu pênis duro, as veias pulsando em puro desejo. Os olhares se fixaram e Miguel não foi capaz de segurar o gemido quando Bianca começou a chupá-lo. O indicador direito tirou alguns fios de cabelo que pendiam sobre o rosto da mulher, e a mão acabou enroscando-se no cabelo dela, incentivando-a a aumentar e por vezes diminuir o ritmo gostoso, até que estivesse prestes a não conseguir se segurar mais.

Foi então que o docente desvencilhou-se do toque da Torres, apoiando-a para que levantasse e colando seus corpos novamente, tomando-a em um beijo enérgico. Trocaram de lugar mais uma vez, desta vez o magizoologista ajudando-a a se livrar da peça de roupa atraente que usava. As mãos esguias acariciaram as coxas da loira enquanto descia o pano da calcinha, apertando a bunda dela com vontade quando subiram novamente, aproveitando o gesto para levantar e sentar Bianca em cima da mesa. O beijo deixou os lábios da mulher para percorrer abdome abaixo, arrancando pequenos suspiros de prazer da parceira até encontrar o clítoris, onde a língua tentou fazer um trabalho ainda melhor que os dedos haviam feito há pouco. Com o olhar fixado nas reações de Alice, Guel usava a mão esquerda para acariciar os mamilos da mulher enquanto masturbava-se com a mão direita, adorando a cena que via.

Quando os gemidos de Bianca já se faziam mais agudos, Miguel tirou do bolso de sua calça jogada no chão um preservativo (afinal, não queria receber ali no meio da mata a benção da energia das caiporas). Colocou-o com facilidade e então encarou a mulher nos olhos, o olhar safado percorrendo todo o corpo da outra. – Gostosa. – a palavra saiu na voz rouca do Assis acompanhado de um sorriso de lado enquanto ele se aproximava da Alice, colando seus rostos, mas sem iniciar beijo algum, apenas sentindo os suspiros da mulher contra os seus próprios quando a penetrou e começou com movimentos lentos que foram acelerando pouco a pouco. As mãos exploravam cada curva do corpo da docente com luxúria, procurando cada vez mais proximidade e satisfação, e mesmo que a brisa dos cogumelos estivesse passando, a onda que Bianca lhe causava era com certeza ainda melhor.

Já em certo auge do prazer, Miguel mordeu o lábio inferior da parceira, segurando-a pelo pescoço com certa precisão, e em seguida deu dois passos para trás, desfazendo o encaixe perfeito dos corpos e a encarando de forma sugestiva. – Sua vez? –  sorriu descarado enquanto a puxava suavemente pela mão para que descesse da mesa. Pegou sua calça no chão e forrou o pequeno banco redondo de pedra, sentando-se ali de costas para a mesa, apoiando-se nela, e então fitou Bianca com uma sobrancelha arqueada, a expectativa fazendo o coração do linguista pulsar mais forte (e não apenas o coração). Ele queria tanto, precisava sentir o que mais a Torres era capaz de causar nele.

 



Tastes like strawberries
on a summer evenin'
And it sounds just like a song
Casteobruxo → Terrenos → Clareira escondida → Janeiro → Com Bianca    


Caipora
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Caipora
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2721
Qui 17 Set 2020 - 12:51
ENCERRADO
devido a inatividade

hahaha
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