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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Kaleo Pisinoe
TLC » Criatura Mágica
Kaleo Pisinoe
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Qui 14 maio 2020 - 5:21
Após a aula de campo ministrada pela professora Bianca, Leonard foi conduzido por Virgílio até Kaleo na esperança de que o mais velho pudesse tratar os ferimentos do ruivo. O sereiano resolveu levá-los a um lago formado pelas águas do riacho.

O espelho d'água era pequeno, tinha uma profundidade razoável e lembrava uma pequena piscina de águas cristalinas e areia fofa, sem criaturas nadando por ali. Ao redor do lago uma mata densa ciliar, ocultando o lugar dos olhos curiosos.

Já era a noite e a lua brilhava no céu, o clima estava ameno uma leve brisa gélida pairava no local.
Icegirl


Última edição por Kaleo Pisinoe em Sáb 16 maio 2020 - 17:59, editado 1 vez(es)


taba*   naba

Leonard Richter Brachmann
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Qui 14 maio 2020 - 12:03

Água cristalina

Daquele dia em questão a sorte não estava ao meu lado, já havia enfrentado um chupa cabra, cortado a minha perna num galho de árvore e ainda tive a minha queda no chão. Acho que esse dia não era para ser tão ruim assim, me sentia péssimo em relação a isso. E para piorar, minha nota não havia sido tão boa, consequentemente a minha personalidade e a minha coragem foram testadas bruscamente na aula e acabei me dando mal por não me comportar devidamente como um aluno do sexto ano.

Ele se preocupou comigo, sabe? Foi gentil, percebeu que eu estava precisando de ajuda e logo veio me socorrer, se bem que não precisava de tanto. Era apenas um corte que me deixaria mancando por um bom tempinho, era o que eu pensava, mas não sou médico e muito menos especialista em cortes, então não poderia afirmar isso. Entretanto já estou acostumado a levar uns tombos da vida, mas esse foi tiro em queda.

- Eu já falei que to bem, Virgil... Disse eu com a voz um pouco baixa enquanto ainda mancava em relação ao machucado na perna. “Ele é tão fofo, meu deus... Não posso ser tão rude ao ponto de faze-lo me ajudar a esse ponto. “Não era algo totalmente grave e a minha calça rasgada ainda permanecia apertando o machucado.  A professora havia pedido para retornarem ao castelo, mas o seu, até então, amigo, decidiu leva-lo até o Guarda-Caças, pois o incomodo de vê-lo mancando era nítido. Outros alunos estavam numa situação pior e isso se tornou algo totalmente desagradável de se ver.

As Horas se passaram muito mais rápido na floresta e já escurecia, ficando ainda mais difícil o atendimento na enfermaria do castelo. Meu braço esquerdo por trás da nuca de Virgilio. – Eu não quero te incomodar, cara... Você pode voltar eu me viro daqui em diante. Mais uma vez a minha mente me impedia de estar confortável. Era chato ter que ser ajudado por alguém que você se sente atraído. Obvio que ele negou sair de perto de mim. Mal sabia onde isso iria parar, mas tê-lo por perto se tornou algo bom, por mais que o seu cheiro não estivesse ainda agradável, gostava da companhia dele, eu só não queria ser mais um problema na vida de Virgil.

Quando chegamos lá na cabana, fomos recebidos por Kaleo que consertava algo no telhado de sua cabana. Ele provavelmente já havia nos vistos de longe e saltando de lá numa pose de herói, veio ao nosso encontro. – Não foi nada demais, Kaleo... Apenas mais um corte na minha vida. Eu até iria para a enfermaria, mas confio mais em você. Disse risonho, eu ainda estava apoiado no Virgilio quando o guarda caças decidiu nos levar até um lago. – Não!! Não precisa me pegar no colo... Eu consigo ir mancando. Falei num tom mediano, com a certeza de que o maior iria tentar pega-lo quando lhe lançou um olhar sinistro.

Nós já estavamos caminhando por uma pequena trilha até chegar ao local, eu mesmo não sabia onde era. O caminho foi tranquilo porquê nitidamente o meu pedido de não ser carregado não foi atendido. Acho que foi porque quando tentei caminhar mais a minha perna me deu um belo de um choque e soltei um leve gemido de dor. Eu estava forçando demais e o machucado não havia cicatrizado, muito menos fechado, estava aberto e pingando leves gotas de sangue... Mas eu pouco ligava, afinal estava perto demais de sua pele. Eu podia sentir o cheiro de Kaleo, era estranho, sendo bem sincero. Mas não é aquele estranho repugnante, apenas algo que eu queria investigar e ir mais a fundo; como o mar sabe, que uma hora ou outra precisa ser explorado. Minhas bochechas se encheram de ar enquanto era carregado, sei lá, um tique nervoso ou apenas uma forma de me manter ocupado. Consequentemente desviava o olhar, mas dava algumas verificadas nos pequenos detalhes de seu rosto.

Primeiramente soltei uma única palavra quando vi o espelho d’agua. – Uao... Meus olhos se sentiram confortáveis em ver aquele paraíso. A água cristalina, tudo ali era tão lindo. Meus pelos corporais se arrepiaram um pouco e apenas demonstrei um largo sorriso, havia até mesmo esquecido do porque estava por ali. – Águas milagrosas? Perguntei, eu sabia que o elemento da água pode ser curativo se usado da maneira correta, mas minha mente não conseguia pensar numa forma eficaz disso, afinal, tenho uma péssima memoria para lembrar de coisas como essa.

O clima agradável, ele me soltou no chão, de um jeito leve e carinhoso e eu falei. – Obrigado,... Me sentei no chão e também falei. - Virgil, obrigado também por estar aqui e me acompanhar. Sei que esta cansado e ja esta de noite. Demonstrei um sorriso mais largo, minhas bochechas voltaram a ficar vermelhas e o pigmento do resto do meu corpo, onde dava para ver, também ficaram... Assim esperei o comando de Kaleo, afinal, ele é quem havia dito a ideia. – Me diz que vai ser só a minha perna que vai se molhar... Disse com um certo receio, afinal por mais que fosse bonito o local, havia um problema... Eu não sabia nadar.

Meus olhos se fixaram nos dele e dei um pequeno sorriso tímido com a frequência e a naturalidade que ele trocava de olhar comigo. – É que eu não sei nadar...   Concordei com a minha cabeça e logo balancei ela rapidamente num ato de negatividade. - E tem como parar de me olhar assim?  Era um simples pedido para que ele não ficasse tão fixado em meus olhos. Isso me causava uma descarga de adrenalina esquisita no meu corpo, sentia meus pelos arrepiarem mais ainda. Olhar para Virgil? Também era um perigo, ou seja, eu estava completamente ferrado naquele lugar... Decidi então encarar a lua.  “Lua, onde eu vim me meter? Tá bem... Não vou ficar me fazendo de idiota porquê até que é bom ser olhado dessa forma... Mas para de pensar nisso, Leonard. Você sabe como funciona, se ficar pensando demais vai acabar dando bandeira. “Pensei de uma forma mais audaciosa enquanto observava a beleza daquela bola branca cheia de buracos no céu. Aos poucos retornei a minha atenção para os presentes ali.  - Então, o que vai ser?  

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Virgílio Ataíde Monteiro
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Virgílio Ataíde Monteiro
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Qui 14 maio 2020 - 14:59
O lado racional da mente de Virgílio dizia que os machucados de Leonard não era culpa sua. No entanto, como costumava acontecer, o lado emocional recusava-se a aceitar essa possibilidade. "Se eu não tivesse saído com tanta pressa. Se tivesse esperado por ele." Ele balançou a cabeça na tentativa de afastar aqueles pensamentos. Não seria de nenhuma ajuda para o ruivo se não voltasse ao mundo real.

Leonard precisava ser tratado e ele o ajudaria. O machucado não era tão sério, mas saber que o garoto sentia dor era o bastante para deixá-lo preocupado. Perguntou-se mentalmente se o incomodaria externalizando toda aquela atenção, então limitou seus comentários.

Levantou uma sobrancelha e fez uma expressão desconfiada quando ouviu o outro dizer que estava bem. - Tá. E eu vou fingir que acredito. - Ele sorriu debochado.

Virgílio foi obrigado a vencer a vergonha para o que faria agora. - Vem aqui, Leo. Deixa eu te ajudar. - O ofidioglota esqueceu-se momentaneamente do próprio cheiro, passando um dos braços de Leonard sobre o ombro e permitindo ao garoto deixar que Monteiro carregasse parte de seu peso. A proximidade fizera com que corasse de leve, desviando o olhar para o chão. Por alguma razão Leonard preferia ir até a casa do guarda-caças ao invés da enfermaria e Virgílio achou melhor confiar nele.

O ruivo sugeriu novamente que não precisava de ajuda e que ficaria bem. Virgílio sentiu vontade de rir da afirmação, mas limitou-se a uma expressão cética. - Tenho minhas sinceras dúvidas sobre isso. - Ele sorriu para o mais velho na tentativa de acalmá-lo. - E você não é um incômodo. - Virgílio olhou fundo em seus olhos, sentido o próprio coração acelerar. - Se precisar de mim pra alguma coisa, qualquer coisa, eu vou estar aqui.

Pela primeira vez desde que começara a ajudar Leonard a se locomover, Monteiro lembrou do terrível cheiro que exalava. Será que o ruivo estivera esse tempo todo tentando dispensá-lo sem ser rude? O quintanista engoliu em seco com a possibilidade, mas esperava que o rapaz o perdoasse por isso. Estavam quase na casa do guarda-caças.

Depois de mais algum tempo de caminhada ele haviam chegado. Não precisaram bater na porta, já que Kaleo estava no teto consertando o telhado. Assim que os vira ele prontamente viera em sua direção. Virgílio só o havia visto uma vez, mas lembrava-se da breve interação que tiveram e suas bochechas ruborizaram em resposta. - O-oi, Kaleo.

O ofidioglota se surpreendeu quando o ruivo foi tirado de seu ombro pelo loiro, que o levantou como se não pesasse absolutamente nada. Virgílio abriu a boca supreso. "Uau. Que forte" Pensou enquanto tentava não admirar os músculos do guarda-caças. O gemido de dor de Leo o tirou de seus devaneios e Virgílio balançou a cabeça se repreendendo.

Um sentimento de desconforto brotou em seu peito quando ele viu a proximidade física entre Kaleo e Leonard. Repetia em pensamento que era apenas preocupação pelo ferimento do ruivo, mas sabia que estava mentindo para si mesmo. De qualquer forma ele preferiu acreditar nessa suposição. A alternativa era vergonhosa demais para admitir.

Não poderia culpar Leonard por se ele preferisse a companhia do loiro à sua, afinal o guarda-caças não carregava consigo o cheiro de fezes de jaquin. Depois de mais algum tempo de caminhada haviam chegado ao espelho d'água. O sextanista exclamou com a beleza do lugar e Virgílio não pôde deixar de concordar.

Foi desperto de seus pensamentos pela voz de Leonard, que o agradecia pelo auxílio. O moreno sorriu com uma expressão envergonhada. - Tá tudo bem, Leo. E não foi trabalho nenhum. Não se preocupa. - Ele se perguntou se aquela era sua deixa para sair. O ruivo não precisava mais dele afinal. Por alguma razão o pensamento fez o sentimento desconfortável voltar a seu peito.

"Estou preocupado. Nada mais que isso" Virgílio teimava consigo mesmo. A possibilidade de estar sentindo ciúmes era vergonhosa demais para ser admitida. Ele e Leonard eram apenas amigos, não é? Não tinha razão para se sentir assim. E mais uma vez seu cérebro e seu coração estavam completamente fora de sincronia.

Quando Kaleo tirou a camisa Monteiro não pôde deixar de observar seu físico atlético e definido. Perguntava-se como Leonard se sentira sendo carregado por aqueles braços fortes. Como ele mesmo se sentiria. Seu olhar viajou pelo corpo do mais velho até chegar a seu rosto.

Quando percebeu que Kaleo o encarava com um sorriso, Virgílio corou instantaneamente. O sereiano pareceu se divertir com aquilo e lhe lançou uma piscadela, fazendo com que o moreno desviasse o olhar.

Seu coração martelava no peito. Será que ele percebera seus olhares? Mas é claro que sim. Virgílio suspirou baixo, finalmente admitindo para se mesmo que sentia ciúmes. Mas tinha ao menos o direito de se sentir daquela maneira quando também se sentia atraído pelo guarda-caças?

Ele havia sido ensinado pelos pais que deveria sentir desejo por apenas por uma pessoa, mas agora dúvidas começavam a borbulhar em sua mente. Isso era ao menos possível? O garoto massageou as têmporas enquanto pensava. "Ugh. Eu vou acabar com dor de cabeça".
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Kaleo Pisinoe
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Kaleo Pisinoe
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Qui 14 maio 2020 - 17:28
Ocean Blue what have i done to you, cut so deep.... Yet growing through and through

Ao que parecia, aquela antiga choupana que a coordenação de Castelobruxo insistia em chamar e lar, estava caindo aos pedaços; não que fosse algo preocupante, afinal o sereiano não se apegava a uma arquitetura rebuscada. Na ausência da mãe viveu seus primeiros anos de vida em uma caverna marinha e para ele isso era um luxo, um cantinho só seu, Kaleo sempre foi individualista demais para os parâmetros de uma sereia, embora não gostasse de admitir. Equilibrando-se do lado de fora, sobre o teto de madeira e folhas de palmeira, o funcionário – trajando uma bermuda de nylon e uma camisa regata - tentava concertar o pequeno buraco causador de vazamento em sua instalação, quando avistou os dois bruxinhos se aproximarem.

Em um movimento rápido saltou para o chão, firmando seus pés no solo e enterrando seus dedos na terra, amava aquela sensação “dedos dos pés enlameados”, poderia ser algo banal para muitos e até mesmo nojento, mas provavelmente esses “muitos” dariam o devido valor se pés fossem um artigo inusitado em sua vida. Percebeu a peça de tecido que ocultava a perna do ruivo e sem mais delongas rasgou-a vendo o corte de sangue ressecado, repreendendo o menino com o olhar. – Isso tá bem feio, Leozinho... – falou pondo-o no braço como se fosse uma criança, era engraçado como estruturalmente os humanos, comuns, tinham uma resistência tão inferior e ainda sim conseguiam ser exímios guerreiros. – Ele tem sorte de ter um amigo tão atencioso como você. – Sorriu em resposta para Virgílio, bagunçando seus cabelos escuros.

Kaleo arrumou o garoto em suas costas, tendo as coxas alheias presas ao seu quadril e os braços pálidos com sardas miúdas nos cotovelos, envolta de seu pescoço. Começou a caminhar floresta adentro, usando uma trilha fraca em meio a relva, que provavelmente não deveria ser utilizada pelos alunos, visto que se tratava de um corredor estreito ladeado por plantas. O percurso findava em um lago cristalino, banhado pelos raios lunares e completamente escondido dos olhares curiosos, era ali o refúgio do homem-peixe desde que chegara à escola, escolhendo o lugar minunciosamente como seu habitat natural e não uma cabana secular e desgasta.

Pisinoe pôs Leonard no chão de forma gentil e tendo a certeza de que ele estava confortável, tirou a camisa fazendo menção a entrar nas águas cristalinas, foi quando percebeu o olhar um tanto firme, do quintanista, sobre ele; roubando-lhe um sorriso bobo e em seguida uma piscadela para ajudar a manter sua pose. O sereiano não era fofo, longe disso, mas naquela altura se não fosse a pele queimada do sol, Kaleo já teria evidenciado um ligeiro rubor nas bochechas desde que ficara na presença dos dois, de certa forma sentiu-se querido ao perceber que foi escolhido pelos garotos para tratar dos ferimentos do Brachmann.

Arriou suas vestes inferiores e agora completamente nu, mergulhou. As pernas do sereiano começavam a perder sua individualidade atando-se, uma a outra, como um único membro revestido por escamas que refletiam a fraca luz do local, voltou a superfície e arrumando as mechas de cabelo que insistiam em grudar em seu rosto, alargou um sorriso. – Você vai precisar entrar aqui, Leo, fique nu e entre. – Mas sua ideia logo foi retaliada, afinal o garoto não sabia nadar. Em resposta o sireno mergulhou para ocultar sua cara de frustração, “como assim não sabia nadar? Qualquer animal na idade dele saberia... é instintivo!”. Bufou, ainda submerso, fazendo algumas bolhas surgirem de sua respiração pesada e quando se tranquilizou emergiu.

- Então acredito que o Virgílio vai ter que te aparar, entrem os dois... e por favor sem vestes, vamos fazer um ritual aqui e não quero essas coisas de homem atrapalhando! – falou em um tom sério, mas claro que era pura encenação, não havia nenhuma restrição no Ritual de Purificação relacionado a roupas. Agitou sua calda na água, fazendo com que o líquido respingasse nos dois – Venham logo, não temos a noite toda! – falou com um timbre de voz brincalhão, nadando até o outro lado da margem para colher algumas flores silvestres e espalhar suas pétalas sobre a água.




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Leonard Richter Brachmann
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Qui 14 maio 2020 - 18:08

Água cristalina
Eu fiquei um pouco com medo, admito. Sabia que havia espécies fantásticas no nosso mundo, mas nunca imaginaria que os boatos eram realmente verdadeiros. Engoli a seco quando vi o corpo nu dele, e além disso tive que me controlar para não ter uma ereção ali mesmo.  Aquilo era esquisito e novo, não sabia assimilar uma coisa a outra... Kaleo havia uma calda agora ao invés de pernas. E eram incrivelmente belas e perfeitamente desenhadas, refletindo até mesmo o luar nelas, a coloração, tudo realmente muito belo, seu rosto então apareceu e foi ai que notei que estava me sentindo atraído por ele.

Até então permaneci quieto, pois não estou acostumado a ouvir alguém falar pra retirar as minhas roupas. – P-pera o que? Disse um pouco já vermelho, teria que retirar as roupas na frente de Virgil e mostrar para ele todo o meu físico magrelo? Acho que não. Relutei um pouco, ficando completamente sem jeito, mas era para o meu próprio bem e comecei a retirar a minha camisa. – Só faço isso por causa do machucado. Menti, no fundo eu queria era mesmo ver o que aconteceria se continuasse.

Tomei coragem, muita coragem e respirei profundamente. Por mais que Kaleo falasse sobre vestimenta, nunca havia estudado que isso interferia, entretanto não retruquei o maior e apenas obedeci. – Desculpa por te meter nessa, Virgil... Sério mesmo, se não quiser, eu dou um jeito... Sozinho. Falei um bom triste, afinal não teria a companhia dele, já havia criado um vinculo muito mais do que somente uma amizade e ficar pelado na frente dele certamente aumentaria isso a níveis alarmantes.

Observei lentamente Kaleo na medida em que desabotoava o botão da calça, em seguida deslizei ela até o meu calcanhar e desviei o olhar para observar Virgil, ele timidamente retirou a camisa e putz, ele é o tipo de garoto que esconde o pote de ouro, literalmente perfeito e gostoso, mas não deixei esses pensamentos comandarem a situação, se não, traria problema para mim mesmo. E a calda de Kaleo bateu na água fazendo o liquido respigar na gente, não sabia se era uma forma de provocação ou para simplesmente acelerar as coisas, eu não estava gostando da ideia de ter que entrar na água.

Enrolei e enrolei, me levantei e fiquei bem perto da água, timidamente retirei a minha cueca e joguei a mesma para trás, aguardando Virgilio para entrar na água... Ele também estava nu quando adentramos, eu só não poderia olhar para baixo, nem mesmo olhar para o rosto dele, o meu permanecia corado e minhas pernas tremiam de uma forma esquisita. – Isso é muito esquisito, não por sua culpa, sabe, mas é que nunca fiquei nu na frente de outros caras... Confessei, aos poucos a água foi emergindo no meu corpo, Virgil se assegurava de que eu não ficaria tão sozinho ali. Seu corpo era como uma boia para mim e por mais que o lago fosse raso, o corte da minha perna não me permitia por os pés no fundo. – Ai caramba, eu nunca entrei pelado num lago, é tão estranho. Dei uma risada para descontrair e voltei ao normal, estando vermelho igual um pimentão e tímido o bastante para evitar olhares fixos aos deles.

Fiquei na frente de Virgil um pouco afastado, suas mãos esticadas para me dar o apoio necessário para me manter com a água abaixo do meu pescoço, mas de vez em quando pelo peso ou por choques que a minha perna dava acaba afundando um pouco. – Essa perna não para de doer, que saco! Reclamei e olhei para Kaleo; me expressando de uma forma angustiante e desanimadora.

Eu estava ficando triste com a situação, era como se implorasse por ajuda. Apenas mantive o meu corpo alinhado e tentei relaxar numa forma que ficasse boiando na água. Não sabia se era isso que deveria fazer, mas fiz questão de por a mão na frente do meu órgão sexual para cobrir, porém, tudo em vão. Quando esse movimento foi executado eu não conseguia me manter boiando, tive que apenas deixar os meus braços esticados e parecia um corpo morto na água. Eu estava completamente exposto e muito vermelho por estarem vendo isso. Fechei os meus olhos por segurança, se visse algo do Virgil ou até mesmo o olhar de Kaleo, o meu corpo reagiria e algo ali cresceria. " Se ele me tocar vai me ferrar demais... Mas é óbvio que ele vai, né seu idiota! Não foi uma boa ideia isso, não mesmo. Se controla, Leonard, não deixa se levar por isso, não, não deixe se levar. " Eu estava tentando evitar, mas nitidamente qualquer, repito, qualquer toque de Kaleo ou Virgil em regiões mais baixas me traria uma ereção imediata.

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Leonard Brachmann
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Virgílio Ataíde Monteiro
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Virgílio Ataíde Monteiro
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Sex 15 maio 2020 - 1:34
Quando Kaleo disse que Leonard precisaria tirar as roupas Virgílio achou que fosse uma brincadeira do sereiano. Quando ele continuou a ditar instruções e disse que o ofidioglota também teria que ficar nu, os olhos de Virgílio se arregalaram e sua boca se abriu em choque. "Ele não pode estar falando sério" Pensou.

Sua suposição caiu por terra quando o guarda-caças simplesmente livrou-se das próprias roupas e atirou-se no olho d'água. Monteiro corou com a visão do corpo nu de Kaleo, mas não conseguiu desviar os olhos dele nem por um segundo enquanto o mais velho se despia. A transformação fora impressionante, mas Virgílio agora lutava desesperadamente contra a própria mente para não ter uma ereção.

A voz do sereiano o tirou de seus pensamentos e o trouxe de volta a realidade. Seu olhar se voltou para Leonard, que também parecia hipnotizado pela beleza do loiro. Àquela altura Virgílio não sabia mais se deveria sentir ciúmes ou alívio. Por isso passava seus dias estudando magizoologia. Emoções adolescentes eram complicadas demais.

Ansiedade se acumulava em seu peito, apenas se elevando quando Leonard começara a tirar a camisa. O ofidioglota já o achava bonito antes, mas com a luz da lua tocando seu torno nu o ruivo parecia uma visão magnífica de outro mundo. "Deuses! Isso vai mesmo acontecer!" O sextanista desculpou-se com Virgílio pela situação e disse que o moreno não precisava mais ficar ali.

Uma expressão frustrada tomou conta do rosto de Virgílio. - Eu não vou a lugar nenhum antes de você estar bem, Leo. - Ele corou ainda mais enquanto falava. - Eu já disse, não disse? Vou estar aqui por você sempre que precisar. - Desviou os olhos envergonhado quando considerou o peso de suas palavras, mas cada uma delas era verdade.

Quando Leonard começou a tirar o resto das roupas, Virgílio achou que ele se sentiria mais confortável se fizesse o processo junto. O ofidioglota tentava não encarar o ruivo que se despia, temendo o efeito que observá-lo nu teria sobre seus hormônios. Kaleo parecia impaciente, então o quintanista acelerou o passo. Quando mais cedo terminassem, mais cedo aquilo acabaria.

O ar frio da noite em seu corpo ajudava a manter sua cabeça focada no que precisava fazer. Ele e Leonard entraram na água evitando se olharem, o que provavelmente fora a melhor decisão. Se Leonard se incomodava com seu cheiro não demonstrara naquele momento. Virgílio mal podia esperar para livrar-se do odor.

A voz do ruivo e sua confissão trouxeram alívio ao coração do moreno. - E-eu também não. De qualquer modo não deixa de ser uma aventura! - Riu nervoso. A antecipação e a adrenalina faziam o sangue fluir abaixo de sua cintura, começando a provocar o que ele mais temia no momento.

"Não! Não! Não! Por favor, não!" Implorava ele em pensamento. Infelizmente não fora o bastante. Quando olhou para baixo pôde ver nitidamente seu pênis enrijecer-se. A água cristalina o expunha completamente. Felizmente a atenção de Leonard parecia focada em Kaleo e o ruivo ainda não havia notado.

Havia sido chamado para ajudar e agora estava naquela situação. Que vergonha! Cometeu o erro de observar Leonard mesmo que brevemente. A visão do corpo desnudo do sextanista fez uma nova onda de calor passar por seu corpo. Como era possível alguém ser tão lindo? Sua ereção provavelmente não iria embora tão cedo.

Virgílio encarou a floresta a seu redor, parte dele desejando poder sair correndo dali antes que percebessem seu estado. "Desce, desce. Por favor, desce" Monteiro fechou os olhos e começou a repetir esse mantra em sua mente.
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Sáb 16 maio 2020 - 19:39
Ocean Blue what have i done to you, cut so deep.... Yet growing through and through

Kaleo nadava em círculos enquanto aguardava os garotos adentrarem no espelho d’água, seu dorso tremeluzia com as sutis ondulações na superfície, em um estado animalesco, era como um predador que aguardava sua presa entrar de bom grado em seu território, para assim poder finalmente avançar e saciar sua fome. Sem conseguir nadar, Virgílio servia de boia para o ruivo, que não suportava firmar seu calcanhar no fundo do lago. O homem-peixe tangia os alunos para o centro, onde vez ou outra raspava levemente a sua barbatana na pele macia deles e graças a sua fisiologia marinha tinha uma visão tão nítida dentro d’água quanto fora dela, quer fosse noite ou dia, afinal era um animal noturno. O guarda-caças podia ver claramente tudo que estava submerso ali e aquilo o deixava deveras tentado a ir além.

Retornou a superfície pondo-se atrás de Virgílio, o menor conseguia sentir a respiração do loiro em seu ombro, um ar morno de hálito fresco e salgado como a maresia. Pegou as mãos dele e conduziu até os ouvidos do Leonard, que estava a boiar, tampando-os; mergulhou e dessa vez ressurgiu abruptamente a poucos centímetros do rosto de seu estagiário, a curta distância fazia a face do garoto ser respingada por gotas que escorriam dos cabelos cacheados daquele em sua frente. Mais uma vez conduziu as mãos do mais velho para os ouvidos do mais novo. – Esse é um ritual do Elemental Rios e Mares, ele precisa que seu ritualista cante enquanto toca na ferida submersa. Vocês não podem escutar um canto de uma sereia, então não destampem seus ouvidos... – falou esboçando um sorriso nos lábios, não conseguia se manter sério, mesmo que aquela fosse uma das condições impostas pela COMASUL aos habitantes submarinos.

De fato, no mercado negro, o artigo colecionável de um sereiano são suas escamas, isso porque ainda não inventaram um método de engarrafar sua voz. Eis que Ulisses, ainda na antiga Grécia, já havia experimentado o deleite de tal som, som que entorpecia os sentidos e a alma, que servia para mesmerizar suas vítimas ou libertar os impulsos, desejos mais retraídos e ocultos de quem a ouvia. O instinto primitivo se revelava na pele daqueles que ouviam uma sereia cantar, queimando de paixão e fulgor e assim lançavam-se as águas para afundarem até a morte.

No fundo Kaleo queria despertar os desejos mais reprimidos e lascivos dos meninos, queria desde o dia em sua cabana. Eram tímidos demais, bonitos demais, ingênuos... precisavam de um empurrão. Contudo, não os alcançaria com seu som de forma forçada, esperava que por descuido ou curiosidade vacilassem e assim caíssem em um encanto, um encanto que calasse a vergonha de uma vez.

Ergueu um pouco a perna do menino, conseguindo alcançar o ferimento ao mesmo tempo que mantinha sua cabeça fora d’água, as fendas branqueais em seu pescoço dilataram-se e ressoaram a voz que vinha de sua garganta, neste momento a natureza silenciou-se para dar espaço ao mais belo canto de suas criaturas. Os olhos heterocromáticos de Kaleo alternavam-se entre a cadeia de bolhas que emergia de suas mãos, durante o processo curativo e os dois pares de olhos em sua frente.  



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taba*   naba

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Sáb 16 maio 2020 - 19:39
O membro 'Kaleo Pisinoe' realizou a seguinte ação: Lançamento de Dados


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Leonard Richter Brachmann
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Dom 17 maio 2020 - 10:29

Água cristalina
Eu estava me controlando bem, toda aquela situação confusa na minha mente, não estava com medo, apenas ansioso e com uma expectativa do que aconteceria a seguir. Senti as mãos de Virgilio cobrir ambas as minhas orelhas numa ação feita pelo guarda-caças. Não sabia ao certo o porque daquilo, mas deixei acontecer. – Gelado. Reclamei um pouco, Kaleo surgiu na minha frente e imediatamente senti o calor que emanava dele. Afastei brevemente o meu rosto com receio de estar perto demais e ao sentir o toque da mão dele uma corrente de arrepio percorreu o meu corpo. “Ele sorriu? “Pensei comigo mesmo ao observar o rosto dele quando a sua fala já havia terminado.

Eu ainda estava sob controle, sabia me comportar de uma forma que não desse bandeira para Virgilio e Kaleo, sendo que a todo momento enfrentava um monstro dentro que insistia em sair, eu não poderia ficar olhando ou se não todo o plano de manter quieto falharia. Ele ergueu um pouco a minha perna e iniciou o encanto, pude notar isso quando a sua boca abriu levemente e o meu corpo por algum motivo recebia o sinal de que algo estava sendo cantado, mas não podia ouvir devida a mão de Virgil que me impedia, da mesma forma eu estava tampando os ouvidos dele.

Senti um leve incomodo de algo me cutucando e em um momento especifico olhei para baixo; a água pouco se importou de mostrar e o pau de Virgil estava basicamente perto demais da minha cintura. Pude sentir o meu pau enrijecer na hora e a pulsar de tesão e a vergonha foi a única coisa que consegui sentir. Num impulso as minhas mãos destamparam os ouvidos de Virgil que quase imediatamente começou a encarar o sereiano que ainda segurava a minha perna. Por cair no canto, ele também tirou as mãos do meu ouvido e não deu tempo o suficiente para impedir o som de entrar na minha mente.

Meus olhos pesaram, demonstrei um olhar completamente bobo e inocente, eu estava apaixonado ou talvez encantado, não sabia explicar. Eu só sentia vontade de simplesmente ficar mais tempo ouvindo aquela voz, meu coração acelerava ao ponto de queimar, meu corpo ficou vermelho e os pequenos pelos ruivos do meu braço se arrepiaram. Minha boca se abriu um pouco e minha cabeça levemente balançava como se estivesse flutuando na água.

Literalmente o canto do sereiano foi com tudo na minha mente, não queria parar de escutar, queria muito e muito mais que isso. Nesse momento já não me importava de estar de pau duro e muito menos de estar envergonhado. Eu sentia coragem o suficiente para fazer qualquer coisa, pelo menos havia perdido os sentidos de ter aquele sentimento que nos impede de fazer algo. Minha voz sumiu, já não conseguia falar mais nada, o corte da perna estava sendo fechado lentamente, a magia estava a funcionar de uma maneira interessante, quando notei já podia pousar os pés no fundo do lago. Meus olhos encararam o de Virgilio e por algum motivo pude ouvir alguém, talvez por imaginação ou até mesmo um comando, dizer, beije-o.

Minhas mãos se ergueram e foram poucos passos até encostar no rosto dele, levantando vagarosamente seu queixo e aproximando os meus lábios do dele, já não sabia se o verdadeiro Leonard estava ali ou se era apenas alguém brincando com um boneco, mas minhas atitudes foram tomadas pelo simples fato de que aquilo estava no fundo e Kaleo apenas facilitou para que ocorresse.

Quanto mais perto eu chegava, mais meu pau roçava no de Virgil, ambos lutavam gentilmente ali embaixo enquanto minha mão acaricia o seu rosto, por fim, beijei ele. Minhas mãos basicamente apertavam o seu pescoço, não forte o bastante para machuca-lo, meus lábios se envolveram nos dele e consequentemente meus dentes pressionaram o mesmo numa puxada fraca e provocativa. A minha língua sem timidez encostou com a ponta da língua dele do lado de fora; este movimento se deu pela vontade de tudo, excitação, tesão, a química, tudo envolvia. Quem visse de fora acharia aquilo excitante. O beijo foi ficando mais intenso e Kaleo foi deixado um pouco de lado, mas quando menos esperou foi puxado pelo cangote para um beijo triplo. Okay, nunca havia feito algo assim, mas não devia ser tão difícil, principalmente quando não se pensa direito sobre isso

Seu canto já havia parado e isso foi porque a sua boca agora estava ocupada. Eu nunca havia beijado dessa maneira e nitidamente estava fora de controle.

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Leonard Brachmann
Let’s make the best scene they’ve ever seen.
Virgílio Ataíde Monteiro
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Virgílio Ataíde Monteiro
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Seg 18 maio 2020 - 18:04
Quando Virgílio sentiu a respiração de Kaleo em seu ombro, um tremor percorreu seu corpo. Pelo visto seu cheiro não o incomodava. Isso era estranhamente reconfortante. O estímulo enviou uma onda de calor através dele e fez seu pau latejar. Àquela altura ele começou a achar que o sereiano fazia aquilo de propósito. Mas mesmo que fosse o caso, por alguma razão ele não se sentia incomodado.

As mãos do guarda-caças guiaram as mãos dos estudantes para proteger os ouvidos uns dos outros, logo depois dando o aviso para que não as tirassem dali. A expressão do quintanista tornou-se uma de espanto. A curiosidade de magizoologista aflorou nele, e por um instante Virgílio teve vontade de deixar seus ouvidos destampados e ouvir a melodia mortal.

Monteiro ainda estava envergonhado, assustado com a possibilidade de que Leonard se virasse e visse o quão excitado estava. Quando Kaleo começou a cantar sua voz não pôde ser ouvida a princípio, mas os efeitos eram inegáveis. O ferimento do ruivo começou a se fechar e o quintanista exclamou admirado.

- Uau! Esse parece ser um poder bem út- - Sua voz foi interrompida quando ele sentiu o corpo de Leonard mover-se para trás, tocando seu pênis ereto. No susto eles acabaram retirando as mãos dos ouvidos um do outro, expondo-se ao som maravilhoso da canção do sereiano.

Pensamentos de perigo passaram brevemente pela mente do quintanista antes de serem substituídos por uma onda incandescente de desejo. "Por que eu estava envergonhado mesmo?" Tentou se lembrar, mas a linda melodia nublava seus pensamentos. Estava ficando mais quente, e mesmo a água não conseguia amenizar aquela sensação. Seu olhar parou no corpo de Leonard, admirando sua beleza angelical.

A pele pálida do sextanista estava avermelhada por alguma razão e o desejo de senti-lo sob seus dedos só aumentava. Suas mãos se moveram como se tivessem vida própria, explorando o abdome do mais velho num misto de luxúria e curiosidade. O ruivo despertou e o encarou como se saísse de um transe. Virgílio não pôde deixar de sorrir em sua direção. Ele era tão lindo.

O ofidioglota parou seus movimentos quanto sentiu o toque de Leonard em seu rosto. Quando ele se aproximou seus paus se tocaram e eletricidade percorreu o corpo de Virgílio. Ele foi então surpreendido por um beijo do mais velho. Seus olhos se arregalaram por um breve instante, mas logo ele cedeu ao contato e o retribuiu. Cada parte de seu corpo pedia por aquilo. Era maravilhoso poder finalmente sentir os lábios de Leonard unindo-se aos seus. A mordida fez o garoto arfar, envolvendo seus braços no corpo do outro e puxando-o para mais perto ainda.

Virgílio correspondia aos estímulos do ruivo e arrepiava-se com seus movimentos ousados. Por alguma razão o ofidioglota gostava quando ele assumia o controle. Seus paus roçavam um no outro numa velocidade crescente, e o moreno suspirava de prazer. Era como se seu corpo estivesse em chamas.

Suas línguas começaram a se tocar numa demonstração erótica da qual o guarda-caças logo quis fazer parte. A aproximação de Kaleo surpreendeu o quintanista. Sua mente estava tão aérea que por um instante ele se esquecera do mais velho. Ele se uniu ao beijo e Monteiro se arrepiou. Os contatos foram ficado mais intensos e o sereiano logo puxou Leonard e selou seus lábios nos dele.

O quintanista aproveitou o momento para beijar o pescoço do sereiano. A aparição do guarda-caças lembrou-o do quão gostoso aquele homem era. A pele bronzeada e o corpo definido o faziam morder o próprio lábio em antecipação. Seus beijos na pele exposta acabaram se transformando em chupões e mordidas. Suas mãos e lábios exploravam o peitoral e o abdome do mais velho, tocando seu corpo escultural sem pudor ou timidez.

Supreendeu-se novamente quando Kaleo agarrou-o pelo queixo e o beijou. Uma nova onda de calor se espalhou por seu corpo com o movimento ousado do rapaz. Ele tremeu de tesão. Estava gostando de ser dominado?
Going with the flow


i'm singing in the rain
Just singin' in the rain
What a glorious feeling
I'm happy again
Leonard Richter Brachmann
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Sex 22 maio 2020 - 12:00

Água cristalina
Eu sentia cada vez mais tesão e a água já não parecia tão fria assim. Meus lábios se envolviam cada vez mais no de Kaleo enquanto Virgilio aproveita o pescoço do sereiano. Meus braços envolveram a sua cintura e o meu pênis roçou fortemente no abdômen dele. Já não tinha vergonha nenhuma e desejava cada vez mais. Sua excitação já era bem visível, puxava levemente os lábios de Kaleo e mordia brevemente para faze-lo soltar um gemido. Isso se tornara algo mais intenso, pois a minha mão esquerda deslizou pelo peitoral dele, meus dedos passavam delicadamente no físico escultural do homem até chegar na sua virilha, onde para a minha surpresa havia algo mais rígido, apalpei sem vergonha e medo, podendo sentir que era o seu pau que de uma hora para a outra decidiu aparecer.

Quando os outros dois começaram a se beijar, eu lentamente olhei para baixo e com ambas as mãos erguidas me aproximei, de fato, dos dois pênis e juntamente com o meu comecei a esfregar a glande nos dele. Eles se beijavam enquanto meus lábios eram friamente mordidos por mim mesmo que sentia um prazer enorme em vê-los se beijar e ao mesmo tempo iniciar uma punheta básica. Não sabia muito bem como comandar os três de uma vez, então deixei o meu de lado e foquei nos deles dois. Virgilio e o seu dote que visivelmente era maior do que o meu, na verdade ambos eram maiores do que o meu, mas eu não me sentia em nenhum momento afrontado por isso.

Mas isso somente não era o suficiente, acabei não resistindo e me afundei na água, por mais que não soubesse nadar, afundar o corpo é uma coisa tão fácil. Minha boca logo abocanhou o primeiro que via pela frente, o de Kaleo, minha língua sem timidez deslizou sobre a extensão do pau dele e era complicado manter-se assim já que a respiração acabara mais rápido do que nunca. Subi para a superfície, não conseguia manter-me muito tempo ali embaixo. Olhei de relance para a expressão do sereiano que aparentava ter gostado, já Virgilio demonstrava uma carinha meio decepcionada por não ter ganho também. Demonstrei um sorriso mais aberto e falei no ouvido de Kaleo. – Você respira debaixo d’água. Vai ser mais fácil pra você do que pra mim. Deu uma risada, seu jeito estava mais maduro e conseguia falar de uma maneira mais clara e objetiva. Passei a mão no cangote dele e lhe fiz chegar mais perto de mim, desceu beijando o meu corpo, enquanto Virgilio se aproximava para beijar os meus lábios, Kaleo deslizava suas mãos da minha coluna até a lombar e brevemente descia para o meu glúteo e quando fez isso já estava debaixo d´’água.

Seu talento para chupar me tirava o ar, a língua de Virgil se envolvia com a minha e logo o seu pau também estava sendo abocanhado por Kaleo, para ele se manter ali embaixo era bem mais simples do que para nós, meros humanos. – Caralho que chupada gostosa... Falei quando o outro focou o meu pescoço para morder e dar chupões. Minha boca se abria levemente para emitir leves gemidos já que o prazer que percorria o meu corpo era intenso. Minha mão logo segurou firmemente o glúteo de Virgilio e demonstrei um sorriso sapeca, segurando brevemente o seu queixo e dizendo em seu ouvido. – Você queria dar pra mim desde o dia que me conheceu...  Dei um leve tapa na cara dele, pois não sentia vergonha em fazer isso, a vontade superava totalmente a minha capacidade de saber se ele ficaria envergonhado, mas apostei diretamente na questão dele gostar.

Logo após poucos segundos segurei por trás do cabelo do sereiano forçando-o a ir mais fundo no boquete. Aticei o mais novo com mordidas e lambidas no lóbulo de sua orelha e ao redor dela, nunca havia imaginado o quão bom isso poderia ser.

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Leonard Brachmann
Let’s make the best scene they’ve ever seen.
Cambito
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Cambito
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Seg 20 Jul 2020 - 1:56
RP FECHADA
seu desejo é uma ordem!

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