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JAN2026
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7/06. atualização do tablón
1/08. estamos de volta
13/08. atualização dos ranks gerais do fórum
00mes
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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Violeta Sturdza
TLC » Criança
Violeta Sturdza
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Dom 17 maio 2020 - 22:28
oh, baby, baby, it's a wild world
It's hard to get by just upon a smile.
RP FECHADA entre Manon Salomé Brachmann e Damon Carvalho Torres, situada no Observatório do quinto andar de Castelobruxo, por volta das 22h.
「R」


Última edição por Manon Salomé Brachmann em Seg 18 maio 2020 - 0:28, editado 1 vez(es)



Violeta Sturdza
TLC » Criança
Violeta Sturdza
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Dom 17 maio 2020 - 23:47
if i lay here, if i just lay here
just forget the world?
would you lie with me and
Manon enfim saiu de seu salão comunal, a passos furtivos. Atravessou os corredores, envolta pelo breu, tendo como fonte luminosa apenas o pesado lampião de estanho à querosene que carregava em sua mão direita. Sua expressão era uma mescla lúgubre de medo, desconfiança e nervosismo. Temia ser encontrada por algum funcionário de Castelobruxo ou quiçá uma caipora; mas tinha outro medo muito maior entalado em sua garganta. Os níveis de cortisol em seu sangue deviam estar extrapolantes, mantendo-se assim desde sua chegada à escola. Estava ansiosa, temente; pelos estudos, pelos relacionamentos, por sua autoimagem. Uma panela de pressão cheia de problemas que, antigamente, eram vistos pela própria como irrelevantes.

Trajava um vestido estampado simples e um cardigã preto de algodão; talvez não houvesse sido o suficiente para protegê-la do frio daquela noite. O frio externo e, decerto, a gelidez que assolava seu peito sem piedade. Estranhava não ter chorado tanto desde o incidente; sentia-se dissociada de qualquer emoção que não fosse relacionada à descarga de adrenalina.

Suspirou ao empurrar a porta do observatório com o máximo cuidado que pôde, mas não conseguiu evitar que rangesse pelo menos um pouquinho devido à sua velha idade. O cômodo estava vazio, para o seu alívio. Pousou o lampião numa das mesas de estudo, apoiando-se na janela com os antebraços e tornando a admirar a imensidão do céu estrelado que se opunha, grandioso, sobre sua cabeça. Começou a divagar sobre aqueles pensamentos desagradáveis, atitude que a deprimiu rapidamente. Sentia-se sozinha. Desimportante. Substituível... Não recebia a mesma atenção que suas irmãs — pelo menos em sua cabeça que insistia em sabotar a si mesma. Sentiu uma lágrima escorrer por sua bochecha enrubescida. Sentia-se sozinha.
cactus



Damon Carvalho Torres
TLC » Adulto
Damon Carvalho Torres
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Seg 18 maio 2020 - 9:21
I’m sorry, I can’t be perfect.
Noite, dias atuais. Clima Frio. CB - Observatório  .
Ele não havia até então percebido quão entediado se sentia quando subiu as escadas. Por algumas semanas, em todos os verões naquela área. O céu sobre Damon ficava limpo, de um azul intenso, e o Sol brilhava implacável. Quando a noite caiu e a escuridão tomou conta do castelo e todos os alunos retornaram ao alojamento, o tempo simplesmente chutou o balde e mudou completamente a temperatura. O frio começou a emergir do solo, das paredes, do teto, todas as direções possíveis, o mesmo teve que retirar do fundo do baú um casaco mais pesado, vestindo até mesmo um segundo já que esta temperatura lhe causa uma descarga de alergia. O cálculo é bem simples, calor, frio e calor ou frio de novo faz o nariz e o sistema respiratório de Damon fluir de ótimo para péssimo em instantes. Os funcionários já se preparavam para revezar entre si uma caminhada para flagrar e colocar na detenção qualquer um que estivesse fora de seu dormitório. Mas pelo horário não poderia dar bronca, pois ainda não passara de 23H, sendo este comum ter aula, principalmente de astronomia. Isto é um detalhe que o professor se esqueceu quando saiu para navegar no escuro, sua varinha erguida na direção oposta do seu peito e iluminava os corredores dos locais onde a luz normalmente se negava a funcionar.

Seus passos eram lentos e suaves, os quadros na parede começavam a reclamar da luz e o homem lentamente abaixou a sua varinha para o chão, mas ouviu um ranger de porta e seguiu o caminho do barulho. Viu apenas uma silhueta refletida no chão entrar no observatório, estava curioso em saber do porquê de alguém adentrar ali... Talvez um encontro? Um casal? Um aluno querendo ver as estrelas e o universo, ele não sabia a resposta, por isso, aguardou um pouco antes de caminhar até lá. Damon olhou através da fresta da porta e viu apenas o lampião na mesa, respirou suavemente pelo nariz e adentrou vagarosamente na sala, logo se apresentando para não causar maiores susto. –  Olá? Disse em um tom sereno, seus olhos procuraram a pessoa que estava ali e encontrou uma aluna, encostada na janela. Ainda assim o frio da sala sugou até mesmo o calor de seu corpo, entendia que o clima daquele lugar se mantinha desse jeito, mas a sensação era de que algo estava errado com aquela garota. A olhou firmemente, demonstrando um sorriso simpático, afinal, estava no horário certo e poderia ficar ali. Quando retornou para a realidade, o professor viu o rosto da menina, vermelho, olhos lagrimejantes e rosto um pouco inchado.

Seu coração deu uma palpitada, sabe? Daquelas em que você se sente muito inferior a situação, ele reconheceu a menina na mesma hora em que o olhar dela se encontrou com o dele. Solevou levemente   a sobrancelha e cerrou um pouco os olhos para a sua visão focar em um ponto chave, a lagrima. – Srta. Brachmann... A empatia no rosto de Damon emanava sentimentos acolhedor, sem dizer mais nada, apenas se expressando como se fosse ruim demais vê-la daquela forma, suspirou.

Ele olhou cabisbaixo para o chão, pensou nas melhores frases que poderia dizer, todavia não queria se intrometer na dor dela, somente entendeu que com o olhar dela e a carinha de choro, ela precisava de alguma ajuda, qualquer amparo. Avançou na sua direção; sua boca fechada, sem sorrisos, apenas com uma postura que dava a entender que poderia ajuda-la naquele momento. Por mais que não soubesse dos seus problemas.

Os braços musculosos mesmo que por baixo da túnica pesada se abriram em um convite de acolhimento. Afogou a sua mão atrás da nuca da garota e apoiou o seu queixo no topo de sua cabeça, ali Manon poderia chorar e desabar. Damon se manteve quieto a todo instante, somente dando suporte como uma pessoa que se sensibiliza com os sentimentos alheios deveria agir. – Tudo vai ficar bem, calma. Damon sabe que esta é uma das frases que todo mundo diz, mas ele é um ser humano comum, acostumado a lidar com os sofrimento de seus amigos trouxas que vivem levando galhada por ai. O cheiro da sua roupa era, de fato, incomum. Lembrara muito alguma fruta, tendo uma abertura de um lado cítrico, mas frutado. Sendo muito fácil sentir que é de manga gelada, estranho, mas como se tivesse tirado literalmente uma manga do congelador.

Ele apreciou a vista da janela e de relance fixou os olhos no céu estrelado do observatório, Damon odiava ver seus alunos tristes, principalmente quando agem de uma maneira solitária. A angustia dela parecia não acabar. – Quando estiver pronta para conversar, me diga. Aguardou o seu choro cessar e o soluçar também, afastou-se calmamente e a túnica respingos de lagrimas escureciam o tecido, mas não se importou com isso, apenas esperou.
Emme



Última edição por Damon Carvalho Torres em Qua 20 maio 2020 - 9:16, editado 2 vez(es)


DAMON CARVALHO TORRES

Violeta Sturdza
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Violeta Sturdza
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Seg 18 maio 2020 - 23:53
if i lay here, if i just lay here
just forget the world?
would you lie with me and

A garota mergulhava tão profundamente em seus devaneios que mal ouviu os passos se aproximarem. Ouviu, entretanto, uma voz grave entoar, compassiva, seu sobrenome. Tratava-se do Sr. Torres, seu professor de voo. Manteve-se calada; não conseguiria proferir uma só palavra num momento tão angustiante como aquele. Imaginou que o mesmo iria inquiri-la ou repreendê-la por estar ali, todavia o rapaz abriu seus braços torneados, a convidando para um abraço. Manon afundou o rosto contra seu peito, tão frágil que já não mais se importava em choramingar, baixinho, no conforto de seus braços quentes; havia encontrado, ali, o carinho de que tanto carecia.

Afastou-se devagar, levando as duas mãos ao rosto para enxugar lágrimas que marcavam suas bochechas. Encostou seus antebraços no batente da janela, seu olhar permeando o céu estrelado. "Me sinto sozinha...", murmurou, cabisbaixa. Não tinha a menor intimidade com o rapaz, mas sentia-se angustiada o suficiente a ponto de necessitar retirar tais sentimentos de seu interior. "Está tudo tão corrido, tenho medo de não conseguir acompanhar esse ritmo", revelou, encarando o que parecia ser um enorme tapete de feltro esverdeado, formado pela imensidão de árvores que envolviam o castelo. O silêncio se seguiu, ensurdecedor, até o momento em que resolveu quebrar o gelo. "Sou péssima nas suas aulas", forçou um sorriso, cabisbaixa.

cactus


Última edição por Manon Salomé Brachmann em Qua 20 maio 2020 - 0:09, editado 2 vez(es)



Damon Carvalho Torres
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Damon Carvalho Torres
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Ter 19 maio 2020 - 10:46
I’m sorry, I can’t be perfect.
Noite, dias atuais. Clima Frio. CB - Observatório  .
Intrigado, Damon se expressou da maneira mais gentil que encontrara no momento em que foi revelado o motivo da menina estar daquele jeito. Pressionou os seus lábios tentando focar os seus pensamentos, tentando encontrar palavras que fossem necessárias a se dizer. Sentiu o vento adentrar a sua narina trazendo consigo o doce aroma do perfume da menina. Encarou brevemente, dedicando-se a ouvi-la, afinal, ser professor também é uma ocupação da qual se permite escutar as pessoas, através de uma exatidão, os alunos. – Bom... Ele encarou o olhar dela, poucos segundos depois demonstrou um sorriso e abaixou a cabeça, não estava acreditando que toda a preocupação era por conta das aulas ou por solidão.

Todas as pessoas deste mundo cruzam com algo semelhante ao decorrer da vida. Isto é basicamente viver, não importa quem você seja ou o quanto rico seja, se estiver sozinho nesse mundo, vai se sentir mal com isso. – Sobre estar sozinha... Acho que nós seres humanos passamos por um longo período gritando desesperadamente para sermos observados... Parou por um breve momento, alisando a própria barba enquanto formava a frase na sua mente.

- E sendo bem sincero passar essa vida sem uma tempestade ou qualquer turbulência... Fixou o olhar nos dela e como se estivesse com um óculo no rosto a olhou por ‘cima’. – Você pode estar sofrendo agora, Srta. Brachmann, mas bons ventos virão. Momentos agradáveis, sem ocorrências da qual você tenha que se preocupar. Finalizou, escondendo a sua mão no bolso da túnica.

Caminhou lentamente até a janela e começou a olhar o céu, voltando novamente ao assunto. – Se está tão insegura assim nas minhas aulas porque não me disse antes? Eu sou o seu professor e não um inimigo... Ou um cão de três cabeças. Ergueu ambas as mãos e elevou cada um dos dedos até demonstrar um total de três. -  Acho que você precisa voar um pouco.

Damon sorriu, ainda admirando a vista. Suas mãos entrelaçadas uma nas outras e de vez em quando observava a garota, um pouco recuada e ainda insegura. – Quando se sentir assim, sozinha, vá até o campo de quadribol...  Você vai ficar bem melhor quando voar, desviar de obstáculos... Sorriu de canto. – Entendo que não seja tão boa com a vassoura, mas com alguns treinos te garanto que vai se dar super bem com ela. Levou a própria mão para trás da nuca e se expressou com uma carinha de culpa. – Quando eu era adolescente também não me dava bem com algumas matérias, mas aprendi a lidar com elas. Ficar se lamentando não ajuda a tirar boas notas.

Respirou calmamente, suas mãos começaram a ficar gélidas por conta do frio da janela e então olhou para a menina com os olhos cerrados. – Você não está com frio? Acho que é uma das piores noite e você está só com isso aí. Damon assentiu com a cabeça.  A atmosfera na sala havia mudado de frio para um novo tipo de tensão. – De qualquer forma, vista isso aqui. A câmera lenta parecia estar ativa naquele instante, a retirada da túnica do professor foi algo sutil, seu outro casaco era mais colado ao corpo, ficando bem mais nítido a sua forma musculosa.

Antes de entregar, deu uma sacudida para retirar qualquer poeira que tivesse pousado ali e gentilmente ofereceu a garota. – Só deve estar com o cheiro do meu perfume, mas eu espero que não seja alérgica. Demonstrou um sorriso simples e permaneceu com as mãos ainda gélidas, com ambos os cotovelos apoiados na sacada da janela. Observou toda a visão bela que seus olhos poderiam contemplar e até mesmo o belo rostinho da garota que, de vez em quando, evitava olhar para Damon.
Emme



Última edição por Damon Carvalho Torres em Qua 20 maio 2020 - 9:15, editado 1 vez(es)


DAMON CARVALHO TORRES

Violeta Sturdza
TLC » Criança
Violeta Sturdza
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Ter 19 maio 2020 - 23:49
if i lay here, if i just lay here
just forget the world?
would you lie with me and

Manon ouvia as palavras sábias do rapaz mais velho com atenção. Não imaginava que ele levasse tanto jeito com as palavras; decerto, era um atributo social um tanto quanto charmoso. Não percebeu no instante, mas seus olhos teimavam em correr para a boca do rapaz de vez em quando enquanto o mesmo falava. Assentiu ao vê-lo finalizar suas conjecturas. "Não desse jeito... Sinto falta de ter alguém para cuidar", mencionou, cruzando os braços. Sentia falta de sua irmã mais nova; gostava muito de conversar com Marjory, de aconselhá-la e também, às vezes, ser aconselhada. Não podia ter o mesmo contato constante dentro de Castelobruxo, pois seus horários e afazeres diários não condiziam. Tentou absorver a visão otimista do rapaz, mas estava exausta para se reeducar emocionalmente.

Seus olhos agora percorriam o caminho que serpentilhava em meio às árvores. Comprimiu os lábios, pensando no que o professor dizia, somente para libertá-los num sorriso sincero. "Eu tenho vergonha", riu-se. "Em meio a tantas pessoas...", tentou se justificar, passando a mão pelos cabelos. Sentia-se um tanto confusa, mas não sabia exatamente por que. Relações interpessoais nunca haviam sido um problema para a jovem; era uma garota dada, carismática e de uma doçura inigualável. Não compreendia o motivo da repentina timidez que a assolava. Talvez por ele ser seu professor, por ser mais velho, ou simplesmente porque aquela forma de aproximação com alguém do sexo masculino a deixava nervosa. Mas isso não faria sentido, somente se nutrisse algum tipo de interesse para com o mesmo. Suspirou ao perceber que poderia estar sustentando certo nível de atração pelo mais velho. Não podia, decerto que não!

A corrente de ar pôs-se a desbravar o ambiente mais uma vez. Sentiu-se estremecer um pouco, o que a fez desdobrar as mangas do cardigã para que também cobrisse seus antebraços. Tal ação provocou uma reação quase que instantânea no rapaz, o fazendo retirar sua túnica para entregá-la. O agradeceu, vestindo a peça que exalava a fragrância almiscarada de seu perfume masculino. Percebeu somente naquele momento o quão próximos estavam, o que instintivamente acelerou seu ritmo cardíaco. Não, Manon. Não. Você não pode nutrir absolutamente nenhum sentimento pelo seu professor — não agora. O olhou de relance, somente para assustar-se ao perceber que o mesmo a observava. "O quê?", abriu um sorriso tímido, envergonhada.
cactus



Damon Carvalho Torres
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Damon Carvalho Torres
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Qua 20 maio 2020 - 8:46
I’m sorry, I can’t be perfect.
Noite, dias atuais. Clima Quente. CB - Observatório  .
O local em que estavam não havia excesso de luz ou demasiado frio, na verdade o tempo ficou mais quente ao decorrer dos minutos, quem sabe não seria o calor de Damon que se ajustava para algo mais ardente. O vento não ajudava e o perfume dela insistia em se misturar com o vento e afogar a respiração nasal dele. Era de uma fragrância doce e atraente, mas o que o professor estava pensando? Não, não poderia gostar. E ele notou que estava a observar a menina de uma forma não tão natural, estava ficando encantado com a sua fofura, timidez, não sabia definir, ela era como se fosse uma caixinha de surpresa e quando foi questionado, voltou ao normal.

Ele suspirou, escondendo ambas as mãos no bolso da calça e decidiu se afastar da janela da qual o vento batia de uma forma irritante, se protegendo de pegar um resfriado como também se protegendo da vontade de sentir o perfume dela. Assobiou uma canção ao se aproximar do lampião e ergueu os dedos em direção as chamas, franzindo a testa e olhou para Manon.

Seu olhar inquietante que observava os traços do rosto dela, podia estar longe, mas queria estar perto. – Bom. Disse ele sorrindo. – Nada demais. Esse vento vai me causar algumas reações estranhas se eu permanecer muito tempo aí. Confessou. Entretanto deu a entender que o frio estava a fazer isso, sendo que a sua real intenção na fala era do perfume da garota. – Acredito Srta. Brachmann, que não tenha intenção de tirar notas ruins, mas se esforce... Peça ajuda as professores, eles estão aqui para te ajudar, lembre-se disso. Aproximou ainda mais os dedos do mini foguinho; Damon podia simplesmente utilizar a sua varinha e criar chamas flutuantes para percorrer o local ou por fogo em algo e controlar perfeitamente, mas seria arriscado e isso traria medo. E isto é a última coisa que faria.

Damon se manteve quieto a partir dali e seu rosto ainda não havia sido pigmentado de sangue, ou seja, suas bochechas ainda eram claras e não aparentava estar um tanto tímido. Ainda afastado, deu um riso quando um outro vento sobrou pela janela, mas dessa vez pegou a garota de surpresa a fazendo dar um engasgo por conta do ar, isso remedia ele algumas cenas incertas na sua mente, nitidamente seria perseguido se relatasse isso. – Então... Cruzou os braços e ficou de costas para a  parede. Seu pé esquerdo levantou-se até encostar a sola do sapato na parede e pouco a pouco se sentira confortável naquela posição. – Já que estamos aqui... Mesmo com o cruzamento dos braços, subiu um de seus dedos para o teto e completou. – O que acha de ver o planeta terra?

Perguntou. Um sorriso enorme surgiu, desvencilhando-se os braços e voltando ao normal. – Acho que ainda me lembro de como fazer. Sentiu-se um pouco culpado por não lembrar completamente, mas como o local haviam janelas falsas que davam a impressão do exterior e o vento causado por elas imitava a temperatura da floresta afora. Damon retirou a varinha do lado lateral da sua calça, a todo momento ela estava visível, encostada entre o seu cinto e a sua camisa. Apontou para o teto e em um singelo balanço o interior da sala se modificou.

A temperatura já não estava tão angustiante porque havia interrompido a transmissão do vento para dentro da sala. Agora ambos estavam em meio a um templo no meio do espaço, a visão da sala era exatamente como se estivessem flutuando, olhar para baixo, para os lados, qualquer direção, observava-se estrelas, o planeta terra, o sol. O ambiente se tornara um pouco angustiante, talvez o medo estivesse presente, mas Damon fez questão de tranquilizar a garota.

- Ainda estamos no observatório... Isto é apenas uma miragem, digamos, muito bem feita. Ambos estavam flutuando como satélites ao redor do planeta. Ele havia aprendido isso em Hogwarts, a escola onde ele estudou por praticamente toda a sua vida, mas que por traumas no passado acabou voltando para o seu verdadeiro lar. Para ocorrer uma realidade maior, a concentração de Damon aumentou e ambos começaram a flutuar literalmente.

[RP] oh, baby, baby, it's a wild world WRLQfw4

Algo extremamente simples para se fazer quando a sala já é ajustada para auxiliar neste tipo de magia. Toda a extensão da terra, aurora boreal um tanto chapada, mas convincente o suficiente para parecer real.
Emme



DAMON CARVALHO TORRES

Violeta Sturdza
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Violeta Sturdza
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Qui 21 maio 2020 - 1:32


if i lay here, if i just lay here
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Uma onda de calor tornou a assolar o ambiente, assim como a incerteza do que a havia causado — um fenômeno externo ou, quiçá, uma espécie de tensão carnal entre os dois. Manon balançou a cabeça em negação. Não pensaria mais nisso. O observou se distanciar, permanecendo, imóvel, no local onde estava. Olhou de relance para o lampião, cuja chama já não ardia com tanta intensidade devido à escassez de querosene. Não  o havia abastecido antes de sair da sala comunal, afinal, nunca imaginaria que sua caminhada noturna findaria num encontro como aquele. Suspirou. O professor parecia entusiasmado enquanto anunciava sua ideia interestelar.

A sala logo tomou outra aparência; era como se estivessem flutuando, sozinhos, em algum lugar do espaço onde tornou-se possível observar o planeta Terra. Manon se interessava por astronomia, sabia nomear algumas constelações e tinha conhecimento sobre os planetas; mas havia algo na imensidão infindável do espaço que a provocava uma sensação sufocante. Assentiu ao ouvir o rapaz certificá-la de que não estavam realmente fora de órbita, mas numa simulação. A garota tornou a fitar o ambiente à sua volta, em silêncio. Pôs-se a divagar sobre sua existência. Perdida em devaneios, mal percebeu quando o cômodo voltou a apresentar ao seu aspecto costumeiro. "Uau. Isso foi incrível", afirmou, um sorriso a se formar em seus lábios. "Tem uma coisa que eu adoro fazer quando venho aqui", mordeu o lábio inferior, entusiasmada, enquanto caminhava até uma das inúmeras estantes que se erguiam, imponentes, sobre o chão da sala. Subiu numa das escadas acopladas, em função de alcançar um exemplar do "Relicário de Constelações (ao vivo)". Era um de seus favoritos, o conhecia desde a infância. Mal percebeu a corrente de vento que invadiu o ambiente, levantando a saia de seu vestido e quase deixando coisas demais à mostra. Desceu, cautelosa, abrindo o livro sobre a mesa iluminada pelo lampião. À medida em que folheava as páginas, as constelações se projetavam, em tempo real, contra o teto. Adorava passar o tempo as admirando desde o dia em que havia descoberto a existência do relicário.

De súbito, a chama presente no lampião cessou, deixando-os à mercê da escuridão que assolava o cômodo, para o susto da jovem, que, instintivamente, tropeçou em direção ao rapaz, envolvendo um de seus antebraços com suas mãos delicadas. Ao perceber o que havia feito, sorriu, tímida; mas manteve suas mãos onde estavam. A escuridão do quarto foi interrompida pela brilhosa projeção da constelação de escorpião, acima dos dois. "É a minha constelação", afirmou, contente. "Qual o seu signo?", indagou, o olhar fixo em seus lábios, por alguma razão. Estavam próximos demais. Suas mãos, ainda firmes em seus braços grossos.
cactus



Damon Carvalho Torres
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Damon Carvalho Torres
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Qui 21 maio 2020 - 11:31
I’m sorry, I can’t be perfect.
Noite, dias atuais. Clima Quente. CB - Observatório  .
Damon se comportou de uma maneira adulta naquele instante, apenas quis transparecer o quão notável o planeta terra é, e por incrível que pareça havia conseguido. Ele viu o sorriso aparecer no rosto da garota e sentiu com o dever feito, afinal tudo aquilo fora feito para faze-la sorrir e esquecer de seus problemas. A empatia que dominava completamente o corpo do professor e a sua vontade de ajuda-la de alguma forma ficou em pauta naquele instante. – Os minutos passam devagar quando se está em orbita. Tentou fazer uma piada com a situação e fechou o sorriso que logo surgiu da sua boca. E ouvir a voz de Manon lhe fez perceber que estava conseguindo fazer com que ela falasse mais. Já que inicialmente sua voz tímida e o seu jeito um tanto meigo demais atrapalhava a sua dicção. – Hmm... Esperou o professor, aguardando com os braços cruzados as ações da mesma.

Quando a sua aluna percorreu o espaço a frente novamente o seu perfume se espalhou pelo ar, entrando nas narinas de Damon que muito disfarçou estar sentindo. Deixou o seu dedo indicador perto do nariz para dar uma leve esfregada, e assim voltou ao normal. Notando que ela estava a subir na escada, logo fez um calculo básico com a vestimenta dela, não quis impedi-la porque, de fato, sentia que poderia aproveitar da situação, mas na hora desviou o olhar mesmo que a sua mente quisesse ver. Ele estava respeitando completamente o cenário do qual estava se metendo. Engoliu a seco e lutou demais, Deus sabe como ele lutou para não olhar. – Tome cuidado. Disse com uma voz autoritária, todavia com o tom mais baixo do que o normal. Acompanhou a jovem na descida receoso com o seu equilíbrio duvidoso, afinal com o livro na mão era nitidamente um peso extra, mas por sorte ou talento nada ocorreu.

Damon pousou a mão na mesa enquanto a outra mão se escondia no bolso da calça, sua perna já se cruzara e o seu calcanhar agora batia na ponta do pé esquerdo. – Constelações? Um pouco confuso, ergueu a sobrancelha e olhou para ela, poucos segundos depois cerrou os olhos e obteve a resposta que desejava. Prestou bastante atenção no teto e disfarçadamente olhava para a menina que permanecia encantada com aquilo. Signos, as vezes, fazem todo o sentido na vida de alguém, mas o professor com o tempo de vida aprendeu o certo a se fazer e é nunca acreditar em signos, uma pessoa de gêmeos pode ser tão amável quanto um de escorpião, vice e versa, tudo misturado. Ninguém vive em um conto de fadas e a espera do príncipe encantado com o signo perfeito nunca vai acontecer. Logo as chamas do lampião se apagaram e Manon correu para o braço de Damon que sentiu um arrepio percorrer a sua espinha, já que não estava preparado para essa aproximação. Seu peito deu apenas uma pulsação forte, seria esse um sinal de que deveria se afastar? Mas recusou, continuou e a sua aluna não se importou em ficar agarrada ao seu braço.

O professor olhou fielmente para a constelação de escorpião e já imaginou a situação toda, esse signo tem um certo ar quente, talento para fazer as coisas erradas ou até mesmo as coisas que não deveriam ser feitas. Damon se preocupava com a questão de achar que estava ficando tempo demais ali. – Bem... Eu tenho um amigo que é de escorpião e ele sempre dizia que era uma pessoa bem perspicaz e sensual. Dizia com um sorriso no rosto, logo soltando um leve riso.

- Saudade de antigamente. Hogwarts sempre foi um bom lugar, mas certamente aqui é minha casa. Confessou, suspirando com a pergunta da jovem, porque estava tão interessada em saber do signo? Bem, Damon continuou permitindo que ela segurasse o seu braço e envolvesse um pouco mais o contato corporal, ela estava quente, o que era bom para a frieza que a pele dele transmitia.

Olhou brevemente para a sua frente e se expressou como se entrasse em uma meditação de pensamento, tentando lembrar de qual signo pertencia. – Touro... Não sei muito sobre isso. Acho que você vai ter que me dizer, de acordo com o meu signo eu deveria ser... Como? Arqueou levemente a sobrancelha e abriu um sorriso somente para ela perguntar o motivo disso, porque enquanto suas palavras saíram, Damon ficou a todo momento olhando cabisbaixo, a sua altura era maior e consequentemente tinha que ficar olhando-a de cima para baixo. Olhar para o rosto dela era como se ele olhasse o arraiar do dia.

- Entendo... Então eu sou um cara tecnicamente teimoso... Isso é o que o livro diz? Soltou um sorriso mais largo e uma risada mais solta, logo com a outra mão deslizou sobre o próprio cabelo e apoiou esta mesma mão na mesa. – Por que você está apertando tão forte? Perguntou sem rodeio. – Medo? Eu não mordo, Srta. Brachmann. Pousou levemente a fala e soltou um suspiro de decepção, afinal, estava na escola e se aproximar mais seria totalmente inadequado. - Só acho que não é o momento e nem o lugar adequado para isso. A olhou com coragem, fixando em seus olhos em um momento de pura adrenalina, mas obvio que não iria passar disso, pois ela realmente estava  a apertar o seu braço de uma maneira mais pesada, talvez para sentir mais dos seus músculos ou de somente tentar deixar alguma marca já que as unhas dela fincaram na pele, mas não o bastante para machucar, mas sim para incomodar de alguma forma. A sua frase demonstrava um lado mais sensual, como se expressasse dizendo que caso não estivesse na escola, nitidamente teria avançado o sinal.
Emme



DAMON CARVALHO TORRES

Violeta Sturdza
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Proprietária da galeria de arte "Casa Musæum"
Seg 25 maio 2020 - 23:58


if i lay here, if i just lay here
just forget the world?
would you lie with me and

Manon soltou algumas risadinhas calorosas à medida que o discurso do mais velho se seguia. Por alguma razão, não soltava as mãos de seu antebraço. "Touro? Tenho uma amiga taurina. Geralmente são teimosos e gostam muito de comer", sorriu, percorrendo a página do livro com o olhar. Virou as páginas, à procura da constelação de touro. "Não, esse livro não fala muito sobre signos. É um livro sobre constelações", o sorriso em seus lábios se desfez ao serem comprimidos um contra o outro em razão do nervosismo. Soltou-se do rapaz ao ouvi-lo questionar sobre a maneira como apertava seu braço. Mal percebera o quão forte o havia apertado.

"Estou com... medo, senhor, eu acho", murmurou, inconsequente. Estava, de fato, nervosa. O que diria se alguém passasse por aquela porta e se deparasse com os dois, tão próximos e tão... à vontade? "Não tenho medo do senhor", arqueou as sobrancelhas, afrontosa. "É que os quadros ouvem. E veem, e falam", fechou o livro rapidamente, impedindo a constelação de gêmeos de se manifestar em holograma. Caminhou até a estante, depositando o livro em seu devido lugar. Mantinha uma expressão séria, se é que fosse possível, enquanto retirava a túnica emprestada pelo professor, o devolvendo. Arregaçou as mangas do cardigã, estava com calor. Caminhou rapidamente até um dos birôs que lá havia, abaixando-se na altura da gaveta na qual guardavam-se artigos trouxas. Com certeza haveria uma lata de querosene em meio à bagunça de pilhas, baterias e fósforos. Os objetos se materializavam de maneira aleatória. Alcançou um bujão de combustível cheio no fundo da gaveta. Levantou o vidro do lampião ao pressionar sua alavanca para fixar o bujão ao objeto. Abriu uma caixa de fósforos, acendendo uma unidade e a aproximando sua chama ao pavio, rapidamente o acendendo. Suspendeu o vidro e soltou um leve sopro, para atiçar a chama. Trouxas sempre são complicados.

"Não depende de mim", afirmou, observando o lampião, agora aceso, enquanto guardava o resto dos objetos. "Se dependesse...", aproximou-se do rapaz, levantando o lampião na altura de seus olhos. "Eu também não mordo, Sr. Torres", abriu um sorriso instigante, aproximando-se bastante do mais velho, de modo que pudesse sentir sua respiração ligeiramente ofegante. Selou seus lábios nos dele, rapidamente, somente para afastá-lo de modo brusco e dirigir-se até a porta, o lançando um olhar lascivo de despedida, retornando à sua sala comunal.
cactus



Damon Carvalho Torres
TLC » Adulto
Damon Carvalho Torres
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Sex 29 maio 2020 - 18:03
I’m sorry, I can’t be perfect.
Noite, dias atuais. Clima Quente. CB - Observatório  .
Damon não entendeu muito bem, ela estava com medo, mas não dele, o que é uma coisa boa se for pensar bem, os alunos não deveriam ter temor de seus professores. Ele sorriu com uma tendência mais meiga, Manon tinha um jeitinho que o fazia sentir um certo desejo proibido, sendo que os seus olhos apenas passavam entre as linhas dos lábios dela e disfarçava nitidamente olhando para os seus olhos. – Os quadros... Claro, eles são realmente malandros.

Cruzou os braços e permaneceu encostado na parede, enquanto soltava leves suspiros pela boca na medida em que a garota andava, afinal, o ar parado e a sala se inundavam com aquele perfume. Ele talvez tenha ficado intrigado com as falas da garota, até então não estava notando os seus disfarces sensuais que transmitia, até a mesma chegar perto demais de seu rosto com o lampião e transformar a sua visão em algo luminoso e de seu olho numa coloração mais clara. – É uma pena. Lamentou. Neste instante sentiu os lábios da garota tocar os seus e ó céus, como eram macios. Damon quando se preparava para envolver ela em seus braços levou um empurrão mais forte, deixando-o na maior vontade. As bochechas se queimaram pela primeira vez e uma certa vergonha tomou conta, mas não pelo selinho, mas sim pela audácia da menina. O olhar na despedida e a ponta dos dedos de Damon passando levemente sob os lábios sem acreditar muito no que ela havia feito. – Tá brincando comigo? Então, se é assim, vamos brincar. Falou baixinho, caminhando de volta ao seu quarto, com os pensamentos mais irreais e talvez malucos, claramente não faria isso.
Emme



DAMON CARVALHO TORRES

Caipora
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Caipora
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Qui 17 Set 2020 - 12:30
ENCERRADO
rp finalizada por inatividade

hahaha
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