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1/08. estamos de volta
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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Cecília Bedoya Fialho
COMASUL » Funcionário da seção 2
Cecília Bedoya Fialho
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Ter 19 maio 2020 - 22:06
RP de postagem única referente a Aula de História da Magia, diz respeito a Cecília Bedoya Fialho e está fechada para qualquer outra pessoa. Os eventos aqui narrados se passam no dia 29 de maio de 2020, por volta das 8hr da manhã. Tem como palco do evento a sala de aula de história da magia. O conteúdo é livre para todos os públicos.


Cecí

her lips are like the galaxy's edge.
Cecília Bedoya Fialho
COMASUL » Funcionário da seção 2
Cecília Bedoya Fialho
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Ter 19 maio 2020 - 23:25

criança sacrificada apresentando o açaí
cuidado com o que você sacrifica
Bom dia, professor. — Cecí sorriu de forma breve ao cumprimentar o professor de História da Magia naquela manhã. Era uma de suas aulas preferidas, sempre gostara de ouvir histórias sejam elas quais fossem, até mesmo quando criança nos raros momentos em que sua mãe e seu pai se propunham a agradar as gêmeas de tal forma. Por isso é que não era um problema frequentar aquela classe em questão. Seguiu as recomendações de Rodrigo e retirou os sapatos que usava, bem como se livrou da bolsa e os deixou em um canto separado da sala. Em seguida ocupou um espaço no tapete que se dispunha pelo chão, era tão confortável que Cecília cruzou as pernas na posição de lótus e quase sentiu vontade de meditar ali mesmo. Só seria quase impossível visto que a barulheira que os outros alunos faziam era quase insuportável para ela. Nunca fora uma pessoa que gostava de baderna, no que dizia respeito a essa questão, a apreciação tinha ido toda para os outros integrantes da família. Falando neles, resolveu dar uma olhada pela sala e logo encontrou Mavis de um lado e Lora e Arón de outro, lado a lado. Não havia nenhum sinal de Matteo ou Polo ou Liebe ou até mesmo Talita. Não que fosse algo incomum, pelo que ela sabia, era a única que tinha um certo gosto por História.

Assim que o professor deu o sinal, a garota se deitou no tapete e encostou a cabeça em uma das várias almofadas que tinha por ali. Não sabia ao certo qual era a ideia daquela aula, mas a tarefa que o professor tinha passado - escolher uma lenda - estava bem viva na memória dela. Se antes não tinha um pingo de sono, aos poucos foi sentindo uma sensação de moleza tomar conta de todo o corpo. A respiração foi ficando pausada no mesmo momento em que os olhos foram se fechando e Cecília se deixou levar pela vontade de tirar um cochilo. ”Que mal uns minutinhos dormindo irão fazer?” fora o pensamento da garota segundos antes de perder a consciência total.

Cecília estava na pele de uma mulher que parecia estar totalmente desnorteada. Os gritos podiam ser ouvidos por toda a tribo enquanto a dor dilacerante tomava conta do corpo dela. A sensação era de como estivesse sendo rasgada de dentro para fora, mas ela só estava dando a luz a sua primeira filha. Se lembrava da tristeza que tomava conta dela em meio ao que estava sentindo. E se o pai dela quisesse sacrificar a criança como todas as outras? Não era justo. As lágrimas escorriam pelas bochechas de forma tão abundante que desciam até mesmo para o pescoço da mulher, se misturando ao suor que tomava conta da pele pelo esforço que fazia. Ouvia as instruções para que empurrasse e o fazia, sem desistir. Até que o choro da criança foi ouvido e o alívio tomou conta dela.

Sentiu o coração ser preenchido de tanto amor só de olhar para o rostinho da filha. Era tão linda… tão linda. E não viveria o bastante para conhecê-la, para aproveitar o melhor da vida. A criança foi sacrificada sem dó nem piedade. — Foi para o bem dela, Iaçã. Não temos como alimentar mais bocas. — Era o discurso feito para que se sentissem melhor com a atrocidade que estavam fazendo. Mas Iaçã não suportava mais aquela situação. Tomada pela cólera e tristeza, se enclausurou em sua Tenda. Ignorando o povo de sua tribo. E passou os dias rezando a Tupã. — Mostre ao meu pai um novo caminho para ajudar, que não precise do sacrifício de almas inocentes. — Eram suas palavras de socorro ao deus todos os dias e todas as noites. Não perdia as esperanças e como poderia? Só conseguia se lembrar do rosto da filha que nunca poderia pegar no colo, amamentar, criar. Embalada em sua cama, Iaçã caiu no choro mais uma vez. E dormiu em meio às lágrimas.

Fora despertada então nessa mesma noite ao ouvir o choro de uma criança. Se levantou da cama tão rapidamente quanto poderia e seguiu para a porta da Oca. Os olhos brilharam ao ver a imagem da filha toda sorridente ao pé de uma palmeira. A mesma sensação que tomou o corpo dela quando deu a luz a criança voltou com tudo. Não sentia mais nada além de felicidade e amor puro, vontade de pegar a filha nos braços e transparecer o quanto a amava e sentia falta dela. Parecia insano sentir falta de um serzinho que nem sequer tinha conhecido. Mas era isso, tinha se tornado mãe e uma parte dela havia morrido quando sua filha fora sacrificada de modo tão cruel. Ficou alguns minutos somente observando a criança antes de deixar que os instintos maternos falassem mais alto para que ela corresse em direção a filha e a abraçasse. E então se deu conta de que a criança tinha sumido misteriosamente. Despero tomou conta de Iaçã e ela se entregou às lágrimas mais uma vez, chorou tanto que sentiu o ar faltar e antes que ela pudesse sequer pensar, tinha desfalecido.

Um dos índios da tribo encontrou o corpo de Iaçã abraçado a palmeira. O rosto da falecida trazia uma expressão de paz e os olhos negros estavam voltados para cima, fitando o alto da árvore, mais precisamente seus frutos. Ali estava a outra forma de sobreviver sem ter que sacrificar outras crianças. Itaki, o cacique da tribo, mandou então recolher os frutos que foi batizado de Açaí - Iaçã ao contrário - em homenagem a sua filha. Dali em diante nenhuma outra criança teve que perecer, pois o fruto passou a alimentar a tribo.


Cecília abriu os olhos e sentiu o rosto molhado. Gostava daquela história em especial, mas era algo que mexia com ela. — Gostei muito dessa aula, Professor. — Limpou o rosto de forma discreta ao notar que Rodrigo é que tinha despertado a mesma para saber como fora a experiência dela. — Faz a gente repensar sobre o modo como vivemos, sabe? Essa história de Iaçã mostra como as pessoas tem que tomar atitudes tão drásticas em prol da sobrevivência coletiva. — Explicou, sorrindo de leve. Leve era exatamente como se sentia. — E eu gosto especialmente dessa história porque eles encontraram outra forma de resolver o problema deles, no fim sobre o sacrifício da própria filha do Cacique. — Findou a fala e assim que liberada pelo docente, se levantou do tapete e foi novamente colocar os sapatos e pegar sua bolsa. Abandonou a sala logo depois.
29 DE MAIO DE 2020 – HISTÓRIA DA MAGIA – A LENDA DO AÇAÍ


Cecí

her lips are like the galaxy's edge.
Guaraci
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Guaraci
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Sex 22 maio 2020 - 20:54
encerrada
seu desejo é uma ordem!

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