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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Lorenzo A. Baroni Diniz
CASTELOBRUXO » Aluno
Lorenzo A. Baroni Diniz
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Qui 28 maio 2020 - 21:14
La magie de l'alchimieCours de Potions
!Essa é uma RP fechada entre Lorenzo A. Baroni Diniz e Álvaro F. N. Brandão. Se passa pela manhã, por volta das 9h na Biblioteca de CB. Refere-se à segunda aula de poções. Caso queira interagir, favor mandar MP.
Emme's Codes


Lorenzo A. Baroni Diniz
CASTELOBRUXO » Aluno
Lorenzo A. Baroni Diniz
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Qui 28 maio 2020 - 22:09


La magie de l'alchimie
Cours de Potions
Insatisfação. Raiva. Eu odiava o Castelobruxo com todas as minhas forças assim como eu odeio ter que morar novamente no Brasil. Odeio ter que conviver com essa massa sem noção do que é educação e aqui nessa escola, tudo parece se multiplicar. Os alunos ignoram as regras básicas de conduta e cada dia estou mais convencido de que os deuses estão me castigando. Nem as vestimentas, que não são nem um pouco elegantes, embora as minhas tenham sido confeccionadas no exterior sob medida e com fino tecido, são respeitadas. Sempre profanadas por uns e outros e até pelos próprios docentes que muitas vezes a ignoram.

Mais uma vez estou aqui nesse muquifo chamado de Biblioteca para estudar poções. Não que seja um problema, mas o Senhor Polaris solicitou uma analise aprofundada sobre Alquimistas renomados e detesto acumular tarefas. Além do que, papai me mataria se soubesse. Me simpatizo com a bibliotecária, apesar de não saber nome, mas é uma pessoa cordial, coisa rara por aqui. Odeio procurar livros, estão sempre empoeirados e sempre causa problemas em minha rinite me forçando a sempre estar no que chamam de enfermaria tomando poções. Não vejo a hora do ano letivo acabar e eu fazer intercambio no Japão. Sei que não posso voltar para Beaxbatons, minha amada escola, por todos os acontecimentos e é lamentável que um lugar de prestígio tenha que encerrar suas atividades.

Procuro uma mesa escondida ao fundo e como de costume, faço uma higienização. Não sei quando foi limpo e quem passou por ali. Apanho meu material e começo a farfalhar os livros. Alquimia é algo que me interessa. Flamel e Paracelso foram incríveis em tudo o que fizeram. Adentrei na minha leitura aprofundada acerca de Flamel mas sou repentinamente interrompido por um barulho de livros despejados na mesa. -Qual é o seu problema?- Poderia ser qualquer pessoa, menos ele.






Álvaro F. N. Brandão
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Sex 29 maio 2020 - 19:36
Capítulo 4 | Chocolate com Pimenta

Álvaro não gostava de deixar matérias acumuladas e, apesar de ter uma essência louca, seus estudos estavam sempre em dias. Acordou por volta das sete da manhã, normalmente era seu horário de sair da cama. Sempre havia sido assim na casa de Dona Aninha. Ajudava nas tarefas domésticas, servia como auxiliar nas atividades do centro. Tendo dito isto, seu relógio biológico estava sempre atento aos horários que ele deveria cumprir. Vestiu seu uniforme de Castelobruxo, dando uma pequena modificada. Amarrou a parte de cima num cropped acima do umbigo, deixando uma parte mínima da barriga à mostra. Ao mirar-se num espelho, passou a sombra magenta nos olhos, bem como, o delineador escuro. Por fim, preencheu os lábios com um batom rosado e claro. Estava como desejava. Pegou os materiais que iria precisar para a pesquisa passada pelo Sr. Polaris, depois rumou para a biblioteca.

Até gostava das aulas se poções, elas sempre acabavam remetendo ao uso de ervas, algo que ele aprendeu desde sua infância com a avó. Não era sua matéria favorita, todavia, tirava bom proveito com o que podia dela. Enquanto passava pelos corredores, era capaz de perceber alguns risinhos de deboche, especialmente de alguns outros garotos. Ignorava todos, pois apesar de ser esquentando e barraqueiro, não se trocava com pessoas de mentalidade tão baixa. Até levantou o dedo do meio para um dos carinhas. Encontrou com algumas colegas de mesmo ano, uma delas dizendo:

- Belíssima, querida! WERK! - Melissa, a colega de sexto ano, estalou os dedos da mão direita.

- Sempre! Segura essa marimba aí, monamur. - Utilizando do aclamado bordão de Inês Brasil, Álvaro seguiu seu caminho até a biblioteca.

Perdera a conta de quantas vezes estivera ali para ler clássicos, dedicava-se ao máximo para deixar seus familiares orgulhosos de seu esforço, apesar de nenhum deles ter restado para contemplar seus últimos anos de estudo. Ainda assim, decidiu driblar o luto pessoal e continuar. Os passos dele mais pareciam uma dança ritmada. Brandão cruzou a entrada da biblioteca, logo falando para a bibliotecária, sempre tão simpática:

- Bom dia, Senhorita Assis. Sua maquiagem está fantabulosa, visse? Vou precisar de um livro sobre alquimistas famosos, podes me ajudar?

Como de costume, a bibliotecária foi solícita para com o jovem. O levou até a seção que continha os livros nos assuntos que ele buscava. Não estava ali para ler por puro deleite, todavia, não deixou de namorar a seção de poesias e romances. Pegou os livros que mais lhe eram aprazíveis para a matéria, indo sentar-se numa mesa. Aproximando-se da mesa escolhida, uma figura lhe chamou a atenção. Era ele, o novato bonitinho, o mesmo que ele pintara no ritual de abertura do ano, por engano. Um sorrisinho maldoso se formou nos lábios pintados do sextanista, muito lhe apetecia tirar ele do sério. Passou a cantar não tão alto:

- Eu tô, eu tô que tô, com faniquito aceso, eu tô que tô. - Carregava os livros com cuidado, depositando-os na mesa. O barulho fez o novato atentar-se para a presença do companheiro de classe.

- Qual é o seu problema? - Questionou, em seu bom tom soberbo, o menino engomadinho.

- Meu problema? Pera, visse? - Álvaro pareceu parar e ponderar. - Meu problema é ser uma delícia, né?

Brandão deu um sorrisinho debochado para Lorenzo, passando a abrir os livros para o estudo. O baiano fitou as páginas, prendia uma risada alta. Seu âmago se divertia com aquilo. Anotou um pequeno esquema nas folhas que trouxe consigo, um guia de estudo. Passou a listar os alquimistas famosos que encontrara no primeiro livro e, ao fazer isso, soltou para o colega de mesa:

- Já ouvisse Stupid Love? Vai dar stream para a lendária do pop! Lady Gaga é icônica.
- Cantarolou alguns dos versos da música citada, seus olhos encarando Lorenzo. Ele tinha algo que fazia Álvaro querer olhá-lo, apesar de sua personalidade não ser das melhores.


Esquema feito por Álvaro:

● Alquimistas famosos
☆ Nicolau Flamel
☆ Dzou Yen
☆ Paracelso
☆ Libatius Borage
☆ Golpalott


━ ℵ


Tema Musical:


Última edição por Álvaro F. N. Brandão em Sáb 30 maio 2020 - 9:59, editado 1 vez(es)



ÁLVARO NUCCI


「R」
Lorenzo A. Baroni Diniz
CASTELOBRUXO » Aluno
Lorenzo A. Baroni Diniz
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Sex 29 maio 2020 - 23:19


La magie de l'alchimie
Cours de Potions


Nunca acreditei na premissa de que tudo poderia ficar pior, mas começo a suspeitar que essa lei se aplica a alguns casos. Quando eu falo sobre profanar as vestes comunais da escola, eu falo bem sério. Nucci é o pior caso. Ele simplesmente não liga para nada. Usa as calças coladas em demasia e possui o habito horroroso de amarrar a camisa, deixando a barriga à mostra. E não posso dar créditos a homens que usam maquiagem. Valentina, minha irmã de dezoito anos não tem permissão para usar algo tão escancarado no rosto. Quanto ao seu primeiro comentário, me limitei a soltar um sorriso mais debochado ainda.

Prosseguia com minha leitura calmamente. Golpalott era o próximo da lista. Com lápis na mão e pergaminho a postos para as mais importantes anotações, comecei a passar os olhos nas primeiras linhas.

"A Terceira Lei de Galpalott  diz que o antídoto para uma mistura venenosa será maior do que a soma dos antídotos para cada um de seus elementos."

Começava a refletir sobre quando sou interrompido por uma pergunta impertinente. -Não, eu não escutei. Não aprecio esse gênero musical, senhor Nucci. Se me dá licença.- Ergui meu livro e lhe soltei um meio sorriso.

"Significa que, supondo que tenham identificado corretamente os ingredientes da poção, I'd rather be dry, but at least. I'm alive...Rain on me, rain, rain..Rain on me, rain, rain. I'd rather be dry, but at least. I'm alive...Rain on me, rain, rain...Rain on me."

Meus olhos foram enfurecidos de encontros ao dele. Estávamos em uma Biblioteca, o significava silêncio. Como é que ele senta a mesa sem pedir licença, faz um escândalo e agora começa a cantar? Respirei fundo. -Senhor Nucci, eu realmente não sei qual é o teu problema, mas vejo que, veio aqui para estudar e não para cantarolar e atrapalhar os demais discentes. E, a tirar pelo livro que carregas, suponho que estejamos revisando a matéria do Senhor Polaris.- Apanhei em minha bolsa uma térmica e uma cuia já com erva preparada dentro. -Eu estava concluindo a Terceira Lei de Golpalott. -Disse ajeitando a folha seca e moída com a bomba e logo depositando água quente. -Mas o senhor me interrompeu. Não tenho problemas em compartilhar conhecimentos com o senhor, desde que não me atrapalhe. -Tomei bolas goladas do chimarrão. Sou do sul e mesmo com o sol ou chuva, a bebida sempre estava presente em meus dias. -Temos um trato?- Guardei a cuia embaixo da cadeira.





Última edição por Lorenzo A. Baroni Diniz em Dom 31 maio 2020 - 22:26, editado 2 vez(es)
Álvaro F. N. Brandão
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Sáb 30 maio 2020 - 16:35
Capítulo 4 | Chocolate com Pimenta

Como alguém conseguia ser tão chato? Álvaro não sabia explicar, mesmo que sua mente tentasse entender ao máximo. Primeiro havia sido o tom de superioridade ao se referir ao "gênero musical" que não apreciava, até ali tudo bem. O baiano resolveu ignorar, e ignorar não estava muito em sua pauta para a vida. Observou o esquema feito dos alquimistas que deveria pesquisar, passando a focar em seu trabalho da matéria vigente. Vários palavrões passaram pela mente do menino, tudo por causa daquele maldito, ou seria bendito sorriso? Respirou fundo e folheou as páginas do livro. Ele não era ele sem música e, enquanto escrevia seu resumo, Cantarolou baixinho:

-I'd rather be dry, but at least I'm alive. Rain on me, rain on me… - O rosto enfurecido de Lorenzo veio em seguida.

Álvaro interrompeu seu culto ao idôneo da cultura pop, passando a olhar fixamente para o discurso da pessoa que estava diante de si. Começou a contar até dez, pois sabia que era normal ele explodir no um. Contou por inúmeras vezes, vezes o suficiente para seu corpo apresentar sinais de desconforto. Quando o discurso deu-se por findado, Brandão olhou fixamente para o novato, os olhos em fúria:

-A gente pode até estudar juntos, mas não tem trato nenhum aqui. Me poupe dos teus discursinhos, visse?! E o que é isso? Achei que eram ervas ilícitas.

O baiano não esperou uma resposta dele, ignorou o fato de que nunca havia visto aquela coisa que ele estava tomando. Muito parecia com "jurema", uma bebida sagrada na sua religião. Porém, em sua própria concepção, achou ofensivo fazer aquela comparação com o que quer que fosse que ele estivesse bebendo. Se apoiou na mesa e continuou escrevendo acerca de Golpalott e sua terceira lei, a tão famosa. Espiando levemente o que o outro escrevia, Álvaro percebeu que eles tinham uma escrita bem parecida. Já haviam escrito coisas bem parecidas. Finalizando Golpalott, o baiano passou para Dzou Yen, que tinha sido um famoso alquimista chinês, nascido no século quatro antes de Cristo. Ele vivera no estado de QI, passando uma parte de sua vida na época que precedeu o colapso da dinastia Zhou. Dzou Yen ficou conhecido por ser o precursor dos pensamentos científicos e alquimistas de sua época. Seus trabalhos mais famosos envolviam a teoria dos cinco elementos, bem como, a de Yin e Yang.

Ao acabar o histórico de Dzou Yen, Álvaro olhou rapidamente para Lorenzo, um olhar de curiosidade e atração. "Formiga e cigarra aqui parecem brigar, só desejam ser um belo par. Sol e lua, casa e rua, luz e sereno. Yin e yang(...)" - Por alguma razão, eis que aquela canção surgiu na mente do menino. No entanto, retornou ao foco de sua pesquisa. O próximo tópico seria "Libatius Borage". Libatius foi um bruxo nascido em 1909, na América do Sul, trabalhando toda a sua juventude em Castelobruxo.

O baiano arregalou os olhos, era uma honra estudar no mesmo lugar que aquele famoso preparador de poções havia trabalhado. Continuou sua escrita acerca da temática. Dentre os seus trabalhos mais famosos, destacavam-se: "O preparo avançado de poções"; "Antídotos asiáticos"; e "Tenha sua festa numa garrafa". Com relação à sua nomenclatura, Álvaro também achou notas. Libatius era um derivado de "Libation", um ritual no qual se ofereciam bebidas aos deuses, e Borage, por sua vez, uma referência à uma espécie de erva que causava coragem e animação para aqueles que a consumiam.

Muito interessante, Brandão realmente precisava de coragem e animação para continuar aqueles estudos. Como não havia nada que pudesse ser feito, Álvaro prosseguiu redigindo seu texto. E foi a vez de Nicolau Flamel. Nascido em 1327, na França. Flamel pode ser considerado um dos alquimistas mais famosos do mundo, seu trabalho mais famoso foi a criação, em conjunto com sua esposa, Perenelle, da pedra filosofal. Um item que transformava qualquer metal em ouro puro, bem como, trazia o elixir da vida. Flamel viveu até os 665 anos, falecendo em 1992. Deixou uma vasta gama de escritos acerca dos conhecimentos alquimistas, sendo uma figura de prestígio na Academia de Magia de Beauxbatons.

Quando finalizou o tópico sobre Flamel e sua pedra filosofal, Álvaro parou lentamente e olhou para o nada. Não foi capaz de ver Lorenzo, mas sim, alguns rostos que apareceram em sua memória. Sua mãe Thalyia, seu pai Carlos, Mabel e, por fim, sua avó. Foi como se suas lembranças o puxassem de volta.


1 de Novembro de 2018

O jovem ouviu o grito da avó de longe, era inconfundível:

-Alvinhoooo! Vem cá, meu filho.


O menino correu pela casa, driblou a mesinha de centro. Deixá-la esperando era um pedido de puxão de orelha. Álvaro chegou na cozinha, sua avó estava de braços estendidos para ele. A doçura estava estampada em sua face, como de costume. A senhorinha mantinha os braços abertos:

- Só te chamei pra te dar um abraço. Venha cá!

- Ai vó, eu chega tomei um susto, viu? - O baiano foi até a avó, contornou o corpo dela com um abraço. Não entendeu o motivo para tal gesto mas, ainda assim, a abraçou.

- Sabe por que tô te abraçando? - Questionou a mais velha.

- Não, por que?

- Eu tô nas últimas, fio. Tô te abraçando pra você lembrar, pra você guardar no coração. - A velhinha acariciou as costas do mais novo, seu cheiro de flores cobria o local.

- Pare com isso, vó. Oxe, é umas conversas que a senhora tem. - Álvaro deu um beijo no rosto de Dona Aninha, desfazendo o abraço.

O neto olhou fixamente para o rosto da matriarca da família, sua face carregava emoções fortes:

- A senhora não tá nas últimas, não. Pare com isso! Vai viver muito tempo ainda. - O baiano segurou as mãos da mais velha. - Meu mundo sem a senhora não existe.

- Ôh fio, tu vai descobrir que tem tanto pra ser vivido. A vida é bonita, a vida deve ser vivida. A vida gosta de quem gosta dela.

(...)

Contemplando o rosto curioso de Lorenzo, Álvaro sentiu algo quente deslizar em sua face. Uma lágrima. Quantas pessoas poderia ter salvado com aquele elixir da vida? Quantos poderiam ter tido outra história? E Álvaro imaginou a grande parede de fotografias de sua casa, tudo se resumia à memórias. Uma parede vazia que carregava as histórias mais belas que o seu coração já teve.


━ ℵ


Tema Musical:



ÁLVARO NUCCI


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Lorenzo A. Baroni Diniz
CASTELOBRUXO » Aluno
Lorenzo A. Baroni Diniz
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Dom 31 maio 2020 - 22:22


La magie de l'alchimie
Cours de Potions
Eu não teria problema algum em debater a matéria com ele, mas se ele não queria, eu não poderia fazer nada. -Ervas ilícitas, me poupe, piá! Deixa de trova!- Segui meus estudos no silencio mortal, como eu gostava. Não posso disser que hora ou outra eu não encarava o guri a minha frente. Uma figura icônica, de fato. Tomei meu chimarrão até roncar e coloquei mais água.

''O Professor Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore, Ordem de Merlin, Primeira Classe, Grande Feiticeiro, foi um professor de Transfiguração e depois diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Ele era um bruxo mestiço, filho de Percival e Kendra Dumbledore, e o irmão mais velho de Aberforth e Ariana. Seu pai morreu em Azkaban quando Dumbledore era jovem, enquanto sua mãe e irmã foram depois acidentalmente mortas. Suas perdas precoces o afetaram muito desde o início, mesmo em sua morte, mas também o tornaram uma pessoa sábia e que sabe viver. Dumbledore era considerado o bruxo mais poderoso de seu tempo. Ele ficou famoso pela sua vitória sobre Gerardo Grindelwald, o descobrimento dos doze usos de sangue de dragão e pelo seu trabalho em alquimia com Nicolau Flamel.

Foi por Dumbledore que a resistência à ascensão de Lord Voldemort foi formada, já que foi ele que fundou e liderou a primeira e a segunda Ordens da Fênix. Devido à sua mente brilhante e poder lendário, Dumbledore se tornou o único bruxo que Voldemort temeu. Ele foi o dono e o mestre da Varinha das Varinhas de 1945 até 1997 e é considerado por muitos o maior diretor de Hogwarts. Como estava marcado para morrer por um anel amaldiçoado, ele planejou sua própria morte com Severo Snape. Ele foi morto por Snape durante a Batalha da Torre de Astronomia. Embora não tenha estado vivo na época, foi através dos esquemas de Dumbledore que Voldemort foi derrotado e a paz foi restaurada no mundo bruxo. Ele foi o único diretor a ser enterrado em Hogwarts. O retrato de Alvo Dumbledore ainda permanece em Hogwarts.''

Sempre mantive um fascismo por Dumbledore e Flameo. Creio que cada um temos uma preferencia por um bruxo e comigo não era diferente. Os feitos desses dois grandiosos nomes era algo que eu almejava para a vida, algo que faria meu pai se orgulhar de mim. Fiz os meus apontamentos e partir para o próximo bruxo. Seguiu sua lista, Libatius Borage .

"Libatius foi um bruxo nascido em 1909, na América do Sul, trabalhando toda a sua juventude em Castelobruxo.amoso por ser o autor de “Estudos Avançados no Preparo de Poções”, dentre outras obras, também compareceu à Confederação Internacional dos Bruxos de 1926."


-Estudou aqui, foi. Surpreendente!-
- sussurrei tão baixo. estava espantado com tamanho feito.

Já iria passar para os últimos Alquimistas de minha lista quando passei a mão para apanhar meu chimarrão e me deparei com Nucci a minha frente com uma cara triste, olhos vermelhos e chorando. Sei que sou anti-social mas não sou insensível a ponto de ver o guri naquela situação. Dei algumas goladas de minha bebida e me aproximei duas cadeiras. -Piá, eu sei que não sou aberto ou tão social, mas se quiser conversar, eu estou aqui, viu?- Limpei aquela lagrima com meu indicador por impulso e sei que iria me arrepender daquilo.






Álvaro F. N. Brandão
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Seg 1 Jun 2020 - 21:50
Capítulo 4 | Chocolate com Pimenta

Álvaro só percebeu o que estava acontecendo quando o dedo de Lorenzo secos as lágrimas de seu rosto, aquele gesto o fez estremecer um pouco. Em seu interior, o baiano sentiu cada centímetro se revirar, um revirar que era novo para ele. Já havia estado com tantas pessoas, meninas, meninos. No entanto, aquele toque despertou algo nele. Sua barriga parecia preenchida por algo, eram elas, as famosas borboletas. Por conta da maquiagem, o dedo de Lorenzo tinha ficado manchado. O baiano sacudiu a cabeça e respirou profundamente, fundando e reprimindo as lágrimas. Ele nunca chorava, muito menos na frente dos outros. Pegou um lencinho da bolsa que carregava, estendendo para o novato:

- Não foi nada, Lorenzo. São só algumas lembranças que não se pode mudar. Isso é a vida, né? Seca teu dedo, manchou de maquiagem. - Álvaro pegou um pequeno estojo de maquiagem da bolsa, logo começando a retocar a maquiagem desfeita. - Te preocupa não, tô bem, visse?

E quem diria que ele possuía um lado tão humano? Um lado que se importava com o próximo. Diante do que muitas pessoas pensavam do novato, Álvaro teve a oportunidade de enxergar o lado empático dele. Quando se recompôs, o menino abriu um sorriso na direção do outro, o mesmo sorriso que utilizava na maioria dos momentos de sua vida. Ele não se permitia demonstrar a tristeza que carregava no coração. Voltou suas atenções para os escritos em cima da mesa, ainda havia um alquimista a ser relatado em seu trabalho. O menino pegou o lápis e começou a escrever sobre Alvo Dumbledore. Álvaro guiou seus olhos para Lorenzo por um breve instante, só queria olhá-lo, mesmo que não soubesse a razão daquilo. Tornou a escrever.

Alvo Dumbledore, o diretor mais querido que Hogwarts possuiu. Ficou famoso por trabalhar juntamente a Nicolau Flamel, sendo a pessoa responsável por guardar a pedra filosofal quando estava em Hogwarts. Dumbledore também foi o responsável por descobrir os doze usos do sangue de dragão. Por seu papel importante no contexto histórico bruxo britânico, muito se contava da história dele contra as práticas de Lord Voldemort. Dumbledore nasceu no verão de 1881, vindo a falecer em 30 de junho de 1997. Foi uma trajetória dedicada ao trabalho para a vida da comunidade bruxa. Álvaro sentiu seu coração aquecer diante daquelas palavras. Quem sabe, ele, em toda a sua singularidade, não pudesse ser como Dumbledore foi? Alguém que lutava por algo importante.

O baiano finalizou seu fichamentos, começando a guardar seus pertences na bolsa de ombros. Lembrou de ter visto um grupo de estudantes esconderem a vassoura de Lorenzo no dia anterior, podia fazer algo sobre aquilo. Em sua visão era errado, era bullying, tanto quanto os comentários que ele tinha de ouvir diariamente. Colocou a bolsa nos ombros e ficou de pé:

- Sabe aquele armário do lado da entrada da cozinha? Tua vassoura tá lá. Isso é bullying, não tolero bullying. - Os lábios de Álvaro se abriram num sorriso que mais se assemelhava ao sol. Não sabia o motivo daquele gesto espontâneo, todavia, aproximou de Lorenzo.

Ao abaixar-se no nível da cadeira do novato, o baiano encostou seus lábios na bochecha direita de Lorenzo. Seus olhos se fecharam por breves instantes, a mesma sensação de borboletas havia voltado. Aquilo poderia ser equivocado, no entanto, Álvaro não se arrependeu. Olhou nos olhos do outro rapaz, uma expressão leve adornava seu rosto maquiado:

- Te vejo depois. Um xêro! - Deu as costas e passou a caminhar para fora da biblioteca. Tendo chegado na porta do lugar, o baianinho virou para enxergar Lorenzo mais uma vez. E se foi, se foi com o rosto do novato na cabeça.



━ ℵ


Tema Musical:



ÁLVARO NUCCI


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Caipora
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Caipora
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2721
Qui 17 Set 2020 - 12:38
ENCERRADO
devido a inatividade

hahaha
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