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Informações
A presente RP ocorre no Alojamento dos Carcará, após a aula de Transfiguração ministrada por Bianca Torres. A docente havia ensinando aos alunos do quinto ano a transfiguração por Rimas.Essa RP é fechada e postada de apenas um post, no intuito de realizar o solicitado na aula.
Última edição por Emília Martinez em Ter 2 Jun 2020 - 23:29, editado 1 vez(es)
(Engenheiros do Hawaii)
Sabe aquele momento da vida que ficamos meio fora do ar? Pois é. Com Emília Martinez isso vinha ocorrendo desde o dia 3 de maio. O maldito dia três. Quando a menina acordou aquele dia só queria uma aventura indo atrás de sua amiga - a Mascote dos Carcará. Buscando uma aventura inocente a menina encontrou um problemão. Um ataque de sacis, um corpo e um fucking trauma.
Naquela segunda-feira à tarde a menina teria outra aula com a professora Torres. Bianca também fazia parte do capítulo traumático do dia três, pois a docente encontrou um grupinho muito suspeito no alojamento da vice-presidente do Centro Acadêmico. Na ocasião a Martinez estava transformada em um ser humano interessante (com interessante quero dizer muito bonito, gostoso ou qualquer outro adjetivo que esteja a altura...), o Nox.
Além do mais, a professora Bianca tinha reativado algumas memórias (nada favoráveis) na última aula de Defesa e Combate, pois enfrentar as Orfideas, sapinhos e Chupacus foi tão próximo da experiência de morte anterior quanto se pode imaginar. E, agora, a aula de Transfiguração…
Really, universo? Posso jurar juradinho que o universo não colaborando com a goleira. Tenho uma certeza quase absoluta que a menina pensou algo assim e revirou os olhos quando encontrou a docente na sala (na verdade, revirar os olhos é pouco. A menina sentiu um arrepio escabroso percorrer seu corpo). Sentou-se no fundo da sala, como nunca fazia, mas, acontece que encarar Bianca de frente estava se tornando insuportável.
Porém, prestou muita atenção em toda a aula. Bianca é, sem sombra de dúvidas, a melhor professora que essa escola tem, ela conseguia fazer uma boneca de pano em frangalhos ficar interessada em qualquer assunto.
O assunto da vez não envolvia coisas capazes de matar ou traumatizar alunos (oh, Tupã, que milagre!), foi apenas uma aula teórica sobre transfiguração por meio de rimas. A docente explica que às rimas são usadas a muito tempo em feitiços transfiguratórios e fornece aos alunos alguns exemplos.
A aula findou às 14h, e Emília, cheia de coisas na cabeça, correu para seu alojamento o mais rápido que pôde. Tinha algo martelando na sua cabeça desde que soube que poderia transfigurar algo por meio de rimas.
Andou com cuidado até Ybirá; desde o fatídico dia D algumas criaturas tratavam de proteger e, consequentemente, vigiar ainda mais os terrenos do castelo. Ao chegar em seu alojamento notou que o mesmo estava vazio (ainda bem!). Revirou os seus pertences em busca de um objeto bastante específico que estava tirando-lhe o sono durante o último mês. Escondida no fundo do seu malote, ela estava. Uma caixa de madeira e couro vermelho estava camuflada entre roupas, maquiagens outros acessórios. Como estava sozinha não se importou se estava fazendo ou não barulho. Aliás, havia uma certa urgência em seus atos. Com a caixa em mãos sentou na cama; enquanto a caixa estava em sua mão direita, a varinha estava firme na mão esquerda.
A menina estava um tanto quanto nervosa, mas estava decidida a tentar. Tentar de verdade. Na cabeça cheia de caraminholas de Emília, se conseguisse, nem que seja por um segundo, transformar a caixa em outra coisa dormiria mais em paz.
― Por Tupã, que essa caixa de couro avermelhado e cheia de surpresas se torne uma carta. ― Disse; a menina tinha um pouco de tremor em sua voz e parecia não ter nenhum pouco de fé nas palavras que tentava rimar, sem sucesso. Em defesa da Martinez, feitiços não estavam em suas habilidades, transfigurações muito menos.
― Vamos, Emília... No puedes actuar de esa manera. Concéntrate… ― Disse para si mesma, olhando fixa para a caixinha. Desde os últimos acontecimentos o objeto parecia emanar algum tipo de poder sobre a menina. Ela não sabia explicar bem o que era, mas, com certeza estava mudada. Só não consigo afirmar com certeza se o motivo era somente a caixa vermelha.
Fechou os olhos e respirou fundo, tão fundo quanto era capaz de fazer. Seus pulmões chegaram a doer. Respirou fundo. Uma, duas, três vezes. Na quarta vez conseguiu visualizar as coisas que perturbavam sua mente. Tudo que estava pesado em sua cabeça passou como flash, um flash vivo que a menina queria realmente esquecer.
Fungou, passando a mão no rosto, depois que o seu exército de respiração chegou ao fim. Seus olhos claros encararam a caixa outra vez.
― Estás lista? ― perguntou a si mesma. Diferente da primeira vez a menina sentia-se mais confiante, talvez, com a mente mais vazia e focada. A menina meneou a cabeça e prosseguiu tentando rimar as coisas que povoavam a sua mente: ― Os dias parecem séculos e se parecem uns com os outros como enfermeiras em filmes de guerra
E violinos em canções de amor. Filmes de guerra, canções de amor transformam-se em manchetes de jornal, ou seja lá o que for… Transforme essa caixa infeliz em uma manchete de amor. ― Disse concentrada, apontando a varinha diretamente para caixa. Faíscas saiam da varinha e a menina observou alguma coisa acontecer com o objeto à sua frente. Por alguns instantes, Emília, ficou extremamente empolgada.
Observou a caixa transformar-se uma página de jornal velha e se pudesse teria soltado fogos, porém, alegrias duram pouco. Alguns instantes após o feitiço transfiguratório ser lançado e a menina visualizar uma manchete que falava acerca de paixões e amores em um período de guerra sua alegria dissipou-se, tal qual a manchete, logo a caixa tinha voltado ao normal.
Emília coçou a cabeça e respirou fundo.
Achou que seria fácil? Sabe de nada inocente. Nossa pequena boneca de pano ainda tinha muito que treinar para se livrar de seus demônios. Mas, de certa forma, a menina sabia que era possível fazer. Treinaria todos os dias para conseguir.
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