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Veja bem, o objetivo da aula de voo era capturar o pomo de ouro, isso o professor deixou mais que claro. Havia a possibilidade de atacar os outros jogadores para impedi-los de completar seu objetivo? Sim, mas isso era opcional. Inocente, Julio não imaginava que entre os presentes havia alguém assim tão perturbado pra tentar provocar a queda dos demais pra conseguir capturar o pomo. Ah, e quem parasse seu voo para prejudicar os outros receberia ataques um belo de um balaço encantado pelo professor — outro louco. Era quase como se dissesse: gente, podem atacar os amigos, porém não. Será que a loucura da família só não havia afetado o seu galho da árvore?
Acontece que o aspirante a batedor acabou subestimando a capacidade da maioria dos colegas de classe — vale ressaltar que alguns não tinham nenhuma classe, aliás — e antes de que percebesse estava lá pendurado de ponta cabeça na vassoura, vendo de um camarote improvisado a chuva de alunos caindo por todos os lados. Salvo pelo gongo, digo, por Lorena, o garoto tocou seus pés ao chão e mal conseguiu agradecer a garota que ajoelhou-se a seu lado em exaustão. Sua atenção estava firmada em um ponto persistente ainda no céu. Matteo. O que tinha de bonito tinha de desgraçado, puto, vadio e ordinário; todas as características balanceadas em uma mesma proporção.
Ao fim da aula, quando todos os alunos começaram a sair do campo e voltar para o seus dormitórios, Julio esperou. Estava furioso, mas não podia explodir ali. Não com toda aquela platéia. Não com um professor presente ou acabaria em uma detenção. A única solução era guardar a fúria para solta-la em um momento mais oportuno, que não demorou a chegar. O garoto saiu na frente e sentou-se sob uma árvore próxima a clareira de magizoologia para esperar pelo cão responsável por quebrar dois de seus dedos. Sabia que, se Matteo fosse do campo de quadribol direto para os dormitórios — e provavelmente iria para tomar banho — teria que passar por ali. E quando passasse, bem...
Não demorou muito e o Bedoya, feliz por ter dividido a vitória com Emília, se aproximou com aquele sorriso estampado no rosto. "Você me paga...", Julio suspirou antes de se levantar. Pra falar a verdade ainda sentia uma pontada de dor nos dedos quebrados há minutos e não sabia se estavam bem o suficiente para socar o outro. — Ei! Matteo! — Chamou a atenção enquanto aproximava-se de peito cheio e postura alta. — Eu finalmente entendi. — Disse com um riso nervoso surgindo no canto de sua boca. Provavelmente teria que ir à enfermaria para colocar os dedos no lugar da maneira correta porque sua mão coçava pra meter um soco na cara do branquelo debochado. — Finalmente entendi o motivo de todos terem rixa com você. A culpa não é dos outros, é? — Ambas as mãos do garoto tocaram o peito de Matteo em um empurrão para trás. Até o momento, o Bedoya não parecia entender do que se tratava aquilo.
Caminhei rumo ao dormitório para tomar um banho e tirar todo aquele suor do corpo. Um sorriso teimava em aparecer no meu rosto toda vez que eu lembrava da aula. Eu estava voando com aquela vassoura péssima da escola, mas mesmo assim me saí bem. Isso me deixava ainda mais animado para me candidatar ao time de quadribol da escola quando eu voltasse das férias. Provavelmente nenhum dos meus familiares iria entender como eu fui parar num time de quadribol, mas sei que todos estariam lá torcendo por mim, mesmo que à força. Eu estava passando próxima a clareira de magizoologia quando um garoto de olhos claros começou a aproximar-se de mim. Eu lembrava dele, afinal não tinha como esquecer um rostinho tão lindo daqueles. Ele estava na aula de agora pouco, e se eu bem me lembro eu rebati um balaço em sua direção. Ele pronunciou meu nome e eu pude notar que já havia algo de errado só pelo seu tom de voz. Enruguei a testa e fechei a cara ao ouvir suas palavras, encarando o moreno de belos traços sem compreender muito bem o motivo de todo aquele alvoroço que ele estava criando. Como assim todos tinham rixa comigo? Ele tirou aquela informação das vozes da cabeça dele né? E outra, por que ele estava agindo feito um babaca a troco de nada? Eu perdi alguma coisa nesse meio tempo em que caminhei até aqui? — O que...? — Mal pude retrucar, pois fui empurrado violentamente para trás. Recuei alguns largos passos para trás, pois não esperava aquela ação, mas o bonitinho com certeza estaria fodido só por ter encostado as mãos em mim sem eu ter feito nada para ele. — Você tá com vontade de ir pra enfermaria, né, meu filho? — Indaguei devolvendo o empurrão e avançando em direção ao garoto para peitá-lo. — Quem é você pra chegar me empurrando desse jeito e falando essas coisas pra mim? Eu não fiz nada pra você, sequer te conheço! — Se ele estava chateado pelo fato de eu ter rebatido um balaço na direção dele durante a aula, ele, mais do que ninguém, estava ciente de que havia a possibilidade disso acontecer. Mas mesmo que fosse por isso, aquilo não era motivo para arrumar tamanha confusão e sequer para causar aquele nível de irritação. Eu conseguia sentir o quanto ele estava irado, e aos poucos, eu sentia-me da mesma forma. Era melhor ele acalmar os ânimos, pois eu não hesitaria em revidar qualquer ataque vindo daquele babaca, por mais gostosinho que ele seja.
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— Sequer me conhece? — Perguntou com o tom de voz alterado. — Sequer me conhece? — Repetiu a pergunta, como se o embuste não a tivesse ouvido na primeira vez. Tudo bem que havia chegado em Castelobruxo naquele ano e também não conhecia muita gente, mas os dois faziam a maioria das disciplinas juntos — apesar do Bedoya quase não aparecer nas aulas — a cinco meses, não tinha como não se conhecerem, tinha? Ao menos o nome? Outra coisa, se Matteo não fazia ideia de quem se tratava, por que diabos ataca-lo sem motivo? "Peste!!" Ainda assim, se tem uma coisa que o Torres odeia no mundo é sentir-se inferior a qualquer pessoa e a frase dita por aquela piranha o reduzia a nada. — Ah, mas vai conhecer é agora. — Sem muito pensar, o garoto fechou seu punho esquerdo e avançou sobre o outro na tentativa de acertar um soco em seu rosto.
Arrependeu-se, imediatamente, após o primeiro soco. Puts, ele estava mesmo arranjando briga com o garoto por um motivo como aquele? É, mas agora era tarde demais, o Bedoya — sendo abusado como é — certamente revidaria e os dois sairiam na porrada porque nenhum dos dois tem o perfil de deixar nada barato. — Ah, eu não... Não foi minha intenção. — Disse mais calmo, em sua desculpa esfarrapada. Pelo menos soou como uma, apesar dele ter sido sincero. As vezes ele simplesmente não consegue controlar seus impulsos, podia fazer o que?
Dado IM-0 = SOCÃO NA GATA
Fiz uma cara de paisagem observando o quão indignado o marrentinho ficou só porque eu disse não conhecê-lo. Eu de fato me lembrava de suas feições, como disse anteriormente, e sabia também que ele era parente da professora Torres, mas de resto eu não me lembrava dele, sequer de seu nome, e não era culpa minha. Ele queria o que? Que eu andasse com o nome de todos do castelo gravado na memória? Eu sequer conseguia lembrar o que eu comi no café da manhã. Faça-me o favor! — Você é alguma figura importante demais pra ser inesquecível e eu não tô sabendo? — Quis rebater a indignação do garoto apenas com deboche, mas óbvio que aquilo não ficaria por isso mesmo. O babaca cerrou o punho e antes que eu pudesse tomar alguma atitude, ele já havia acertado um soco bem no meu olho esquerdo. Não titubeei, me recompus rapidamente do golpe e parti pra cima dele no intuito de derrubá-lo no chão. — Seu desgraçado! — Joguei todo o peso do meu corpo para cima dele mirando um soco em sua boca, para que pudêssemos cair no chão e rolar no soco bem ali naquela grama.
— Não foi sua intenção? — Sentei em cima dele e o agarrei pelo colarinho, ficando cara a cara com ele, vendo o quão ele era ainda mais belo de perto. — O que te motivou a fazer isso hein? O que eu fiz pra você? — Eu tinha ferido, magoado e vacilado com bastante pessoas dentro daquele castelo, no entanto, tenho certeza que nunca fiz nada para o Torres, seja direta ou indiretamente. Aquilo estava me parecendo surtinho de criança mimada que não consegue o que quer. Aposto que para ele vencer a partida de hoje teria muito mais significado do que para mim, somado isso ao fato de que eu praticamente o removi do jogo com um balaço, o moleque surtou completamente. O soltei, saí de cima dele e deixei que ele se erguesse finalmente, encarando sua face enquanto franzia o cenho pronto para partir para outra briga caso ele quisesse. — Se você tem tanto medinho assim de embates e de confrontos no ar, deveria ter ficado com os pezinhos no chão quando o professor deu a oportunidade. — Dei um meio sorriso e pisquei para o outro no intuito de provocá-lo. Os ânimos ali estavam agitados e um outro confronto poderia surgir a qualquer momento, mas eu não perderia a chance de fazê-lo perder a cabeça para cometer outra loucura, principalmente quando eu estava com a razão. Seja lá o que tenha acontecido com ele no campo, nada justifica essa atitude idiota dele. Aquele garoto sem prometer nada acabou ganhando o pior inimigo que ele poderia ter na vida!
- ação:
- Soco com o intuito de derrubar Julio - IM0
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Última edição por Matteo Ornellas Bedoya em Qui 11 Jun 2020 - 20:22, editado 1 vez(es)
A dor e o gosto de sangue na boca era indício de que o soco do sabichão havia cortado a parte interior do lábio do Torres que engoliu a saliva na tentativa falha de afastar o sabor férreo que lhe preenchia. Não adiantou. Para Julio, ficar assim tão perto era mais difícil de manter-se focado na briga, ainda mais quando sua raiva já havia se esvaído em seu primeiro soco. Realmente, Matteo, o que tinha de otário tinha de gostoso. Sem mencionar que estarem ali, sozinhos, no meio da mata, fez a mente de fanfiqueira do Torres viajar. — O que me motivou? O que você fez? Porra! — Perguntou com uma pontada de irritação na voz. Pensar no ocorrido começou a levar de volta o sentimento de raiva ao peito inflado do garoto e seus pensamentos sobre a beleza o outro era foram sombreados atrás de uma nuvem de ódio. — Vai ficar se fazendo de desentendido mesmo? Você quebrou dois dedos meus em uma aula, caralho! Não era uma partida de quadribol, não era um treino. Era uma aula! — Suspirou, mais uma vez, para se acalmar. Bastava, né? Um soco trocado e a raiva extravasada, não havia mais necessidade de continuar com aquela briga.
Matteo, que ainda estava sentado sobre o garoto, se levantou — o que fez Julio questionar se não deveria ter dado um jeito de o manter ali — e tomou certa distância. Por que diabos ele não ficou calado? Podia ser uma briguinha qualquer, mas o bonzão tinha que insistir provocando, talvez não tivesse percebido que já estava tudo bem e a discussão havia acabado. — Sua varinha Matteo. — Disse Julio ao sacar o fino objeto feito de garapa com a mão esquerda e apontar para o demônio debochado. — Pega a sua varinha. — Disse pausadamente. Ele não atacaria alguém que não estivesse preparado para se defender. — Expelliarmus! — Bradou o Torres, assim que Matteo empunhou sua varinha. Mirou no peito porque não queria desarmar o oponente, mas machucá-lo, extravasar a fúria que o Bedoya desencadeava em seu interior.
- Status da gata 1:
A fera parecia estar um pouco mais acalmada, contudo meu comentário foi o suficiente para que a fúria do garoto voltasse com tudo. Ele sacou sua varinha e a apontou sem medo para mim. Ergui uma sobrancelha ao vê-lo esbravejando comigo algo sobre eu pegar minha varinha. — Ficou maluco, otário? Vai querer elevar o nível do barraco? — Ele estava irredutível, aquele garoto queria mesmo começar um duelo? Saquei minha varinha com raiva e antes mesmo que eu pudesse tomar qualquer tipo de ação, ele já estava proferindo o nome de um feitiço, lançando-o em minha direção. Pela agilidade dele, isso demonstrava que ele era um bom duelista, já eu? Nem tanto, estava começando a me aprofundar na arte recentemente, mas não deixaria que o outro descobrisse isso. Responderia ele a altura. — Commoror Virga! — Proferi o feitiço com o intuito de defender-me da primeira investida dele.
— Você me paga! — Esbravejei apertando minha varinha com ainda mais força. Aquele duelo estava mexendo com os meus nervos de uma maneira que eu não sabia se seria boa ou ruim para o momento. Eu ainda não controlava o meu dom muito bem, então qualquer descontrole emocional tornava uma situação ruim, pior ainda. — Serpensortia! — Esbravejei o nome do feitiço no intuito de lançar uma serpente bem no meio da fuça do bonitinho. Às vezes é capaz de ambos se darem bem, já que são da mesma espécie!
- Informações para o duelo:
Meus PEMs: 1PEM em FB
Habilidade Especial: Empatia I
Objetos: Nenhum
Ações usadas:
Commoror Virga: Contra-feitiço do Expelliarmus. É capaz de anular qualquer efeito do Expelliarmus, deixando a varinha em sua mão ou o impedindo de ser jogado para trás. (FS) - O dado deve ser igual ou superior ao do Expelliarmus.
Serpensortia: Conjura uma serpente. (T) - Dado mínimo 3.
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— Vipera Evanesca! — Bradou assustado. A serpente passou direto sobre a cabeça do Torres que pode sentir a cauda fria e escamosa tocar seu nariz antes de desaparecer no ar, se desfazendo em fagulhas. O movimento brusco de se jogar para trás acabou machucando os cotovelos do aspirante a batedor, mas ele se levantou no segundo seguinte, com a varinha apontada para o peito do metidinho que acabava de se por de pé mais uma vez. Para ele aquele duelo havia acabado no momento em que se aproximou para oferecer ajuda, mas o Bedoya não parecia pensar da mesma forma. Aparentemente queria brincar e nesse caso, quem era Julio para recusar? Uma figura sem importância e esquecível; palavras do próprio Matteo, talvez um pouquinho destorcidas. — Estupefaça! — Conjurou quando o outro finalmente tomou a postura de batalha.
Ao ver Matteo caído e sem defesa mais uma vez, o Torres levantou as duas mãos acima da cabeça em um sinal de paz. — Ok, ok, chega. Podemos parar por aqui? Uma trégua? — Sugeriu pensando no bem estar do colega e no seu próprio, não porque achava que podia ser derrotado pelo bonitinho estuporado, mas porque nem imaginava o que lhe aconteceria se Bianca descobrisse que ele estava duelando sem permissão. — Eu posso te acompanhar até a enfermaria, acho que vou precisar também. Você, bem... — Molhou o lábio inferior com a língua e sentiu o pequeno corte causado pela pancada do soco de Matteo minutos antes. Não precisava finalizar sua frase. Na realidade Julio não precisaria de tratamento médico por conta de um corte pequeno no lábio, mas queria amenizar a situação e diminuir a chance de levar outro soco na boca. Por isso, ofereceu a mão esquerda como apoio para o encrenqueiro se levantar.
- Informações para Duelo:
- 1 PEM em IM
- 1 PEM em FS
- DADO 1 IM-0 = Se jogar para trás
- DADO 2 IM-1 = Vipera Evanesca
- DADO 3 IM-1 = Estupefaça
- Estupefaça: Joga a vítima longe, fazendo-a voar por alguns metros e desmaiar. A pessoa não consegue se recuperar rapidamente. O remédio para o feitiço é o "Enervate". Quando usado em Objetos o mesmo pode arremessar o objeto de volta pra quem o lançou ou joga - lo longe. (FB) - Dado mínimo 3.
- Vipera Evanesca: Desintegra serpentes conjuradas pelo feitiço Sepensortia. (T) - Para ter efeito seu dado deve ser maior do que o de quem conjurou a serpente.
- Status da gata 1:
- Julio 94%
- Status da gata 2:
- Matteo 83%
Caminho para Ybirá | Manhã | Vem no soco, cachorra
Última edição por Julio Torres em Qui 11 Jun 2020 - 23:09, editado 1 vez(es)
- 1 PEM em IM
Era muita coragem daquele idiota me oferecer ajuda depois de tudo que ele havia feito. Eu realmente iria para a enfermaria, quando na verdade eu deveria está no banheiro da minha comunal tomando um belo banho quente após a minha vitória na aula de voo, mas tudo fora estragado por culpa dele! Aquilo não sairia barato, de forma alguma, o bonitinho teria que me pagar de alguma forma que eu ainda irei pensar qual. Estreitei os olhos e o encarei com os olhos faiscando de raiva. — A última coisa que eu quero agora é sua companhia. — Me recompus e apertei minha varinha com força, controlando-me para não virar outro soco naquela boca atraente dele. O garoto molhava seus lábios passando a língua inclusive por cima da ferida que eu havia feito. Em outra ocasião eu poderia achar a cena super sexy, mas eu estava puto demais para isso no momento. Tirei a poeira da minha roupa e afastei-me de do moreno de traços marcantes. — Eu sei o caminho e irei sozinho, não precisa vir atrás de mim. — Disse rangendo os dentes. Ao passar por ele eu o esbarrei com o ombro e pude sentir, involuntariamente, o quão satisfeito o garoto estava com toda aquela cena. Eu até poderia ir de boas, mas meu ego estava muito abalado e eu mordi meu lábio inferior com força quando voltei a virar o corpo na direção do outro e apontei a varinha bem pro peito dele. — Quer saber? Vai se foder, moleque. Petrificus Totalus! — Proferi o feitiço no intuito de deixá-lo paralisado para que eu pudesse fazer com ele o que eu bem entendesse.
- Informações para o duelo:
Meus PEMs: 1PEM em FB e 1PEM em IM
Habilidade Especial: Empatia I
Objetos: Nenhum
Ações usadas:
Protego: Cria uma barreira para proteger o bruxo contra feitiços e objetos lançados nele, não protege contra elementos como água, fogo, ar, luz, etc. Também usado para bloquear o feitiço Legilimens. Não funciona contra Maldições Imperdoáveis. (FS) - Qualquer dado acima acima de 1 conjura a barreira, mas sua defesa será equivalente ao valor dos dados lançados. Se meus dados foram 2, qualquer ataque com dado acima deste valor conseguirá quebrar minha barreira.
Petrificus Totalus: Petrifica o corpo da vítima, tornando-a incapaz de se mover. Também é conhecido como Feitiço do Corpo Preso. (FB) - Dado mínimo 4.
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Se Emília Martinez pudesse resumir a aula de voo em poucas palavras essas seriam: aula estranha, com gente esquisita, porém um Pomo foi a conquista.Porque convenhamos a aula deixou uma provável Nova Guerra Bruxa no chinelo, nela aconteceram situações que uma mente sozinha não poderia prever ou sequer imaginar. Primeiro, indo contra todas as regras imagináveis o pomo foi pego por uma dupla que, à princípio, se odiava. Bem, talvez, ódio seja uma palavra muito forte, mas, com certeza, o ranço foi instalado com sucesso.
Não preciso entrar em detalhes sobre o motivo do ranço de Emília, né? Desde a morte de Beatriz, a menina descobriu que haviam x9s entre os alunos, coincidência ou não ambos eram do sexto ano. Enquanto um se escondia entre os terrenos de CasteloBruxo o outro andava serelepe por aí como se não tivesse feito nada de errado. Oh, ódio.
Segundo, quando Emília pisou os pés na terra (literalmente) notou que o Pandemônio era mais fácil de entender que aquele engalfinhamento entre os alunos. Por sorte, as ações protetoras da Martinez haviam acabado, o professor que lidasse com isso. Ela já estava lidando com muita coisa, pois quando o professor disse que a dupla conquistou o pomo mil argumentos povoaram a mente de Emms, todavia, para sua surpresa, nenhuma precisou ser usada. O menino de bom grado deixou a bolinha brilhante com ela. Que? (Não nego que Emília olhou para o ato com desconfiança, mas até que achou bonitinho). A menina nem pode dizer muito, pois Matteo foi embora do Campo de Quadribol mais rápido que um flash.
Naquele dia, Emília, não estava com pressa. Ajudou Lorena e ouviu as deliberações do professor sobre a detenção e encaminhar os feridos (quase todos) para enfermaria. A menina que não precisava nem de uma coisa, nem de outra, ficou para trás e arrumou a bagunça deixada no campo. Quando terminou viu que precisava de um banho antes da próxima refeição. Assim, seguiu tranquilamente para Ybirá.
No caminho, entretanto, ouviu gritos de vozes conhecidas e curiosa do jeito que é (isso ainda vai matar essa menina) correu em direção à confusão. Para a zero surpresa de Emília dois meninos quase se matando próximo a clareira. Sem pensar duas vezes empunhou a varinha que mantinha sob as vestes e disse: ― Reflectus Petrify! ― no exato momento em que escuta um “vá se foder” e um Petrificus Totalus , proferidos pelo menino Bedoya. ― Expelliarmus! ― Disse apontando para a varinha dele, enquanto se aproximava dos dois.
― ¿Qué carajo creen que están haciendo? ― Perguntou batendo o pé furiosa. ― ¿Acabamos de salir de una clase loca donde casi todo el mundo salió herido y ustedes ahí queriendo matarse? ― Estava realmente indignada com os envolvidos e continuou: ― E ainda querem se matar aqui? Onde todo mundo pode ver? Se o zelador aparecesse vocês estariam fudidos agora e não no bom sentido. ― Disse soprando o cabelo do rosto. ― Se as bonitas não conseguem resolver os probleminhas como gente civilizada deviam usar essa tensão toda para outra coisa. ― Disse cruzando os braços, olhando-os com cara de poucos amigos. ― E VOCÊ, BEDOYA! Devia ter o bom senso de evitar lugares perto da clareira depois de tudo, idiota.. ― Lembrar da clareira deixava Emms afetada ainda e, talvez, um pouco puta. ― e tu ― Disse virando-se para Julio. ― A gente tem uma árvore imensa chamada Ybirá, se queria matar ele na porra podia ter feito lá, pelo menos adultos não entram. ― Disse igualmente furiosa. (mas, com aquela boa tremida na base ao encarar aquele olhos azuis).
― Olha o estado de vocês. Precisam ir para enfermaria. ― Ops… Ela disse enfermaria? Definitivamente não era uma boa ideia. O professor de voo ainda estaria lá e muito provavelmente o enfermeiro teria que comunicar o acontecido à direção e os dois idiotas iriam para a detenção, talvez com a Matinta até…
Graças a Anhangá, Emília pensou antes de continuar. ― Não vamos para a Enfermaria! ― Exclamou com urgência. ― Vamos visitar o Kaleo! ― O sereano foi recém contratado e, bem, era sereano. ― Se tudo que aprendemos sobre elementais no quarto ano for certo, ele pode ajudar vocês a se curarem… E antes que neguem quero lembrá-los duas coisas: alguém aqui quebrou dois dedos na aula de voo, sabe, boatos… E alguém aqui parece que foi esmagado pelo Ataide e recebeu uma visita dos Jacquins. ― Disse. Foi inevitável não rir da situação.
- informações:
- Meus PEMs: 1PEM em AN e 1PEM em IM
Habilidade Especial: Nenhumaf
Objetos: Nenhum
Ações usadas:
Expelliarmus: Feitiço de desarmamento e ataque. Se mirado no corpo, o inimigo é jogado para trás por um tipo de raio vermelho causando desmaio. Se for mirado na varinha, irá arremessá-la longe do bruxo. (FB) - Dado mínimo 3.
Reflectus Petrify: Contra-feitiço do "Petrificus Totalus". (FS) - O dado deste feitiço deve ser igual ou maior do que o Petrificus Totalus lançado.
- Temo alertar senhorita Martinez, mas nosso enfermeiro se chama Francisco e não Kaleo. – falou em um tom irônico e refinado, em um movimento a avaradora pinçou o ar com a ponta dos dedos fazendo com que uma preção súbita acometesse as orelhas dos três ali presentes, arrastando-os para algumas arquibancadas.
Vendo-os sentandos em sua frente, Aisha estendeu a mão com um sorriso malicioso nos lábios. – As varinhas... – concluiu, aguardando que aquele objeto tão limitante fosse entregue a ela de forma devida, sem qualquer reclamação. – Ã-an, nem me venham com chorumelas, vocês não precisarão destas “coisas”... na enfermaria, tampouco no castigo. – a negra semicerrou os olhos enquanto maquinava a tal punição, arrumou seus cabelos cheios e então proferiu um assobio longo. Da mata uma criaturinha peluda se revelou aproximando-se da coordenadora que lhe confiou um segredo, sussurrado em sua orelha pontuda.
Voltando a encarar os jovens, tombou a cabeça como se ponderasse em sua decisão - Olimatã vai encarregar de levar vocês a enfermaria e depois ao castigo, quando terminarem passem na minha sala e aí sim eu devolverei as varinhas. Tenham um bom dia crianças! – Evangelista deixou-os a sós com a caipora que lhes cutucou com sua zarabatana de bambu, conduzindo-os como delinquentes até a enfermaria, se tentassem brigar pelo meio do caminho, Olimatã estaria autorizado a usar seus dardos.
Segundo o dicionário de língua portuguesa masoquista é o adjetivo dado quem pratica o masoquismo, que por sua vez é caracterizado pela atitude de uma pessoa que busca o sofrimento e a humilhação. Perceba como essa característica cabe perfeitamente ao Bedoya surrado. O garoto, que não cansou de apanhar nem quando o duelo já havia acabado, voltou-se para Julio em um último ato de desespero e tentou ataca-lo com um simples feitiço de petrificação. — Reflectus Petrify. — Conjurou com os dedos apertando o cabo de garapa em sua mão.
- Informações para Duelo:
- 1 PEM em IM
- 1 PEM em FS
- DADO 1 IM-1 = Reflectus Petrify
- Reflectus Petrify: Contra-feitiço do "Petrificus Totalus". (FS) - O dado deste feitiço deve ser igual ou maior do que o Petrificus Totalus lançado.
- Status da gata 1:
- Julio 94%
- Status da gata 2:
- Matteo 83%
Caminho para Ybirá | Manhã | Vem no soco, cachorra
- 1 PEM em IM
A conversa dos três foi interrompida pela chegada da professora de elementais, Aisha, e se Emília parecia insatisfeita com a situação, não queiram saber sobre a segunda mulher em cena. Subitamente, Julio sentiu uma pressão em sua orelha esquerda e foi obrigado a se mover na direção em que era puxado. — Mas não aconteceu nada demais... Não é? — Tentou pedir apoio moral aos outros dois colegas presentes, mas a docente não parecia sequer ouvir suas súplicas. A contragosto os três se desfizeram de suas varinhas e se encaminharam para a enfermaria acompanhados de uma caipora com uma vara de babu que hora ou outra cutucava as canelas dos discentes para acelerarem o passo.
- Resultado do Duelo:
A vice diretora Aisha surgiu magnífica impondo ordem em todo aquele mar de caos. O Torres ainda tentou latir algo para ela quando a mesma começou a ditar o castigo. — Cala a boca, caralho. — Murmurei baixinho para só o garoto ao meu lado ouvir, isso enquanto dei uma cotovelada nele. Era oficial, eu odiava aquele menino. Como se não bastasse ele ter me arrasado num duelo, ele ainda fez eu perder minha varinha para a docente de elementais. Fuzilei o Torres com o olhar e me pus a caminhar a contra gosto, com a maldita caipora batendo na nossa canela toda vez que a gente pensava em desacelerar os passos. É bom que Olimatã nos acompanhe bem de perto em todo o caminho e em todas as etapas do castigo, pois na primeira oportunidade que eu tiver, com certeza eu vou virar um soco muito bem dado na cara perfeita daquele babaca. Aquele corte na boca vai parecer fichinha perto o do que eu vou fazer com ele. Saímos do local sendo escoltado pela caipora que parecia se divertir ao nos conduzir igual carcereiros para a cela.
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