The Last Castle - RPG :: Tópicos de Personagem e RPs Arquivadas :: Arquivo de RPs Finalizadas :: RPs do Castelobruxo
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
JAN2026
JANEIRO DE 2026 - VERÃO
>Quests Interativas<
ADMAGO
ATUALIZAÇÕES - ADM - OFF
28/05. Lançamento: Sistema de Atributos
7/06. atualização do tablón
1/08. estamos de volta
13/08. atualização dos ranks gerais do fórum
00mes
Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipiscing elit bibendum
Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
DESTAQUES
DOMINIQUE
MALU
POLLUX
MAGAH
DONINHA
CASSIE
Quem está conectado?
13 usuários online :: 1 registrado, 0 invisíveis e 12 visitantes

Abbe K. Baskerville

[ Ver toda a lista ]


O recorde de usuários online foi de 290 em Seg 8 Mar 2021 - 22:16

Helena M. Alcaide
HOSPITAL MARIA DA CONCEIÇÃO » Medibruxa
Helena M. Alcaide
Mensagens :
506
Ocupação :
Estudante/Artilheira
Qui 6 Ago 2020 - 23:07
Após saírem dos subterrâneos de Castelobruxo vivos — porém não necessariamente plenos e inteiros —, os nove tiveram surpresas bem interessantes e, embora algumas perguntas tivessem sido aparentemente respondidas, uma fala confusa fez surgir outras tantas.
Agora, na enfermaria da escola, enquanto alguns se recuperam de ferimentos, Helena (e, ela sabia, outros) esperava por alguns esclarecimentos. Afinal... será que tem caroço nesse angu?

• RP Semi-Aberta contando com a participação de Helena M. Alcaide; Emília Martinez; Matteo Ornelas Bedoya; Miguel Barni de Assis; Thiago P. Dunham; Liandra Pereira Dunham; Frederico Albuquerque e a NPC Ana Beatriz.
• Interrupções só serão aceitas se condizentes com o contexto da RP.
semi-aberta | enfermaria | 12/08 | noite
Tem caroço nesse angu?




Última edição por Helena M. Alcaide em Sex 7 Ago 2020 - 23:20, editado 1 vez(es)


Sitting and watching the world going by, Is it true when we die we go up to the sky? So many things that I don't understand Put my feet in the sand when I'm walking in the sun...Walking in the sun
Frederico Albuquerque
COMASUL » Auror
Frederico Albuquerque
Mensagens :
36
Ocupação :
Nenhuma
Sex 7 Ago 2020 - 11:53

O que acontecer, vai acontecer
Não sei jogar Buraco, mas cai no buraco



Frederico acompanhou os jovens até a enfermaria. Pediu a enfermeira uma cadeira e uma.bacia com água. Colocou o professor sentado na cadeira e acendera um cigarro olhando para o rapaz. Pediu para o aluno mais próximo pegar sua varinha e qualquer objetos que tivesse. Depois pegou lençol da cama mais próxima e o amarrou na cadeira. Pegou outra cadeira e sentou fumando seu cigarro sem se importar com o local. - Já está na hora de acordar. - Deu uns tapinhas no rosto do jovem. - Lamento, amigo. Não se confie em ninguém. Creio que você deve algumas respostas para essas crianças e bem.. Principalmente pra mim. - Olhara para os jovens e para o professor. - Vocês começam. Sinto que se eu começar, ele não vai conseguir mais falar. - Levantou da cadeira para aproveitar e chamar o Xavier.  Tinha que interrogar os alunos também, mas sua tensão estava chegando nos limites. Caminhou entre os jovens e ficara observando pela janela.


Cachorro quente sem purê é o melhor

[/color]


Última edição por Frederico Albuquerque em Seg 10 Ago 2020 - 21:52, editado 1 vez(es)
Matteo Bedoya Agüero
COMASUL » Funcionário da seção 1
Matteo Bedoya Agüero
Mensagens :
583
Ocupação :
COMASUL: Assistente do Gabinete Presidencial
Sex 7 Ago 2020 - 15:20
O que foi isso?

« chamando o clube dos doze »
A situação não era nada boa. Tudo que eu acreditei ser verdade, não era. As pessoas a quem eu devia confiar, não eram nada confiáveis. Por fim a única certa na história toda era a caixa e eu me sentia um idiota de ter confiado em Bianca, ter cogitado confiar em Miguel ou em qualquer outro adulto dessa droga de castelo. No fim éramos nós por nós mesmos e até o outro personagem adulto que surgiu sabe-se lá de onde e com qual intuito não era nem um pouco confiável, uma vez que eu não o vi mover um dedo sequer para fazer algo por nós ou por Beatriz. Por falar nisso, cadê o irmão dela? Ele também seria bastante útil agora, nós precisamos agir o quanto antes e dessa vez nada de adultos ou qualquer pessoa de fora. Infelizmente não dava para confiar em ninguém realmente.

Assim que chegamos na enfermaria eu coloquei Bea numa maca e pedi a enfermeira para ficar de olho nela por enquanto. Puxei Emília para um canto distante, chamei Mavis com a cabeça também enquanto observava atentamente o homem que provavelmente deve ser algum auror da COMASUL amarrar o professor Miguel e tentar reanimá-lo com tapas no rosto. Deixei que Helena cuidasse dele por enquanto, pois ela sabia exatamente o que fazer em situações desesperadoras, diferentemente de mim ou qualquer outra pessoa ali. — Gente, esse homem é maluco, mas vocês sabem quem ele é? Provavelmente deve ser algum auror e não sei se vocês viram o que eu vi, mas a aparência da luz que estava naquela gruta era da falecida Beatriz. Nós tínhamos a chance de solucionar tudo isso e deixamos escapar por um triz! — Sussurrei com as duas na minha frente, bem longe do grupinho, do auror e do professor e querendo gritar bem alto, mas estava realmente tentando manter a calma para que meu dom não saísse do controle e afetasse a todos ali. O caso havia sido revivido, enfim, pena que de uma maneira que acabou nos colocando na mira da COMASUL novamente. Tanto esforço pra sair liso e no final ser pego novamente com a boca na botija, ótimo. — Precisamos mentir. Precisamos juntar todo mundo de novo e tentar achar as respostas por nós mesmos, sem COMASUL, sem professor e sem porra nenhuma. A gente tem que dar um jeito de achar aquela luz de novo, aquela menina deve ser sensitiva ou ter algum dom paranormal, eu não sei, mas precisamos dela e temos que fazer antes que o caso da Beatriz seja reaberto e acredite, ele será e vão apontar todos os dedinhos para nossas caras lindas quando descobrirem tudo. — Desde o início eu disse que tudo que fizemos era obstrução da justiça, mas eles haviam cagado para minha opinião. Ótimo, agora nós teríamos que lidar com isso novamente, logo quando eu prometi a mim mesmo não me meter em confusão nenhuma. — A Helena parece ter juntado os pontos com aquela pergunta que fez ao Miguel, vamos dar um jeito de se livrar desse tal de Frederico, juntar o máximo dos outros que pudermos e tentar fazer alguma coisa antes que seja tarde. — Murmurei, mas antes que pudesse levantar qualquer suspeita do auror que não parava de fumar um minuto sequer eu comecei a gritar com Emília de forma bem aleatória. — Eu tô cansado, Emília! Você sempre faz isso, sempre se atira em direção ao perigo sem se importar em como os outros vão se sentir. — Eu disse com uma voz embargada. Por um lado não era só atuação não, tinha um oceano de verdade, pois era exatamente assim que eu me sentia. Além de ter que lidar com toda aquela situação inusitada, ainda havia o fato de que a Martinez era praticamente uma suicida que não podia ver uma coisa perigosa que se atirava de braços abertos e isso me preocupava muito. Quando ela escorregou pra dentro daquele local meu coração quase parou e agora que eu posso vê-la diante de mim e posso beijá-la, tenho que ficar simulando uma DR pra um auror que saiu ninguém sabe de onde pra tentar arruinar nossas vidas. — Nunca mais faça isso de novo, ouviu bem? Eu nunca vou te perdoar se acontecer alguma coisa com você por conta dessas atitudes suas. — A abracei bem forte e sussurrei no ouvido da goleira Carcará. — Tenta arrancar alguma coisa da Bea, eu confio em você, mas ainda te odeio por ser tão impulsiva. — Dei um beijo na bochecha dela e um selinho rápido, ainda estava com raiva, mas eu não conseguia resistir. Afastei-me em direção ao auror, o professor Miguel e os outros.

Fiquei parado de braços cruzados atrás do auror e tentei usar minha habilidade no Miguel. Sim, eu desconfiava dele. Eu não confiaria em mais ninguém a partir de agora, além do mais, pelo que a menina que estava na caverna disse, o professor estava envolvido em alguma coisa, mesmo que indiretamente. — Professor, o senhor tem alguma coisa a ver com tudo isso? — Ele deve estar recebendo uma enxurrada de perguntas e prestes a surtar, mas eu tentaria, com meu dom, deixá-lo mais propenso a nos tratar como amigos e confidentes. Poderia dar mega errado, visto que além de ser algo que eu nunca fiz, ser também algo passível de sofrer influência do forte sentimento de rever Beatriz bem na minha frente, depois de tudo o que aconteceu.

Info:



And it's the thousandth time and it's even bolder, don't be surprised when you get bent over, they told you, but you were dying for it


that's life
Each time I find myself layin' flat on my face, I just pick myself up and get back in the race. That's life!
Narradora
TLC » Administradores
Narradora
Mensagens :
2520
Ocupação :
Contar Histórias
Sex 7 Ago 2020 - 15:20
O membro 'Matteo Ornellas Bedoya' realizou a seguinte ação: Lançamento de Dados


'IM-1' : 5
Thiago P. Dunham
CASTELOBRUXO » Docente - Voo
Thiago P. Dunham
Mensagens :
347
Ocupação :
CB: Professor de Voo (Estagiário)
Sáb 8 Ago 2020 - 0:01
Eu Só Queria Um Banho.
We're not who we used to be. We're just two ghosts swimming in a glass half empty. Trying to remember how it feels to have a heartbeat
A caminhada até a enfermaria foi um tanto longa mas nem me dei conta no tempo que levamos até lá, eu estava muito mais preocupado em tomar uma banho e tirar aquele fedor do meu corpo do que propriamente com toda aquela situação. Todos estavam sérios demais para conversarem durante o trajeto até a enfermaria, me restou então ir assobiando baixinho para não chamar muita atenção.
Enfim todos chegamos na Enfermaria, alguns muito mais arrebentados do que outros, porém todos vivos. Felizmente eu tinha apenas alguns esfolados no braço, na mão e rosto, bastavam apenas uma higienização dos ferimentos para que eu voltasse a estar 100%. Eu queria apenas dar um jeito nos meus machucados e ir tomar um banho, não gostaria de me alongar ali, ainda mais com o clima pesado do jeito que estava. E não bastava toda a tensão, o Auror me chega com Miguel sobre os ombros, e desacordado?! Podia jurar que ele estava consciente quando saímos daquele bueiro. Assustado vi Miguel ser amarrado a uma cadeira, não estava entendo as intenções daquele homem, ainda mais quando ele começou a dar alguns tapas no rosto do professor para acordá-lo.

-Ei pode parar! Não acho que isso seja necessário. Ele não precisa ficar amarrado, muito menos levar esses tapas. Não é melhor soltá-lo e deixar com que as enfermeiras possam cuidar dos ferimentos dele? -Questionei aquele postura totalmente desproporcional do Auror.

Acho que não foi somente eu que estranhou aquelas atitudes, elas não eram cabíveis, ainda mais por se tratar de alguém que necessita de alguns cuidados médicos. Não sei dizer se mais alguém viria a se manifestar, mas me senti na obrigação de falar alguma coisa, não tinha como ver aquilo e permanecer inerte.
Mesmo revoltado com o que estava acontecendo não pude evitar, desviei meu foco, quando vi Liandra em uma condição nenhum pouco confortável, ela estava toda molhada e pelo jeito que se portava estava com dores no pé. Me senti culpado por vê-la naquele estado, no meio de tudo que aconteceu eu não consegui dar a devida atenção e ajudá-la quando precisou.

-Lili, o que aconteceu com você? Está tudo bem? - Por mais nítida que fosse a resposta que eu obteria, eu não sabia ao certo o que perguntar, logo, saíram as primeiras coisas que vieram a minha cabeça.

Fiquei parado ao lado de Liandra até que viesse alguma enfermeira atendê-la. No meio tempo até a chegada de alguém pude ver a DR de Matteo com Emília, achei lindo o quanto ele estava preocupado com ela, não me lembro de ter visto coisas assim nos últimos tempos.
A situação estava cada vez mais crítica, Miguel agora acordado e de frente para o Auror viciado em cigarro, os alunos impacientes na espera pelo melhor momento para começar a sabatinar o professor, e eu cada vez mais perdido no meio daquilo tudo. Eu não entendia o motivo de tanto alarde, ainda mais a menina nem tinha certeza se de fato era o Miguel em suas lembranças. Eu preferi ficar quieto e apenas analisar, ao menos por hora. Não gostaria de atrapalhar as coisas, já que pelo visto todos ali sabiam muito bem o que queriam fazer
Dentre todas as coisas e pessoas que ali estavam presentes, apenas uma estava me dando nos nervos, aquele auror não me parecia estar ajudando em muita coisa a não ser que o objetivo dele seja atrapalhar e bancar o estúpido.



.

FEITO POR NÊS @ epifania
Helena M. Alcaide
HOSPITAL MARIA DA CONCEIÇÃO » Medibruxa
Helena M. Alcaide
Mensagens :
506
Ocupação :
Estudante/Artilheira
Sáb 8 Ago 2020 - 1:50
O surto

Helena partiu para a enfermaria com Emília e os outros. Logo, ela sabia, teria que pedir para chamar algum funcionário da escola — além de Miguel — para notificar que tinham retirado Ana Beatriz dos túneis. Embora não estivesse cem por cento escuro, Renan àquela hora deveria estar surtando para saber o que acontecera à irmã e quem permaneceu no pátio externo certamente teria visto os adolescentes entrando na passagem depois do professor. Quis dar um tapa na própria testa ao pensar que teriam mais aquele problema pra resolver, mas se conteve assim que, já na enfermaria, finalmente prestou atenção ao auror e o professor. Os olhos de Helena se arregalaram, o tal Frederico tinha amarrado um lençol ao redor de Miguel e parecia querer acordar o docente na base do tapa, além disso, fazia pedidos absurdos para o aluno que estivesse mais próximo. Considerando que o Barni estava apenas mancando quando saiu da entrada do túnel, ele com certeza tinha feito algo para desmaiar o professor. “Mas que porra...”; Lena poderia culpar o sangue espanhol nas próprias veias pelo ímpeto raivoso que a fez bufar e se adiantar para perto do auror, a voz saindo quase num grito:

— Pelos chifres de Anhangá, o que você pensa que está fazendo? — Certamente, gritar com um agente da COMASUL não era uma atitude aceitável em muitos aspectos, entretanto, apagar pessoas e amarra-las em cadeiras tampouco o eram, então, ela se reservou o direito à aquele surto — Que eu saiba, amarrar pessoas, bruxos para ser mais precisa, para interrogatório era uma prática dos religiosos não-maj durante os períodos de inquisição, e não creio que alguém aqui seja a merda de um inquisidor do século dezesseis pra fazer uma barbárie dessas. — uma cópia exata do olhar de pura desaprovação de Joana Alcaide se fez presente nas feições da garota, se estivesse ali, Lito certamente diria que, não fosse ter certeza de que Helena nascera da mãe quase 15 anos antes, suspeitaria que era alguma gêmea perdida. Se adiantou para livrar o Barni das amarras improvisadas e, com a voz controlada, mas audivelmente brava, voltou a se dirigir ao auror — Não sei se percebeu, mas ele está com o pé machucado, não tem como sair daqui com rapidez nem se estivesse planejando com antecedência. Além disso, tenho certeza de que a Ana Beatriz estava um pouco confusa quando falou tudo aquilo, então é melhor averiguar tudo o que aconteceu, direito, antes de tomar qualquer atitude drástica.

Apontou a varinha para o pé machucado do docente — Relidor! — esperava poder ajudar um pouco, mas não tinha segurança em verificar se era uma torção séria ou não. Helena respirou fundo e se recostou em uma das marcas, fechou os olhos e massageou as têmporas por alguns segundos antes de, enfim, sentir que recobrava o estado ponderado que procurava manter. — Francamente, adoram dizer que adolescentes são estúpidos e inconsequentes mas olha a confusão que arranjam pra cabeça — resmungou, baixinho. Antes de finalmente encarar os presentes — alguns certamente surpresos pelo rompante súbito —, falando agora com a voz mais branda e calma virou-se para a escoteira — Ana Beatriz, meu nome é Helena e desculpe o surto. Antes que você pergunte, seu irmão está bem e assim que pudermos vamos ver se conseguimos que alguém venha com ele até aqui para vê-la — não sabia se seria possível, talvez pudesse pedir depois de receber a possível detenção por ter quebrado algumas muitas regras da escola — precisamos entender o porquê de você ter entrado no escoador, e tudo o que aconteceu desde que desceu lá e, se puder explicar o porquê de ter dito aquilo assim que viu o professor saindo dos túneis, acho que seria de grande ajuda, mas não precisa se apressar.
Fez um sinal para que a menina esperasse e prestou atenção em Matteo, que perguntava se o professor tinha algum envolvimento com Beatriz. Dessa vez, olhava com certa súplica para o docente — ainda que a desconfiança pulsasse dentro de si; depois de maio, Helena tentava não dar ouvidos à paranoia de que alguém em Castelobruxo poderia muito bem ser o assassino (ou assassina) da jornalista. Ela certamente não conseguia encarar Verônica Dourado da mesma forma após ouvir sua voz se aproximando da clareira naquela manhã mais do que fatídica. E esperava, de verdade, que o professor à sua frente não tivesse envolvimento algum com aquilo — Quanto antes esclarecermos isso, melhor pra todo mundo — complementou a fala do Bedoya, atenta ao que os dois falariam em seguida.

Verificou se Thiago e Liandra estavam inteiros — os dois eram grandinhos e perfeitamente capazes de se cuidar, sim, mas ela começava a perceber o peso de não ter sequer tentado impedir que descessem para o subterrâneo da escola. “Ótima véspera de aniversário, Helena”. Resistiu a vontade de revirar os olhos e passou a inspecionar os primos — Vocês estão bem? — assim que tudo aquilo acabasse, trataria de conversar com Emília. Daí, o surto seria outro, e por motivos bem diferentes do que a maioria ali poderia imaginar.

Observações:

Francamente, adoram dizer que adolescentes são estúpidos e inconsequentes mas olha a confusão que arranjam pra cabeça!


Última edição por Helena M. Alcaide em Sáb 8 Ago 2020 - 2:00, editado 1 vez(es)


Sitting and watching the world going by, Is it true when we die we go up to the sky? So many things that I don't understand Put my feet in the sand when I'm walking in the sun...Walking in the sun
Narradora
TLC » Administradores
Narradora
Mensagens :
2520
Ocupação :
Contar Histórias
Sáb 8 Ago 2020 - 1:50
O membro 'Helena M. Alcaide' realizou a seguinte ação: Lançamento de Dados


#1 'IM-0' : 10

--------------------------------

#2 'IM-1' : 1
Liandra Pereira Dunham
CASTELOBRUXO » Aluna
Liandra Pereira Dunham
Mensagens :
68
Ocupação :
Aluna
Sáb 8 Ago 2020 - 18:03


Thumbs
'Cause that's just the way of the world
It never ends till the end, then you start again
Ela estava cansada. Seu tornozelo direito estava inchado e dolorido, seu ouvido estava entupido e doendo — uma dor aguda que a irritava — e ela se arrastava, praticamente, atrás dos outros, que nem notavam sua presença.

Os mais velhos ajudavam uns aos outros, enquanto ela, sozinha, tentava se levar para a enfermaria, a passos lentos e tornando-se cada vez mais afastada do grupo. Lágrimas de raiva explodiram de seus olhos, escorrendo por suas bochechas sujas, criando caminhos vívidos na lama que estava em seu rosto.

Estivera sozinha e com medo por todo o caminho até a caverna onde encontrara Emília e Ana Beatriz, agora estava sozinha e com dor caminhando atrás dos outros até a enfermaria, em uma empreitada silenciosa e séria, e Liandra não iria interromper aquele silêncio, por mais que quisesse.

Entrou na enfermaria e limpou as lágrimas que estavam em seus olhos com as costas das mãos, sujando mais seu rosto do que já estava sujo. Sua destra ainda estava fechada em volta da varinha, segurando-a com uma firmeza considerável, enquanto ainda tremia: medo e raiva constituíam a adrenalina que corria em suas veias. Sentou-se com alguma dificuldade na maca, as pernas balançando com um pêndulo de um relógio.

Tudo parecia acontecer muito rápido.

Enquanto Matteo, Emília e Mavis se reuniam em um grupo, o homem estranho que chegara — provavelmente um auror enviado pela COMASUL — carregando o professor desacordado, amarrando-o em uma cadeira, dando tapas em seu rosto para acorda-lo. Helena discutindo com o adulto, e Thiago…

Liandra olhou para o irmão, que se aproximou logo em seguida, perguntando-a se estava bem. Agora você pergunta? Pensou consigo mesma, olhando na direção oposta ao irmão gêmeo, enquanto mais lágrimas escorriam de seus olhos.

Sabia que não podia culpa-lo pelo que acontecera no bueiro, todos se separaram e ela deu a má sorte de ficar sozinha. Também não podia culpa-lo por ela ter corrido para dentro do buraco, completamente sozinha, e ter se perdido lá, sem esperar nenhum dos outros adolescentes, mesmo assim... Ela estava machucada, dolorida, com o ouvido entupido e cansada. Ele podia, ao menos, tê-la acompanhado até a enfermaria.

Mais lágrimas escorreram de seus olhos, enquanto Helena se aproximava, perguntando a mesma coisa. Então uma risada áspera e afiada, como uma navalha, saiu por sua garganta, enquanto se virava para a prima de cabelos castanhos mel, com os olhos vermelhos e cheios de lágrimas.

— Claro, estou ótima, por que não estaria? — perguntou, com alto índice de ironia em sua voz, sustentando o olhar quase surpreso da mais velha.




liandra dunham
Don't want to stop, give up, I want it all 'cause I just ain't had it enough
Ipupiara
TLC » Administradores
Ipupiara
Mensagens :
1768
Ocupação :
ADM
Dom 9 Ago 2020 - 10:59
AVALIAÇÃO - CAUSA E CONSEQUÊNCIA
The Last Castle RPG

Regras:

Matteo tinha a melhor das intenções, assim como os demais queria arrumar uma forma de que o professor falasse a verdade, mas, talvez, seu erro fosse ter sido bonzinho demais, ao menos ao levar em conta a situação ao redor. O auror não poupava formas rudes de abordagem para com o professor, deixando-o completamente vulnerável, fora os demais alunos que estavam tão agitados, nervosos e confusos quanto o próprio Bedoya, que acabou absorvendo todo aquele excesso de emoções.

Consequência: Matteo absorve um poucos dos sentimentos de todos ao redor, sentindo-se completamente mal (sentimentos) e esgotado (fisicamente). É melhor se apoiar para não cair, meu peixinho! Miguel acaba recebendo um pouco dessas emoções também. Dano meramente narrativo, não conta na barra de saúde.

Obs: O dado de Habilidades Especiais não estava salvo com os outros, então aceitei o IM-1. Agora o de HE já está na lista, favor usá-lo na próxima vez.
TLC.RPG
XIII
Emília Martinez
COMASUL » Funcionário da seção 1
Emília Martinez
Mensagens :
458
Ocupação :
COMASUL: Pesquisadora Responsável por Tierra Viva (Estagiária)
Dom 9 Ago 2020 - 14:58


Não me conte
mentirinhas
Quanta coisa podia se desenrolar a partir de uma escolha muito errada? Emília não sabia bem mensurar, mas, sabia que muita coisa podia acontecer. Aquela (des)aventura no bueiro provava bem essa teoria. Se ela não fosse tão impulsiva não teria colocado os amigos em perigo. Agora, estavam surtados (ou seria melhor dizer energizados?), ferrados e fedidos. Emília nem conseguia prestar atenção em tudo que acontecia, na real. Depois que a menina viu a luz assumir a forma da jornalista a mente da menina explodiu em um milhão de teorias, algumas não faziam sentido NENHUM, outras combinavam perfeitamente com as INFORMAÇÕES que o clube dos doze acessaram ao abrir a caixa. E agora não podiam dizer a ninguém.

Dessa desventura no subterrâneo alguns plots twist desenrolaram-se. Sim, alguns. Primeiro, ao entrar naquele bueiro, nunca imaginou que encontraria a pessoa que assombra os seus sonhos de forma constante há três fucking meses, também, não esperava que o surto de Ana Beatriz colocasse Miguel dentro daquele jogo. E o pior, da forma como Ana Beatriz falava o docente parecia culpado. Como assim, meu pai? Emília não sabia o que pensar e a medida que Miguel enrolava para responder seu coração de aluna apaixonada doía.

Para completar, as chances de resolver tudo na “Paz de Cristo” foram todas para merda, pois, uma pessoa, até então, desconhecida pelos alunos nocauteou o professor como se ele fosse um boneco de posto de gasolina trouxa. Minha gente, por que coisas muito estranhas acontecem em CB? Agora, aquele grupo completamente desnorteado iria fazer uma pequena caminhada (trilha) para chegar na enfermaria. A caminhada mais estranha de todos esses anos.

A Martinez permaneceu calada, sua mente fervilhava, mas ela não podia falar com ninguém no momento sem chamar a devida atenção. Enquanto isso, a tortura das perguntas sem respostas permaneciam. No ritmo de seus passos, a Carcará pensava: “Por que todos os docentes de Castelobruxo pareciam ser belos mentirosos?” No dia da caixa, a professora Bianca entrou no quarto de Alice como um furacão, mas saiu toda desnorteada e desde então não conversa muito com nenhum dos doze, com exceção de Alice, mas, a menina está estranha, muito estranha, logo não podia dizer que tinha coisa boa aí.

(...)

Na Enfermaria o festival de loucura, desentendimento e desconfiança parecia não ter chegado ao fim. Na verdade, parecia longe de acabar. A primeira coisa que aconteceu foi Matteo puxar a menina para fora, distante do restante, assim não escutariam seu murmurinho conspiratório. Emília o ouviu, mas, preocupada com quem poderia ouvi-los disse: ― Precisamos nos reunir, mas não aqui. Não agora. ― O menino pareceu entender a deixa dela, pois mudou o tom, gritando com ela, em tom exasperado. Ela entrou no jogo.
― Ei! Eu não planejei tudo isso. Só aconteceu. Eu ouvi o Renan enquanto ele estava sendo arrastado pelas caiporas que a irmã estava lá embaixo. Não ia deixar uma escoteira lá! ― Disse no mesmo tom, simulando estar com raiva. ― Você que não devia ter entrado lá atrás de mim! ― Disse, erguendo uma sobrancelha. Emília estava pronta para dizer que ele era tão louco quanto ela, pois nem pensou duas vezes também, mas, não queria que aquela simulação toda se tornasse uma DR de verdade, estavam todos cansados e fedidos para isso. Graças a Jaci, Matteo parecia saber desarmar as defesas da goleira (ao menos, em terra firme) e depois de seu abraço e seu pedido as coisas em sua cabeça pareciam se acalmar.

Nesse meio tempo, Helena buscava conversar com o auror que prendia Miguel, e olha, como Emília estava de sangue quente deixou que a menina cuidasse da situação. Olhando para aquela enfermaria, enfim, entendeu a merda que tinha feito. Enquanto a enfermeira preparava algum insumo para Ana Beatriz, Emília acercou-se dela e tentou sorrir. Queria desculpar-se mais uma vez, por tudo. Na verdade, queria desculpar-se com todos ali.
― Vai ficar tudo bem, Ana. Fico feliz que a gente tenha saído daquele lugar. ― Disse aliviada. ― Como você e o seu irmão foram parar lá e por quê? ―  Por falar em Renan, a goleira percorreu o local. Ali na enfermaria haviam muito leitos e alguns estavam cobertos com uma cortina. Emília queria saber se o menino estava bem, assim que uma enfermeira passou, não perdeu tempo, as enfermeiras pareciam atarefadas (não era para menos), mas mesmo assim Emília tentou: ― Moça, o irmão dela, Renan, esteve aqui? Como ele está? ―  Questionou sem sair de junto de AB. ―  Ana, o que aconteceu lá embaixo? Você lembra de mais alguma coisa. ― Esperou que a menina conseguisse falar algo.

Enquanto ainda tinha energia e estava sob efeito de uma adrenalina monstruosa Emília andou para perto do auror e do professor Miguel, que a essa altura já estava solto.
― Oi, moço. ― Começou. ― O senhor deve ser auror… Pode me explicar o que acontece nessa escola? ― Já que eles podiam interrogar, Emília decidiu tentar. ― Todo mundo viu aquela luz lá embaixo, né? ― Disse virando-se para o professor que ainda apoiava-se na cadeira, nesse momento, a menina engoliu em seco. ― Por que encontramos esses repelentes ali professor? Por que a AB disse aquilo? Onde seria o para lá que a escoteira disse?  E, pelos demônios de Anhangá, por que desde que interditaram a clareira todos os professores parecem mentir e esconder coisas dos alunos? Acho que a gente merece saber o que está rolando, né? Ou vão esperar outra pessoa morrer na clareira? ― Questionou Miguel, olhando com um misto confuso de emoções. Podia jurar inclusive que uma lágrima solitária escapava de seus olhos ao questioná-lo daquela forma.

Ao olhar todos os feridos ali a vontade de chorar só aumentava, mas, a menina não era dada ao choro.

Consequências de uma entrada no bueiro
Miguel Barni de Assis
COMASUL » Funcionário da seção 4
Miguel Barni de Assis
Mensagens :
318
Ocupação :
COMASUL: Supervisor das Reservas Naturais
Qui 13 Ago 2020 - 0:26
um olho roxo?
achei que eu era linguista, não metamorfomago
A soneca daquele dia não estava boa. Miguel sentia seu corpo pesado, cansado, dolorido, e em seu sonho, parecia estar em uma montanha russa que o jogava de um lado para o outro, mesmo com aquele cinto que de repente apertou seu corpo contra a cadeira do brinquedo trouxa. Sentia frio, mas em contrapartida, seu rosto parecia pegar fogo. Tentou se mexer para buscar algum lençol, rezando para que aquele pesadelo acabasse, mas não achou nada ao seu redor, ao invés disso, tapinhas no rosto tentavam chamar sua atenção. Jogou a cabeça para o outro lado, desviando-se das carícias da para de um camelo, e tentou abrir os olhos. Um abriu mais fácil que o outro, e com isso Guel se assustou e tentou tocar o rosto. Inútil. Continuava preso na cadeira da montanha russa.

Calma.. não era montanha russa. Não era seu subconsciente maluco desta vez – embora tamanha loucura do dia pudesse ser melhor explicada se o magizoologista estivesse chapado. Infelizmente, estava sóbrio, e mais do que isso, estava exausto e ferido. Lembrava de ter machucado seu pé, mas por que seu rosto doía tanto? Encarou o fumante criador de galinhas e finalmente deu-se conta do que acontecia, o coração acelerando e seu rosto esquentando ainda mais.

Então Matteo entrou em ação, e por alguns segundos Miguel pareceu se acalmar, as coisas estavam prestes a serem colocadas em seus devidos lugares na mente do docente, mas então tudo desandou de vez. Foi como um choque elétrico, mas a caraga de emoções parecia ainda mais pesada que a simples eletricidade. O Assis sentiu medo, angústia, mais raiva. Estava tão vulnerável naquela cadeira. O que diabos estava acontecendo??

Quando finalmente alguém o soltou, Guel pôde tocar seu rosto, mas no segundo seguinte desejou não ter feito aquilo. "Mas que porra!", segurou-se para não xingar na frente de seus gafanhotinhos malucos que não sabem respeitar uma ordem sequer – embora eles merecessem uma boa bronca, mas em outro momento. Encarou um por um ao redor, absorvendo todas aquelas perguntas e os chiliques alheios, rezando secretamente para que aquilo fosse sim um sonho maldito, ou que estivesse tão chapado, ou que ainda estivesse no subterrâneo, sendo amaldiçoado e torturado. Só não queria estar ali, na frente de vários alunos que ele gostava, naquela situação, sentindo a desconfiança de todos e o olhar do auror old-fashioned metido a besta. Mas claro que mais uma ação de heroísmo o traria de volta à realidade.

– Ai, caçamba! A gente não está na enfermaria? Chamem a Mar! Além de pularem num bueiro querendo salvar a amiga de vocês, agora querem ser medibruxos. É demais para um dia só. – comentou, ríspido, olhando de Helena para Thiago enquanto falava, mas logo se arrependeu do tom usado. "Merda, merda, merda! Ótimo jeito de atrair a confiança dos alunos..", praguejou para si próprio, mas quase não conseguia controlar a própria língua. Quem diria, um linguista com problema com as palavras. Clássico! Que bela ajuda Matteo o dera naquela noite. Nossa, já era noite!

– Eu sei que todos querem respostas, e eu adoraria tê-las completas... mas não tenho. Não sei da missa um terço, mas posso contar o que sei, desde eu consiga andar e enxergar direito de novo, okay?? – sacudiu a cabeça e levantou-se da cadeira desconfortável, pulando feito um saci estrunchado até a primeira maca livre - e com lençol. Quando Mar chegou, Guel não tardou em perguntar: – Já chamou Evangelista ou Dourado? Pela hora, creio que o zé... o auror vai precisar se hospedar no castelo. E esses alunos precisam voltar para lá e descansarem, amanhã deverá ser um longo dia de perguntas e respostas, e espero também que de um bom pedido de desculpas, mas até lá estamos todos exaustos para solucionar qualquer caso. Glacius! – lançou na bolsa de água que a enfermeira lhe entregou e com isso ignorou os olhares alheios enquanto a ela lhe cuidava do pé ferido e ele mesmo segurava a bolsa contra lado machucado do rosto, torcendo para ter sido resfriada o suficiente.

Ação:
do you know who you are?
Narradora
TLC » Administradores
Narradora
Mensagens :
2520
Ocupação :
Contar Histórias
Qui 13 Ago 2020 - 0:26
O membro 'Miguel Barni de Assis' realizou a seguinte ação: Lançamento de Dados


'IM-1' : 2
Mar Bedoya Agüero
TLC » Adulto
Mar Bedoya Agüero
Mensagens :
22
Ter 18 Ago 2020 - 18:37
Os sobreviventes do bueiro

Escorregaram direto para merda e encontraram aquilo que, definitivamente, não esperavam: dores no corpo.
A enfermaria teve uma tarde agitada, afinal, pelos burburinhos alguém (sem noção ou experiência nenhuma) teve a brilhante ideia de atiçar às criaturas protetoras dos terrenos da escola, caiporas. Tinha coisa mais idiota que isso? Mar não sabia dizer. O que sabia é que depois dos atendimentos realizados naquela tarde o estoque de poções estava consideravelmente baixo. Além de Renan e Thiago Vinicius outros alunos curiosos acabaram feridos. Resumindo a ópera: tinha sido uma tarde muito movimentada por ali. Assim, após tratar os alunos que caíram na diversão das caiporas a jovem enfermeira foi até a Estufa de Herbologia a fim de colher alguns insumos para preparar novas poções no dia seguinte e repor o estoque.

Para sua surpresa, ao retornar à enfermaria toda a calmaria dos doentes e feridos tinha ido por buraco (literalmente). Um grupinho causava uma verdadeira algazarra e tentava fazer experimentos médicos com o professor de Magizoologia.

― Mas… O que está rolando aqui?  ― A voz estava embargada, tamanha surpresa. A enfermeira colocou o cesto com algumas plantas de lado, em cima de um suporte qualquer ali. A enfermeira, então, abriu entre os alunos. Analisando a tragédia que havia acontecido ali. Eles haviam mesmo amarrado um professor?

―  Por favor, se afastem e me deixem olhar isso, antes que as coisas piorem. E, por Jaci e Guarani, fiquem quietos. Tem gente se recuperando ainda da brilhante ideia que vocês tiveram de perturbar a paz das caiporas. ― Ela informou.

A mulher abaixou-se olhando para o pé torcido de Miguel, depois de apalpar alguns pontos quis ter certeza que tratava-se de uma entorse; apontou a varinha para o pé do docente e disse, firme: ―Ilcorporis pé.― Marianella esperava que o feitiço revelasse a extensão do ferimento, bem como, confirmasse a suspeita de uma simples entorse.


Infos:


Última edição por Mar Bedoya Agüero em Ter 18 Ago 2020 - 19:12, editado 1 vez(es)


'Cause I'm a black belt When I'm beating up on myself But I'm an expert at giving love To somebody else I, I, me, myself and I don't see eye to eye Me, myself and I
Narradora
TLC » Administradores
Narradora
Mensagens :
2520
Ocupação :
Contar Histórias
Ter 18 Ago 2020 - 18:37
O membro 'Mar Bedoya Agüero' realizou a seguinte ação: Lançamento de Dados


'IM-2' : 5
Mar Bedoya Agüero
TLC » Adulto
Mar Bedoya Agüero
Mensagens :
22
Ter 18 Ago 2020 - 18:44
Os sobreviventes do bueiro

Escorregaram direto para merda e encontraram aquilo que, definitivamente, não esperavam: dores no corpo.
A Luz verde do feitiço, espaçando-se pelo pé do professor de Magizoologia revelando o alongamento excessivo do ligamento confirmou as suspeitas da enfermeira. O pé de Miguel. O ferimento embora fosse doloroso poderia ser resolvido de forma rápida, bem mais ou menos. O professor ainda precisaria de repouso.

― Teve sorte dessa vez, professor. Foi só uma entorse de tornozelo. O músculo daqui ― Disse enquanto apontava, explicando para o paciente. ― se rompeu. Provavelmente, deve ter pisado em falso e se desequilibrado. É mais comum do que se imagina. ― Concluiu.

― Vou consertar, Miguel. Você vai sentir um pouco de desconforto enquanto faço isso. ― Disse de um jeito solidário. O desconforto que o docente poderia sentir assemelhava a um  formigamento, ele duraria cerca de uns 3 a 4 minutos.

Após a autorização do paciente, por meio de aceno, a Rinaldi sacudiu a varinha entre os dedos e disse concisa: ― Musculum Remendo, Musculum Remendo, Musculum Remendo. ― Aplicou, apontando e sacudindo a varinha local machucado. ― Pronto. Uma noite de descanso, uma boa poção e se sentirá novo em folha amanhã. ― Mar leventou-se após certificar que os seus feitiços geraram algum efeito. Por fim, disse ao docente. ― Vai precisar de repouso, essa noite, você vai passar aqui. ― Disse dando um tapinha leve em seu ombro. ― Ainda precisamos desinflamar esse olho roxo… ―Suspirou. Embora fosse uma pessoa curiosa Mar não queria nem saber como o professor tinha conseguido um olho roxo em uma missão de resgate.

Após tratar o docente Marianella teve sua atenção totalmente voltada para o auror e o restante dos alunos que estavam ali. Respirou fundo, com as mãos na cintura analisando por onde começar. As coisas em Castebruxo estavam mais animadas do que ela costumava lembrar.
― Vejo que o senhor está bem. ― Dirigiu-se ao auror que estava ansioso por obter algumas respostas, respostas essas que seriam importantes, seja lá que tipo de investigação a COMASUL vem fazendo. ―  e acho Miguel tem razão… Pela hora, e pela situação, acho que todos podem esperar até amanhã para ter respostas. Vocês já fizeram demais hoje. Precisam de um bom banho… E são só crianças. Não vão fugir daqui.― Disse ao mesmo tempo que olhava para todos naquela enfermaria.

Alguns precisavam de cuidados, outros poderiam ser liberados sem demora para os seus alojamentos. Foi aí, então, que realizou o exame clínico em todos ali. Mavis, Matteo, Helena e Thiago estavam bem e poderiam ser liberados para seus alojamentos sem demora. Emília, entretanto, estava pálida e Mar jurava que a menina estava a um fio de cabelo de desmaiar. Sem demora a enfermeira apoiou-a, ajudando-a a deitar.

― Ok, eis como as coisas vão funcionar aqui. Vou chamar a Verônica. Ela vai querer saber de vocês algumas coisas e arranjar um bom lugar para o senhor auror aqui. ― Disse olhando para o oficial e para as crianças. ― O Zelador deve acompanhar todos vocês até a entrada de Ybirá ― falou apontando para os liberados ― E, por Tupã, se sentirem alguma coisa, por menor que seja, durante essa noite, peçam ajuda e venham diretamente para cá. Sabe-se lá, pelos Cabelos de Ceuci, o que vocês encontraram lá no subterrâneo. ― Falou com preocupação. Em sua época de estudante Mar não foi uma aluna fácil, definitivamente, ela fazia o estilo Santa no soy, entretanto, nunca, nunquinha mesmo tentou uma missão suicida como aquela.

Depois das pequenas advertências a mulher saiu do ambiente, ficando na entrada da enfermaria, com a mão esquerda segurou firme a varinha entre os dedos e girou-a acima de sua cabeça, falando: ― Expecto Patronum ― Fez aquilo no intuito de enviar um sinal para a direção, chamando-as sem demora (talvez, demorariam um pouquinho, afinal, elas precisavam realizar uma boa caminhada até chegar ali).

OFF: - Miguel, Ana Beatriz, Emília e Liandra permanecem na enfermaria.
- Emilia, Liandra e Ana Beatriz ainda não foram atendidas. Farei isso no próximo post.
- Matteo, Thiago, Mavis, Helena e Frederico podem sair.


Infos:


Última edição por Mar Bedoya Agüero em Ter 18 Ago 2020 - 19:14, editado 3 vez(es)


'Cause I'm a black belt When I'm beating up on myself But I'm an expert at giving love To somebody else I, I, me, myself and I don't see eye to eye Me, myself and I
Narradora
TLC » Administradores
Narradora
Mensagens :
2520
Ocupação :
Contar Histórias
Ter 18 Ago 2020 - 18:44
O membro 'Mar Bedoya Agüero' realizou a seguinte ação: Lançamento de Dados


'IM-2' : 8, 11
Aisha Evangelista
CASTELOBRUXO » Diretora
Aisha Evangelista
Mensagens :
27
Ocupação :
CB: Diretora, Docente de Elementais
Sex 21 Ago 2020 - 12:44
This is me...
Castelobruxo - Noite - Enfermaria - com os encrenqueiros (alguns mais uma vez)
Era fascinante como os acontecimentos em Castelobruxo não davam um dia de descanso. Mais fascinante ainda era como as coisas podiam se elevar de um castigo para os alunos que sujaram a mata ou brigaram por aí, para uma excursão conjunta ao subterrâneo com direito a guerra com as caiporas e passeio a enfermaria para fechar o pacote de viagens com chave de ouro.

Enquanto andava até a grande construção de madeira, com os pés descalços a sentir a terra e as mãos já preparadas para qualquer embate, ponderava se Mar estava feliz por ter companhia ou irritada por ter tantos visitantes ao mesmo tempo acabando com seu estoque de uma só vez. Um riso irônico lhe escapa junto com este e outros pensamentos acerca do ocorrido, mas graça nenhuma havia, na verdade, Aisha estava fula da vida. Onde já se viu alunos invadindo o território das caiporas? Logo elas, que fazem de tudo para manter o castelo, a mata e toda a magia ao redor preservadas. Mal agradecidos.. Ou mal agradecida. Quem é que havia entrado primeiro mesmo? Evangelista tiraria todas as dúvidas plantadas em sua mente após as fofocas dos outros alunos bisbilhoteiros.

– Boa noite, meus caros. Apesar que de boa só temos a parte em que saíram todos vivos. E inteiros. Ou quase. Uma caipora lhe deixou com olho roxo, Assis? Essa é nova. O que exatamente aconteceu lá embaixo? – disse ao entrar pela porta sem enrolação, o queixo reto e o olhar firme emoldurado pelos cachos frizzados enquanto observava cada um dos ali presentes. Havia irritação e descrença demais naquele ambiente. Não deviam estar contentes de estarem vivos?!

Enrolaram um pouco, mas não demorou muito para que alguém abrisse a boca. Ana Beatriz, a sensitiva do quarto ano. E ela havia o que? A fantasma da jornalista estava lá embaixo? Poderosa AIA da aldeia mística! Por essa ninguém esperava. Se ela havia voltado, ainda haviam coisas a serem resolvidas em Castelobruxo. Por que aquele formigamento continuava a incomodar a mente da Evangelista? Que parte da história toda que ela havia perdido?

– Ainda todos aqui? Todos os alunos que não precisarem de cuidado, vamos comigo direto para Ybirá! E não devem sair de lá até amanhã. A janta de vocês será mandada para lá, assim como o de quem ficar por aqui. Auror Albuquerque, acredito que vá precisar de um lugar para passar a noite. Procure nosso zelador, ele lhe ajudará com isto. E se for convocar mais alguém da Confederação, avise a mim ou a Verônica. Amanhã, às 8h, todos na sala de reuniões. To-dos. Espero que consiga andar até lá, professor. – disse com certa urgência na voz, o olhar pairando de um a um. Ninguém escaparia daquela situação, não mesmo. –  Espero que gostem de angu com uma bela sopa de quiabo com jiló, recuperar as energias vai ser importante. Vamos! – apressou os alunos que estavam livres e seguiu com os mesmos para a grande árvore mãe de CB. Ah, que saudade que sentia de guiar-se pelos galhos da árvore gigante usando seus cipós.
@mm
Frederico Albuquerque
COMASUL » Auror
Frederico Albuquerque
Mensagens :
36
Ocupação :
Nenhuma
Dom 23 Ago 2020 - 10:57

O que acontecer, vai acontecer
Não sei jogar Buraco, mas cai no buraco







Frederico parou de fumar e o guardou no seu guarda cigarros. Logo jogaria fora as bitucas e cinzas que estavam dentro do objeto. Pegou uma pastilha de menta e colocou na boca. Apreciava aquela enfermaria, sua arquitetura e o ambiente eram confortante. Observava tudo em sua volta. Percebera dois jovens cochichando afastados.
Um pouco suspeito. Depois conversaria com a menina.  O jovem que estava apreensivo falou com Frederico sobre sua atitude. Isso o fez lembrar que talvez ele tivesse razão, mas isso não é um conto de fadas, você se acostuma com o mal. Colocou a mão na cabeça do garoto - Talvez você tenha razão. - Não muito tempo depois, um projeto de gente emburrado começou a tagalerar. Frederico não podia conter o sorriso pela atitude daquela monstrinha. Aproximou-se o suficiente do ouvido dela - Você fala muito, velhinha - Após falar com a monstrinha, notara que o jovem  de braços cruzados estava  falando com Minguel. Sua expressão parecia desconfortante, talvez estava passando por algo, alguma dor. Aproximou-se do garoto - Hey, tome isso. Vai ajudar. - Frederico deu um pedaço de chocolate dando um sorriso acolhedor. Passou pela emburrada em direção a uma menina que olhos brilhavam de lágrimas. Estava sentada no lado do menino apreensivo. Pelo caminho a menina que cochichava com o menino, que estava falando com professor,  foi em direção do auror e perguntou. Frederico sabia tão pouco como ela, pois havia chegado recentemente. - Alguma coisa está acontecendo aqui e eu preciso evitar mais mortes. Estou aqui para ajudar. Então qualquer informação que seja util, eu ficarei grato. - Tentou falar da forma mais gentil possível. Voltara caminhar. Iria perguntar a menina com olhos brilhante se estava bem, mas seu sarcasmo foi engraçado pra cima da menina emburrada. A menina chorosa lembrava o outro menino que estava apreensivo. ‘’Talvez eles são irmãos’’. Frederico ficou no lado da monstrinha de frente para os dois irmãos.  - Lamento pelo atraso, recebi o chamado muito tarde. Ajudarei vocês agora, inclusive essa monstrinha - Sorriu apontando para Helena, menina emburrada que fala igual uma velha. Deu um pedaço de chocolate pra menina chorona e pro irmão dividirem entre si. Frederico logo voltou a olhar para o professor que falava demais, mas concordava com o professor. Principalmente porque estava com fome, talvez naquele castelo teria alguma cerveja. Estava com saco cheio. - Não acho que descansaremos, mas vocês devem ser tratados primeiro. - Aproximou-se  do ouvido do professor, segurou fortemente o braço do miguel que segurava  bolsa de água - Se você gosta dessas crianças, ajude-os. Você não que um banho de sangue aqui, muito menos o seu... - A medibruxa entrou na enfermaria em seguida. Frederico levantou e soltando o braço do professor. Depois sentou numa cadeira próxima ouvindo a funcionária, apenas balançando a cabeça  fingindo que entendia e concordava com tudo. Não gostou do andamento das coisas, mas acreditava que professor apenas tinha caído numa merda ou estava sendo iludido. Alguma informação útil teria pelo menos.  -Obrigado pela gentileza, senhora. - Saiu do local a procura do zelador.






Cachorro quente sem purê é o melhor

Guaraci
TLC » Administradores
Guaraci
Mensagens :
554
Qua 16 Dez 2020 - 12:29
ABANDONADA
RP Encerrada por inatividade.

O Sol Já Nasceu Lá Na Fazendinha.
Conteúdo patrocinado
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos