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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Alice Bissoli Pegoretti
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Alice Bissoli Pegoretti
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Sex 4 Dez 2020 - 0:51



se ela dança eu danço


— festa de fim de ano —



RP SEMI-ABERTA. Será aceita a participação apenas de alunos de Castelobruxo, habitantes de Ybirá. Acontece no dia 5 de dezembro de 2020, último sábado na escola, à partir de 18h.

A copa de Ybirá conta com uma grande mesa de aperitivos diversos bem no meio, e nela encontramos: bolo de milho, bolo de cenoura, guacamole com doritos, cuscuz doce, bandejas de frios, sucos, refrigerante e, não poderia faltar em uma festa organizada por Alice, algumas bebidas 'proibidas' que a menina pegou emprestado dos armários e almoxarifado da escola (as Caiporas estavam mais calmas, afinal).
Em uma metade da árvore, encontramos mais bancos e almofadas para sentar, mesas de tamanho mediano, as aconchegantes redes penduradas e luzes mais clarinhas. Na outra metade, é onde podemos chamar de pista de dança — apesar de também possuir bancos espalhados pelos cantos. Nesta parte, os frutos estão coloridos com corandio, brilhando em várias cores e vários tons, dando um ar divertido ao local. 
O famosos 'tronos' dos caciques sumiram, ninguém sabe ainda onde estão além de Alice.












Última edição por Alice Bissoli Pegoretti em Dom 6 Dez 2020 - 12:50, editado 4 vez(es)



Goretti
I always say what I'm feeling, I was born without a zip on my mouth! Sometimes I don't even mean it... It takes a little while to figure me out.
Yeah
Thiago P. Dunham
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Thiago P. Dunham
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Sáb 5 Dez 2020 - 20:26
Rolêzin para fechar o ano.
Não havia mais onde colocar comida, meu estômago estava prestes a explodir, tanto tinha comido, que minha barriga estava levemente saltada para frente. Com o fôlego de alguém que havia corrido ao menos uns dez quilômetros, eu me debruçava sobre a mesa do banquete, olhava para o lado e via que não era o único que estava naquela situação, boa parte dos presentes, aparentava ter comido mais do que deveria. Bastava então, eu criar coragem para me levantar e ir para o dormitório, afinal eu tinha de dormir cedo para acordar cedo. Eu não havia arrumado minhas coisas, não que fossem muitas coisas, mas sei que eu vou ficar parando no meio do processo, e acabar deixando tudo para a última hora.

Juntei meu prato, talheres e copo, levei tudo para a cozinha, coloquei tudo de forma sorrateira na pia, não queria ser pego para ter de lavar a louça, ainda mais com essa falta de disposição que me assola. Missão concluída com sucesso, consegui deixar a louça suja sem ser pego, era só ir deitar. Me despedi com um sorriso singelo dos poucos conhecidos com quem me deparei até sair do refeitório. O caminho para Ybirá continuava totalmente iluminado, até mesmo parecia que estava de dia. Meus passos curtos faziam com que o caminho parecesse mais longo do que de fato era, mas movido pelo piloto automático, nem me dei conta e já estava na porta do meu dormitório. Diferente de todo o caminho, o quarto estava completamente escuro, e um ronco solitário completava a ambientação. Apalpei o bolso em busca do meu celular, queria usá-lo para iluminar o caminho até o banheiro, porém tomei um susto quando notei que não estava comigo, demorei alguns milissegundos até me lembrar que eu não havia-o levado comigo. Saquei a varinha do bolso, e com um leve sacudir conjurei uma pequena esfera de luz através da ponta da varinha, não muito grande, iluminava apenas o essencial para conseguir enxergar o chão e não tropeçar nas coisas esparramadas. Escovei os dentes rapidamente e troquei de roupa, coloquei uma roupa velha e mais folgada, para que eu pudesse dormir tranquilamente.

Acordei com o sol queimando minha perna, ele estava forte demais para ser manhã. Estiquei o braço para o lado e abri a gaveta da mesinha de cabeceira da forma que deu. Assim que o celular ficou de frente para meu rosto pude ver, 13:15. Puta que pariu! Talvez eu tenha dormido mais do que a própria cama, não havia mais ninguém além de mim no dormitório, provavelmente todos já tinham ido almoçar — Agora já foi, não vou me desesperar. — resmunguei enquanto colocava o celular sobre o móvel do lado da cama.

Me coloquei sentado, apoiando as costas na cabeceira da cama, olhava para o lado, e até que não havia muita coisa para ser feita ou arrumada, só tinha de guardar minhas roupas e utensílios pessoais. Pulei da cama, eu simplesmente pegava as coisas e as jogava dentro da mochila, se eu apertasse bem, caberia tudo aquilo e mais algumas coisas se fosse necessário. Puxando pela alça, mensurei o peso daquela mochila, e sendo sincero, estava estranhamente pesada. Felizmente que ia carregar aquilo era o trem, se eu tivesse que andar muito com aquilo nas costas, certeza que travaria minha coluna. Joguei a bolsa na cama e fui ao banheiro me arrumar.

Segui meus rituais diários, escovei os dentes, lavei o rosto, penteei o cabelo e coloquei a camisa dos Jaguars. Era mais um dia normal, não tinha nada de muito diferente, a não ser o fato de não ter aula. Coloquei meu celular no bolso da bermuda, assim como fiz com a varinha. Tudo pronto, eu podia descer até o refeitório para tomar café da manhã, almoçar, sei lá o que eu iria fazer.

Chega a ser engraçado ver o refeitório completamente arrumado, sendo que até ontem de noite estava meio que virado de pernas para o ar. Todos os alunos estavam quietos e comendo, talvez fosse o cansaço, afinal muitos deles foram dormir bem tarde ontem. Meu estômago não estava muito legal, além de que eu sentia que não tinha terminado de conversar com a janta de ontem, optei então por pegar apenas uma maçã verde e um copo de suco, eu tinha certeza de que me arrependeria mais tarde, mas por hora, era o que eu sentia vontade de comer. Virando o copo, bebi todo o suco em um único gole, passei a mão na boca para tirar algumas gotas que escorreram pelo lado. Deixando o copo em cima da mesa, voltei caminhando para o dormitório. Aproveitei para conferir as redes sociais em meu celular. Estranhei que havia uma mensagem de Alice, eu sequer converso com ela, teria acontecido alguma coisa? Só havia um jeito de descobrir, corri para abrir a mensagem, e bateu um certo alívio ao ver que não tinha confusão alguma, pelo menos por hora.

Uma festa, o que pode dar errado? Considerando que estamos falando de algo em Castelobruxo, quase tudo, mas é melhor ignorar e aproveitar a oportunidade. Não sabia quem tanto iria, porém me pareceu bem atrativo, um rolê de despedida antes das férias. Não faltava muito tempo, então acelerei o passo para chegar o quão antes no dormitório. Eu precisava retirar um troca de roupa da mochila, ou não teria roupa para ir.

Se arrependimento matasse, certeza que eu estaria morto. Foi um completo inferno achar algo naquele emaranhado de roupa e coisas, mas no final acabei achando. Estava tudo completamente amarrotado, me bastava usar o segredo de todo estudante que não possui um ferro de passar roupa. Chacoalhar até desamassar. Bem, não fica perfeito, mas dá uma melhorada absurda. E foi exatamente isso que fiz, e até que não ficou ruim. Estava tudo encaminhado, então para não perder o costume, fui tirar um cochilo, deixei o alarme ativo para tocar às 17:45, assim daria tempo de sobra para me trocar e subir até a copa de Ybirá.

Eu ainda iria mudar o toque do alarme, esse simplesmente já saturou, toda vez que ele toca é um pequeno surto de raiva. Simplesmente levantei e me arrumei às pressas, tá, nem tão às pressas assim, pois eu ainda estava com preguiça de ter acabado de acordar. Já era pouco mais de 18:00 quando terminei de me aprontar, então peguei apenas minha varinha e celular e rumei ao topo de Ybirá. E pelo visto ainda não tinha chegado nenhum conhecido meu, tinha apenas alguns alunos, cumprimentei-os de longe com um aceno de cabeça. As almofadas dispostas me chamaram a atenção, era para lá mesmo que eu iria enquanto esperava alguém conhecido chegar, no caminho até lá passei na mesa e me servi um copo de suco de uva. Coloquei o copo do lado da almofada e me espatifei.

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Thiago P. Dunham

Never felt so close
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Emília Martinez
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Emília Martinez
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COMASUL: Pesquisadora Responsável por Tierra Viva (Estagiária)
Sáb 5 Dez 2020 - 23:37
Amigos
dancinhas
e encher a cara
Se ela dança eu danço
La fiesta de despedida, um pequeno revival

A bonequinha forçava a mala com a mão esquerda, enquanto se contorcia com a mão direita para passar o zíper de forma totalmente atrapalha. Arrumar malas e afins nunca foi o forte de Emília! Cá entre nós, uma menina que arruma tantas confusões não vai ser organizada na hora de fazer às malas, né amores?!
― Me mataste! ― Reclamou de forma dramática jogando o corpo ossudo em cima do colchão.
Ela nem acreditava que aquela era a última tarefa do ano ano em CasteloBruxo. Convenhamos que esse ano, essa escola teve mais confusões e escândalos que vinte anos de história da Coroa Real (definitivamente, CB não é para amadores).

Foram muitos sacis,  buracos escuros e altos surtos para nossa adolescente argentina maluca chegasse até aqui. Tá, ela meio que cansou no meio do caminho e se apagou da história ficando no seu cantinho e esperando a solução dos casos, que pelo visto a Comasul nunca vai resolver, mas vamos ser sinceras essa vida sem drama, apagada e sem sal não combina com Emília Martinez, né meu povo?!

Foi justamente esse um dos tantos pensamentos que lhe invadiu a mente, enquanto a goleira estava estirada na cama, sentindo aquela dorzinha revigorante que percorre toda coluna, sabe? Pois então, para aliviar a mente sacou o celular do bolso traseiro da calça e reviu a mensagem que Alice disparou para todos no dia anterior.

A goleira havia dispensado as comemorações do dia anterior, na real, desde a "invasão" da COMASUL à escola a Martinez estava evitando Verônica e Aisha e qualquer outra pessoa que precisasse se explicar demais. Toda a experiência que teve com os funcionários da Confederação provou que não dar mesmo pra confiar nesse povo.... Mas, por outro lado, as festinhas do Centro Acadêmico/Grêmio são sempre as melhores e imperdíveis e em Ybirá, o que, meus amores, significa sem adultos (Obrigada, amém!)

Com um pulo, a menina levantou da cama e foi ao banheiro para deixar a preguiça e o mal agouro de lado. Essa seria uma noite para aproveitar, sem pensar muito no dia seguinte. Não demorou muito Emms estava pronta e indo para a Copa de Ybirá. Os olhos da Carcará se arregalaram ao olhar aquele espaço mais uma vez, CaseloBruxo tinha seus momentos mágicos...
― O que aconteceu com os tronos? ―  Interrogou baixinho mais para si que para qualquer outra pessoa. Afinal, a música já estava alta e as pessoinhas presentes ali estavam totalmente despreocupadas (o que é um verdadeiro milagre considerando que estamos vivendo em CasteloBruxo).
Observou o lugar mais um pouco até que avistou Thiago do outro lado. Passou entre as cadeiras e gritou, tentando que sua voz sobressaísse ao volume da música.
― Oi!! Cadê a Liandra? Não a vi ainda! Aliás, parece que estou te vendo pela primeira vez depois de muito tempo... ― Olha, isso não deixa de ser uma verdade, mas vamos deixar baixo. ― Preparado para dançar muito hoje? ― Perguntou começando a si animar.

O fogo ilumina muito Por muito pouco tempo Em muito pouco tempo o fogo apaga tudo Tudo um dia vira luz Toda vez que falta luz O invisível nos salta aos olhos
Copa de Ybirá
Com todos. Aberta a interações.
cactus
Alice Bissoli Pegoretti
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Alice Bissoli Pegoretti
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CASTELOBRUXO: Coordenadora da escola
Dom 6 Dez 2020 - 12:00

”Às vezes, coisas pequenas podem tornar-se, de fato, muito grandes.”

— Dionísio, Percy Jackson e os Olimpianos.

[...]

Olha, eu não almejava estar na presidência da organização estudantil de Castelobruxo. Sério, não foi exatamente algo que eu desejei arduamente e lutei para conseguir. Eu havia lutado para ter meu local de fala no Centro Acadêmico, sim, mas em nenhum momento esperava ser chamada para Vice-Presidência, e muito menos que Marilu iria sumir do mapa em seu intercâmbio e me entregar o trono maior de bandeja. Mas aconteceu, e com isso vieram muito mais responsabilidades do que eu esperava. Bastou eu estar na liderança da organização, entretanto, para começar a perceber como C.A., feito de alunos para alunos, na verdade estava meio que afastando os demais membros residentes de Ybirá. Quando Maria saiu da escola, junto com outros alunos do Centro, basicamente ninguém mais quis entrar, e já não bastasse todas as confusões na escola, agora o diretório dos alunos estava em desfalque e em mal funcionamento. Logo na minha gestão? Nananinanão. Se eu havia ido parar ali, tinha que fazer o legado valer a pena.

Foi divertido brincar com o tamanho dos tronos que costumavam ocupar parte da copa de Ybirá, até finalmente fazê-los ter um tamanho consideravelmente menos, como cadeiras mais simples, podendo tirá-los da vista dos demais — agora eu só não podia perder a chave do armário escondido em uma dos troncos mais largos do topo da nossa árvore mãe. Espalhar as almofadas confortáveis e coloridas me fez sorrir sozinha enquanto organizava o local da festa — o que não foi exatamente fácil —, mas à insegurança ainda era um tanto presente, afinal, das outras vezes sempre tinha dedo das outras pessoas do C.A., mas agora, por ser a primeira do Grêmio, seria tudo surpresa.

A insegurança passou um pouco quando, horas mais tarde, voltei à copa, onde agora as comidas que implorei aos seres da cozinha já estavam dispostas na mesa, os frutos que colori mais cedo agora já brilhavam lindamente no anoitecer e, devido a presença de algumas pessoas, já havia música rolando. Lindo demais.

Passei o olhar ao redor na esperança de encontrar Helena, Vicente, ou algum dos outros colegas, mas ou eles não haviam subido ainda, ou estavam escondidos debaixo das mesas — o que talvez não fosse algo a se duvidar devido às tantas loucuras no decorrer de 2020. Ignorando o pensamento idiota, entretanto, segui rumo à dois conhecidos que avistei, um com quem eu não tinha tanta amizade assim, mas que nada me empedia de mudar isso, e a outra com quem eu gostaria de voltar ao relacionamento mais divertido lá do início do ano. — Eu ouvi dançar? Quero. Faz tempo que não nos divertimos em uma festa, hein? — sorri de canto ao me aproximar, me metendo na conversa alheia como quem não quer nada. — Jaguar e Carcará curtindo festa junto? Que cena linda! Quem será que manda melhor na pista de dança? — minhas sobrancelhas se arquearam sugestivamente enquanto eu encarava os dois sem me sentar, apenas apoiando o joelho da perna direita dobrada sobre um dos banquinhos ao lado deles. enquanto brincava com uma das trancinhas do meu cabelo com ambas as mãos.
pode dançar
pe dro sam pa iô

COM
Emms e Thiaguera
ONDE
Copa de Ybirá
OBS
se pre pa ra
››MONTY‹‹




Goretti
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Thiago P. Dunham
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Thiago P. Dunham
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Dom 6 Dez 2020 - 13:39
Rolêzin para fechar o ano.
Era bom ter um tempo para pensar em nada, deitado ali, eu simplesmente existia, com o olhar vagando por toda a festa, eu não focava em um ponto sequer, como se estivesse procurando algo em específico, mas só parecia, eu mesmo estava bem longe de tudo aquilo. Tão fora de órbita que simplesmente esqueci do meu copo de suco, só me dei conta dele quando a sede bateu. Estiquei o braço para o lado, e com um pouquinho de dificuldade consegui pegá-lo. Bleh, ele já estava quente, devia ter bebido assim que peguei, mas para não desperdiçar, tomei ele em um golada só, e até que não estava tão ruim, só podia reclamar da temperatura mesmo.

Assim que terminei de beber, coloquei o copo novamente ao lado da almofada, porém acabei deixando-o cair, pois enquanto o ajeitava de um jeito q não fosse possível eu resvalar no mesmo com o pé, ouvi alguém gritar, embora a voz estivesse baixa e em um segundo plano, ainda sim era possível ouvi-la, e por algum motivo, eu sabia que era comigo. A questão maior era, de onde estava vindo? Estiquei o pescoço e tentei encontrar a pessoinha, e não demorou nada para que eu encontrasse, afinal a pessoa vinha em minha direção. Fazia tanto tempo que não via Emília, que por um instante não a reconheci. — Emíliaaaa! Quanto tempo. Achei que a COMASUL tinha te prendido. Você só sumiu. — o sorriso brotou no meu rosto — finalmente alguém que eu conhecia — eu até esqueci de me levantar para cumprimentá-la, apenas dei uma breve risada com o comentário que eu havia. — Boa pergunta viu, desde aquele bueiro fedido, não vi mais ela, Lili já deve ter ido para casa. — dei de ombro, infelizmente eu não tinha mais informações Liandra, e isso me preocupava, mas agora eu não podia ficar pensando nisso, ou eu simplesmente iria perder a festa. — Parece mesmo, mas me conta, como está sendo a vida em liberdade novamente? — o tom de brincadeira fazia com que eu saísse da pequena sensação ruim que me acometeu quando Emms perguntou sobre minha irmã.

Já estava me sentindo muito mais à vontade, ter alguém para conversar ajudava, e muito. Ainda mais quando se trata de uma pessoa pela qual se tem um afeto, embora eu não seja assim tão próximo de Emília, é uma pessoa que tenho como uma boa companhia. — Dançar? Não sou bom com isso não. Mas quem sabe eu não tente passar uma vergonha. — antes que eu pudesse emendar outra frase, algo inesperado (se bem que nem tão inesperado assim) aconteceu, Alice se juntou a nossa conversa. — Milagres acontecem, né? — respondi em tom brincalhão o comentário sobre os times de quadribol. Embora fossemos rivais enquanto em cima das vassouras, fora de lá, tudo era a mais perfeita paz — pelo menos na maioria das vezes. — Eu apostaria na Emília, se bem que, minha imitação de Boneco de Posto é excelente. — exclamei ao lembrar que poderia muito bem me sacudir por aí.


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Thiago P. Dunham

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Helena M. Alcaide
HOSPITAL MARIA DA CONCEIÇÃO » Medibruxa
Helena M. Alcaide
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Dom 6 Dez 2020 - 17:43
WILD AND YOUNG
You to me, are everything I could ever want We’re wild and we’re young. The sun shinеs down on the both of us, Two hearts beating as onе... We’re wild and we’re young
Olhou com rapidez para a tela do celular, no plano de fundo do aparelho, uma foto dela e Lito fazendo careta para o espelho de alguma loja de roupas em São Paulo, no fundo, Joana Alcaide olhava com o cenho franzido os filhos atraindo atenção indesejada, enquanto Hector parecia segurar o riso. Fora na semana anterior à viajem da família à Porto Belo no início daquele ano, nas férias. Carlos Henrique tinha voltado do período de intercâmbio somente alguns dias antes e os quatro resolveram fazer o que qualquer bom paulistano faz para se divertir: bater perna no shopping. Lena sorriu, mais um dia até revê-los. Lito provavelmente retornaria para as festas antes de precisar viajar novamente.

Helena nunca percebia realmente o quanto sentia falta dos pais, até muito próximo das datas em que se encontravam, nas férias entre os períodos de aulas — os pais não eram tão adeptos ao uso contínuo da tecnologia quanto os dois filhos, “É uma distração, a loja não vai se gerenciar sozinha se eu ficar o dia todo na internet, sabiam?” era o que Joana costumava dizer, enquanto organizava os frascos de amostras nas prateleiras. Lena sorriu e enfiou o celular de volta no bolso do jeans e seguiu pelos caminhos levavam à copa, onde aconteceria a festa naquela noite — a última daquele ano letivo em terrenos escolares e, melhor ainda, sem adultos por perto.

Não que a Alcaide fosse contrária a figuras de autoridade — por mais que algumas deixassem a desejar e outras fossem suspeitas em amplos aspectos —, entretanto, ainda que fosse uma pessoa quieta e muito “na dela” para chamar a atenção mais do que o necessário, Lena gostava de festas, amava dançar e se divertir com os amigos. O problema mesmo era uma mistura de expectativas, normas sociais e conflitos de gerações; não de todos, mas, bem, a maioria.

Enfim.

Assim que atingiu a copa, Lena sorriu de orelha a orelha pela decoração, das almofadas dispostas a um canto à pista de dança improvisada do outro, e a mesa de bebidas e comidas que pareciam simplesmente uma delícia, e a música que já soava alta pelo ambiente. Se adiantou, procurando algum rosto conhecido entre os presentes; tão logo identificou três figuras conhecidas, tratou de caminhar com rapidez, até que estivesse próxima o bastante para ouvir o assunto.

Não conteve o riso com a declaração do primo e se colocou ao lado de Thiago, não sabendo se sua presença tinha sido percebida ou não, ergueu a mão e a pousou no ombro do garoto — Sou testemunha e afirmo que é a melhor imitação de boneco de posto já feita — brincou. Cumprimentou Lice e Emms, feliz que as amigas estivessem ali também. Lena percebeu que era uma das únicas vezes em que a reunião não envolvia lição de casa, algo potencialmente mortal, ou passível de causar expulsão imediata da escola — esta última ela não descartaria até o final da noite —, e conteve o riso que ameaçou escapar. — Isso aqui tá incrível! Eu nem sei se começo a dançar pra aproveitar as músicas de agora ou se vou comer antes que os diabretes sedentos cerquem a mesa...
At: Copa de Ybirá With: @Emms, @Bissolinda, @Thiti doing:Festa, Festa, Festa


Sitting and watching the world going by, Is it true when we die we go up to the sky? So many things that I don't understand Put my feet in the sand when I'm walking in the sun...Walking in the sun
Emília Martinez
COMASUL » Funcionário da seção 1
Emília Martinez
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Dom 6 Dez 2020 - 20:47
Amigos
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e encher a cara
Se ela dança eu danço
La fiesta de despedida, um pequeno revival

Em pouco tempo Emília, Thiago, Alice e Lena formaram uma pequena aglomeração (que saudade, aliás) e as conversas se atropelaram ficando mais e mais animadas.
Emília só sabia que queria abraçar todo mundo e não largar mais… Bem, foi mais ou menos o que ela fez com a chegada de Alice. Entre saltinhos empolgados e gritinhos um tantinho histéricos, a goleira abraçou a presidente do grêmio e depois respondeu, com um sorriso de orelha a orelha: ― Seus ouvidos estão ótimos dona Alice, nós vamos começar essa festa com estilo e dançando muito, porque é a última festa do ano e só Ipupiara sabe o quanto nós merecemos. ― Disse com um sotaque harmônico e animado que graças ao feitiço de tradução que estendia-se pelos terrenos de CasteboBruxo eram bem entendido por todos.
Depois, a Carcará ficou ao lado de Alice e disse, com uma falsa cara feia para Thiaguinho, típica das competições de jogo.
― Escuta aqui, Jaguar… ― Apertando as sobrancelhas. ― Você acha mesmo que a COMASUL vai me prender assim? ― Disse pondo as mãos entre a cintura, olhando além, como se a qualquer instante uma goles fosse cruzar o salão. ― Eu só estava realizando “digamos” muitos estágios por aí e me mantendo longe de buracos cheios de lama. ― Disse no tom mais descontraído que encontrou, afinal, a bonequinha de pano percebeu que tinha feito uma pergunta complicada demais antes e aquela festa, pelo bem de Iansã Oyá, precisava ser good vibes.
― Mas, de todo modo, a antiga Emília está todinha aqui essa noite! ― Disse ao observar a aproximação de Lena. A chegada da artilheira e melhor amiga fez o sorriso largo de Emília percorrer uma ponta a outra do seu rosto arredondado.
― Eu sei que a Lena pode ser uma ótima testemunha, mas essa noite não quero saber de Bonecos de Posto. ― Sacudiu a cabeça em reprovação. ― Dizem as más línguas que todo goleiro se sai bem em danças, Jaguar. Vai atrapalhar a tradição? ― Piscou levemente para ele, entregando o tom de brincadeira de suas palavras e entrelaçou-se em um dos braços de Helena (antes que a menina resolvesse fugir).
― Acho que mesmo que os diabretes cerquem a mesa teremos muita comida, a Bissolinda aqui se encarregou disso. ― Disse uma verdade, afinal, Alice tinha pensado em tudo para fechar o terrível ano de 2020 com tudo!

Os ventos de Oyá pareciam soprar em favor dos argumentos de Emília. A música anterior findou e a deusa Gloria Groove soou por toda Copa de Ybirá com o seu toquinho inconfundível da música Coisa Boa.
― Qual é! Vocês não vão deixar essa passar, né? ― Questionou. ― Quem vai ensinar o Thiago a fazer quadradinho?



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Sex 11 Dez 2020 - 8:06

”A alegria não está nas coisas, está em nós.”

[...]

A surpresa daquele abraço se fez presente, mas o sorriso alegre e empolgado também tomou conta de meus lábios quando retribuí o abraço de Emília, forte e duradouro. Com a resposta de Thiago, que claramente faria de tudo para fugir do momento dance attack do grupo, tive que encará-lo com meus braços cruzados e olhos semicerrados — e de íris azuis, em um tom escuro, devido ao evidente desafio que me tentava a puxá-lo para a pista de dança imediatamente. Helena chegou já confirmando as palavras do parente, e eu não pude deixar o sorriso sumir por muito tempo, afinal, estava louca para presenciar a cena de boneco de vento se remexendo ao som de um bom funk. E assim estava montado o primeiro grupo para animar aquela festa — por vontade própria ou não.

Com os comentários seguintes de Lena e Emms sobre a festa, tive que me conter para o sorriso acanhado ser a única coisa diferente em meu rosto (sem olhos e cabelos coloridos de embaraço, até por que era momento de me orgulhar dos últimos acontecimentos e daquela festa e, assim sendo, curtir d e m a i s). — Ah, deu um trabalhinho, mas ficou tudo, ? — minha boca lançou a pergunta. "Humildade passou longe hoje." — concluiu meu cérebro, e por fim dei de ombros como se não fosse grande coisa — mas que fique registrado que era grande coisa sim, ok?

A animação de Emília diante da música que começou a tocar em seguida foi tudo que eu precisava para voltar a sorrir sem um pingo de vergonha na cara, já começando a balançar levemente meu corpo ao som de Coisa Boa. — Bora, você não vai ficar de fora! — as sobrancelhas arqueadas era um claro sinal de desafio para Thiago assim que estendi a mão direita na direção do quartanista, o puxando conosco sem direito a recusa. — Eu até poderia ensinar, mas também não sei fazer milagres ainda. Brincadeirinha! — cantarolei a última palavra mais alto que a música da festa, um riso escapando enquanto chegávamos na parte mais colorida da festa.

Mal dançamos um música e logo já estavam começando outra que também me animava de forma absurda, me fazendo levantar a mão direita para fingir que estava falando no celular enquanto dublava "alô, Pedro, tô chegando, vamos ver no que vai dar". Ao mesmo tempo que fazia a performance, tudo que pensava era: "Só queria um amigo Pedro para cantar essa música para ele". Por fim, conforme chegava o refrão da música Chama ela, puxei o trio para fazer um trenzinho ao som da batida empolgante. Naquela noite, não importaria quem ou por que, todos precisavam se divertir um pouco.
chama ela
que ela vem

COM
Emms, Thiaguera e Malucaide
ONDE
Ybirá
OBS
chama ela que ela vem
››MONTY‹‹



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Sáb 12 Dez 2020 - 14:12
Rolêzin para fechar o ano.
—Como assim, tradição dos goleiros? Ninguém me avisou de nada disso quando eu entrei para o time — o cenho franzido e a boca semiaberta, como se tivesse sido congelado no exato momento em que continuaria a reclamar da falta de informações  — Acho que vou ficar devendo dessa vez, viu?! — dei risada, talvez aceitando o meu inevitável destino para daqui a pouco. — Lenaaaa! — exclamei ao ouvir a voz da minha prima, não fazia ideia de quando ela havia chegado, estava tão entretido com Alice e Emília, que sequer notei a aproximação dela. E foi somente quando ela colocou a mão sobre meu ombro, que tive certeza de onde ela estava, abracei-a da forma que deu, envolvendo suas pernas com meu braço, convenhamos que é um abraço diferenciado. — Obrigado. — agradeci Lena, enquanto voltava o olhar para cima, encarando-a com um sorriso.

Pelo visto minha desculpa semi-esfarrapada não havia colado, nem Alice e muito menos Emília tinham aceito minha sugestão sobre a dança like a Bonecão de Posto, mas que droga. — Bora, você não vai ficar de fora! — As palavras adentraram na minha mente, e com os olhos levemente arregalados encarei Alice, pelo visto eu não teria outra opção. Ali, eu já começava a arquitetar a melhor maneira de despistar as garotas, se eu fosse ágil o bastante, provavelmente conseguiria me esquivar da pista de dança. Mas como eu faria isso? Poderia fingir que estava com vontade ir ao banheiro e voltar depois de um bom tempo, como se nada tivesse acontecido. Também poderia arriscar beber alguma coisa e alegar não estar em condições. Mas acho que ainda tenho tempo para pensar nisso, então aproveitei da mão estendida por Alice para me levantar — Valeu — agradeci enquanto olhava para a almofada, conferindo se não havia deixado nada para trás. — Ah, o copo. — e foi neste curto período de tempo, em que eu me abaixei para pegá-lo, que pude ouvir nitidamente o questionamento de Emília —  Quem vai ensinar o Thiago a fazer quadradinho? — Que conversa era essa? Estavam adicionando mais detalhes à situação. — Vamos com calma, okay?! — eu sequer sabia me mexer direito, quem dirá fazer um “quadradinho”. — Milagre?! Eu não sou tão quadrado assim! — Nem eu acreditava no que eu havia acabado de falar, mas era isso.

E pelo visto meu tempo havia chegado ao fim, e não, não cheguei a uma desculpa plausível para ficar sentado. Na minha cabeça, a lógica era simples: Seguir o que a maioria estava fazendo e não cair. Mas digo que é mais fácil pensar, do que fazer. Mas de qualquer forma, estava até que indo bem, naquelas sabe? Mas bem. E pelo visto, eu era um dos poucos que não conhecia a música que estava tocando, já Alice, bem, ela poderia dublar a música, além de contracenar a letra toda. Lembra da primeira regra? Seguir o que a maioria estava fazendo, é isso que fiz. Quando Alice puxou o que seria uma espécie de trenzinho, apenas fui no embalo, afinal o que poderia dar errado?


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Thiago P. Dunham

Never felt so close
We've never felt so free
Helena M. Alcaide
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Helena M. Alcaide
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Seg 14 Dez 2020 - 2:14
WILD AND YOUNG
You to me, are everything I could ever want We’re wild and we’re young. The sun shinеs down on the both of us, Two hearts beating as onе... We’re wild and we’re young
Retribuiu o abraço de Thiago, envolvendo os ombros do primo com os próprios braços, aproveitou a oportunidade para bagunçar levemente o cabelo do rapaz. Sentia falta da família, de Luca e Liandra, e a lembrança da maneira como elas não se falaram muito após a confusão fez com que um gosto amargo na boca, e nem tinha bebido nada alcoólico naquela noite. Ainda. Com o agradecimento do mais novo, Lena deu o característico sorriso recheado numa inocência que não condizia bem com o que a garota disse em seguida — De nada... mas sabe que não vai escapar de dançar, não é? — Disse baixinho. Virando para as amigas, que apenas endossavam o que a artilheira carcará dissera e agora, entre provocações do trio, o goleiro jaguar levantava de onde estivera sentado antes. — Relaxa, só fecha os olhos e segue o ritmo da música que fica tudo certo — deu de ombros.

Tão logo o braço de Emília enlaçou-se ao de Helena, um sorriso tranquilo se fez presente e as feições da Alcaide estavam serenas — diferente dos últimos meses —, se tinha uma coisa que ela amava mais até do que os livros que enchiam as prateleiras em seu quarto ou quadribol, era aquela atmosfera perfeita provinda das coisas simples; revirou os olhos à fala da melhor amiga, mas riu e a acompanhou — Certo, rebolar a raba primeiro e encher o bucho depois — disse, seguindo para a pista de dança, seu corpo já começando a mexer conforme a batida animada e contagiante.

E Helena se viu perdida. Não de um jeito ruim, de jeito nenhum. O quarteto fazia parte da pequena parcela de alunos que já dançava, não teria como ela perder-se dos amigos como acontecera na festa de ano novo, que parecera ter acontecido anos antes. Como na ocasião, Lena se perdera na música e nas sensações únicas que a impulsionavam a mexer o corpo no ritmo e sorrir com leveza enquanto dublava a música não tão conhecida por ela de forma desajeitada — a Alcaide se virava como podia —, mas era bom. Muito bom.

Quando a música trocou e Alice puxou um trenzinho entre os amigos, Lena seguiu saltitante, hora acompanhando os passos das amigas, hora saindo um pouco do ritmo numa dança um tanto doida (algo que ela só costumava fazer no próprio quarto, especialmente nas raras ocasiões em que ninguém além dela estava em casa). Eles mereciam, esse momento, todos eles. Numa mudança do ritmo das músicas anteriores, Don't Start Now começou a tocar, Lena até arriscou segurar um microfone em uma das mãos, fazendo caretas para elaborar um pouco a performance.

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Emília Martinez
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Emília Martinez
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Qua 16 Dez 2020 - 16:20
Amigos
dancinhas
e encher a cara
Se ela dança eu danço
La fiesta de despedida, um pequeno revival

As gargalhadas dos  amigos de Emília ecoavam pela grande copa se misturando com a música ao mesmo tempo que Alice (No País das  Maravilhas) puxava um trenzinho, deixando a última festa do ano mais animada.
Era ainda mais divertido ver Thiago dançando de forma desengonçada, contudo extremamente divertida tentando seguir o que os outros estavam fazendo sem se atrapalhar com seus dois pés esquerdos. Com certeza, dona Emília iria lembrar desse dia always and forever.
Helena, sua amiga-irmã, estava em uma espécie de estupor mágico. Se a goleira pudesse apostar, diria que pela primeira vez em muito tempo a artilheira não estava pensando em nada, apenas curtindo o momento.
Alice, embora não estivesse lembrando de tudo com muita veracidade, precisava daquela festa tanto quanto Emília e Lena e digo mais, Emms adora quando a fã nº 1 das Carcarás (brincadeirinha) toma a frente das coisas, é um fato que tudo fica mais divertido com a Bissolinda.
Quando a música do tamborzin tamborzin Emms decidiu que o grupo precisava de um incremento, rapidamente a carcará argentina afastou-se dos amigos e foi à mesa das bebidas, pegou uns copos e uma garrafa de um líquido branco… Tequila!
Emms não tem muitas experiências com bebidas, convenhamos,  seu primeiro porre foi no festival das Caiporas e, honestamente, a bonequinha não lembra de muita coisa, só de ter acordado na barraca de Julio  com uma dor de cabeça e dúvidas sobre o que realmente aconteceu entre ela, o Bedoya e o Torres, mas sabia que tequila tinha um efeito poderoso em pessoas de 15/16 anos.
A Martinez “surrupiou” a garrafa inteira e voltou para o grupo.
― Acho que eu encontrei o que a gente precisa! ― Disse apontando para a garrafa em minhas mãos.
A menina encheu todos os copos deixando-os perto do grupo, em um suporte de madeira (daqueles bem úteis para os copos não irem parar no chão, sabe?). Em seguida, pegou seu  copo e virou de vez. Sentiu o líquido correr ardendo pelo seu corpo até parar em algum lugar do seu estômago. Uma careta desenhou em seu rosto quando as sobrancelhas se encontram e ela pensou por um segundo que estava muito cedo para endoidar, mas ignorou o próprio pensamento e puxou Alice de volta para a pista.
― Acho que hoje o Thiago sai daqui com um mini-curso de dança. ― Falou.






O fogo ilumina muito Por muito pouco tempo Em muito pouco tempo o fogo apaga tudo Tudo um dia vira luz Toda vez que falta luz O invisível nos salta aos olhos
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Alice Bissoli Pegoretti
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Alice Bissoli Pegoretti
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Qua 23 Dez 2020 - 8:19

”A alegria não está nas coisas, está em nós.”

[...]

Felizmente minha brincadeira havia dado mais do que certo, meus amigos estavam se divertindo, e eu... oras, eu era a alegria em carne e osso! Jamais me imaginei organizando uma festa em Ybirá sozinha, muito menos dançando loucamente com Thiago, e ali estava eu, tendo sucesso nas duas coisas, e o jeito divertido do garoto — ou a falta de jeito, por assim dizer — fez minha gargalhada ecoar pelo topo da árvore mãe junto com a música.

Por falar em música, elas estavam passando rápido demais! Ou seria isso que dona Sônia queria dizer com “quando a gente está feliz o tempo passa rápido, coloridinha”. É, aparentemente, minha mãe postiça estava certa mais uma vez, e sinceramente, já nem sei contar há quanto tempo não me sentia alegre assim. Foi então que pausei a dança por uns dois minutos para raciocinar tudo daquele ano e outras festas e eventos acontecidos em Ybirá. Nunca havia sido uma festa inteiramente com ideias minhas, apesar de organizadas por mim, sempre tinha gente do C.A. para meter o bedelho onde não era chamado. “Trabalho em equipe, Alice, lembra?” E, sim, eu lembrava. Mesmo quando os outros estavam errados eu lembrava, ouvia e aceitava. Tinha que aceitar e fim. Legal mesmo era quando as merdas aconteciam e eu podia dizer a melhor frase do mundo: eu avisei! Pensei também na primeira festa de 2020 em Ybirá, o trote do quinto ano — do qual participei e não guardo lembranças tão boas assim. A mesma festa em que me declarei para o traste do meu ex, fiquei bêbada pela primeira vez e confessei na frente de todos, inclusive do anterior dito cujo, que queria beijar meu melhor amigo. Caraca… fazia menos de um ano que tudo aquilo havia acontecido? Pareciam décadas, sinceramente.

Esses dois minutos de pensamentos um tanto rancorosos e magoados — dignos de uma taurina, não nego — foram suficientes para Emília despistar pela festa e voltar com uma bebida e um copo para cada um de nós. O sorriso arteiro tomou conta de minha face, era momento de esquecer todas as memórias desgostosas e focar no momento divertido que estávamos tendo, precisávamos fechar o ano com chave de ouro. Aproximei-me da Martinez que virava seu shot, e somente então percebi a tal bebida. — Tequila? Pura? A senhorita está ousada hoje, hein, bonequinha de pano? — comentei e tive que rir da careta que a menina fez ao engolir o líquido que tinha um cheiro forte e passava uma sensação pavorosa. — Tô dentro. — alertei, pegando o copo já cheio do líquido desastroso. Mas, afinal, nada podia dar errado ali. Não tinha mais gente falsa ao meu redor, e nem Andes, Nox ou Luna estavam por ali para me fazerem pagar algum mico ou me declarar de repente sem saber o que estava fazendo — o que também seria um belo mico. Sem querer pensar em mais nada estranho daquele ano, nem amores, nem desamores e sequer aventuras complicadas, virei o copo.

Minha santa Iemanjá, que bizarrice era aquela invadindo meu corpo e fazendo minha garganta de tobogã de fogo? Se dona Sônia bebesse um troço desse, diria que era uma bebida do bicho ruim, certeza! E então eu comecei a rir, em meio a tosse e o olho ardido que surgiram logo após a bela golada de tequila, mas simplesmente me senti tranquila — aquela bebida era tão ruim que nem me dava a chance de tentar pensar em outras coisas, acho que foi isso. E então, após esperar as vezes de Lena e Thiago — que eu esperava não nos decepcionarem — fui arrastada para a pista de dança novamente. — Nossa, subiu mesmo! — comentei rindo sobre a letra da música que tocava, Mil Grau, que dizia “subiu a temperatura, mil grau, ninguém me segura”, e assim abanei a mão direita para refrescar meu rosto enquanto dançava mais controladamente. Estava quente demais, não?
batendo mil grau
me segura

COM
Emms, Thiaguera e Malucaide
ONDE
Ybirá
OBS
subiu a temperatura
››MONTY‹‹



Goretti
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Yeah
Thiago P. Dunham
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Thiago P. Dunham
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Sáb 26 Dez 2020 - 23:19
Rolêzin para fechar o ano.
E eu que esperava apenas arrumar minhas malas, dormir e acordar cedo para ir embora amanhã. Oh, inocência! Eu já tinha arrumado as coisas para voltar para casa, mas a parte de dormir para acordar cedo, bem, essa eu vejo depois quando tiver mais tempo, e claro, em um lugar um pouco mais calmo, que não uma festa no topo de Ybirá.

Embora eu não fizesse a mínima ideia do que estava fazendo, me sentia muito confortável, era como se eu estivesse arrasando na pista de dança, mesmo tendo certeza de que a realidade era o completo contrário. Mas vamos trabalhar com as expectativas, okay?! E sejamos sincero, eu estou super bem. É só olhar para Alice, olha como ela dá risada, risada é um bom sinal, né?! Tá, esquece. O que importa é se sentir bem, e ponto. Se bem que ela não parece estar me julgando, e sim curtindo o momento, e é isso que vou fazer também. Foi assim que voltei a focar nos movimentos alheios, já estava me tornando um ótimo reprodutor de passos de dança, mesmo com o pequeno delay, eu não destoava dos demais, em ritmo, não em qualidade.

Foi no meio de uma das minhas trocas de alvo, que notei a falta de Emília, como pode sumir tão rápido assim? Eu jurava que ela estava ali agora mesmo. Parei para buscar ela em meu campo de visão, mas naquele furdunço, não achei, então rapidamente voltei a seguir aquele trenzinho, mas não permaneci ali por muito mais tempo. Emília voltou de maneira tão inesperada, que fez seu sumiço repentino ser uma saída desengonçada. Fechei levemente os olhos tentando ver o que ela trazia com ela, mas não pude identificar, era uma garrafa de vidro com um líquido incolor — E o que é exatamente isso que a gente precisa? — não fazia ideia do que era aquilo, porém pelo modo que ela disse, os copos de dose em sua mão, de certo era uma bebida alcoólica. E onde foi que ela arrumou isso? Eu estava brincando quando cogitei bebidas para me abster de dançar, além de que eu nem sabia que podiam entrar com essas coisas aqui em Castelobruxo. Parando para pensar, é claro que não se pode entrar com bebidas na escola, mas isso é válido apenas enquanto tem alguém para nos vigiar, certo? Nesse caso, são apenas alunos, zero fiscalização.

Com o comentário de Alice descobri  qual era o conteúdo daquela garrafa: Tequila. Nunca bebi, mas sempre tem a primeira vez para tudo. Se eu esperava uma boa primeira impressão, fui totalmente iludido. A cara que Emília fez ao virar sua dose me deixou meio ressabiado, não parecia nada legal. E como se não bastasse Emília, Alice também virou sua dose. Diferente da primeira, ela não fez uma cara tão feia, mas a tosse terminou de formular minha cisma. Até pensei em sair de fininho e voltar a acompanhar o trenzinho que ainda ia desfilando pelo local, mas não valeria a pena. — Me parece deliciosa. — a ironia gritava em minha fala. Peguei o pequeno copo e cheirei, para que eu fiz isso? Aquilo tinha cheiro de álcool e nada mais.  Encarei as duas, a vontade de desistir era grande, mas não dei tempo para que essa ideia vingasse em minha cabeça.— Deus. Que Josh e Nas não saibam disso. — a prece foi feita baixinha, pouco antes de ingerir aquilo.

Como posso descrever essa sensação, é como se eu tivesse bebido algo quente, mas em temperatura ambiente. Espera, ficou estranho. Imagine que é algo que esquenta tanto, que parece queimar sua garganta, mas isso sem a bebida estar quente de verdade. Deu para entender? Espero que sim, pois não sei explicar melhor não. E só agora eu pude entender a reação de ambas, afinal, a careta apareceu e tosse não fez feio. — Ai que saudades do suco. — e diga-se de passagem que ele cairia muito bem nesse calor que começou a rolar. — E será que eu aprendo algo?! — respondi dando risada do comentário de Emília.



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Thiago P. Dunham

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Helena M. Alcaide
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Helena M. Alcaide
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Ter 29 Dez 2020 - 20:39
WILD AND YOUNG
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Já sentia o suor na nuca e tez, gelado contra a pele quente pela dança e movimento constante. Não se sentia cansada e nem tentada a parar e sentar, embora o estômago reclamasse um pouco pela falta do que digerir — a última vez que comeu foi realmente na hora do almoço, desde então, salvou o espaço para qualquer besteira na festa. Mesmo assim, ela não deixou a companhia dos amigos, ou parou de dançar. A mente de Helena estava vazia e focando somente na música que tocava, se mexia no automático e, mesmo sem saber a letra, arriscava cantar com a voz não tão afinada como gostaria que fosse. Mal percebeu quando Emília se afastou por pouco tempo e voltou com copos e uma garrafa de vidro cheia.

Lena riu com surpresa, jamais esperaria que Emília Martinez surgisse com tequila pura (sem limão, sem sal, nada). Os copos foram distribuídos, cada um com uma dose e Lena observou um a um os amigos, evitando rir das caretas advindas da bebida. Ela mesma entornou o shot em seu copo e era como fogo líquido descendo por sua garganta, causando uma careta instantânea na própria face da Alcaide.  — Certo — disse, em meio à tosse que seguiu — definitivamente não é minha preferida — e então riu; com a mão livre, Helena jogou o cabelo que caíra sobre o rosto para trás.

O calor se espalhou, e não demorou para que a carcará começasse a, também, abanar o rosto. “Se dona Joana me visse agora, com certeza ficaria de castigo até ser legalmente emancipada” pensou, lembrando das vezes em que Lito chegava “trêbado” em casa após sair com os amigos e, consequentemente, ouvia um sermão daqueles. Obvio que ambos tinham liberdade para fazer as próprias escolhas; no entanto, ser livre era também ter de lidar com as consequências das próprias escolhas, certo?

Por tal, Lena seguiu até a mesa onde estavam as comidas e tratou de separar para o quarteto uma porção de doritos e guacamole e pedaços generosos de bolo de milho e de cenoura, levando os pratos para o suporte que Emília conseguira para os copos (chamemos de mesinha), uma vez seguros para não cair e fazer bagunça, Helena pegou um dos pedaços do bolo de cenoura e seguiu até os amigos, indicando a comida com um aceno rápido — Só pra não subir mais rápido! — disse e deu uma mordida generosa no pedaço de bolo.
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Cambito
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Sex 19 Fev 2021 - 23:00
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