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JAN2026
JANEIRO DE 2026 - VERÃO
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28/05. Lançamento: Sistema de Atributos
7/06. atualização do tablón
1/08. estamos de volta
13/08. atualização dos ranks gerais do fórum
00mes
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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Lorena Bedoya Fialho
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Lorena Bedoya Fialho
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Sex 22 Jan 2021 - 23:51



with your own potencial




dia 01/02/2021, pouco após a chegada em Castelobruxo
dia ensolarado e abafado no campo de quadribol


Assim que viu a silhueta conhecida da ex-prima e o som de suas gargalhadas com as amigas, Lorena Bedoya Fialho se afastou de todas as pessoas que enfim haviam percebido que ela estava de volta e convenceu Paola Vargas a se unir a ela. Juntas e tentando parecer o mais casuais possível, foram até o campo de quadribol para uma atividade um tanto diferente. Após algum tempo, uniram-se a elas Paulla Fernanda Brandão e Lorenzo A. Baroni Diniz.
RP FECHADA. Se você não for Lorena, Paola, Paulla ou Lorenzo, citados na descrição desta RP, favor se manter longe.


dr. acula


Última edição por Lorena Bedoya Fialho em Dom 24 Jan 2021 - 1:51, editado 1 vez(es)



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Lorena Bedoya Fialho
COMASUL » Auror
Lorena Bedoya Fialho
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Sáb 23 Jan 2021 - 22:47
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Depois de esperar tempo o suficiente para que todos que estavam em sua cabine saíssem em direção as carruagens, Lorena retirou o lenço do rosto e alinhou o uniforme, dando um último suspiro antes de descer do trem e se sentir perdida e sozinha no meio de toda aquela multidão. Eram muitos alunos, funcionários, criaturas, todos alegres com o reencontro. Se manteve discreta em todo o trajeto até Ybirá, respondendo de forma curta as perguntas e cumprimentos que recebia. Só queria chegar logo a sua cabana e tentar fazer com que esta virasse seu novo lar.

Ybirá estava exatamente igual a como ela havia "deixado", mas a sensação de estar de volta fazia tudo parecer tão mágico quanto na sua primeira visita. Assim que deixou suas coisas em seu novo espaço de dormir, ela saiu em busca de uma gargalhada que vinha de algum lugar ali perto. É claro que aquela risada era de Paola. Depois de muito tempo de amizade e da loira ter feito parte da família por um período de tempo, seria impossível não a reconhecer. Polo havia perdido uma mulher incrível, e Lorena não cometeria o mesmo erro. A passos rápidos, aproximou-se do grupinho com um sorriso forçado. — Garotas, preciso roubar essa gauchinha por um momento. — Seu tom de voz era simpático já que não queria parecer uma veterana esnobe. Os lábios se contorceram em um sorriso sincero ao ser notada pela amiga, que agora a abraçava com a força que os sulistas gostavam de aplicar naquelas situações. Por um instante fechou os olhos e sentiu o alívio de estar perto de alguém que amava, mas não tinha tempo para ser sentimental. Aproveitou a proximidade para sussurrar no ouvido da amiga. — Preciso que disfarce e venha comigo. — Lola se movimentou para encarar Lora, que somente forçou o abraço para que pudesse continuar falando. — Disfarce como se fossemos seguir um de seus ficantes. — Encerrou o gesto de carinho com mais uma amostra grátis de seus dentes dispostos em uma tentativa de sorrir. A loira pareceu entender o recado, sorrindo de forma forçada e se livrando da companhia das que estavam ao seu redor. Depois de reclamar um bocado, ela começou a caminhar, fazendo com que Lora tivesse que agilizar o passo para a alcançar. — Melhor aproveitarmos a ceninha para você me atualizar sobre o verão. Quem sabe assim eu consiga me livrar de dois gnomos com uma puxada de orelha só. — Brincou, recebendo um tapinha no braço em seguida.

O caminho fora mesmo resumido as férias de Paola, que no mundo trouxa e praticamente rural, não tinha sentido muito os efeitos do decreto. Enquanto saíam de Ybirá e até passarem pelos guaranás, o assunto eram os cavalos, e depois disso vieram as atualizações sobre garotos, o que obviamente também incluía Polo, o que fora excelente pois Lorena não sabia muito sobre o primo devido aos fatos recentes. É claro que não parou por aí, pois desde a ponte até a clareira, e desta até o campo de quadribol, a gaucha não parara de falar. Eram tantas informações que a morena chegou a se sentir tonta! A teria mandado calar a boca, pelo amor dos deuses, mas já estavam chegando ao final de sua caminhada. Fora aí que o assunto mudou de banalidades das férias para o drama de “por que diabos você me trouxe aqui?” Lorena parou a caminhada já no campo de quadribol e a encarou como quem pergunta se aquilo era sério. — Justo. Estamos aqui pra você me desestabilizar. Água, areia, vento... vamos começar com o básico. — Avisou, caminhando até o centro do gramado de forma a ignorar os lamentos da amiga. — Você vem, Vargas? Não temos muito tempo até as fofocas acabarem e alguém aparecer aqui.

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Eva Liens Skjoldnes
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Eva Liens Skjoldnes
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Dom 24 Jan 2021 - 0:04

Confesso ter levado um certo tempo para perceber que ela não estava mesmo muito preocupada com as minhas férias, embora estivesse prestando atenção. Ela sabia da minha tendência de ficar falando das coisas importantes da minha vida por horas a fio, e também que eu ficava bastante distraída conforme ia entrando em detalhes. Só percebi isso quando já estávamos longe o suficiente de Ybirá para dar meia volta e deixá-la sozinha. — Lorena, tu bem sabe que eu te amo, mas depois de sumir por anos você simplesmente me arrasta pra esse campo vazio sem explicar nada com nada. — Minha voz estava ofegante, assim como todo o resto do meu corpo. Depois de andar a cavalo as férias todas, caminhar longas distâncias já não se encaixava mais no meu critério de coisas fáceis. — É sério, ou tu me explica ou eu vou empacar aqui e não tem arrelio que me tire. — Bati o pé direito na grama, cruzando os braços sobre os seios e franzindo o rosto em uma careta feia, comecei meu drama. Senti tanta saudade daquela garota e ao invés de estarmos comemorando o reencontro de forma normal ou simplesmente fazendo fofoca com nossos colegas e amigos, contando se havia sido trancafiada no quarto branco como eu temia ou se tinha vivido um amor de verão em Veneza, embora eu não tivesse muita certeza se eles também estavam nessa estação. Geografia nunca foi meu forte, e certamente eu não precisava disso para o meu currículo em Castelobruxo. Ao mesmo tempo em que estava chateada, eu conseguia entender ela ter me afastado das garotas nos primeiros minutos de chegada para me trazer ao campo de quadribol vazio e sem graça. Não haviam vassouras, então voar não era a questão ali. Ainda bem! Precisei de um bico gigante até que ela me explicasse, mas pareceu ainda mais vago do que o esperado. — Tá maluca? Quer que eu te faça virar Lorena a milanesa? — E embora ela tivesse me ouvido, não deu atenção. Que diabos aquela garota estava planejando, afinal?

A segui até o centro do campo, meu rosto deixando claro que eu estava mais confusa que bambu em temporal. Puxei a varinha do cós da bermuda, rodando ela nos dedos enquanto esperava por alguma explicação mais razoável do que somente um “oi, me taca aqui um monte de feitiços na brotheragem”. — Eu vou adorar jogar areia na tua cara pra te castigar por ter sumido e agora, depois de meses, me privado de me destacar no meio dos nossos colegas. Você vê meu cabelo perfeito? Ele estava planejando ser elogiado, e não assistir ao seu ser destruído. — Fiz questão de jogar meu cabelo ao vento, deixando que a maciez e o brilho fizessem uma cena no maior estilo Marina Ruy Barbosa nos comerciais da pantene. Coisa da televisão trouxa, mas não vou entrar em detalhes. — Mas é sério, amiga, preciso que me explique seu plano ou eu vou achar que o tico e o teco desistiram de vez de funcionar aí dentro. — Apontei para a cabeça dela, tentando parecer séria. Eu realmente estava começando a ficar preocupada. Lora já havia surtado naquela aula da Bianca uns meses antes, vai saber o que ela tinha passado durante as férias?




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Lorena Bedoya Fialho
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Lorena Bedoya Fialho
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Seg 25 Jan 2021 - 15:41
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— Me desculpe por te privar de estar comemorando com seus outros amigos, Lola, mas eu preciso de ajuda e nenhum momento vai ser tão oportuno quanto esse! — As palavras saíam lentas, quase sôfregas. Se a amiga gostava de drama, Lorena estava pronta pra ser atriz. — A direção, assim como os professores, devem estar em alguma reunião para resolverem os últimos detalhes para a volta as aulas. Nossos colegas estão em Ybirá curtindo o reencontro ou arrumando suas coisas, mesmo os amantes de quadribol que certamente vão se reunir com o time lá, e não aqui. — Explicou com um uso excessivo de gestos para tentar auxiliar na ênfase do que ela pensou ser uma teoria brilhante. — O que nos garante total privacidade para que eu possa, com a sua ajuda, realizar alguns treinos. Nada de voar, eu juro! — Finalizou, tentando parecer divertida, especialmente porque precisava de Paola.

Durante os dias em que esteve naquele apartamento em São Paulo, não deixar de treinar. A telecinese estava presente diariamente afim de não perder o jeito. O único problema acerca disso é o fato de um ambiente ser silencioso e ela já conhecer o suficiente para sentir se segura: na carência de um uso real, emergencial, ela estaria um ambiente assim? Obviamente estaria nervosa, haveria sons ao seu redor, várias formas de distração diferentes se apresentando a todo segundo. Foi aí que percebeu que precisava mudar a forma como estava treinando. Focado em praticar o foco, a concentração e a postura, o que com certeza seria útil para essa nova etapa, mas não suficiente para substituí-la. O problema girava em torno de todo aquele treinamento ser um segredo, de forma que deveria escolher muito bem não somente os locais de treino como também auxiliaria dessa tarefa. Paola foi o ponto de luz, quase sobre o seu cabelo loiro indicando que talvez ela fosse a solução. Apesar de ser muito preocupada em reencontrar os amigos, ela sabia que é amiga acima de tudo precisaria ajudá-la. — Esse campo vai ser nosso campo de batalha. Eu vou tentar usar o dom e você vai simular possíveis obstáculos, me distraindo enquanto eu tento manter o foco mesmo com as adversidades. — Explicou, mas não sentiu que havia sido convincente o suficiente. — Sim, Paola, precisa ser agora. Não estamos em guerra, mas até antes do decreto não estávamos seguros. Uma pessoa havia sido morta aqui, não muito longe de onde jantávamos. Não quero estar despreparada caso novos obstáculos venham a surgir, mesmo desejando de coração que eles não aconteçam. — E por mais sincero que fosse o desejo, algo dentro dela apitava como indicativo de que provavelmente aquela ainda não era a calmaria após a tempestade. — Hora de se vingar pelo meu sumiço, gatinha. — Lora piscou para a loira, que finalmente pareceu ter percebido que era mesmo uma boa ideia.

Paola era o tipo de amiga que demora para ceder, mas sempre o faz pois é do tipo que topa tudo pelo bem das poucas pessoas que ama. Lora sentia-se sortuda por estar nesse seleto grupo de bruxinhos. Ela soltou uma gargalhada divertida ao observar amiga apontando para os aros. — Embora eu fiquei muito grata pelo seu elogio indireto, eu ainda não consigo erguer coisas desse tamanho. Isso deve pesar mais do que a sua mala, e olha que talvez perca! — Foi então que percebeu a falha no seu grande plano. Havia escolhido o campo de quadribol pois alunas recém chegadas indo para a floresta ou a clareira onde um cadáver fora achado no ano anterior acabaria chamando muita atenção, efeito oposto do que ela tinha em mente. Só que agora estavam em um espaço enorme e com poucas opções de objetos que não fossem tão leves para não se tornarem fáceis, mas também não ultrapassassem o dobro do seu peso corporal, já que ela ainda não conseguia controlar grandes pesos. Observou que a grama estava aparada, assim como tudo ao redor parecia estar intocado pelo tempo. Se as coisas somente foram mantidas, talvez tivesse um bocado de sorte. Puxou Paola pela mão e foi em direção as arquibancadas onde, no verão passado, havia salvado Pietra de uma série de fraturas. Ela havia visto, na correria de salvar os colegas, uma pedra larga que pareceu pesada demais na ocasião para que ela a removesse. Quando se aproximou, viu que ela ainda estava lá, parecendo ter massa o suficiente para servir. — Acho que ninguém vai notar uma pedra faltando num campo em que nem se usa o gramado, não é? — Perguntou a amiga, que balançou os ombros. — Diria que senti sua falta, mas não quero atrapalhar seu momento de vingança com meu sentimentalismo. Vamos começar!

Com o seu elemental lhe aquecendo o corpo, Lorena entregou sua varinha para que Paola a segurasse e tratou de se concentrar. Observou a pedra, sua altura e largura, os pequenos buracos em sua superfície. Esticou os braços na direção do ser inanimado, deixando as palmas das mãos apontadas para ele. Ela não contaria a ninguém, mas sentia cada átomo daquela pedra, quase como se a estivesse tocando. Se fosse líquido, poderia sentir as moléculas colidindo. Sentindo uma conexão, começou a movimentar as mãos para cima, fazendo com que a pedra começasse a balançar conforme ia perdendo a estabilidade do solo. A garota não percebeu, mas franziu os olhos quando se concentrou em deixar a pedra estável, sem todo aquele balanço. Estava levitando, mas deveria se manter parado, pois do contrário seria sinal de que faltava concentração. Lorena não sentia dores musculares levitando as coisas, o que a fazia crer que o que a impedia de fazê-lo com objetos maiores era a ainda dificuldade de sentir suas propriedades. Foi então que começou a andar pelo campo, carregando consigo a pedra que levitava próxima a ela. A essa altura já havia aprendido que poderia tirar os olhos do objeto que estivesse sobre o efeito de seu dom, o que servia muito para determinar o que seria feito com ele em seguida. Se quisesse arremessar a pedra em Paola, por exemplo, precisaria tirar os olhos da pedra para saber a direção, ângulo e força necessárias. O que precisava era de conexão, e isso carecia de concentração para não se romper.


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Seg 25 Jan 2021 - 15:41
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Eva Liens Skjoldnes
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Seg 25 Jan 2021 - 15:53

Lora precisava de alguém para encher o saco dela, e pra isso eu teria recomendado diversos garotos de Castelobruxo que fariam muito bem essa tarefa, mas resolvi ajudar. Eu havia sugerido que ela fizesse algo com os aros onde a galerinha do time tenta fazer gols, mas ela riu como se fosse uma piada das boas e depois me explicou que não aguentaria o peso. Desisti de sugerir que me erguesse, pois peso não é o meu problema, mas aí eu pensei que ia ficar difícil distrair ela enquanto estava sendo balançada por ela no maior estilo boneco de vento. Será que ela já havia visto algum desses no mundo bruxo? De qualquer forma, não veria agora. Ela saiu me puxando até perto das arquibancadas e aí quem riu fui eu. — Jura, guria? Uma arquibancada não deve ser tão leve assim! —  E fui completamente ignorada até ela ficar encarando aquela pedra como se fosse ouro ou um cosmético daqueles maravilhosos. Entendi na hora que aquele seria o brinquedo do treino, e eu realmente desejei que não acabasse voando na minha cabeça.

Dei mais uma espiadinha ao redor para garantir que não haviam olhares curiosos em nossa direção, mais pelo que eu faria a seguir do que pelo dom secreto da amiga ao meu lado. — ABEEEEEEEEEELHAS! — Berrei com toda força depois de um tempo de silêncio para assustá-la, começando a dançar em seguida. — Zumbindo, crianças brincando e se divertindo... — Me aproximei da pedra, que ela imediatamente ergueu mais, e com um rodopio rápido eu me aproximei de Lorena, tentando cantar o mais perto possível de seu ouvido. Céus, como ela odiava quando eu cantava! — Vou ver a brisa do verão afastar o mau humooooooor... — Continuei dançando ao redor dela, cuja careta ranzinza só fazia ficar pior. — Pra que eu faça demais, o que o gelo faz, no... — Só que não terminei a música. Puxei minha varinha da meia e apontei na direção de Lorena. — Ferreous! — Talvez um jatinho de ar ajudasse a aliviar o calor dela, né?




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Seg 25 Jan 2021 - 15:53
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Lorena Bedoya Fialho
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Lorena Bedoya Fialho
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Seg 25 Jan 2021 - 18:09
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A loira estava tão quieta que Lorena quase esqueceu que estava acompanhada. Concentrada na pedra, movia as mãos para fazê-la subir e descer, como se houvessem arcos invisíveis que ficavam menores e, portanto, requeriam mais cuidado para não enroscarem nas laterais. Ela era uma garota criativa, afinal. Paola também demonstrou ser quando deu um berro, fazendo com que a atenção fosse diretamente para ela. Lora quis dizer para que ela enfiasse aquela abelha na goela, mas não estava ali para ser testada, afinal? E havia passado, ao menos por enquanto, já que ao voltar a olhar para a pedra, lá estava ela, firme como... "uma rocha?" Um sorrisinho brincalhão surgira, sumindo logo em seguida quando a cantoria de Paola voltou a lhe machucar os ouvidos. A gaúcha dançava e cantava uma música desconhecida e parecia tão feliz ao fazê-lo que fez Lora invejar sua leveza. O objetivo ali era a levitação da pedra, afinal, então voltou a focar nela. Era como meditar pela primeira vez: o tumulto lá fora chama a atenção e nos faz sair do foco, mas sempre se pode voltar, e com o tempo os ruídos se tornam só sons externos que não mais distraem.

Os rodopios, as cantorias e as aproximações incômodas não foram suficientes para fazer estrago. Já o feitiço ferreous, por outro lado, não passara batido. Mesmo que não tenha sido lançado com tanta força como o usual, Lorena teve de dar um passo a frente com a perna direta para equilibrar o corpo, e pelo breve momento em que focou em se manter em pé, desfocou da pedra, que por sua vez começou a girar algumas vezes antes de voltar a ficar equilibrada. Ninguém poderia ter sido mais eficiente na missão de atrapalhar a veterana do que a garota que estava em sua frente. As mãos foram baixando aos poucos até a pedra tocar novamente no gramado, intacta e segura – de voar na cabeça de Paola, que se divertia com a situação. — E eu achando que te ouvir cantar no chuveiro já era suficiente. — Com um rolar de olhos, voltou a se aproximar da amiga. — Foi genial, aliás. Se tivesse treinado um pouco mais esse feitiço, eu estaria ferrada. — As duas riram, especialmente quando Lola disse que havia adiantado um dos ingredientes para o “Lorena à milanesa”, e então o foco voltou a ser o treino, pois não dava para saber quanto tempo ainda tinham antes dos times de quadribol aparecerem. — Melhor a gente evitar de levar uma goles bem no meio da cara. — Alertou, balançando os ombros e voltando a atenção, novamente, para a pedra.

O próximo passo era treinar o arremesso. Não que fosse de muita valia ela aprender a jogar objetos pequenos, até porque as crianças de hoje em dia já nascem lançando protego, mas como já havia se informado com os familiares que também possuíam o dom da telecinese, descobriu que saber lançar coisas pequenas ajuda bastante quando as coisas passam a necessitar de mais cuidados, como pessoas ou criaturas. Se treinasse bem, um dia conseguiria voar somente com a força da mente. Adeus varinha! Também poderia levitar outros bruxos, o que poderia – e ela faria ser – uma vantagem em duelos futuros. Por isso voltou a focar na pedra, fazendo com que a palma de suas mãos voltassem a fazê-la levitar, preparando para um arremesso. Estava escolhendo o alvo quando viu Paola apontando a varinha com uma careta travessa. Ah, não.

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Seg 25 Jan 2021 - 18:09
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Eva Liens Skjoldnes
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Ter 26 Jan 2021 - 19:38

Sou uma pessoa incrivelmente boa e generosa, o que ficou ainda mais evidente devido ao meu feitiço que saiu tão fraquinho que só fez cócegas. Estava na hora de pegar pesado! Esperei que ela jogasse aquela pedra pesada como se fosse uma bolinha de papel. — Fala sério, Lorena, é só isso que você consegue fazer? Que dom inútil, eu poderia ter feito isso com o uso da varinha, assim como qualquer outro bruxo inclusive mais novo que a gente. — Provoquei, e sabia que talvez estivesse forçando a barra, mas ela não estava querendo se preparar para momentos de atrito? Agora aguente. — Eu vou lançar a braba agora, ok? Artilharia pesada mesmo. Se você conseguir, fica a certeza de que consegue sim lidar com objetos mais pesados. — Avisei, girando a varinha nos dedos antes de voltar a segurá-la de forma correta. Esperei que ela se preparasse, aproveitando para tentar pensar em um feitiço que realmente fizesse estrago. Ela havia mencionado areia antes, não? E considerando a arma que eu pretendia usar, era melhor eu já ir preparando o terreno. — Arón era tão gatinho, como foi que você fez ele correr mesmo? Foi sendo fraca assim com esse seu domzinho paraguaio? — E provavelmente aquele foi o momento da minha morte. Para não correr o risco, apontei a varinha para a barriga dela. — Arenofilus! — Meu objetivo era lhe acertar a barriga e os braços, mas também incomodar os olhos. Óbvio! Mas não muito, pra que eu não levasse uma pedrada bem no nariz.

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Ter 26 Jan 2021 - 19:38
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Lorena Bedoya Fialho
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Lorena Bedoya Fialho
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Qua 3 Fev 2021 - 1:28
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Como dizia Dom da Luz Gomici, quando não se trava as distrações, as distrações se tornam prioridade, e por mais incômodo que fosse para o ego da garota, a situação toda envolvendo Arón não mais a afligia o suficiente para atrapalhar seu foco. Todo o ódio, tristeza e confusão haviam virado só mais uma página, de forma que até a cantoria de Paola poderia ter sido mais eficaz para atordoá-la. Acontece que a loira não estava brincando quando alertou o uso de artilharia pesada, e tão logo a pedra fora arremessada por Lorena, a rajada de areia atingiu o tecido fino de sua camiseta, se espalhando pelos braços. As partículas também lhe atingiram os olhos, mesmo que parcialmente, e o desconforto era suficiente para lhe deixar bastante incomodada. Parecia uma esfoliação de pele que saiu muito errada. O obstáculo era manter o foco na pedra levitando mesmo que na maior parte do tempo os olhos estivem semicerrados ou completamente fechados. “Aliás,” pensou ela, “ninguém vai sentir falta de uma pedra que já está aí a tanto tempo e que poderia machucar algum jogador, não é?” A verdade é que não usava a rajada telecinética fazia um bom tempo. Dentro do apartamento não poderia correr o risco de acabar destruindo seus móveis. Lorena manteve a mão esquerda apontada para a rocha, dando a ela a tarefa de continuar levitando enquanto a direita se preparava para a próxima etapa: como quem faz um saque no voleibol, ela lançou a pedra para cima e para frente, de forma que ela estava em queda quando ambas as mãos de Lora a lançaram uma rajada de energia psiônica. A pedra se partiu em várias pedras menores, todas caindo no campo, assim como o corpo da garota. — Se você não parar com essa areia eu… — A frase se perdeu no ar junto com o jato de areia que agora não a atingia mais. A cabeça dela não doía como quando abusava do uso da telecinese, mas os braços, barriga e rosto estavam ardendo mais que o suficiente para fazê-la desistir de treinar qualquer outra coisa. — Use um jato LEVE de vento pra tirar essa areia toda antes de voltarmos. É sério, isso está doendo como se fosse queimadura solar. Talvez até pior! — Reclamou, se levantando antes de ser ajudada a se livrar de toda aquela sujeira. Juntas, Lorena e Paola deixaram o campo de quadribol rumo a Yibirá, onde elas nem imaginavam, especialmente Lora, que uma certa fantasminha camarada estava de volta.


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Sex 5 Fev 2021 - 20:24
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