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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Vicente Ventura
COMASUL » Auror
Vicente Ventura
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263
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COMASUL: Auror (estagiário)
Qui 25 Fev 2021 - 21:27
É que Narciso acha feio
o que não é espelho
Estudar herbologia pareceu mais simples do que entender aonde queria chegar, então Vicente Ventura pegou seu livro e sentou-se à margem do Riacho dos Botos. Era quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021, por volta das 10h, e o sol já brilhava quente no céu.
「R」
Vicente Ventura
COMASUL » Auror
Vicente Ventura
Mensagens :
263
Ocupação :
COMASUL: Auror (estagiário)
Qui 25 Fev 2021 - 21:38

A beleza de Narciso

Estudar todas aquelas plantas de difícil cultivo faziam o batedor por a mente para funcionar, e nem se tratava de uma tentativa de compreender melhor a estrutura das espécies, ou seus usos e perigos. Daquela vez, a mente de Vicente ia um pouco mais além.
O Brasil era rico em espécies da flora e, ele bem se lembrava da professora do ano anterior sugerindo que certamente os bruxos não tinham conhecimento de todas as plantas existentes em território nacional. Mas a escola de magia fazia questão de educar seus pupilos com o maior nível de conhecimento possível, daí o capítulo de plantas que ele, muito possivelmente, nunca viesse a encontrar. Daí o foco de seu pensamento naquela manhã, enquanto os pés agitavam na água fresca do riacho dos botos.
O all-star havia ficado pra trás assim que o garoto vira a água. Se tinha que estudar, que fosse sentado ali. Dizer que nem sequer tinha tentado estudar na biblioteca seria mentira. Ele tinha tentado. Mas era tudo tão silencioso. Ali fora também não se ouvia grandes sons, mas os pássaros cantavam e a água corria, e para ele era o suficiente.
O fato é que talvez ele quisesse encontrar aquelas plantas de difícil cultivo, estuda-las, escrever sobre elas, mas para isso, precisava melhorar ainda mais seu desempenho. No ano anterior, enquanto tentava melhorar as notas pra se tornar capitão, pareceu fazer um esforço monumental. Agora, vendo que faltava tão pouco tempo para se formar, sentia que o seu esforço tinha sido irrisório, tão pequeno que de nada adiantaria. Queria mesmo seguir aquele caminho? Bem, então que focasse sua atenção nos livros, com a mesma garra que perseguia balaços no campo de quadribol.
Passou os olhos pelo capítulo um do livro de botânica. Tinha a mania de escrever suas anotações nas margens das páginas impressas, o que para Aurélia Ventura era um crime, mas que para ele era prático. Ouvia os professores nas aulas e anotava tudo ali mesmo, logo tinha as observações a fácil acesso, ativava sua memória e ainda economizava papel.
Observou sua própria anotação ao lado do tópico samambaia chorona dos alpes: “quem fez a samambaia chorar?” havia perguntado a si mesmo durante a aula. Pensando agora, e lendo novamente o conteúdo do livro, podia apostar que qualquer planta que ficasse isolada no alto dos alpes desenvolveria essa capacidade. Aliás, que alpes eram aqueles? Os suíços? Será que a altitude das Cordilheiras dos Andes era boa o bastante para cultivar aquele tipo de planta? Sabia que a altitude alterava inúmeros fatores climáticos. Por exemplo, a velocidade do vento tendia a ser maior em altitudes elevadas, e o vento, por sua vez, um grande responsável pela perda de calor e aceleração de trocas de massa nos vegetais. Mas esses, geralmente, eram fatores ruins para plantas... Plantas mágicas e suas dinâmicas obscuras.
Passou os olhos pela página até chegar nos narcisos, atraído pelo nome da planta que o levou direto à memória do mito grego. Nunca entendera o motivo de Narciso ter cativado a bondade de Afrodite o suficiente para que fosse transformado numa flor quando morto. Enquanto isso, de Eco ninguém tivera piedade, e a pobre ninfa ainda habitava as cavernas escuras, condenada por um erro e afugentada pela língua ferina de Narciso.  Talvez, se Eco fosse uma planta, ela fosse uma variação da samambaia chorona, que cresceria escondida nas cavernas mais escuras e que, ao invés de chorar por si só, ecoaria o pranto dos que vagavam perdidos.
Pensando como um bruxo naturalista, conseguia ver as semelhanças entre o mito e a espécie que estudava. Na verdade, a planta representava a história muito bem. Era bela e atrativa, assim como era Narciso. Mas era traiçoeira, assim foi a maldição lançada sobre ele, que por fim, o levara a morte. E se os gritos do narciso gritante representassem a angústia do próprio Narciso, ao se dar conta que morria pelo amor cego que nutria por ele mesmo?
De uma forma ou de outra, era melhor ficar longe daquelas plantas. Decerto que muitas pessoas já haviam se ferido com um narciso gritante pensando que, na verdade, era apenas um narciso comum. Para Vicente, aquele era o maior trunfo da planta e por trunfo, quero dizer perigo. Tirou do bolso da calça um lápis e adicionou uma nova anotação às margens: “Como diferenciar apenas visualmente? Que testes tinha que fazer?" Se quisesse ser um bruxo versado em botânica, era melhor descobrir logo.
Tinha o cenho franzido, pensativo, quando viu alguém surgir entre as árvores.


V.

Kala Kabir Reitz
CASTELOBRUXO » Docente - Magizoologia
Kala Kabir Reitz
Mensagens :
117
Ocupação :
CB: Docente de Magizoologia
Dom 28 Fev 2021 - 14:01
Olá?

Plantas de difícil cultivo, esse era o tema de estudo da semana na disciplina de herbologia. A primeira planta do capítulo? Samambaia chorona dos alpes, cujo cultivo era dificultado pelas condições climáticas extremas que se fazem necessárias para o crescimento desta planta. Altitude específica, temperatura, tipo de terra... Guto era um entusiasta da natureza, apesar de ter clara preferência à magizoologia em relação a qualquer disciplina que envolvia o trato da flora. Ainda assim, dentre todas as disciplinas, as duas citadas eram as suas preferidas além de feitiços.
— Comment particulier.— Que peculiar.
— pensava alto enquanto caminhava pelos terrenos do castelo com o livro aberto em suas mãos e os olhos focados na leitura da chorona descrita.
— Pétrification serait par congélation?— A petrificação é por congelamento?
— respirou fundo resmungando por ter deixado a mochila no dormitório e não ter levado nem um lápis consigo. Onde anotaria seus questionamentos para pesquisar em outro momento?

Caminhou, meio que sem perceber, até o riacho dos botos e havia alguns alunos por ali. Só precisava pedir uma caneta ou lápis emprestado para fazer suas anotações sem precisar voltar a Ybirá, mas quem? Os olhos de Auguste pararam sobre as costas da cara dos carcarás à beira do riacho dos botos, um dos famosinhos dentro da escola, e possivelmente o único falante de francês naquele lugar. Se aproximar ou não? Lógico que sim. Ele caminhou até o garoto cujos pés balançavam dentro da água e tirou o tênis no caminho. — Ei, desculpa incomodar, você teria uma caneta para me emprestar? — perguntou, se aproximando do outro. — É rápido, juro.



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