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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Thiago P. Dunham
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Thiago P. Dunham
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Seg 29 Mar 2021 - 23:27
What Do You Have To Say?

Dormitório Jaguars - Castelo Bruxo - 30/05/2021


Esta RP se passa no dormitório dos Jaguars, Thiago esqueceu de desabilitar seu alarme e acabou acordando domingo bem cedo, pensou em correr mas seus planos foram por água abaixo, literalmente. Então acabou mexendo com o pedaço de metal retorcido que ele achou no incidente com as caiporas.


RP Fechada - Não serão aceitas intromissões. Apenas Thiago P. Dunham e quem tiver álibi para tal.





Thiago P. Dunham

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Thiago P. Dunham
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Thiago P. Dunham
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Seg 29 Mar 2021 - 23:31
WHAT DO YOU HAVE TO SAY?
O barulho irritante do meu alarme não me deixaria ter mais cinco minutos de sono, porém, mais irritante do que o toque era saber que nem aula eu teria, pois é domingo. Isso que dá deitar sem pensar duas vezes, agora aqui estou eu, acordado em pleno domingo às seis da manhã. Só tive coragem para esticar o braço, pegar o celular e desligar aquele infernizante alarme. Agora que já estou acordado mesmo, me resta tentar aproveitar que o sol não nasceu por completo para correr um pouco por aí e chegar mais cedo para o café da manhã.

Levantei bem rápido para não dar chances ao sono que certamente voltaria, ali de pé ao lado da cama me espreguicei, minha coluna chegou a fazer um barulho mais alto do que deveria, provavelmente eu deva ter dormido de mal jeito, todo torto. Corri para o banheiro, lavei o rosto e me troquei, coloquei uma roupa mais leve para correr, uma bermuda preta de malha fina e uma camiseta branca com o brasão dos Jaguars no peito. Mas foi só colocar os pés para fora do dormitório para mudar todos os meus planos, a chuva caia muito forte, eu que não iria correr, imagina só a sujeira e outra, vai que eu pego algum resfriado, melhor não.

Voltei para dentro do dormitório, era estranho estar sozinho ali, meus colegas de time estão fora da escola, Matteo e Mavis foram visitar um parente, não lembro bem quem e onde, mas é algo assim. Os outros optaram por dormir nos dormitórios convencionais, então basicamente eu tenho todo o espaço para mim até os gêmeos voltarem. Já que tenho essa liberdade, acendi a luz do hall de entrada e tirei o tênis, corri para a mesinha de cabeceira da minha cama em busca do meu celular, e por um movimento instintivo acabei abrindo a gaveta, lá estava aquele metal todo retorcido que eu peguei aquele dia. Mesmo sem saber direito o que era, eu o peguei e levei comigo para a poltrona. No final das contas acabei até deixando o celular na cama. — Qual será o motivo de guardarem um pedacinho de metal todo torto? — Na minha cabeça não fazia muito sentido, mas se guardaram deve ter alguma coisa.

Comecei a olhar aquilo de todos os ângulos possíveis, olhei de um lado, do outro, girei e sacudi, aquilo tinha de fazer alguma coisa. Não faz sentido algum, bem, eu tinha também  de tentar ver se aquilo ao menos era mágico. Peguei a varinha que estava em meu bolso e apontei para o metal. — Specialis Revelio! — Se eu tivesse sorte suficiente, aquilo me daria uma resultado decente, para eu não ficar achando coisas de algo que é somente uma latinha.

PEMs e Feitiços Utilizados:

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Thiago P. Dunham

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Seg 29 Mar 2021 - 23:31
O membro 'Thiago P. Dunham' realizou a seguinte ação: Lançamento de Dados


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Ter 30 Mar 2021 - 15:31
Causas e Consequências
The Last Castle RPG


Os objetos obtidos pelos alunos no dia do incidente com as caiporas já estavam quase que totalmente esquecidos — não fosse pelas próprias caiporas vigiando para recuperá-los caso os alunos não fizessem nada com eles. Para sorte de alguns, e talvez azar de outros, Thiago resolveu, depois de um bom tempo, tentar descobrir que metal era aquele.

Infelizmente, não seria de primeira que descobriria a forma original do metal amassado, afinal, um Specialis Revelio não era capaz de transfigurar aquela coisa, mas podia revelar ser um pedaço de prata. Além disso, uma coisa bem curiosa foi revelada: havia sangue velho ali, sangue bruxo, cujo nome brilhou em azul ao aparecer na lista das especialidades mágicas revelada. E para finalizar, o feitiço informava que junto ao metal e o sangue havia restos de fibra natural de bambu, e isso tudo escrito pelo próprio metal no braço da poltrona em que Thiago estava.

Senta Que Lá Vem História.
TLC.RPG
XIII
Thiago P. Dunham
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Thiago P. Dunham
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Ter 30 Mar 2021 - 21:42
WHAT DO YOU HAVE TO SAY?
Quanto mais eu mexia naquele metal, mais normal ele parecia. Tudo nele indica que não passa de algo pronto para ser jogado num ferro-velho para ser reciclado, mas eu sei que alguma coisa de especial tem, do contrário ninguém teria guardado e pior, as caiporas não estariam levando embora naquele dia, porém eu não conseguia ver nada demais ali, eu tentei olhar de todos os ângulos possíveis, mas nada que chamasse a atenção. Quando lancei o feitiço contra aquele pequeno artefato, ele tomou vida e começou a arranhar o braço da poltrona, foi ali que consegui algumas informações no mínimo interessantes: Sangue e Fibra Natural de Bambu. Me pergunto, qual a relação de um pedaço de metal deformado, sangue e bambu? Não consigo formular uma lógica sequer, mas é isso.

Cá estou eu mexendo com esse trequinho na manhã de um domingo que eu poderia estar dormindo se não fosse pelo meu deslize de não desligar o alarme. Sozinho não estou chegando a conclusão nenhuma, e se a lógica faz sentido, duas cabeças pensam melhor do que uma. O problema é que ainda não são nem sete da manhã, basicamente todo ser humano que pensa direito está dormindo, então estou praticamente sozinho, porém acho que Alice gostaria de se enfiar nessa aventura, embora também tenha plena certeza de que ela não vai gostar de ser acordada essa hora. — Boooooom diaaaaaa, Lice. Tá acordada? — enviei a mensagem no WG dela e esperei alguns minutos, nesse meio tempo fiquei encarando o metal no braço da poltrona, mas conforme o tempo passava e Alice não me respondia, a ansiedade foi aumentado. — Não custa nada me arriscar um pouco mais. — a frase era dita junto com o clique para começar a ligação para Lice. Ela com certeza estava dormindo, pois o telefone tocou e tocou, mas nenhum sinal dela atender. Desistir? Não. Vamos ligar mais uma vez. Dessa vez não demorou muito para que ela atendesse. — Liceeeeee. — falei em um tom animado ao telefone. — Que bom que você já está acordada, preciso de uma ajudinha com uma coisa de metal, até agora eu só sei que nele tem sangue e alguma coisa de bambu. Tá afim de vir aqui no dormitório me ajudar com isso? — Ela não disse uma palavra sequer, talvez porque eu não dei brecha, estava um tanto animada com aquilo que não parei de falar um instante apenas. — Eu estou te esperando, tchauuuu! — Me despedi enquanto pulava da poltrona e ia para a porta esperá-la.



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Thiago P. Dunham

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Ter 30 Mar 2021 - 23:40
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♡  ♢  ♤  ♧

As gotas de chuva batiam geladas em minha testa, faziam minha visão ficar completamente turva. Tinha cheiro de lama. Estava frio, mas o sangue corria quente por meu corpo, minha respiração era pesada e acelerada. Eu estava correndo? Quem estava gritando? Ali estava, mais uma vez, o pano vermelho, a bola de cristal e dardos. Tinha mais gente comigo, tinha choro, tinha medo, tinha meu cabelo todo roxo. Um apito no meu celular. Havia uma foto, a foto que Luca um dia compartilhara para anunciar a tragédia ocorrida em Castelobruxo um ano atrás. Meu celular agora estava tocando. Vozes conhecidas falaram do outro lado da linha e eu corri, precisava chegar em Ybirá, precisava ajudar alguém. Onde eu estava? A gente precisava limpar aquelas pegadas de lama antes que...

♡  ♢  ♤  ♧

O toque do meu celular me acordou, fazendo eu puxar para dentro o ar que nem sabia como havia perdido enquanto dormia. Estava chovendo forte lá fora, dava para ouvir da minha janela no dormitório lá no alto de Ybirá, então por que estava tão quente ali dentro? Joguei a coberta para cima e peguei o telefone com ódio, por que caralhos eu havia colocado despertador? Ah... era Thiago, e não meu alarme. "Já fica na minha mente tirando meu sono, e agora ainda me acorda de madrugada?" Ainda bem que eu estava bem sonolenta, assim nem raciocinei para falar nada além de um — Que foi? — que não saiu muito animado. Metal, sangue e bambu? Esse menino estava tendo sonhos mais loucos que os meus? Só pode.

Pingo me olhava estranho, abanando o rabo para a voz que saia do meu celular no viva voz, e eu mal tive tempo de pensar em responder algo decente, apenas resmungando alguma concordância sem sentido antes que o senhor animação do outro lado da linha desligasse. — Fala sério! — reclamei contra o travesseiro, meus olhos fechados assumindo naquele momento um azul desbotado de puro desânimo e cansaço que percebi depois ao olhar no espelho. Com Pingo já andando pelo quarto ansioso para sair e Thiago dizendo estar me esperando lá embaixo, entretanto, não tinha como continuar deitada ali por muito tempo. Na verdade até tinha, mas como a boa amiga que sou, levantei e tratei de botar uma bela cor de caramelo em minhas íris e mechas avermelhadas nas pontas dos meus cachos.

Não demorou muitos minutos para que eu estivesse pronta para descer — e com pronta quero dizer com a cara lavada, dentes escovados e um moletom vermelho por cima do meu pijama preto de calça comprida, não vou ficar me arrumando na madrugada de seis e meia de um domingo chuvoso, me perdoe, crush. Os cipós e descidas mais radicais não me pareciam nada convidativos naquela momento, então fui pelas convencionais escadas e galhos levemente inclinados da árvore mãe, Pingo me acompanhando sempre, por vezes no chão, por vezes no colo por medo de pisar em alguns lugares, até que encontramos um jaguar mais animado do que deveria ser permitido para aquele horário, meu cachorro já correndo alegre em sua direção. "Traidor.", minha mente julgou o animal de quatro patas. — Você não dorme, menino? Te dou um minuto para explicar por que você não podia ir lá em cima ou Alice vai colocar Pingo para te morder e rasgar suas meias. — com um pouco de esforço para controlar uma vibração um tanto diferenciada de minhas cordas vocais, imitando aquela que sempre assustava alguns alunos arteiros pelo castelo — voz de Verônica, pois infelizmente ainda não havia conseguido acertar na voz de Aisha —, cruzei os braços e encarei Thi, ainda não o deixaria saber que estava grata por ele ter me tirado daquele sonho recorrente que só vinha piorando desde o início daquele mês.

Habilidade Especial - Poderes usados:
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Thiago P. Dunham
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Thiago P. Dunham
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Qua 31 Mar 2021 - 22:51
WHAT DO YOU HAVE TO SAY?
A chuva estava caindo com vontade, curioso que fazia um bom tempo que não parava para olhar a chuva cair, normalmente fico perdido olhando para o nada, mas dessa vez estava ansioso para que Alice chegasse que nem dei muita bola, olhava para chuva e logo voltava o olhar para a escadaria. Embora eu não tivesse certeza se ela de fato havia acordado, ainda sim esperava, conhecendo ela era certo que ela viria.  

Do nada ouço algo vindo em minha direção, um pouco mais rápido que uma pessoa andando, voltei o olhar e não vi nada até que o bote foi certeiro. — Pingoooooooo. — disse segurando o cachorro que havia pulado em mim. — Como você está, menino? — perguntei enquanto fazia carinho na cabeça do bichinho. — Onde está sua dona? Não me diga que você veio até aqui sozinho?! — questionei em tom brincalhão enquanto via Alice vindo logo atrás. Vocês devem saber que Lice consegue controlar suas características, muitas vezes elas mudam de acordo com o emocional dela, bem, o cabelo dela tinha um tom vermelho na pontas. — Esse vermelho no seu cabelo combinou com seu moletom, ficou lindo em você, só não me diga que é de raiva. — sorri, mas logo tomei um leve susto com a voz de Verônica, se não tivesse certeza que era Alice imitando-a, eu provavelmente teria de me explicar para a diretora logo cedo.

— Então, dormir eu durmo, é que alguém esqueceu de desligar o alarme do celular, sabe como é, acabei acordando cedo demais. — comentei tentando não demonstrar o quão pateta eu fui. — Por que eu não subi? Diretora, você deve saber que as criaturas podem ser nada amigáveis quando são acordadas, então eu iria correr muitos riscos. — dei uma boa risada enquanto encarava Alice. — Você não iria me morder, não é mesmo, Pingo?! — disse afagando as orelhas do cãozinho e o colocando no chão novamente. — Vamos entrar? — convidei enquanto apontava para a porta do dormitório. Esperei que os dois entrassem para que eu pudesse fechar a porta. — Lembra que eu comentei mais cedo na ligação? Então, é esse pedacinho de metal aqui, aparentemente ele é só algo para ser jogado fora, mas isso não faz sentido. As caiporas não teriam motivos para pegar isso, né?! Além de que há sangue, quer dizer, é o que o feitiço indicou. — informei enquanto lhe mostrava e entregava o artefato, aproveitando para apontar o braço da poltrona todo arranhado.


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Thiago P. Dunham

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Qui 1 Abr 2021 - 11:45
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♡  ♢  ♤  ♧

O carinho de Thiago com Pingo e a alegria com que o cachorro correspondia fizeram um sorriso de lado brotar em meus lábios, mas logo o fiz desaparecer dali quando ouvi o comentário do jogador sobre meu cabelo. — Não, não é raiva não, ô puxa-saco, é meu mais puro amor junto com minha vontade de te dar um belo beliscão animado de bom dia. — agora outro sorrisinho aparecia em meu rosto, dessa vez completamente forçado, o suficiente para que ele entendesse a ironia da minha frase, mas que logo voltou a ser uma expressão verdadeira com as próximas frases ditas pelo quintanista. — Olha, te morder, realmente, acho que ele não faria. Mas rasgar suas meias... hummm, ele iria amar. Ou não, depende de quão forte é o chulé de jaguar... — impliquei enquanto entrava no dormitório que eu jamais imaginei frequentar, afinal, #vaiCarcará, mas né... agora tinha um goleiro laranja desbotado para mudar aquela realidade.

Lá dentro, nem tive chance de prestar atenção em muita coisa do local em si, minha atenção logo foi capturada pelo que Thiago falava. Com o objeto na mão, meu coração bateu forte mais uma vez naquele dia quando encarei as escritas no braço de madeira da poltrona que o Dunham indicou. Prata, sangue e fibra de bambu. Aquilo era real? — Você escreveu isso aqui? — perguntei, numa espécie de transe. Aquele metal em minha mão era tão pequeno, mas parecia pesar tanto. Encarei com mais atenção o objeto e minha visão rodou. Pano vermelho, bola de cristal, dardos, cartas, vozes, segredos... o conjunto de várias partes do sonho recorrente que eu vinha tido me fazia lembrar de cartas em pergaminhos, uma delas falando de sangue. Sangue de que? De quem?

Voltei a focar minha visão no quarto quando o metal escorregou da minha mãe a atingiu o chão e tive que piscar algumas vezes, confusa, antes de conseguir encarar Thiago novamente. — Desculpa! Acho que não estragou... não mais, pelo menos. Já está deformado. Será que ele tinha alguma forma conhecida antes de virar um ferro velho? — perguntei, curiosa, enquanto abaixava para pegar o objeto. — Também acho que as caiporas guardaram por algum motivo especial, principalmente por que a fantasma da jornalista apareceu naquele dia. Isso era dela? O sangue é dela? Ah, porra, será que isso matou ela? — institivamente soltei o metal amassado em cima da poltrona quando minha mente divagou por essas perguntas. Ela havia morrido envenenada, né, vai que...

CB, Ybirá  — 30/05/2021 — por que não me deixa dormir? — @thiaguera
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Thiago P. Dunham
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Thiago P. Dunham
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Qui 1 Abr 2021 - 23:03
WHAT DO YOU HAVE TO SAY?
Um beliscão logo cedo tudo bem, mas supor que eu tenho chulé é demais. Poxa, meus tênis e minhas meias são super cheirosos, faço questão de colocar meus sapatos para tomar um arzinho todo dia, minhas meias eu lavo a cada uso. No resumo, essa suposição é completamente ilógica. — Pois saiba que o Pingo pode muito bem rasgar minhas meias, elas são cheirosas, zero chulé. — A frase começou em um ânimo e terminou em outro completamente distinto, sabe quando você vai se arrependendo do que está falando? Então, esse foi exatamente eu quando reparei que havia acabado de dar permissão para ter minhas meias e tênis estraçalhados. Maaaaaas como Pingo é um bom menino, ele não vai e não quer fazer isso. — Comentei, mas com a plena certeza de que já era tarde demais para isso.

Fiz a introdução com tudo que sabia até então, me baseei no que havia visto mexendo com o metal e naquilo que o feitiço havia me dito, era apenas aquilo, nenhuma informação a mais. O que eu não esperava era ver Alice entrar em um estado quase catatônico, talvez fosse apenas ela terminando de acordar, mas não me parecia isso, o olhar vago dela olhando para o nada era estranho, parecia estar olhando para outra dimensão. — Bem, fui eu quem lançou o feitiço, porém foi o pedaço de metal que escreveu. — respondi enquanto olhava também para o braço da poltrona todo riscado.

O metal acabou se desprendendo da mão dela e caindo no chão, cheguei a dar um passo para frente, caso Alice fosse cair eu a seguraria, mas nem precisou, ela não iria cair, pelo menos não agora. — Ei, está tudo bem? Quer alguma coisa? Qualquer coisa eu vou até o refeitório buscar algo para você comer. — Não minto, fiquei preocupado, mas pelo visto não era nada demais, e com nada demais quero dizer que ela aparentemente não vai morrer do nada. — Está tudo bem, não é como se isso aí já não estivesse todo quebrado. — respondi enquanto sacudia os ombros. — Se já teve alguma outra forma eu não conheci, desde que achei, ele é isso aí Será que conseguimos descobrir o que é ou o que era? — questionei enquanto franzia o cenho olhando para o objeto em questão.

Não contive uma risada ao ver ela cogitar aquilo ser o causador da morte da jornalista e jogá-lo na poltrona. A risada era de nervoso, afinal dependendo do que for eu estava completamente lascado, mas se bem que eu o peguei aquele dia e hoje novamente, não tive uma reação sequer. — Eu acho que isso não mata, não. Mas então, o que acha? Talvez se analisássemos o sangue? Tentar ver se descobrimos o que era isso? — questionava enquanto colocava a mão no queixo.

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Thiago P. Dunham

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Alice Bissoli Pegoretti
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Sáb 3 Abr 2021 - 19:26
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♡  ♢  ♤  ♧

Ôh, gente... deixa eu dar uma dica para vocês, rapidão. Se vocês estiverem a fim de alguém, por favor, não tenham um piripaque do Chaves na frente dessa pessoa. É, eu sei, era o Thiago ali, meu atual melhor amigo, não havia por que se preocupar que ele não iria me zoar por estar com a mente em um planeta avulso, mas, bem... já fazia um bocado de dias que o turu turu turu aqui dentro batia mais forte pelo goleiro dos jaguares, só me faltava coragem de dizer para ele — assim como me sobrava desculpas e desconversas para interromper qualquer momento fofo que pudesse acontecer, não queria ferrar com nossa amizade (e meu currículo de conseguir perder amigos por um crush já é notável o suficiente para termos mais um nome na lista, acredite).

Embora fosse bonitinho ver a preocupação do quintanista à respeito do meu estado, minha cara queimou de vergonha, meu cabelo ficou completamente lilás e eu me odiei por ter divagado tão profundamente naquelas memórias na frente dele. Bem... se antes eu estava preocupada sobre tentar sair da friendzone, agora eu podia ficar tranquila que não haveria mais a menor chance, né. O pior é que agora minha mente ansiava mais que nunca em poder contar para ele o que estava acontecendo, já estava foda sofrer com aquilo por tanto tempo sem entender nada nem contar para ninguém, mas se eu contasse, parecia ainda mais maluca que o normal. — Não precisa, valeu. É só que... — interrompi minha frase ali mesmo, na verdade, eu mal sabia o que falar. Como explicar para alguém que você tem pesadelos que mais parecem visões ou lembranças que estão te deixando completamente doida? Ai ai... era melhor focar no metal amassagado por enquanto.

— Deixa pra lá. Vamos focar nesse treco aqui e depois eu te explico, tá? — sorri fraco enquanto cruzava os braços em frente ao corpo, como se aquele simples gesto fosse capaz de bloquear qualquer pensamento ou sentimento ruim naquele instante. — Olha, esse troço tá todo achatado, com certeza bateu em algo com força, e aí tu vem me dizer que tem sangue nele. Só acredito que não mata quando você me disser o que isso é de verdade. — retruquei, a desconfiança claramente estampada na minha cara. — Analisar o sangue vai ser algo bem complicado, não? Você já tentou usar algum feitiço de reparo para transfigurá-lo a forma original? Acho que esse seria o melhor início, não acha? E, dependendo do que for, a gente manda pra Diretora? — claramente eu estava tão perdida quanto o jaguar, minha ultima sugestão saindo mais como uma outra dúvida, mas não custava tentar ajudar sobre o que fazer fazer com aquele objeto que claramente não guardava bons segredos.
CB, Ybirá  — 30/05/2021 — por que não me deixa dormir? — @thiaguera
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