Num universo alternativo, onde Luiza e Adonis estão ambos no 4° ano, a tarde caía. Era por volta de 17h30 quando os dois caminhavam pelos arredores de Ybirá e notaram que em uma entrada através de duas árvores milenares vinha o som de um pedido de socorro. O pedido vinha em uma voz fina e infantil.

Nesse mesmo momento, Luiza não hesita em correr para a entrada das árvores, enquanto Adonis lançava um periculum chamando ajuda de quem quer que estivesse por perto. Ao se aproximar de Luiza, que havia feito um lumos e visto que lá dentro havia uma espécie de clareira com um laguinho e um tronco que possivelmente dava para sentar, Adonis lançou um revelio identificando que uma criança havia entrado ali com um livro na mão.

Ao entrar na clareira, os jovens quartanistas percebem que estavam numa espécie de clareira onde havia um pequeno lago à frente deles, um caminho de terra batida indo para a direita, a direita ainda haviam árvores com uma sombra muito escura de de folhagens alaranjadas e a esquerda árvores também com sombras escuras porém de folhagens amareladas. havia um livro jogado de lado aberto na frente deles em cima de um toco de árvore que dava para se sentar, e pegadas para a direita seguindo o caminhozinho de terra batida, eles percebem que na esquerda tem outro caminho porém mais oculto.

Eles lançam um lumos solem para iluminar mais a escuridão das árvores desencadeando uma risada sinistra, que arrepiaria qualquer um. Então das sombras da direita, um saci saí rindo e atacando adonis no braço com um pedaço de pau machucando o menino, no meio da batalha Luiza atinge o saci empurrando para trás, os alunos conseguem prender o saci em correntes e tentam tirar sua carapuça mas a entidade se transforma num redemoinho e mesmo tentando jogar feitiços e gaiolas muito bem, o zombeteiro saci foge na sua ventania. Apagando as pegadas que estavam ali.

Depois de ficarem sozinhos, eles resolvem se curar e ler o livro onde descobrem que era um livro antigo escrito a mão como um bestiário, que dizia que os sacis que são derrotados deixam a pista de onde esconderam seu ouro, e para capturar o saci era necessário usar uma peneira para o prender no momento em que ele virasse redemoinho, e se tiverem uma garrafa, é nesse momento que ela poderia ser usada para o prender, garantindo assim, sua carapuça, que permitia que o seu possuidor, pedisse que o saci realizasse um de seus desejos, se depois disso o possuidor da carapuça não soltar o saci, este se tornaria muito agressivo caso se soltasse um dia.

Eles também aproveitam para soltar um feitiço para avisar as autoridades que precisavam de ajuda e logo depois Luiza ouviu o choramingo baixo de uma criança vindo da direita.

E foi aqui que pausamos nossa aventura

OBSERVAÇÕES:

Os alunos seguem para a direita onde encontram Thiago, muito novo, com 11 anos. O menino estava assustado e com medo. Luiza e Adonis lançam accio numa peneira e uma garrafa, respectivamente, provavelmente trazida por Thiago. Descobrem que o menino havia se enfiado ali para procurar o tal ouro do Saci que tinha visto no livro da casa de sua avó. Eles chegam para um canto quando ouvem passos que revelam uma figura nova chegando no local por onde eles entraram.

Miguel aparece, por volta de 18h,  para saber por que lançaram um Periculum e encontra os alunos, pergunta-lhes o que estavam fazendo ali e Adonis e Luiza na hora deduram Thiago que diz que só queria saber se realmente o ouro dos Sacis era real. Miguel manda todo mundo voltar para a escola e quando Thiago não quer se mexer Luiza lança um petrificus totalus no primeiranista deixando-o completamente paralisado.

Miguel e Adonis têm de carregar o menino para sair quando de repente o professor percebe que simplesmente poderia despetrificar Thiago. Parados naquela clareira perto do lago, nossos protagonistas não conseguem sair dali para a escola uma vez que as árvores que davam a passagem agora estão fechadas cheias de galhos. Os feitiços lançados não surtem muito efeito e apenas fazem barulho atraindo três sacis que estavam rindo horrores no caminho da esquerda.

A luta fica intensa, lampejos de feitiços voam da direita, pedras voam e garras arranham (ou tentam) da esquerda, e em determinado momento, Adonis consegue petrificar um dos sacis e tirar sua carapuça, o segundo saci tenta tomar a carapuça de sua mão mas Adonis é mais forte e toma na ignorância a carapuça do demônio pedindo ao saci que ele tinha dominado que se livrasse daquele que tentava tomar a carapuça de suas mãos. Ao devolver a carapuça ao dono, Adonis pede também que ele se vá e ele atende o pedido.

O Saci que saiu primeiro permanecia na cena sendo atingido seguidas vezes por Miguel e Luiza que sempre o mantiveram desestabilizado ou preso, a não ser na vez em que Luisa lançou um Locomotor mortis na entidade que tinha uma perna só não causando efeito algum. Uma vez com os joelhos presos no chão por causa de Miguel, o professor tentou pegar a carapuça mas não conseguiu e ainda quase tomou uma unhada bem cis do Saci enraivecido. Luiza por sua vez conseguiu petrificar o monstro retirando assim sua carapuça e pedindo que ele se fosse.

Uma vez tranquilos de toda a confusão, a passagem de volta para a escola se abriu novamente, mas Miguel que sentia que não havia mais ameaça, resolveu olhar o lugar de onde vieram os Sacis. Lá encontrou um grande bambuzal fechado e no meio onde tinha espaço, uma mesa de pedra com pedras sendo provavelmente usadas de banquinhos ao redor, com algo que parecia ser um carteado aberto na mesa com várias garrafas de cachaça ao redor. Numa das garrafas tinha um papelzinho. Ao abrir, Miguel encontrou uma espécie de mapa que tinha um X marcando o local. Ao seguir as coordenadas, voltou para a entrada das duas grandes árvores e à sua direita encontrava as tais árvores alaranjadas que o mapa mencionava e com um revelio conseguiu encontrar um saquinho com ouro do saci.

Não sei como ficou a divisão desse loot, mas sei que ninguém foi para a detenção nesse dia. Adonis mais tarde teve uma infecção na ferida e precisou ir na enfermaria, e depois disso passaria uma semana tendo uma maré de azar por ter tentado pegar a carapuça daquele primeiro Saci sem sucesso.

OBSERVAÇÕES: