The Last Castle - RPG :: Artigos e Publicações
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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Corujita
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Corujita
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Dom 17 Jan 2021 - 0:34





Pág. 001
Notas da Autora

Olá, me chamo Lira, muito prazer em te conhecer.

Essa é a minha primeira publicação literária de cunho científico desde que comecei a trabalhar dentro da confederação. Eu podia ter entregado essa contribuição antes, mas preferi esperar o momento mais oportuno pois junto com o conteúdo desde livro eu tenho uma confissão a fazer.

Tenho vivido em meio aos bruxos, me identificando como uma meio-sereiana porque a bruxandade sempre foi extremamente preconceituosa quando o assunto é outros seres mágicos que não sejam humanos e, bem, em todos os anos que vivi não conheci espécie mais teimosa e tradicionalista.

Hoje, graças aos meus esforços como Ativista da Causa dos Seres e Integrante da Suprema Corte, modéstia à parte, a lei de UNIÃO DOS SERES foi promulgada e outros seres que sempre viveram entre bruxos como as Mães d'Oro, Botos, Maire-Monans e Sereianos podem, finalmente, circular em ambientes ditos bruxos nos países da América do Sul, governados pela COMASUL. Não só isso, como também ocupar cargos dentro e posições como qualquer outro bruxo, até mesmo estudar como alunos em Castelobruxo. E com isso o mais importante: o direito ao porte de varinha que nos foi negado a séculos.

Percebam que eu usei a frase "nos sendo negado" ao invés de "lhes sendo negado". E esse é o principal motivo de eu ter esperado tantos anos para publicar um livro pronto. Queria publica-lo com verdade, mostrando-me por quem eu realmente sou. Hoje sou livre para, encher meu peito e assumir: sou uma Sirena.

Aos meus amigos que ainda não sabiam, perdão. À confederação que me acolheu como voz ativa para os seres por ser "meio-sereiana", obrigada. Aos poucos membros do supremo que sempre estiveram ao meu lado com mente aberta, apoiando minhas ideias, muito obrigada.
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Agradecimentos

Dedico este livro aos meus filhos: Cecília, Ana, Nerissa, Zavion, Kaleo, e Carolina, que me ensinaram a sonhar e entender que tudo é possível se você quiser.


A Aurora, minha afilhada querida, que consegue aquecer meu coração como ninguém.


A Ares e Camélia que sempre me apoiaram em todas as minhas ideias e dificuldades, ainda que fosse contra a maioria.

Obrigada.


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Introdução

Sabemos que apenas 11% das espécies de animais marinhos são catalogadas, isso são dados não-maj. Mas quando estamos tratando de espécies mágicas este número cai para 8%.

Existem milhares de espécies de amimais mágicos viventes nos vastos oceanos ao redor de todo o globo, mas sua grande maioria não é catalogada pois os bruxos ainda não criaram um feitiço que lhe permita resistir as altas pressões do fundo do oceano, ou enxergar em lugares onde a luz não alcança. Eu, por outro lado, nasci com essas duas habilidades inatas, natureza dos sereianos que são o foco deste meu primeiro livro.

O que quero dizer é que: por mais que tentem, por mais que se esforcem, os humanos jamais conseguirão catalogar todas as espécies existentes. Então, por que não ajudar? Posso dizer que, como habitante dos oceanos por muitos anos, encontrei e estudei criaturas mágicas e não mágicas as quais os humanos não tem registro ou sequer ouviram falar. Algumas até estão presentes em suas lendas, mas apenas isso. Nenhum dado, nenhuma prova.

O objetivo deste livro é mostrar um pouco da vida, cultura sereiana e como nós vimos os humanos ao longo dos anos.

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História

É sabido que sereianos sempre tiveram má fama tanto entre bruxos quanto entre os não-maj (esse segundo devido a miscigenação e nascidos-trouxas). Se parar para ouvir as histórias e fábulas daqueles não dotados de magia, verão que todos conhecem os sereianos, mas em uma forma distorcida de sua existência.

O foco da maioria dessas histórias é sereias, geralmente sirenas, encantam os marinheiros com suas vozes e os fazem pular no mar para afoga-los. Francamente, viver à margem da existência de outro ser? Um sereiano não é um parasita e vocês já podem quebrar este mito.

O que acontecia, na verdade, era: marinheiros aventureiros invadiam os territórios das Sirenas em busca de seus tesouros e tudo o que elas sempre fizeram foi defender a si e ao que lhes pertencia.

Dotados de inteligência, sereianos de qualquer espécie possuem estrutura organizacional extremamente bem delineada e há quem diga que as primeiras civilizações humanas foram baseadas nos sereianos devido a convivência harmônica das duas espécies.

Tudo começou a sair dos trilhos quando, na Grécia Antiga, sob ordens de Pisístrato, bruxos de sangue puro começaram a se afastar da comunidade sereica começando a assassinar as centenas de híbridos meio-humanos que viviam em suas cidades por os julgar impuros e, portanto, indignos de viver entre eles. Esse foi o primeiro rompimento entre a comunidade sereiaca e os humanos e a partir daí viveram em guerra por anos.

A comunidade que vivia em águas gregas imigrou para as águas ao redor do mundo. Os quatro clãs existentes se dividiram espalhando-se por diversos continentes e países. Os clãs mais resistentes às temperaturas frias - Selkies e Merrows - passaram a habitar o Reino Unido e países no extremo norte; o clã mais agressivo de todos e adepto a água doce - Nerthus - mudou-se para a américa do sul, ocupando lugar principalmente no Brasil; enquanto o maior clã - Sirenas - espalhou-se pelos países de águas quentes e mornas ao redor do globo.


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Com o passar dos anos, o processo evolutivo dos quatro diferentes clãs os transformou em espécies completamente diferentes. Dentre todas elas, os Sirenos e os Nerthus permaneceram mais próximos do que sempre foram, a aparência semi humana. Os Merrows se tornaram uma raça exclusivamente marinha, com características mais aquáricas; enquanto as outras caminharam para outro lado neste processo. Nerthus e Sirenas tornaram-se mais parecidos com humanos e acabaram ganhando novas características e habilidades, enquanto os Selkies tornaram-se o que seria uma raça intermediária entre as demais.

Todas as raças e suas características físicas serão explicadas nos próximos capítulos, mas a estrutura política dos sereianos será tratada como um todo, pois ainda que as raças possuam grandes diferenças entre si, seu intelecto e costumes permaneceram quase os mesmos da Grécia Antiga, havendo poucas adaptações físicas.
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Merrows

As águas frias e a aversão aos humanos cultivada durante os anos modificaram as características corporais dos Merrows de modo que se tornaram seres unicamente aquáticos, mas ainda possuem narinas, seu sistema respiratório dito reserva que lhes permite sobreviver por até duas horas fora da água retirando o oxigênio do ar. O problema único problema é que usar esse segundo sistema de respiração causa dor ao sereiano, tornando-o uma ferramenta apenas para último caso. É importante ressaltar que os países em que vivem os Merrows, atualmente, possuem uma política muito boa quanto as criaturas mágicas (lá ainda recebem essa classificação), e por isso são raros os que precisam usar desse artifício no decorrer de sua vida. De todos os clãs — é uma ofensa tratar como raça — este é o único que não possui a habilidade de transfigura-se em humanos ao se livrar da cauda por meio de magia.

São caracterizados por sua pele coberta de escamas cintilantes em um tons de azul, cinza e verde, e não possuem qualquer pelo sobre sua superfície corporal. Ao invés disso, possuem extensões grossas e esverdeadas que saem do topo de sua cabaça e imitam fios de cabelo muito grossos, mas trata-se de barbatanas enervadas. O Merrow possui total controle sobre esse fios, e os utiliza para tomar maior impulso na água, o que os ajudar em seu nado; por este motivo são o clã mais rápido entre os sereianos, podendo um adulto em boa forma, alcançar cerca de quatrocentos quilômetros por hora.

Dotados de grandes olhos de íris amarelas que lhe ajudam a enxergar sob a água na ausência total de luz, e dentes pontiagudos como agulhas com os quais perfuram suas presas, os Merrows são exímios caçadores e sua dieta é baseada apenas em peixes, apesar de alguns acabarem se alimentando de animais terrestres que ousam entrar em seu território. Não possuem mama, portanto, não amamentam e essa característica faz com que muitos estudiosos dos seres acreditem que Merrows e outros sereianos sequer fazem parte do mesmo da mesma classe, quando da verdade são a mesma espécie.
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Selkies

Os membros do clã dos Selkies são os únicos entre os sereianos que não conseguem respirar submersos pois não possuem guelras, sendo seu sistema respiratório apenas nasal, como o dos animais terrestres. Além disso, possuem ossos mais resistentes e acúmulo de gordura, muito diferente dos outros sereianos. Dos três clãs, os Selkies foram os que mais se afastaram de todos os outros em questões evolutivas, abraçando totalmente seu lado mamífero. Além de terem se livrado das guelras, também não possuem escamas, sendo suas caudas cobertas por pelos espessos e escuros que repelem a água, o que faz com que consigam se mover em altas velocidades, ou subir à superfície depois de um período submerso em um piscar de olhos.

A falta de guelras os impede de respirar submersos, mas o Selkie possui enorme capacidade pulmonar, podendo ficar até dezoito horas sem subir à superfície para buscar ar novamente, ainda assim, sempre voltam antes. Costumam habitar a costa de países frios devido a temperatura de suas águas e montam suas civilizações em cavernas submersas.

Sua aparência é mimetizada a do leão marinho, inclusive, são confundidos com estes quando raramente são vistos por não-maj. Não costumam ter muito contato com os humanos, mas não por falta de tentativas. Esse clã consegue transfigurar-se em humano, livrando-se da cauda cheia de pelos, mas sua habilidade transfiguratória não é tão boa quanto a dos sirenos. Quando tentam transformar-se em humanos, acabam mantendo muitos traços animalescos, como os olhos completamente negros, focinho e pelos grossos com algumas falhas, cobrindo todo seu corpo.

Há centenas de relatos de Selkies que tentam entrar em contato com a comunidade bruxa, mas em todas as suas tentativas acabam sendo escorraçados de volta para suas cavernas submarinas, devido ao claro preconceito da humanidade com aquilo que é considerado diferente. São são bonitos o suficiente para viver em harmonia com a sociedade e por este motivo, em 1865, foram banidos das terras inglesas, sendo punível com sentença de morte aos que desobedecerem e ousarem tentar caminhar entre humanos.


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Sirenos

Este é o meu clã. As lendas não-maj costuma retratar os sirenos como um grupo de mulheres, nunca sozinhas, meio-peixe, meio-humana, com habilidade de entrar na mente dos pescadores e fazer com que seus barcos afundem em alto mar. Bizarro, não? Não vou dizer que nunca vi acontecer, mas essa é uma visão extremamente distorcida do que realmente são os sirenos.

Costumam habitar águas tropicais ao redor de todo o globo, não existindo uma praia ou mar específico até pouco tempo. No Brasil, agradecemos, existe uma cidade que sempre aceitou a presença de sirenos entre os humanos, mesmo antes de qualquer decreto vindo da confederação, Porto Belo, onde resido. É comum ouvir o canto de algumas em alto mar, e ver pessoas ganharem caudas quando entram em contato com a água. O resto do país tem muito o que aprender com aquele povoado.

Os machos de nossa espécie são erroneamente chamados de tritões pela maioria dos humanos, quando o termo correto a ser usado é sireno, apenas sireno.

Dentre os dois outros clãs citados anteriormente, os Sirenos são o meio. Nem completamente mamífero, nem aquático. Possuem respiração branquial e nasal, podendo viver tanto em terra quanto submersos, eu sou o perfeito exemplo disso. Durante grande parte de minha vida, não pisei em solo e, agora, são raros os dias em que visito o oceano. Preciso cumprir carga horária para manter meu emprego, não é?

Além disso, todos os Sirenos possuem, em sua forma aquática, membranas interdigitais que permitem melhor movimentação submersa.
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Cultura

Povos diferentes possuem culturas diferentes. Essa é uma regra que se aplica a qualquer espécie senciente, sereianos inclusos. Dentre os três principais clãs, como citado nos capítulos anteriores, muita coisa é diferente, ainda que permaneçam idênticas em outros pontos. Um bom exemplo é a ligação natural com os elementais dos rios e mares, a magia que corre nas veias e alguns rituais mais antigos que não sofreram modificações com a evolução da espécie.

Um destes rituais recebe o nome de Maldição da Lua, que pode ser realizado solo ou em conjunto com outros sereianos. Resume-se em, como o nome sugere, a habilidade de amaldiçoar humanos desrespeitosos com guelras e cauda. Historicamente peformado, principalmente, por Selkies este ritual, quando feito solo, transfere parte da essência vital do sereiano para um humano, o que lhe confere a maldição de trocar as pernas por caudas toda vez que entrar em contato com a água, por menor que seja a quantidade. Quando realizado por um grupo de sereianos, não diminui o tempo de vida de nenhum do grupo, mas mantém seu efeito sobre o alvo da maldição. Uma grande observação a ser feita é que apenas sereianos anciãos possuem poder o suficiente para performar o ritual e por isso é difícil vê-lo sendo realizado em grupo, sabendo que todos são indivíduos muito livres.

Outra parte da cultura dos primeiros sereianos que permaneceu foi o fato de os relacionamentos mãe-filho são frios, mas não distantes. Vivendo em comunidades submersas todas as sereianas são mães e todos os sereianos são pais. Crescemos sem saber em que ventre fomos gerados e fazemos parte do todo. As crianças são educadas na comunidade e sobrevivem praticamente sozinhas. Esse costume é mais firme com os Merrows, e Sirenos do que com os Selkies.

Os Selkies possuem a relação familiar muito parecida com a dos humanos (não podemos generalizar). A mãe Selkie cria seu filho e sabe identifica-lo a distâncias, desenvolvendo uma relação de carinho e afeto, muito maior do que os outros clãs possuem com seus filhos, e foi assim por muito tempo.

Há pouco tempo, em comunidades bruxas abertas aos sereianos, os Sirenos estão se instalando e perdendo parte desse costume. Ver uma mãe sirena caminhando pelas ruas de Porto Belo com suas crianças não é mais algo desconcertante, nem nunca deveria ser.




Emme





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