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JAN2026
JANEIRO DE 2026 - VERÃO
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00mes
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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Teresa Meireles
Teresa Meireles
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CB: Aprendiz da Saúde Bruxa
Dom 31 Jan 2021 - 16:32
Cover your crystal eyes
and feel the tones that tremble down your spine
RP para o despertar do dom de Clarividência de Teresa Meireles. Além dela, serão citados a mãe, o pai e as irmãs (todos NPC’s).
Essa é uma RP de flashback que se passa em 17 de janeiro de 2016, num parque de diversões em Tijuca do Sul, um município do estado do Paraná, Brasil. Por volta das 15h30 da tarde do domingo, o céu estava azul e o dia ensolarado, como num típico dia de verão.  
「R」


Última edição por Teresa Meireles em Dom 31 Jan 2021 - 17:25, editado 1 vez(es)
Teresa Meireles
Teresa Meireles
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CB: Aprendiz da Saúde Bruxa
Dom 31 Jan 2021 - 16:40

Cover your crystal eyes



O parque de diversões havia, finalmente, chegado à cidade e, na casa dos Meireles, não se falou de outra coisa por, pelo menos, uma semana. Até que finalmente as três garotas convenceram os pais de que as levar para brincar nos brinquedos enferrujados seria uma excelente ideia. O senhor e a senhora Meireles não costumavam expor suas filhas, ao menos não desde que a filha caçula nascera. As poucas aparições que as garotas faziam com frequência era na igreja aos domingos, na mercearia do senhor Albuquerque e na escola. Vez ou outra o rosto de uma delas surgia na janela, ou então via-se um vulto passando pela varanda, tão rápido que se questionava ter sido uma invenção da curiosidade. Mas isso era tudo.
Assim, ninguém sabia muito sobre as garotas, apenas que tinham longos cabelos castanhos, olhos azuis como o céu de verão, lábios corados e eram muito, muito bonitas. Sabiam também seus nomes: Catarina, Madalena e Teresa. E isso despertava a curiosidade de todos. Um passeio no parque de diversões deixava os pais angustiados, mas as meninas pareciam empolgadas com a ideia de se se aventurar nos brinquedos.
Então, de lábios retorcidos, atenderam aos pedidos.
Era um domingo, de sol e céu azul. Ninguém espera que coisas assustadoras aconteçam em dias assim, em especial onde estavam, mas nem os brinquedos chamativos ou a ideia de que passaria o dia tomando raspadinhas e comendo algodão-doce foram capazes de espantar os assombros de Teresa.
Parada bem em frente à roda gigante, posava para uma foto ao lado de Madalena e Catarina, suas irmãs mais velhas. A mãe queria registrar o momento e as meninas se abraçavam com desengonço e se desconcentravam entre risos afetados. Aos seis anos, Teresa não queria posar para fotos; queria brincar, correr, tomar raspadinha de groselha.
Mas bastou o disparo da câmera para que seu riso esmorecesse, dando lugar a uma expressão vaga, que contrastava com a mente que agora estava cheia, e não mais de planos de quantas raspadinhas tomaria.
Apesar de confuso, a própria mente lhe mostrava imagens que ela não sabia interpretar. Estava se lembrando daquilo? Ou estava imaginando tudo? Tinha uma mente fértil, verdade, mas costumava fantasiar coisas bobas e inocentes, nunca algo sombrio como aquilo.
Daquela vez via um corpo que lutava, dependurado em uma cadeira da roda gigante. Quem quer que fosse, havia se desprendido da cadeira e agora era balançado pelo ar, ricocheteando contra o metal. O vento que soprava em sua mente era mais forte do que se lembrava e fazia aquele corpo franzino parecer um pêndulo. As mãos agarravam a fina barra de metal certas de eram a única esperança.
Era difícil de ver, as imagens eram embaçadas e iam e vinham como flashes. Em um único vislumbre, Teresa pode ver em meio à confusão de sua mente, o rosto de quem estava prestes a cair. Ora, qual não foi sua surpresa quando se apercebeu que os olhos azuis e assustados e os lábios abertos num grito silencioso eram os seus próprios. Talvez tenha sido o medo, ou quem sabe os chacoalhões que a mãe lhe dava. O fato é que num instante, Teresa via a cena horrível em sua mente e noutro, encarava o dia de sol no parque e a confusão de crianças agitadas.
A luz fez seus olhos doerem, como se estivesse saído da sombra depois de um longo período e, apesar do clima, o corpo estava frio e trêmulo. Um filete de sangue escorreu do nariz para seus lábios, mas ela sequer se importou. O que é que havia acabado de acontecer?

 
Ipupiara
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Ipupiara
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Qua 10 Fev 2021 - 11:22
Avaliação de habilidade — Clarividência
The Last Castle RPG

Certamente aquela não era a melhor ocasião para a pequena Teresa despertar seus dons de prever o futuro, mas havia acontecido. Por que logo agora? Seria momento de fazer um curta baseado na saga de filmes "Premonição"? Talvez ela nunca entendesse, afinal, a cada segundo após o fim de sua visão, mais a memória se tornava turva, distante. Ela sentia frio, um certo medo, mas medo de que? Não sabia.

Ao notar o filete de sangue, seus pais correram com a mais nova para a tenda de enfermaria do parque. Um enfermaria no parque de diversões? Suspeito, não? Mas no desespero de entender o que acontecia com a caçula, acabaram liberando as irmãs mais velhas para escolherem um brinquedo enquanto esperavam. Um único brinquedo e logo voltariam para casa, aquilo havia mesmo sido um erro, afinal.

Não demorou muito para que o futuro previsto se concretizasse, infelizmente. Gritos foram ouvidos, uma correria do lado de fora. Assustados, pai e mãe se apressaram para ver o que acontecia. Onde estavam suas filhas? A mais velha decidiu ir na roda gigante, mas a do meio não quis. Agora, sozinha, a mais velha estava pendurada, lutando para se manter no brinquedo e não despencar no puro desespero antes vislumbrado por sua irmã. Curiosa, Teresa também espiou para fora da tenda, e assim que viu sua irmã naquela situação, o medo tornou-se mais forte, uma vaga lembrança ressurgiu em sua mente. Não devia ser a própria Teresa pendurada ali? Ela havia sonhado? Imaginado? A irmã logo foi resgatada, talvez os responsáveis do parque já estivessem acostumados com situações como aquela, mas nada mais importava, ela podia ter avisado as irmãs do perigo, mas não o fez. Como explicaria isso à todos? Aliás, como conseguiria entender aquilo por si própria? Talvez fosse apenas fruto de sua imaginação...

Considerações:
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Teresa Meireles
Teresa Meireles
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CB: Aprendiz da Saúde Bruxa
Qui 18 Fev 2021 - 20:30

Cover your crystal eyes


O caminho da volta foi silencioso, exceto pelos rangidos do carro que parecia a um passo de sucumbir. Apertadinha no banco de trás, entre as duas irmãs mais velhas, Teresa era consumida por sentimentos que ainda nem sabia nomear. Pois eu lhes digo: era culpa, por não ter alertado alguém do que aconteceria; mas também era medo, pois não sabia de onde havia vindo aquela ideia e muito menos para onde havia ido. Era uma ideia, chegara a conclusão. Não podia ser uma lembrança pois acontecera depois.
Uma vez em casa, correu para o quarto, sem querer ouvir os questionamentos que uma hora ou outra chegariam e que não teriam uma resposta.
Lá de cima, podia ouvir o som da chaleira apitando no fogão. O coração de Teresa parecia acompanhar o som agudo, que se tornava cada vez mais alto e frenético.  Com o apito ecoando no fundo da mente, os olhos azuis ganharam certa opacidade por alguns instantes. Quem a visse de fora, certamente pensaria que Teresa estava apenas letárgica, desatenta, até sonolenta. Mas, dentro da mente da menina, as engrenagens agitavam-se.
Tudo era tão borrado que não saberia dizer onde é que se via dessa vez. Parecia ser a cozinha- aquela superfície amarronzada era a mesa, certo? Uma coluna de vapor parecia subir das próprias mãos. Notou que segurava a xícara azul que a mãe usava com frequência para bebericar algo quente nas manhãs do inverno paranaense, enquanto via o jornal. Era sua preferida, e apenas ela usava. O que é que a caçula fazia com a xícara nas mãos? Não queria ser posta de castigo, além de tudo que já tinha acontecido naquele dia.
Tão rápido quanto a visão chegou, a xícara se espatifou no chão. Tinha escorregado dos dedos de Teresa, quebrando-se em tantos pedacinhos que ela sequer pudera contar. O som do estilhaçar havia sido baixo, abafado, como acontecia quando estava mergulhando na piscina do clube e a mãe chamava por ela do lado de fora.
Seus olhos piscaram e ela estava de volta ao quarto apertado. Sentia-se atordoada, mas decerto que eram as janelas fechadas e o teto baixo do que um dia foi um sótão. O caminho até a pequena janela parecia longo e as pernas bambas não a levariam tão longe. Então sentou-se na cama fofa, tomando respirações profundas, até sentir as batidas do coração voltarem ao prumo. Tinha que ir até a cozinha e limpar todos aqueles cacos antes que a mãe visse a bagunça que ela tinha feito. Mas ela sequer se lembrava de preparar um chá, muito menos de pegar a xícara favorita de Marieta. Ela havia mesmo feito algo?
Desceu as escadas com as mãos firmes no corrimão, sentindo-se atordoada e com medo de cair. Chegou à cozinha mais pálida do que saíra do quarto e, decerto que todo seu sangue foi para o beleléu quando viu a mãe, encostada na mesa, bebendo um chá fumegante em sua xícara azul.
Teresa balbuciou, abriu e fechou os lábios, e quando a mãe perguntou o que a menina queria, ela logo tratou de dizer que só queria um pouco de água. Quando a mãe foi pegar, os dedos que seguravam a xícara pela alça tocaram a superfície quente demais, e lá se foi a xícara para o chão, espatifando-se tal qual a imaginação de Teresa havia mostrado que aconteceria.
Estranho. Não havia sido ela a culpada, mas sim a mãe. De uma forma ou de outra, aquilo tinha acontecido de novo. No futuro.


 
Ipupiara
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Ipupiara
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ADM
Sáb 20 Fev 2021 - 0:11
AVALIAÇÃO DE HABILIDADE — CLARIVIDÊNCIA
The Last Castle RPG


CONSIDERAÇÕES FINAIS (OFF):

Posts como os seus fazem a alegria deste peixão aqui. Com certeza o mundo seria um sonho se houvessem mais escritores como você!


  • Clarividência nível 1  + 50 pontos de uso para começar a desenvolver sua habilidade.

  • Lembre de sempre indicar seus links de uso desse dom no nosso tópico de Clarividência, assim ganhará pontos e, quem sabe, uma interaçãozinha divertida prevendo o futuro de alguém importante por aí?

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