The Last Castle - RPG :: Artigos e Publicações
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Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Seg 7 Ago 2023 - 22:17

Teoria da intervenção mágica no aumento da população bruxa e da potência da magia na fauna e flora sul-americana
Alice Bissoli Pegoretti e Miguel Barni de Assis
1. Introdução

A magia é algo que existe no mundo desde os primórdios de qualquer existência, se não o motivo da existência de tudo. É a força que alimenta nosso mundo e fonte da nossa energia vital. Ela está presente em nosso dia-a-dia, desde encantamentos simples até poções e feitiços mais complexos, até os poderes extraordinários de “bruxos incomuns”. Presente na fauna e flora mágica e com magias elementais que ajudam a manter nosso mundo separado do mundo não-mágico por N fatores. Está, literalmente, em nosso ser e rege nossa existência, afinal, pense nas perguntas a seguir:

O que seria de um bruxo se lhe vetassem o uso dos poderes? O que seria de um bruxo que nunca entende o que é ser bruxo ou que não aprende a controlar seus poderes? O que seria da fauna e flora mágica se as áreas de magia no mundo fossem restritas? No geral, o que seria do universo — e da própria magia — se a luzinha da magia se apagasse?

Neste artigo, vamos analisar e comparar fatos, antigos e recentes, e teorizar acerca do que está acontecendo com a magia do mundo.

2. Discussão teórica

Não apenas a magia está presente no mundo desde sempre, como a restrição de seu uso é algo que também nos acompanha desde milhares e milhares de anos atrás, quando a população bruxa no mundo ainda não era tão volumosa. Nossos antepassados, principalmente mulheres experts em “curandorismo e atividades sobrenaturais”, eram temidos pelo povo não-mágico e perseguidos por eles. Por conta disso, se escondiam e faziam pouco uso de sua magia, muitas vezes não explorando todo o universo mágico que temos e nem aprendendo a controlar todos seus poderes.

É de conhecimento geral que, quando privamos um ser mágico de sua magia, seus poderes tendem a sair de controle. Um bruxo que tem sua magia reprimida, física ou psicologicamente, por exemplo, fica sobrecarregado, podendo perder o controle de seus poderes e, até mesmo, liberar seu “obscurial” — uma forma de destruição praticamente invisível que se desenvolve em bruxos de magia suprimida.

Com o passar dos anos, a magia foi se propagando de geração em geração, e com o ir e vir dos séculos, cada vez mais a magia aumentava no mundo e mais bruxos nasciam, incluindo bruxos descendentes de famílias que, por longas gerações, não tinham um mínimo traço de magia ativa no sangue e que, muitas vezes, não aceitavam os filhos “diferentes” que tinham, que cresciam cheios de poderes. A partir disso, não é necessário teorizar muito para entender o por que da separação dos dois mundos: ou os bruxos se deixavam ser usados e torturados pelos não-maj — como já os viam fazer com tantos de sua própria raça —, ou usavam a magia para tomar o controle do mundo inteiro e dar a volta por cima. Entretanto, ambas as versões causariam o caos e desequilíbrio no mundo, uma vez que a magia seria explorada para fins errôneos, podendo desenvolver diversos obscuriais simultaneamente pelo mundo, então uma terceira via precisou ser acordada e assim foi surgindo o mundo mágico como o conhecemos atualmente, cheio de encantamentos, magias e regras.

Infelizmente, se engana quem pensa que o mundo mágico passou então a ser de pura paz, com os bruxos a salvo e a magia finalmente protegida, pois assim ficavam todos livres para usar magia onde quisessem, na hora que bem entendessem e como desejassem. A magia seguia sendo usada de forma não ideal, por qualquer motivo, principalmente pela sede de poder, e são claros na história os rastros de caos que ficaram para trás e nos acompanham até hoje: guerras entre espécies mágicas (pois seres mágicos além dos bruxos humanos já existiam desde sempre), destruição de povos rivais, criação de feitiços de morte e maldições imperdoáveis e tantos lugares amaldiçoados ou que seguem com povos rivais até os dias atuais.

Tempos depois de algumas guerras de poder, surgiu então mais um tipo de restrição: a Lei Internacional de Controle de Varinhas (LICV), validada em dezembro de 1889, a qual proibia qualquer ser não humano de usar uma varinha. Como citam Nerissa e Lira Cotta (2025), “Por mais de um século os seres viveram privados de seus direitos e, portanto, encontraram outras formas de magia para suprir as necessidades de seu povo e é por isso que percebemos uma maior afinidade dos seres não-humanos com os elementais.”, ou seja, precisavam usar sua magia de alguma forma, e conseguiram achar novos meios para isso, mantendo a magia acontecendo por todas as partes, independente de uma varinha para canalizar seus poderes, assim como outros povos bruxos utilizam de outro ou nenhum objeto para canalizarem sua magia, como bruxos que aprendem a desenvolver e controlar a avaração.

Nas palavras de Evangelista (2012) “a natureza é um complexo pulsante em um conjunto de seres que transbordam de energia mágica e vital [...]. Todo bruxo tem o potencial de conectar-se de forma multipolar, isto é, mente, corpo e magia, com a natureza”. Se pensarmos por esse lado, com toda a força que a magia tem, estando presente por todo o mundo e sendo usada a todo tempo e necessária para tantos seres e criaturas, podemos considerar que a magia é um elemento por si só que se deixou ser moldada e usada de diversas formas, traçando novos caminhos para se manter viva no mundo. Assim, todos esses são exemplos de que, quando necessário, a magia pode ser adaptada e ir se moldando para acontecer em igual (ou até maior) poder e não ser “apagada”.

3. Relatório de observação

Há muitos anos a magia vem perdendo seu espaço e sua força no mundo, com muitos países e até continentes inteiros se declarando não-mágicos e restringindo o uso de magia daqueles que a possuem. Acreditamos ser correto afirmar que isso vem causando um grande distúrbio na potência da magia no mundo, fato que veio se tornando ainda mais visível na última década, onde a magia se mostrou instável e nos pegou de surpresa diversas vezes, como nos últimos Festivais das Caiporas e Celebrações dos Espíritos, e até mesmo na mais recente virada de ano, no 1 de janeiro de 2026, onde novas espécies de dragões ainda não completamente estudadas surgiram em locais onde, coincidentemente, tragédias aconteceram recentemente e a magia marcou com sua forte presença.

Coincidentemente, há algumas décadas, a taxa da população bruxa latino-americana tem aumentado drasticamente com o nascimento de gêmeos e trigêmeos de famílias bruxas, e quase o triplo das décadas anteriores de bruxos nascidos em famílias não-mágicas. De todos os nascidos nos últimos 20 anos, 65% já nasceram com dons incomuns, em grande maioria Metamorfomagia, Empatia, Clarividência e Linguística. No fim de 2025, com a reformulação da Lei de Registro de Habilidades Incomuns (bruxos incomuns), foi possível perceber um aumento de 10% nesse número, com alguns bruxos alegando que simplesmente “descobriram” recentemente, ou desenvolveram do nada. Além disso, aumentou em 50% o número de habilidades especiais gerais (dom, habilidade ou descoberta de hibridismo) registradas na COMASUL até o momento.

Falando mais uma vez da última década, é possível ver o aumento em 62% do número de novas espécies de animais fantásticos encontrados pelo mundo, 30% de aumento no registro de novas espécies de plantas e 18% a mais no registro de plantas aquáticas. Com concentração de fauna e flora mágica preservada e em constante observação na América do Sul, especialmente no Brasil, muitos animais de outras localidades do globo tem surgido em terras sul-americanas, e junto a isso, a grande maioria de novas espécies tem sido descobertas em nossas terras e mares, também. Apenas em 1 de janeiro do ano atual 4 espécies diferentes de mini-dragões surgiram, cada espécie em um vilarejo diferente, e 4 espécies completamente desconhecida até pelos domadores de dragões mais experientes.

Ao analisar datas de acontecimentos históricos, podemos cruzar datas de guerras bruxas, com extensão para territórios não-maj, com momentos em que alguma restrição mágica acontecia e a magia precisava de novas formas para acontecer. Não obstante, olhando ainda para acontecimentos dentro da última década, eventos bem “aleatórios” vêm ocorrendo, como a avalanche que cobriu quase todo o vilarejo de Monte Nevado, a “pegadinha do tempo”, que assustou boa parte da população com seus vendavais e nuvens de chuva particulares para cada bruxo causados pelo uso errado e descontrolado de feitiços do tempo. Ainda tivemos Iaras tentando enfeitiçar alunos, a revolta das caiporas e, ainda, a aparição de tantas espécies de dragões e outros animais que não são tão inocente e podem colocar em risco a vida dos bruxos que cruzam seu caminho, além das tragédias, assassinatos em massa e a fragilidade do véu na última Celebração dos Espíritos.

Colocando em ordem cronológica, temos:
1. Uso da magia restrito por todo o mundo, sobrando apenas nosso território Sul-Americano, em especial o Brasil, como única fonte de magia 100% ativa no mundo;
2.  Promulgação da Lei de União dos Seres, que finalmente permitiu aos seres mágicos como Sirenos, Botos, Mães D’oro e Colibris a voltarem a circular livremente pelos países bruxos da América Latina e ocuparem cargos importantes em nossas instituições;
3. Aumento da taxa de natalidade de crianças bruxas na América do Sul;
4. Aumento na taxa de bruxos incomuns com níveis elevados de magia;
5. Aumento de novas espécies descobertas na fauna e flora mágica;
6. Instabilidade mágica nos poderes de seres e criaturas mágicas.

4. Considerações finais

A magia vem se provando cada vez como uma força da natureza capaz de criar coisas por si só, sem intervenção de seres mágicos a manipulando, mas é nítido que o uso que fazemos pode afetar diretamente em como a magia se comporta e nos responde. De acordo com esse pensamento, é correto afirmar que, com a supressão da magia acontecendo de forma tão drástica na última década e sua concentração ativa estar em nosso território, a magia pode estar tomando um comportamento diferente e nos respondendo a altura. Há quem diga que os bruxos deixarem de explorar seus poderes pode acabar com a magia do mundo, mas acreditamos que a magia está gritando por socorro já há algum tempo, arrumando suas próprias vias de se manter ativa no mundo, buscando manter sua potência e equilíbrio.

Nossa teoria acredita que a magia está, sim, agindo por conta própria e influenciando no aumento da população bruxa no território de magia mais forte da atualidade, e isso está afetando em tudo que vem acontecendo ao nosso redor, desde instabilidades da poderes até o despertar de magias inexploradas e criaturas desconhecidas, e precisamos tomar cuidado em como e para quê usamos a magia, pois o equilíbrio mágico mundial parece não ter sido atingido ainda.




Emme

Concede a Alice Bissoli Pegoretti o grau de "Bacharel em Jornalismo e Comunicação" [2026]
e a Miguel Barni de Assis o grau de "Especialista no controle de espécies da fauna sul-americana" [2026]
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