arregava consigo a bolsa térmica magicamente estendida que comportava água gelada, suco, umas frutas e algo mais que Manuela havia levado em uma caixinha e não havia dito o que era, e em sua mão direita ia o gigante guarda sol. Manu carregava sua bolsa com os apetrechos menores — canga, filtro solar, e sua câmera. Ah, lógico que miguel havia levado sua câmera, amante de fotos como era, não perderia tal oportunidade.

— Espero que seu gato maluco não irrite a Betina, hein? Ela estava de mau humor e não quero um gato todo arrebentado na minha casa quando a gente voltar. — zoou o magizoologista, que tinha paixão por implicar com o gato de nome esquisito da confeiteira. Na verdade, Miguel amava qualquer implicância que tirasse a mulher dos eixos, a amizade dos dois sendo baseada nisso desde que se aproximaram, principalmente quando a doceira lhe deu uns bolinhos veganos batizados que o fez desatar a falar besteira. Ajudou a mulher a estender a canga no chão, apoiando ali a bolsa com os suprimentos e então abrindo o guarda sol.

Deixando os chinelos ao lado do pano, na areia seca, correu até a beira da água para checar a temperatura do dia. — Está ótima! — gritou para a outra ao sentir a água nada gelada a banhar seus pés. Caminhou de volta à Freixo, tirando sua camisa branca em um único gesto, expondo suas tatuagens e logo puxando o filtro solar da bolsa. — Ainda me falta uma magia que substitua o uso disso. Fala sério! — falou enquanto espalhava o creme por toda a extensão de suas tatuagens e encarava a ponta de sua varinha que surgia pelo cós da bermuda branca, onde estava presa em um elástico. — Mas enquanto não temos, faz o favor? — riu para a acompanhante enquanto indicava suas costas como próximo alvo do creme pegajoso que ele não gostava nem um pouco.

encerrada

devido a inatividade