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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Vicente Ventura
COMASUL » Auror
Vicente Ventura
Mensagens :
263
Ocupação :
COMASUL: Auror (estagiário)
Seg 27 Jan 2020 - 20:00


RP fechada, onde apenas Vicente Ventura participará.
Se passa na biblioteca, durante a tarde da quinta-feira, seis de fevereiro de 2020.
Outras interações não serão consideradas.

robb stark
Vicente Ventura
COMASUL » Auror
Vicente Ventura
Mensagens :
263
Ocupação :
COMASUL: Auror (estagiário)
Seg 27 Jan 2020 - 20:04
História pra boi dormir

As pernas longas estavam dobradas contra seu peito e serviam de apoio para o livro velho, puído e fedorento. A cada página virada, partículas de pó se desprendiam das páginas e ganhavam movimento e um novo sopro de vida, diretamente para o nariz de Vicente.
_Atchim! – Espirrou por aquela que viria a ser a quarta vez. Daquele jeito não demoraria muito até que fosse descoberto.
Estava sentado no chão frio entre duas estantes enormes na biblioteca cujas quinas laterais se encontravam, formando uma espécie de casulo quadrangular. Aquele era um dos lugares favoritos do Ventura, que gostava de passar despercebido quando se dava ao deleite da leitura. Gostava do fato de que não era uma das cadeiras acolchoadas – objetos de disputa dos estudantes.
Havia ido parar ali pela primeira vez por um acaso: perdera-se pelos corredores caóticos da biblioteca em seu segundo ano enquanto procurava por um livro que o ajudasse na prática de feitiços. Quando se deu conta, não sabia onde estava ou como faria para voltar à entrada da biblioteca, mas encontrou o livro desejado. Então se sentou no chão e pode notar que, exatamente às 15h17 da tarde, a luz do sol incidia sobre a janela alta e refletia no chão, iluminando diretamente a página do livro que ele lia entediado.
A partir de então, aquele passou a ser seu lugar favorito dentre todos os cantos e becos da biblioteca.
Já passava das cinco horas, e a luz do sol já não batia mais nas páginas de seu livro. A pouca iluminação fazia com que os olhos cor de chocolate se espremessem para ler os símbolos desenhados nas páginas. Ele se arrependeria quando a dor pulsante nas têmporas viesse, mas preferia correr o risco de ter que pedir ao meio-irmão uma poção que ajudasse na dor a ser visto sentado numa das mesas da biblioteca estudando.
Não pegaria bem para ele.
Ele não se orgulhava em nada do péssimo desempenho que tinha em algumas matérias (que o professor de transfiguração o perdoasse, mas nada podia ser mais entediante do que aquela ladainha de rimas) mas muitos de seus colegas o tomariam por motivo de gozação. Na verdade, Vicente estava se dedicando aos estudos mais que nunca, o que por si só deveria ser um fato a ser notado.
É claro que ele havia contado para Aurélia, sua mãe, para conquistar um daqueles sorrisos iluminados que aqueciam seu coração.  
Embora as atividades intelectuais do menino fossem, em sua maioria, resultado de um sistema compulsório de educação, ele não achava de todo ruim aprender sobre a mágica usada pelos indígenas brasileiros.
Gostava ainda mais do fato de que Castelobruxo tinha livros inteiros passados diretamente das pedras entalhadas com o alfabeto tupi para os pergaminhos sensíveis. Gostava de tocar as páginas e sentir a textura da tinta magicamente transferida da pedra para o papel. Era como se a pele de seus dedos formigasse de excitação.
Certo, não era como o frenesi de segurar o bastão firmemente e rebater um balaço; era menos intenso e mais tranquilizador.
Umedeceu o polegar nos lábios e, com a sensação pegajosa da saliva, mudou de página.
Um emaranhado surgiu diante de seus olhos, revelando-se a ele como se fosse o escolhido de uma esfinge que, cansada de não ser compreendida, revela seus segredos. Desta vez era uma velha lenda contada na língua original, o Tupi.
Vicente sempre foi comunicativo. Aprendeu a falar português mais cedo que a média das crianças e outras línguas vinham tão facilmente que Aurélia suspeitava ter parido um dicionário ambulante.
Não estava totalmente errada, afinal.
Os olhos brilharam com intensidade ao absorver as palavras antigas, que faziam sua mente expandir-se num frenesi de questionamentos.
Será que era possível que aquela criatura, a Aia, realmente existisse? Ele de certo modo duvidava. Sabia que muitos mitos foram criados para manter as sociedades sob a rédea curta de algum intelectual. Por outro lado- o lado bruxo, diga-se de passagem- havia uma ponta de desconfiança. Quantas lendas já haviam se provado verdadeiras durante seus míseros quinze anos? Ele bem sabia que muitas.
Os símbolos uniam-se e formavam uma história macabra e sombria, capaz de fazer o cenho do batedor se franzir, unindo as sobrancelhas espessas. Sentiu o desejo de pronunciar o nome da criatura em voz alta, como se conhecer sua história fosse o bastante para sentir a tentação de cair em suas garras.
E se ele a chamasse e não pudesse mais voltar atrás? Aurélia tinha uma lista de palavras proibidas que não deveriam ser pronunciadas nem em casos extremos dentro da velha cabana em que moravam ou em qualquer outro lugar. Atrai mau agouro, dizia ela. Vicente, que nascera no dia mais azarado do mês mais agourento não ousava pronunciá-las.
Mas, quando percebeu, estava sussurrando o nome da criatura por entre os lábios.
_Aia.- o sussuro saía como uma prece inevitável.- Aia.
De maneira trôpega, leu em voz alta o conto por uma segunda vez. As pronúncias travavam em sua língua, saindo emboladas e infantis, deixando-o incomodado. Vicente não fazia o tipo que tem papas na língua e aquela trava o afetava.
Vicente leu mais algumas páginas do livro e, arrependeu-se quando chegou à parte que se referia a entrar em contato com a dita criatura. Algo lhe dizia que aquilo não sairia tão logo de sua mente.
Leu até que a luz do sol deixou de incidir sobre as páginas do livro.  Fechou-o, agitando as mãos em seguida para espanar a poeira que subiu das folhas. Pôs se em pé e saiu de seu cafofo, caminhando entre portas, escadas, prateleiras e becos sem saída. Devolveu o livro na prateleira e sentiu um vestígio de desconforto o acompanhar até a saída da biblioteca.
Como quem não quer nada, benzeu-se a caminho dos dormitórios. Que mãe Iara o protegesse e aquilo fosse tudo história pra boi dormir.

Senhora do Destino
TLC » Moderadores
Senhora do Destino
Mensagens :
1354
Seg 27 Jan 2020 - 23:18
encerrada
seu desejo é uma ordem!

queima quengaral
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