Está é uma RP FECHADA e FLASHBACK que acontece um ano antes dos atentados de Hell contra a COMASUL. Ela acaba de descobrir que seu irmão foi morto durante uma missão e quer explicações

Um sorriso sádico e arrogante brotava nos lábios de Hellen, ela gostava de ver pessoas as quais considerava petulantes em seus devidos lugares.Ela sentou-se no local indicado pelo homem, não gostava da ideia de seguir ordens, mas naquele momento se fazia necessário, ele precisava entender a gravidade daquilo. Não sabia ao certo o que ele era, se era auror ou obliviador, na verdade pouco importava, apenas queria que resolvesse seu problema e aparentemente, ele faria isso.

“Cuidado…você precisa prestar mais atenção nas coisas, olhe ao seu redor, melhor saber quem ele é”

As vozes em sua cabeça advertiram enquanto seus olhos azuis vagavam pela mesa, buscando maiores informações sobre aquele que estava sentado diante dela. Observou a mulher saindo do local e depois seus olhos repousaram sobre uma placa com o nome completo do homem e seu respectivo cargo, Obliviador. Aqueles que eram comumente utilizados para apagar a memória de bruxos, já havia ficado diante de um deles, mas não lembrava ao certo o motivo. As vozes se manifestaram em sua cabeça, como um alerta soando.

“Nós já passamos por isso antes...ele vai apagar nossa memória, finja que não tem ninguém aqui!Nosso foco é o nosso irmão..”

-Claro...

Respondia a sua voz em sua cabeça ao mesmo tempo que encarava o homem, era uma resposta para ambos.Respirava profundamente enquanto se acomodava na cadeira proposta para sua ocupação. Cruzou as pernas e apoiou as mãos em seus joelhos enquanto mantinha um ar de superioridade para o homem enquanto falava sobre seu irmão.

-Soul LeBlanc!Ele é meu irmão e Auror nesse lugar, e estava em missão..ele me disse que haviam encontrado algo grande e que provavelmente iriam desaparecer com ele...e que se isso acontecesse, eu deveria vir aqui!

“Calma docinho!!Fale mais devagar”

Estava cerrando os dentes conforme falava, a irritação e a raiva surgiam em seu rosto, as mãos apertavam com firmeza  os joelhos, enqunato sua cabeça parecia estar a mil, não aceitava que nada nem ninguém fizesse qualquer coisa com seu irmão. Ele era a única pessoa que estava presente em sua vida. Entretanto talvez  Fernando conhecesse o tal auror, o mesmo era um agente duplo, e constantemente vendia informações para bruxos das trevas, algo que Hellen não sabia, ele protegia a irmã.

-Sabemos o quanto vocês gostam disso...de sumir com pessoas não é mesmo??

“Hellen!Calma!”

-Fernando, eu não tenho absolutamente nada a perder, então eu espero que vocês sejam legais e bonzinhos e me digam onde meu irmão está..do contrário, vocês ainda vão ouvir muito meu nome.

“Você podia ser menos estourada docinho”

Encarou o Obliviador nos olhos, não estava com medo de absolutamente nada naquele momento. O olhar que a tornaria conhecida dava os primeiros indicios, não estava ameaçando diretamente o homem a sua frente e sim todos aqueles que trabalhavam para a COMASUL.


I

Os olhos azuis de Hellen se levantaram de forma dura e séria para Fernando, os lábios pouco a pouco se franzia numa espécie de sorriso sádico quando ele lhe advertiu sobre o uso das palavras, era engraçado como os membros da COMASUL vestiam a camisa daquele lugar e se ofendiam com simples dizeres

“Será que ele vai nos prender?? Um Obliviador tem esse poder?”

Revirou os olhos para as vozes em sua cabeça, naquele momento não fez questão de sequer tentar disfarçar sua loucura, respondeu as vozes na frente do homem, era claro que não estava falando com ele

-Não me importo se ele vai ou não, se tentar vai ter muito trabalho.

Voltou a realidade por uns instantes e olhou para os lados, como se estivesse prestes a revelar um segredo a Fernando

-Por favor, não me chame de Senhorita LeBlanc, me lembra meu professores na época de escola e eu não gostava deles….-Recordou-se do trabalho que dera ao professores e as encrencas em que se metia- Me chame apenas de Hellen, ou como alguns preferem..Hell.

Pegou a anotação com o número de telefone de fernando e o colocou no bolso traseiro da calça jeans, chegou a dar leves tapinhas, como quem se certifica de que estava bem seguro.Não pode evitar de soltar uma baixa e breve risada ao ouvir que a COMASUL levava tudo muito a sério. Ela era a louca e ele o piadista? Talvez…


-Se vocês levam ou não, eu não me importo. Se ouviu o que eu disse como ameaça, me importo muito menos.Só espero que vocês me entreguem ele, vivo...suas palavras soam como promessa, e não existe nada mais importante que a palavra de alguém.

Levantou-se, não tinha planos de ficar por nem mais um segundo naquele lugar, na realidade se não fosse o homem a sua frente muita coisa ja teria acontecido.

“Poderiamos incendiar esse lugar”

Fogo? Gostava de ver as coisas queimarem e os olhos foram fechados por alguns instantes enquanto sua memória buscava o som e o calor do fogo, gostava daquela sensação de aquecimento, se um diz fosse morrer, talvez por fogo fosse interessante.

-Sabe senhor..Brandão. Esse lugar tem sorte de ter um homem como o senhor, do contrário não sei como eu estaria...alias, eu adoraria ter te conhecido em outra situação. E se não estiver a serviço ou com algo deste lugar.- Colocou um papel com seu número de telefone-  sabe onde me achar...não sou do tipo que muda de telefone por qualquer motivo..então..ja sabe.

Pela primeira vez o sorriso que surgia nos lábios da loira não era maníaco, era gentil e doce.



I

encerrada!

finalizada devido inatividade.