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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Alice Bissoli Pegoretti
CASTELOBRUXO » Coordenadora
Alice Bissoli Pegoretti
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CASTELOBRUXO: Coordenadora da escola
Dom 8 Mar 2020 - 11:37



boi nos ares


— Alice e Joca —




   
RP fechada entre Alice Bissoli Pegoretti e João Carlos. G. Peixoto, em 14 de fevereiro, a sexta-feira da primeira semana de aulas. Depois da semana "badalada" da Pegoretti e falta que sentia de estar de bem com o Peixoto, Alice finalmente juntou coragem para falar com o garoto e explicar todos os acontecidos desde a festa de volta às aulas, onde a situação dos dois, que parecia querer se acertar, acabara desandando de vez.

Se situa no terraço, quinto andar do castelo, depois das aulas e perto da hora do jantar.

É aqui também que Alice pretende cumprir a terceira e última parte de seu bendito trote.
   












Goretti
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Yeah
Alice Bissoli Pegoretti
CASTELOBRUXO » Coordenadora
Alice Bissoli Pegoretti
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CASTELOBRUXO: Coordenadora da escola
Dom 15 Mar 2020 - 17:26

”A gaveta da alegria já está cansada de ficar vazia.

— Alice no país das maravilhas
[...]

Naquele fim de tarde, ansiosa e um tanto nervosa, Alice subia as escadas que se iniciavam no terceiro andar e levavam ao terraço do castelo. A cada degrau um novo pensamento surgia em sua mente, tentava ensaiar uma forma de explicar tudo o que estava rolando para Joca, mas sem sucesso. Sim, havia pedido ao garoto para encontrá-la ali, mas sequer sabia o que dizer à ele, simplesmente queria ficar bem com ele, sem pensar exatamente no como. Podia contar do trote? Devia contar dos acontecidos no abrigo? Dizer quem ela havia escolhido para cumprir seu desafio e o motivo de serem os dois meninos de cabelos escuros e olhos claros que lhe bagunçavam a mente? Nada parecia certo, nada parecia uma justificativa plausível.

”Talvez não tenha uma justificativa mesmo, apenas mais uma vez eu fazendo as escolhas erradas com meu dedinho podre.”, martirizou-se a quintanista ao chegar no último andar do castelo, um dos lugares favoritos da Pegoretti. Ali, nas alturas, sentindo o vento fresco lhe roçar o rosto e conseguindo observar ao redor do castelo, sem precisar sentir aquele medo de cair — como o medo que sentia das vassouras, que por mais bobo que fosse era real —, era onde Alice se sentia segura e bem, pois como todos aqueles equipamentos, era onde ela conseguia observar o céu e seus componentes, estrelas e satélites, pelos quais era fascinada, e assim conseguia sentir-se mais próxima destes. Lunática poderia ser um boa palavra para lhe descrever, em todos os sentidos da palavra.

Naquele momento, entretanto, era o sol quem ainda dominava a maior parte do céu enquanto terminava de se pôr, então a metamorfomaga apenas sentou-se em um dos bancos do local e observou a mágica transformação do céu, enquanto seu próprio corpo seguia tal mutação e seus cabelos coloriam-se de acordo com seus pensamentos e humor, ora azuis, ora amarelados, e por vezes rosados ao pensar no Peixoto. Com a tal sineta e a tiara de chifrinhos nas mãos — já que não as precisava usar naquele momento —,a menina os observou e em seguida observou o céu, procurando por respostas ou alguma ajuda qualquer, mas a única coisa que lhe veio à mente foi a piadinha ridícula sobre vacas olhando para o céu na Argentina. — Eu realmente devo ter problemas, só pode.. — comentou para o nada com um sorriso tolo nos lábios.

Vestes da Alice:
Por que as vacas
olham para o céu
na Argentina?

COM
Joca
ONDE
Terraço de CB
OBS
para ver boi nos ares
››MONTY‹‹



Goretti
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João Carlos G. Peixoto
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Dom 15 Mar 2020 - 20:01

And I don't care what they say about you baby. They don't know what you've been through, trust me, I could be the one to treat you like a lady. Let me see what's underneath, all I need is you

Se fosse necessário escolher só uma palavra para descrever como Jão se sentia agora, seria confuso. Não que esse sentimento não fosse recorrente na vida do rapaz — Tupã sabia da lerdeza do moreno —, mas ultimamente ele estava superando todos os limites. Primeiramente ele imaginou que fosse o amor, encubado, que ele sentia pela Vice do CA, e como bom impulsivo que era, ele achou que ia resolver isso com um beijo — como era comum em todos os filmes clichês adolescente —, e então… a garota parecia ter entrado numa aventura para provar os lábios dos colegas.

Mas não era como se o Peixoto fosse falar algo, eles nunca chegaram a determinar a seriedade da relação, ou se tinha uma relação de qualquer maneira, até onde o marombeiro sabia ele foi um dos quais ela estava afim de provar. “Mas custava dizer para não se apegar?” Suspirando, o garoto parou sua caminhada e encarou a porta logo a sua frente, emburrado. A Pegoretti o havia chamado para o terraço da escola para conversar, para se explicar. “Não é como se ela me devesse alguma explicação na real, né.” Suspirando novamente ele adentrou, ou melhor dizendo saiu, para a área externa sobre o quarto andar.

Sentir os dedos amenos do vento da tardinha em sua pele quase fez o nervosismo do menino ir embora, e arrancou um leve tremor do crossfiteiro. Ele já havia lidado com rejeição antes, só precisava respirar profundamente e tudo se resolveria com uma sessãozinha de malhação mais tarde, bem, ele esperava que funcionasse. Finalmente se voltando para a presença da Alice, o moreno se deslocou para o canto do terraço que ela se sentava, o rapaz sentiu um novo sentimento se juntando a loucura em seu peito, alívio era o nome, afinal de uma forma ou de outra ele finalmente teria uma conclusão concreto para alimentar sua neura.
 
bad
reputation Alice Bissoli Pegoretti + Terraço, CB + Confuso
Alice Bissoli Pegoretti
CASTELOBRUXO » Coordenadora
Alice Bissoli Pegoretti
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CASTELOBRUXO: Coordenadora da escola
Qua 18 Mar 2020 - 1:23

”A gaveta da alegria já está cansada de ficar vazia.

— Alice no país das maravilhas
[...]

Ainda admirando o céu, contemplando o fim do pôr do sol, Alice distraiu-se por tempo suficiente para só perceber a presença de João quando ele se aproximou do banco em que ela havia se acomodado – banco esse que, de repente, não parecia mais tão confortável. Levantou-se de prontidão, engolindo em seco quando um ”hey” saiu arranhando sua garganta seca, as mãos agitadas enrolando um cachinho lilás e segurando a barra da camisa branca para não cair na tentação de atualizar as marcas das unhas fincadas em suas palmas para fugir do nervosismo. Ainda há pouco havia imaginado tantas coisas para dizer, tantas formas de tentar explicar toda a situação, mas bastou encarar a feição confusa do Carlos para que a Bissoli entendesse que nenhuma justificativa seria suficiente ou plausível para aquele momento. Mesmo a teimosa da quintanista era capaz de reconhecer que bastava de falta de comunicação e maus entendidos entre eles.

Levando uma mecha colorida para detrás da orelha, Pegoretti respirou fundo e procurou sustentar o olhar do outro – mesmo que sua mente teimasse que olhar para qualquer outro lugar fosse mil vezes mais fácil. – Joca.. eu não vou ficar inventando mil desculpas pra nada, tá? – comentou simplesmente, a voz fraca, procurando a mais pura verdade dentro de si – ou pelo menos a verdade que era capaz de contar naquele momento. – Não é novidade pra ninguém que eu gosto de você, ‘né? Mas eu nunca esperei que você sentisse algo de volta. A gente sempre teve nossas implicâncias, e por mais que eu quisesse, não imaginei que seria algo mais que isso, só que o que eu sentia aumentou, e eu até cogitei te contar, mas você estava todo estranho e sumido na primeira semana aqui que eu preferi deixar pra lá. – deu de ombros como se fosse uma coisa banal, embora seu olhar entregasse o quão arrependida estava, e para ajudar sua mente processava a ideia de que, se tivesse se acertado com o Gonzalez antes, talvez seu trote fosse completamente diferente.

Fugindo dos pensamentos desnecessários, voltou às suas explicações para o menino que ela não sabia dizer se estava ouvindo com algum interesse ou simplesmente com vontade de ir embora dali logo – o que só aumentava seu nervosismo. – Então veio a festa e tudo que rolou lá, surgiu meu desafio do trote e.. eu não vou conseguir explicar isso agora, tá? Mas aí eu me meti nessas situações que tão comentando por aí e só depois percebi a merda que eu fiz. – o cair de ombros repentino indicava que a menina se arrependia de como as coisas haviam se desenvolvido nos últimos dias, mas no fundo ela sabia que, de qualquer forma, ela teria que dar um jeito de livrar do trote – pois zero tempo e vontade para ficar lavando banheiro – e também de se livrar de suas próprias dúvidas e medos. – Sabe quando você sente algo tão forte que tem medo de fazer alguma coisa errada e estragar tudo? Eu tentei entender se o que eu tava sentindo era real por medo de dar tudo errado, só que eu fiz dar tudo errado assim mesmo. – mais uma vez as mãos se ocupavam em arrumar o cabelo ou a roupa, gestos discretos, porém carregados do desespero de não demonstrar tanto nervosismo na confissão. – Eu sinto falta do meu peixe boi, meu amigo bobalhão e carinhoso, sabe? Não quero ficar nesse clima ruim com você. Desculpa. – comentou com um meio sorriso ao falar o apelido com o qual ela gostava de implicar com o sextanista, a voz saindo muito mais baixa e um pouco embargada no pedido final de sua fala.

Vestes da Alice:
everything
means nothing
if I can't have you

COM
Joca
ONDE
Terraço de CB
OBS
is it too late?
››MONTY‹‹



Goretti
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João Carlos G. Peixoto
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Sáb 21 Mar 2020 - 0:38

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Com passos cuidadosos o crossfiteiro terminou sua caminhada em frente à vice presidente do centro acadêmico, o lábio inferior sendo vítima de leves agressões das cordilheiras de dentina, uma demonstração da inquietude que lhe ocupava a mente. O baixo “hey” que escapou da garota foi respondido da mesma forma, uma interjeição que se equilibrava entre a felicidade de tê-la ali e a morosa saudade dos momentos mais simples que eles tinham antes. Enfiando as mãos nos bolsos frontais, o moreno parou para tentar olhar a bruxa, algo que de vez em quando ele fazia antes, ainda que inconscientemente. “Ela é tão… complexa?”

Uma risadinha escorregou por sua mente enquanto as esferas castanhas dançavam pelas mechas coloridas, pela face instável, e pelas mãos agitadas. “Se ela fosse um cômodo seria uma sala, uma daquelas cheias de objetos e móveis. Um ambiente acolhedor e cheio de vida e detalhes para se prestar atenção. Como naquela foto que mamãe gostava mostrar da casa dela.” Lembrar de como a mãe tinha esse estranho costume de comparar pessoas a locais, casas e cômodos, acalmou um pouco mais a turbulência da mente de batata do rapaz. Focando as orbes cor de chocolate na garota, ele esperou um pouco, sabia que se falasse algo poderia piorar a situação ali, principalmente porque ele não sabia qual era tal situação real.

O suspiro da outra o fez se erigir mais corretamente e os olhos esperaram qualquer indício da outra, adquirindo um leve brilho ao ter seu olhar interconectado com o da Alice. Assim que a morena começou a falar, Joca só queria estar sentado, e já de cara sentiu seu corpo mole quando ela falou que gostava dele. Por impulso, assim que ela terminou, o Peixoto repousou sua destra no braço da outra em um sentido de apoio e proteção — para quem ele não saberia dizer —, e se xingou mentalmente ao perceber que palavras já eram sussurradas por sua boca. — Isso é culpa minha acho, eu sou bem lerdinho como você sabe. —  Ele sorriu, um pouco depreciativo, e mordeu a língua de leve antes de voltar a falar.

— No início das aulas, bem, a ficha estava finalmente caindo acho, de como eu me sentia. Depois daquele incidente na Galeria, não sei, acho que simplesmente percebi que meu medo de te perder não era apenas de amizade. — O marombeiro imitou o gesto de dar de ombros da colega, ele realmente não sabia direito o que mudara, mas talvez recaísse mesmo naquela história do: “você só sente falta depois que perde — ou vê a possibilidade de perda, no caso”. Ele demorou muito tempo para perceber como se sentia por ela, e ainda mais tempo tentando chegar na conclusão que valeria a pena arriscar mais do que ficar se martirizando pensando em como teria sido, e agora só queria ficar bem. Sem mais impedir que ela prosseguisse, Jão apenas apertou um pouco mais sua mão no braço dela ao perceber que era começava a ficar mais nervosa com o próximo assunto.

Quando os ombros da Pegorretti afrouxaram, o sextanista a puxou para um abraço, ou bem, um abraço mental. Externamente ele chegou apenas um pouco mais próximo e levou a sua outra mão à bochecha da menina, alisando de leve a área. — Ei, é de boa errar, todos erramos. Eu errei também, também senti isso, essa indecisão e medo. — Um breve sorriso tímido se espalhou na face descorada do moreno quando algo dentro de si finalmente fez sentido. — Você não precisa explicar nada, não de verdade. Eu não queria explicações de você, você é dona da sua vida. Eu só queria uma confirmação acho, de que tudo naquela noite não foi um sonho do meu cochilinho da tarde. — Mordendo a língua novamente, o Carlos retirou a mão repousada no braço da Lice e o levou para trás, a fim de coçar a nuca desajeitado.

Diante de um último pedido da Vice, o garoto não conseguiu conter o grande sorriso em seu rosto, largo e feliz, com direito a covinhas e ruguinhas ao redor dos olhos. Puxando a Bissoli para um abraço apertado, sua destra agora se aventurou a acariciar a nuca da mesma enquanto repousava a cabeça dela em seu peito. — Ah, mas eu sou mestre em ser bobalhão, bisãozinha! E eu também senti falta de tu, das piadinhas e da mente brilhante por trás dos meus contrabandos. — O cossfiteiro afastou um pouco os corpos e a encarou no fundo dos olhos. — Euq eu peço desculpa, tá?! Vou tentar não ficar mais estranho que o normal perto de você, ok? E se eu ficar pode me dar um cascudo, minha futura Presidenta. — Gargalhando que nem bocó, o moreno se curvou de leve e plantou um beijo nos lábios macios de Alice, o sorriso ainda no rosto.
 
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Alice Bissoli Pegoretti
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Alice Bissoli Pegoretti
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CASTELOBRUXO: Coordenadora da escola
Sáb 21 Mar 2020 - 23:53

”A gaveta da alegria já está cansada de ficar vazia.

— Alice no país das maravilhas
[...]

Com ouvidos atentos e o coração derretendo, Lice ouvia o que Joca dizia e observava suas ações e reações, o olhar abobalhado lhe tomando a face ao perceber as reações involuntárias do mais velho. O sorriso torto, sem jeito. O olhar ansioso e o toque carinhoso em seu braço. E então o coçar de nuca, que definitivamente entregava o nervosismo do Peixoto. Havia subido ali, ao terraço, com tantas expectativas e tantos medos, que mal conseguia crer nas palavras que ouvia do outro, alívio era pouco demais para descrever o que sentia naquele momento. Havia tido tanto medo de ter estragado tudo, de talvez perder o amigo por escolhas erradas, mas quando viu aquele sorriso largo com direito a covinhas que derretiam seu coração por completo, a Vice do C.A. não conseguiu fazer outra coisa senão devolver o sorriso, se deixando ser levada para o abraço.

O coração acrobata de Lice mais uma vez se exercitava, saltitando com força enquanto a menina sentia o aperto carinhoso em volta de si junto com o perfume do Carlos, perfume esse que a acalmava e lhe dava completa noção de preenchimento e pertencimento. Era isso, era nesse abraço que queria ficar sempre que pudesse, sempre que precisasse, e também queria ser o porto seguro do outro. ”Será que é isso que ele quer também?”, como sempre, sua mente adorava lhe encher o saco. Sentiu o leve afastamento e levantou o olhar de encontro ao do sextanista, uma leve ansiedade tomando conta de si, mas foi obrigada a rir com a fala do garoto, tento todo e qualquer resquício de insegurança tirados de si quando sentiu os lábios quentes contra os seus um carinho tão natural que a completava totalmente.

– Cascudos grátis? Adorei a ideia. – devolveu o largo sorriso e levou ambas as mãos ao rosto do outro, o puxando levemente para mais um selinho demorado. – Agora sou eu quem precisa saber se isso aqui não é um sonho, e para isso você podia me ajudar a completar meu trote, né? – sorriu arteira com a ideia. Embora não quisesse, se desvencilhou do abraço do maior – pelo menos agora sabia que poderia voltar a ele a qualquer momento – e puxou do banco onde antes estava sentada os acessórios que precisava usar. – Pode zoar, não ligo. Quer dizer, ligo, mas pode mesmo assim, já ouvi tanta coisa. – deu de ombro de forma divertida, ela mesmo se zoava desde que aceitara que cumpriria aquele trote.

Quando terminou de amarrar a tiara na cabeça e a cordinha com sininho no pescoço, deu uma voltinha e concentrou-se para que, quando estivesse de costas para o Gonzalez, sua face se transformasse da mesma forma como tentara em seu quarto, na frente do espelho. Era um pouco arriscado, mas de repente havia lhe dado essa vontade e ela sabia que era melhor fazer, caso contrário a transformação poderia vir de forma involuntária e permanecer pelo tempo que quisesse. Infelizmente Lice ainda tinha dessas coisas com a habilidade não completamente controlada.

Ao virar de frente para Joca, então, ali estava a metamorfomaga, com um focinho rosado de vaca no lugar de seu nariz e boca, e a feição espantada do menino quando ela lançou um curto “muuu” foi o suficiente para arrancar uma nova gargalhada da morena, a fazendo voltar ao normal instantaneamente. – Não fique traumatizado, finge que você nunca viu isso. – riu abertamente, agora sendo sua vez de puxar o outro para perto de si. – Aliás, mentira, lembre-se bem disso, melhor se acostumar. – comentou com um sorriso genuíno, sentindo-se inteiramente leve em poder ter aquele tipo de interação com Jão, e então o beijou, não mais como os beijos rápidos de instantes atrás, era um beijo muito mais aprimorado e repleto de carinho e... "amor?" Fugindo da pergunta que ecoou em sua mente, a menina tocou o sininho pendurado no pescoço.

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João Carlos G. Peixoto
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Ter 24 Mar 2020 - 13:32

And I don't care what they say about you baby. They don't know what you've been through, trust me, I could be the one to treat you like a lady. Let me see what's underneath, all I need is you

O selinho do casal se repetiu duas vezes, sendo essa também o número de vezes que o Peixoto perdeu toda a noção de si e foi inundado pelo calor das emoções que corriam em seu peito. ”Apenas você para ficar emocionadinho assim né, peixe morto?” A provocação ecoou em sua mente tão clara quando no dia que ouvira, ainda que o tom de nojo qual associava à frase após aquele término foi substituído por uma sensação nova — ou nem tanto — como uma lambida molhada de um cachorro. Empurrando a memória para o fundo da mente, Joca voltou o seu foco para a garota a sua frente, alguém por quem tinha uma queda a muito tempo mesmo que tivesse sido lerdo e não percebido antes. Suspirando feliz, o sorriso do crossfiteiro não teve tempo de sair de seu rosto, assumindo aquele tom provocativo ao ouvir a resposta da Pegoretti. — Acho que já me arrependi. Fica certo assim, da próxima vez que eu ficar estranho pode me dar uns beijinhos e eu volto ao normal, que tal? — As palavras saíram dramáticas para combinar com a fachada de tristonho que o beicinho e o olhar do rapaz fazia.

Prosseguindo na conversa, a garota pediu sua ajuda com o trote, logo se voltando para o banco qual estava sentada quando ele chegou. Enquanto ela pegava uns adereços do assento, o rapaz finalmente percebeu na roupa que ela estava e não conseguiu conter a risadinha. — Se precisava de roupa era só pedir amada, não precisava pegar o tapete da tua avó. — A risada apenas aumentou quando a garota colocou um sino no pescoço e uma tiara com chifrinhos e virou de costas. Interpretando mal a reação da outra, Joca se aproximou e colocou uma mão em seu ombro, porém antes de poder perguntar se ele tinha falado algo errado — clássico move Jão de como estragar relacionamentos com pessoas que gostava —, a Bissoli se vira com uma máscara de focinho de bovino, e o marombeiro dá um passo atrás pego de surpresa. “Mas… isso não é uma mascará… é?” Olhando novamente a única reação do moreno foi deixar seu queixo cair e ter sua mente esvaziada da maioria das merdas ali presentes.

— Santa Cuca Fogosa! — A gargalhada que ecoou do rapaz contia um estranho orgulho, afinal ele nunca tinha visto a amiga fazer algo do tipo, apenas transformações humanas e de cor. Diante do pedido para “não ficar traumatizado” feito pela outra, o rapaz sorriu travesso de lado e envolveu um de seus braços na cintura dela. — Pode me chamar de Boi. Peixe Boi. — Ele então mostrou a língua como se envergonhado pela tirada boba. — Você precisa de mais que isso pra me traumatizar amoreco. — Então, novamente, eles se beijaram, dessa vez algo mais profundo e íntimo, algo mais intenso. Sentindo como se aquela carícia tivesse demorado anos, ao se separarem, o Gonzalez apenas sorriu para a amiga — “Aquele título ainda fazia sentido? Eles eram apenas amigos? Ele deveria trazer o tópico atona?” — e a puxou em direção ao banco, sentando lado a lado de mãos dadas e observando o escurecer em silêncio. Naquele momento ele não precisava falar nada mais, resolveria o que fosse em outro momento, afinal ele finalmente tinha se acertado com a Alice, finalmente estava se sentindo completo outra vez. 
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Senhora do Destino
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Senhora do Destino
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Qui 26 Mar 2020 - 17:37
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