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00mes
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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Timothée Søren. Hellström
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Timothée Søren. Hellström
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Qui 30 Abr 2020 - 23:06


Would i do it again?
Essa é uma RP fechada de Timothée Sørensen Hedlund e Matteo Ornellas Bedoya. A interação ocorre no período da manhã para tarde, com um clima completamente agradável e de céu limpo. A interação ocorre dentro do Hall de Entrada do Globo de Cristal. 25 de Fevereiro, 2020.
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Última edição por Timothée Sørensen Hedlund em Ter 12 maio 2020 - 22:47, editado 2 vez(es)


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Timothée Søren. Hellström
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Timothée Søren. Hellström
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Sáb 2 maio 2020 - 0:43
would i do it again?;
surprise
Era completamente estranha a forma que eu tinha deixado toda a minha semana fluir com diversos pensamentos envolvendo Arón e Matteo. Além disso, por conta das corujas já tinha certeza que os dois em ao menos uma vez já tinham tido algum tipo de conflito. Era um pouco preocupante saber daquilo e não saber ao certo quem acudir mesmo que houvesse uma preferência implícita. Meu coração era dividido em duas partes, família e os demais relacionamentos não importando de qual natureza eles fossem. Depois do ocorrido no O Patinho Feio minha cabeça estava um pouco perdida mas ainda havia alguma certeza acerca do que tinha acontecido depois de conversas por mensagem com Matteo, onde descobrimos meu irmão como uma das pessoas que ele havia se metido. A família era tudo o que eu mais presava naquele instante assim da mesma forma que presava por inteiro as pequenas relações que estabelecia mundo afora.

Na vida solitária que eu me encontrava, eu aprendia diversas coisas dentro da minha casa dentro do setor da cozinha. Ainda que fosse completamente feliz em viver sozinho, tinha a grande sensação que um vazio precisava ser preenchido. Eu realmente queria amigos que frequentassem a minha casa e fizessem me sentir um pouco menos sozinho. Chegava até pensar na ideia de trazer Arón para perto mas lembraria que teria que esconder o mesmo no porão caso Matteo surgisse por lá, era uma faca de dois gumes perigosa e até mesmo assassina se formos analisar o comportamento de ambos. Decidi então que faria o que tivesse que ser feito mesmo que isso custasse a minha belíssima imagem construída tijolo por tijolo nos últimos anos. Iria me envolver com ambos de uma maneira bem intensa em seus devidos campos, família e relacionamento, seja lá qual fosse depois daquele beijo. Fora isso, nos últimos dias havia desenvolvido uma grande novidade em relação aos meus atos, eu aprendi a seguir pessoas e descobrir o que elas fazem e foi assim que encontrei Matteo andando no Globo de Cristal alguns dias atrás. Estava levemente surpreso por ele realmente estar em um emprego mesmo que Arón enchesse a minha cabeça com xingamentos em relação a Matteo que muitas vezes era visto como imaturo e que agia por agir, sem pensar.

Ao descobrir que ele tinha uma ocupação dentro do Globo de Ouro, minha cabeça começava a formular ideias de como poderíamos nos ver e em que horários. Talvez o mais simples fosse no intervalo da manhã para tarde onde ele sairia para o almoço. Foi assim que arquitetei minha tática nos últimos dias e enfim, colocaria a mesma em prática no dia seguinte, torcendo para que não fosse alvo de uma chuva de xingamentos por estar aparecendo do nada ali sem nem mesmo o avisar. Eu era assim, adorava surpresas e sabia que se o outro não tivesse ciência de eu estaria por lá tudo seria de forma natural. E enfim, o dia seguinte chegou e eu aparatei para a entrada do Globo de Ouro e então observei o relógio apontar poucos minutos para que Matteo saísse das dependências do jornal para a devida hora de almoço e eu permaneci num local invisível até que esse horário enfim chegasse.

Certo, como eu me preparei e treinei em casa, sem surto, sem gritos e sem qualquer tipo de gesto amoroso em público. — Meu pensamento me corroía de dentro pra fora e então, no horário estipulado, Matteo passou de maneira rápida pelo corredor e então saiu para o Hall de Entrada do jornal. Rapidamente fui atrás e fiz com que meu celular tocasse exatamente naquele instante para fingir uma ligação telefônica. — Arón se machucou de novo? E como ele está? — Disse em voz alta esperando que Matteo ouvisse, aquilo era infalível e ele certamente olharia para trás. — Olha quem está por aqui... — Meu tom de voz animado era completamente evidente e então ergui a mão na direção da dele. — Desculpa. Não havia forma melhor de te surpreender sem dizer esse nome que você tanto ama, fora isso, deve ter sentido algo muito estranho ao ouvir minha voz. — E então dei risada esperando o cumprimento. — Você conseguiu um estágio, estou muito orgulhoso de você. — Dei um abraço bem apertado nele, aproveitando que era o mais alto para jogar a cabeça por cima do ombro dele. — Espero que esteja bem e não nervoso... Fiquei sabendo de algumas coisas mas os sermões vêm depois. — Revirei os olhos e então desfiz o abraço e fiquei frente a frente para ele.


Última edição por Timothée Sørensen Hedlund em Qua 13 maio 2020 - 0:01, editado 1 vez(es)


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Matteo Bedoya Agüero
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Sáb 2 maio 2020 - 15:27

Do I wanna know

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Finalmente eu estava fora do castelo. Havia pedido aos meus pais para enviarem uma carta à diretora Dourado solicitando uma autorização para que eu pudesse vir ao Globo de Cristal acertar os últimos detalhes do meu estágio remunerado. E mal conseguia acreditar que havia garantido a vaga. Pensei que meu histórico escolar fosse me prejudicar um pouco, porém me foi dado um voto de confiança e eu obviamente iria fazer valer a pena. Eu ainda estava na minha semana de integração, conhecendo minhas tarefas e a quem eu deveria me reportar. A cada descoberta eu ficava ainda mais animado com a ideia, seria minha primeira oportunidade de emprego e eu estava um pouco assustado, porém não poderia me abalar, seria uma grande oportunidade de talvez até mesmo ser efetivado. Era meu sonho trabalhar n'O GDC. Com esforço eu talvez consiga, como meu pai costumava dizer "Tudo depende do quanto você quer algo e o quanto você se esforça para obtê-lo".

Estava tudo acertado para meu estágio e eu já estava pronto para voltar ao castelo. Aquilo tudo estava sendo novidade para mim, mas eu estava amando. Seria minha chance de mostrar à minha família que eu posso ser responsável quando eu quero. Caminhei confiante pelo Hall até que ouvi uma voz bem familiar próxima de mim. A voz mais a junção daquele nome me causou certo arrepio, olhei para trás um pouco assustado e dei de cara com Timothée. Ele estava completamente lindo de suit and tie. Mordi meu lábio inferior vendo-o aproximar-se de mim todo animadinho. Confesso que fiquei completamente sem graça, pois desde a última vez que nos vimos, só nos falamos por mensagem. Para piorar, eu havia descoberto que ele era meio irmão do Arón e aquilo mudou um pouco as regras do jogo. Não queria que ele pensasse que eu o estava ignorando ou algo do gênero, mas talvez eu queria vê-lo pessoalmente para conversar sobre isso, até porquê ele deve ter comentado sobre mim com Arón, da mesma maneira que comentou sobre ele para mim. Sorri retribuindo o abraço que ele me deu. Sua cabeça pousou eu meu ombro e eu aproveitei o momento para afundar meu rosto em seu pescoço, sentindo seu perfume, ainda meio sem coragem de dizer nada. O momento teria sido perfeito se não fosse pelo que ele disse logo em seguida bem ao pé do meu ouvido. Franzi o cenho e desfiz o abraço abruptamente, preocupado com o que ele ouviu, mas ao mesmo tempo irritado. Arón com certeza já deve ter latido a fita toda errada para Tim, me antagonizando da melhor maneira que ele sabe fazer. O culpado de tudo foi ele, foi o santo Arón que começou a baixaria, ele me agrediu primeiro, eu só revidei. – De que coisa você ficou sabendo? Espero que tenham te contado a história completa e sem manipulação. Eu levei um soco na boca e apenas revidei, foi isso que aconteceu. E nem ouse em me dar um sermão por ter me defendido, a culpa não é minha se seu meio irmão prefere agir com violência. – Eu estava mesmo falando daquele jeito com Timothée depois de ficar dias sem vê-lo? Eu não deixaria Arón estragar esse momento, com ele eu me resolvo mais tarde.

Tim não tem nada a ver com minha briga com seu meio irmão, embora eu entenda que, seja lá o que temos aqui, o deixa no meio do fogo cruzado. Balancei minha cabeça negativamente um pouco chateado com toda essa situação e no intuito de sair dela, puxei Tim pela gravata até um canto menos movimentado. Coloquei o jovem adulto contra a parede e dei uma secada nele de cima a baixo. Caralho, ele não fazia ideia do quanto ele estava lindo naquele terno, e diferente do nosso último encontro, agora ele parecia mais adulto e também mais sexy. Continuei segurando sua gravata e o puxei para mais perto de mim, queria que minha boca ficasse bem próxima dele para que ele entendesse com clareza o que eu tinha para dizer. – Primeiramente, desculpa falar assim com você, mas é que seu meio irmão me tira do sério. – Dei um sorrisinho de lado e ameacei beijá-lo, mas recuei o rosto e fitei sua expressão. Eu adorava provocar. – Segundo, desculpa não ter te ligado, é que tudo anda uma loucura recentemente, porém eu pretendia te mandar mensagem em breve, eu juro. – Soltei a gravata e rocei meus lábios no dele rapidamente, me afastando um pouco para que Tim pudesse tomar um ar, estávamos próximos demais para quem havia acabado de se ver depois de tempos. – Terceiro e último, como sabia que eu trabalhava aqui? Por um acaso você está me perseguindo, Tim? – Cruzei os braços e o fitei com uma sobrancelha arqueada. Confesso que eu ficaria um pouco assustado caso a resposta para essa pergunta fosse positiva, no entanto, nem isso faria com que eu me afastasse dele. Timothée havia me cativado de uma forma que eu não consigo sequer explicar, seria mais fácil ele enjoar de mim ou se assustar comigo do que o contrário.
M A M A


Última edição por Matteo Ornellas Bedoya em Ter 12 maio 2020 - 23:58, editado 2 vez(es)


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Each time I find myself layin' flat on my face, I just pick myself up and get back in the race. That's life!
Timothée Søren. Hellström
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Sáb 2 maio 2020 - 16:11
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Esperando que Matteo reagisse de forma negativa ao comentário de Arón, eu já esperava que ele fosse começar a se afastar ou começar a dizer que a verdade não tinha sido me contada pelo dois lados. Eu até poderia entrar melhor nesse assunto mas eu realmente não queria, não era o momento. O que tivesse que falar ou não ficaria mais para frente e não numa ocasião especial como essa. – Se for te acalmar... A culpa não foi sua. – Respirei baixinho sentindo a ausência do abraço do outro, até tinha sentido que ele deixou o rosto afundado no meu pescoço, talvez a coisa mais adorável que o garoto tivesse feito desde que o conhecera na ocasião passada. Além disso, o timbre de voz dele um pouco mais bravo do que o normal certamente me daria mais trabalho de lidar com a personalidade explosiva de Matteo, mesmo que eu tivesse me acostumado mesmo antes de conhecer ele pelas opiniões de quem me era próximo. – Não precisa ficar bravo com isso, eu me viro depois. – Revirei os olhos e então senti um puxão na gravata onde acabei indo de maneira forçada até um canto mais reservado apenas com eu e ele.

Havia ficado completamente tímido ao notar que Matteo me analisou de cima para baixo como quem quisesse encontrar algum problema em um terno com cabelo ou qualquer outro sinal de poeira. O gesto de ser puxado pela gravata para deixar os lábios de ambos próximos havia me deixado um pouco mais aceso do que o comum, talvez tivesse gostado muito daquilo. – Eu não gosto muito de ouvir desculpas, não gosto de ver um culpado pra tudo o que acontece. – Dei um sorriso tímido olhando pra baixo na intenção de parecer menos durão do que o normal. Matteo insistia em me puxar pela gravata e eu simplesmente deixava que ele fizesse aquilo pois realmente sentia algo diferente, não só por ele mas pelo gesto. Tentei diversas vezes fingir que fui o beijar mas ele sempre dava um jeito disso não acontecer da maneira em que estávamos, o que me deixava levemente decepcionado por lembrar que havia passado dias sem qualquer uma notícia a respeito do mais novo.

– De novo a palavra desculpa? Enfim, eu não ia querer forçar a resposta de qualquer maneira porque eu já sabia dela de qualquer modo, acho que você deixou bem claro e na verdade, ainda está deixando. – Queria poder me segurar no corpo de Matteo mas não tinha certeza de que poderia fazer aquilo. Nossos lábios se encostaram rapidamente para que qualquer coisa fosse tentada ali. – É errado eu procurar saber como você está sem você me dar um sinal de contato ou vida? Foram dias difíceis, eu passei todos eles sentado no sofá pensando diversas vezes no que devia ter feito e no que devia ter tido e o quanto havia me arrependido de ter saído daquela forma. Eu devia ter dado a ideia de você vir comigo mas eu pensei que estaria sendo muito invasivo ou até mesmo apressado. Eu gostaria que me entendesse de verdade. – O olhar cabisbaixo entregava algo levemente submisso em relação ao mais novo, não que tivesse medo, mas tinha medo de que ele arranjasse algo para se afastar e aquilo seria doloroso pela primeira vez na vida.

Aos poucos meus olhos foram subindo e com ele um sorriso completamente envergonhado, qualquer gesto amoroso me deixava completamente imóvel e as vezes eu poderia parecer um pouco bronco ou insensível. – Mas ver você aqui e estagiando me enche de felicidade e orgulho. Não poderia ter surgido alguém melhor na minha vida que fizesse o que você fez em pouco tempo. – Mordi meu lábio inferior e então olhei nos olhos dele por um longo período de tempo, adorava ver a imensidão dentro dos orbes do outro e tinha uma enorme vontade de continuar olhando pelo resto da vida se pudesse. – E como deve ter notado, eu estou assim porque arranjei um emprego também... – Suspirei baixinho e então, lentamente levantei minha mão e o puxei pela gola de sua roupa fazendo com que ele olhasse um pouco mais para cima ou até mesmo ficasse na ponta dos pés.

– Gosto da ideia de puxar a pessoa pela vestimenta ou pela gravata, dá uma sensação de poder gigantesca e é meio estranho também. Mas com certeza você faz isso melhor. Então pode continuar fazendo e se quiser arrancar um pedaço de mim novamente, eu deixo. – Desviei o olhar para baixo e então soltei um riso contido enquanto torcia para que aquilo não soasse vulgar, não gostava daquele tipo de coisa. – A única coisa que eu me lembro é do seu sorriso e isso me faz perceber que eu morro aos poucos todos os dias que não o vejo. Você se foi e não me deixou nenhuma coisa, nem um sinal... E eu precisava de alguma afirmação ou... É... Você entendeu. – E meu olhar voltou novamente em direção ao dele. – Eu não tenho ideia se você odeia essa melação toda então eu vou calar a porra da minha boca e fingir que não disse nem metade do que eu te falei hoje em pouco tempo. – Fechei os olhos com um sorriso e então comecei a aguardar algo mais negativo do que positivo, a primeira experiência sempre tinha tudo para dar errado.


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Matteo Bedoya Agüero
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Sáb 2 maio 2020 - 21:20

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Timothée parecia ter saltado da tela de algum filme de romance. Ele era bom demais para ser real, e o pior de tudo é que ao invés de eu ficar com um pé atrás, eu simplesmente estava caindo na dele feito um patinho. Não foi à toa que nosso primeiro "encontro" foi n'O Patinho Feio, porque cara, eu estava muito na dele, eu mal me reconhecia. Suspirei observando seu modo tímido com aquele olhar de cachorrinho que caiu da mudança. Nossa, esse garoto realmente deve estar querendo foder meu psicológico. Onde estão as câmeras? Cadê o povo rindo do teatro armado por Arón e o meio irmão mais velho para conquistar o otário aqui? Não é possível que ele seja tão perfeito... Apesar de brincar com o fato na minha cabeça, eu não conseguia duvidar disso. Parecia surreal, mas ainda assim eu achava super real. Caralho, o que você fez comigo, Tim?

As palavras de Timothée a respeito do meu estágio e sobre nós fez com que meu coração acelerasse. Olhei bem nos olhos dele quando ele acabara de fazer o mesmo, me deixando completamente desarmado. Como eu pude ficar assim em tão pouco tempo? Quando estava com Tim eu até conseguia esquecer o que eu sentia em relação a Lorena. Aliás, o que eu sentia por ele não chegava nem aos pés do que um dia eu senti por minha prima e era isso que me assustava. Eu não o conhecia direito, nós mal tivemos contato e tudo que eu sei sobre ele, é o que ele me permite ver. No entanto, ao mesmo tempo eu sentia tanta verdade vindo do Timothée que eu sequer titubeava em confiar nele. Era nítido que havia algo entre nós, então por que não tentarmos?

Ele disse que também havia conseguido um emprego, porém mal tive tempo de reagir a notícia. Timothée puxou-me pela gola da camisa social e fez com que eu me aproximasse mais dele, deixando-me nas pontas dos pés para alcançar seu rosto. Engoli em seco ouvindo suas palavras e realmente me excitei com o que ouvi sair da boca do jovem adulto. Não sabia que Timothée conseguia ser tão provocativo assim, quero dizer, eu ainda não conhecia esse lado dele. Não vou mentir, foi um prazer enorme conhecer. Dei um meio sorriso nervoso quando ele me soltou, fazendo com que eu ficasse com os pés no chão novamente. Ele era uma caixinha de surpresa, e até então eram só surpresas boas. Onde esse garoto se escondeu por tanto tempo? Firmei os meus pés no chão, justamente para ter certeza de que eu pisava de fato no chão, pois com certeza eu estava nas nuvens com as palavras que saíam da boca de Timothée. Não pude evitar sorrir abertamente e totalmente sem graça. Eu sequer tinha palavras para respondê-lo a altura, apenas fiz o que ele havia me dado permissão para fazer. O puxei pela gravata novamente e colei nossos lábios, o beijando como sinal da afirmação que ele tanto queria que eu o desse. Soltei sua gravata e coloquei minha mão em sua nuca, enquanto agarrava sua cintura com minha outra mão livre. Ter o corpo de Tim tão próximo ao meu desse jeito estava despertando certos desejos em mim, principalmente com o fato de que ao abrir meus olhos, eu o veria todo tímido e trajado num terno slim preto sob medida. A combinação perfeita para acabar comigo.

Dito e feito, abri os olhos e lá estava ele. O príncipe encantado perfeito e lindo para caralho. Desfiz nosso beijo deixando uma mordida no lábio inferior dele, aproveitando que ele ainda estava meio tímido, tirando casquinha desse jeito fofo dele que me cativou desde o início. Afastei-me um pouco de Tim e olhei ao redor. Suspirei baixinho tentando tomar um ar depois de tanta emoção e continuei olhando ao redor para ver se não havíamos chamado a atenção de ninguém. – Esse é o meu local de trabalho, sabia? Eu não deveria te agarrar aqui. – Disse retornando meu olhar para ele, finalmente. Eu queria ter o autocontrole que ele tem, mas é impossível! Timothée mexe muito comigo,e eu espero que ele me entenda e não me ache um atirado ou algo do tipo. Mas se achar também, eu não me importo, afinal foi ele quem me provocou e ele sabe muito bem disso.
M A M A


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Timothée Søren. Hellström
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Sáb 2 maio 2020 - 22:11
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Tinha quase certeza que não deveria ter tido absolutamente nada daquilo que não falaria normalmente mas contra isso, não poderia apagar ou deletar o que havia sido dito de uma hora pra outra, algo que soasse tão natural. Não podia dizer o que esperaria de Matteo mesmo que só sobrassem boas ideias acerca do menino e então seguia naquela brincadeira que ele havia iniciado de incitar beijos ou até mesmo contatos mais íntimos até que lembrei que não era um bom lugar para fazer aquilo. Mas, já era tarde demais, quando percebi que a minha resposta viera por um beijo iniciado por ele eu apenas joguei minhas duas mãos para a parede impedindo que eu fosse para trás, apoiando na mesma com as pontas dos dedos. Não reclamei e nem resmunguei a respeito do beijo, tinha certeza que ele carregava toda uma verdade implícita entre nós dois. – Não é justo por a culpa em quem ficou todo acanhado por conta dos beijos que você ficou segurando pra si mesmo e não me deixou nem unzinho. Fora isso, estamos do lado de fora e por consequência, fora do seu local de trabalho – Suspirei de maneira pesada após rir e então desencostei da parede ficando com o corpo novamente ereto. Tentei endireitar a roupa que usava naquele momento e focava o olhar no de Matteo com um certo tom de dúvida. – Admito que o beijo foi melhor do que eu esperava por ter sido muito bem escrito como se fosse uma novela de romance mexicano. – Dei de ombros e coloquei uma mão sobre o ombro dele.

– Mas... Eu quero ouvir uma coisa de você. – Disse distante, tentando reduzir o tom de voz o suficiente para que soasse um pouco mais intenso do que o normal. Daí, resolvi descer ladeira abaixo ao sussurrar em seu ouvido. – Você tem certeza e quer continuar isso que está acontecendo? Gostaria de lembrar que depois de assinar em baixo você tem que cumprir a sua parte do acordo. – E então levei uma das mãos até a gola da camiseta do outro, acertando para que voltasse ao normal visto que tinha sido eu quem havia a atrapalhado de uma maneira rápida ao puxá-lo para cima. Afastei meus lábios dos ouvidos de Matteo e voltei a encostar na parede deixando o corpo um pouco curvado. – Pois bem, saiba que a minha decisão de continuar não é mais implícita e sim que é uma vontade minha... E na verdade foi você quem começou com aquele beijo todo estranho e fofo, fiquei muito feliz de enxergar uma verdade que poucos enxergam em você. – Olhei nos olhos dele e os destaquei com muita intensidade e então, levei meus dedos para o seu queixo e puxei seu olhar pra cima e logo em seguida fiz um sinal de silêncio em frente aos seus lábios. – Não diga nem uma palavra. – Soltei um riso baixo enquanto brincava acariciando o queixo de Matteo. – Na verdade eu gostaria de te ouvir porque tenho a leve impressão que falei demais e demais e não te dei ouvidos uma vez sequer. – Mordi o lábio inferior e então movi minhas mãos para a cintura do outro e a puxei contra a minha levemente desajeitado do jeito que normalmente era naquelas ocasiões.

Tentei manter a calma assim que consegui perceber que minha personalidade interior romântica e oculta começava a se manifestar de maneira mais reincidente. Não gostaria nem um pouco de assustar Matteo e também não queria que ele levasse más impressões a diante. Ao fim, eu apenas terminei calado e soltei de sua cintura e enlacei meu dedo indicador no dedão dele sem o soltar de maneira alguma enquanto torcia por qualquer fala do outro que mais ficara calado depois de ouvir tanta coisa em pouco tempo. – Eu gostaria de ouvir mais sobre você, o lado que as pessoas não reconhecem, sua verdadeira identidade. Embora eu goste do seu jeito completamente mutável de uma hora pra outra, ou de minuto pra minuto. Mas como eu realmente quero você do meu lado, eu tenho que permitir que você seja apenas aquilo que você realmente é. – Inverti a posição de maneira lenta levando o outro contra a parede bem aos poucos. Olhei nos olhos dele e depois para seus lábios e selei os mesmos enquanto empurrava o rosto do garoto para trás.

– Matteo, por favor me diga alguma coisa. Se você quer saber se eu gosto de você, eu gosto... Eu sempre tento liberar o lado bom das pessoas e tentar ajudar, tentar ouvir, tentar qualquer coisa. E eu realmente queria saber se você está disposto a tentar. – Não que implorasse pela resposta, mas adoraria ouvir o que ele tinha guardado dentro de si mesmo que a surpresa fosse algo completamente impensável por parte dele. – Não tem Arón, não tem meus pais, não tem qualquer outra coisa que possa me parar de tentar chegar até aqui. – Levei o indicador da mão esquerda até a posição do coração do outro. – Faça o que tiver vontade de fazer, eu aceito qualquer coisa vindo de você, mesmo. Pois o final eu já sei, sou só eu por mim mesmo... E se fosse um pelo outro ou talvez a gente tivesse algo mais firme? – Perguntei inclinando o rosto pro lado e então puxei seu queixo contra os meus lábios e beijei o mesmo, dando uma leve subidinha até chegar em seus lábios e ali mesmo começar o meu próprio beijo sem que ele tivesse a chance de dizer que a iniciativa fosse dele. – Eu não quero ser nada sem você. Talvez as coisas tenham andado rápido demais e a gente esteja se permitindo além do normal, mas eu preciso de uma afirmação pra saber o que eu vou fazer. Eu só tenho você e o Arón, amizades que consegui em Hogwarts jamais se estenderam porque eu sou péssimo com sentimentos e estrago tudo chorando ou saindo correndo. Mas eu olho pra trás me perguntando "E se eu fizesse de novo? E se eu me entregasse mais e fosse menos automático como um robô com respostas prontas?". – Novamente suspirei de maneira pesada e soltei o ar por longos segundos ao sentir o coração começar a bater mais depressa, talvez além do que fosse saudável. – E agora eu vou calar a porra da minha boca de novo pra não terminar de estragar tudo. Me desculpa. – Comecei a coçar minha cabeça com ambas as mãos, desesperado e ao mesmo tempo sentindo tudo desmoronar e uma enorme vontade de chorar ali mesmo, atrair-se por pessoas e os sentimentos que ela te proporcionam é completamente estranho além de inseguro, pois você nunca sabe como vai ser visto no final.


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Ter 5 maio 2020 - 0:37

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A voz de Timothée no pé do meu ouvido fez com que eu perdesse o ar. Fechei os olhos esquecendo por um momento o local onde eu estava e tudo ao redor. Eu não era muito fã de melação e coisas clichês, mas as coisas com Timothée eram tão mais leves que eu não me importava de ter esse lado meu exposto. Sorri vendo-o arrumar a gola da minha camisa com certo carinho. Tim fazia até os pequenos gestos serem os mais fofos possíveis, e isso ainda me deixava desconcertado, não estava acostumado com tanto afeto. Envergonhado, eu olhei para baixo, mas Tim segurou meu queixo e fez com que eu o encarasse novamente. Seus dedos roçando em meu queixo, acariciando-o, fizeram com que eu me sentisse bem. – É pra eu falar ou não? – Disse rindo das reações engraçadas do Tim. Ele agarrou-me pela cintura e eu aproveitei a aproximação para retomar nosso beijo. Joguei minha língua para dentro de sua boca e, muito marotamente, fiz com que a língua de Timothée perseguisse a minha e quando elas se encontraram, elas brincaram como se já estivessem íntimas. Havia entrega naquele beijo e eu não queria que ele tivesse fim.

Tim estava finalmente tomando as rédeas da situação e me colocou contra a parede, beijando-me intensamente. Aquilo estava ficando quente demais e eu não sabia até quando eu conseguiria me segurar, afinal estávamos em público. Empurrei Timothée gentilmente para trás, afastando-o um pouco de mim. Eu estava ficando excitado demais, não sei se ele havia notado, mas eu estava começando a ficar constrangido, de verdade, além do mais eu precisava tomar um ar para lidar com tudo aquilo e com suas falas intensas. – Se quer me conhecer melhor vai ter que me levar para jantar. E eu adorei saber que você me quer realmente ao seu lado, saiba que a recíproca é verdadeira. Inclusive, acho que já ficamos tempo demais distantes um do outro. – Dessa vez eu que girei o nossos corpos e troquei nossas posições, deixando Tim contra a parede e o beijando carinhosamente, acariciando sua nuca. Nossas bocas já se encaixavam perfeitamente uma na outra e eu estava adorando toda aquela sincronia.

As palavras de Tim saíram de sua boca perfeitamente gostosa e alcançaram o meu coração. Tive vontade de chorar quando seu dedo indicador tocou meu peito. De fato eu não segurei o choro, deixei as lágrimas rolarem quando Tim tocou meu queixo com seus lábios e subiu os beijos até alcançar os meus, iniciando um beijo com seu jeito meigo e introspectivo. Nos afastamos por um momento olhando diretamente olho no olho. – Tim, você me deixa muito sem palavras, sabia? E eu odeio e amo isso simultaneamente. – Limpei minhas lágrimas ainda um pouco emocionado com suas palavras e peguei meu celular. Deixei Tim totalmente no vácuo depois de tudo que ele havia dito e continuei mexendo no celular. Não observei sua cara de confusão ou desespero, mas ele entenderia o motivo de eu estar com o celular em mãos depois de tudo que ele havia dito para mim. – Você queria uma resposta minha, não queria? Então abre meu witchgram e veja sua resposta. – Mordi meu lábio inferior e limpei uma última lágrima solitária que descia pelo meu rosto. Não queria que ele me levasse a mal, porém eu sou uma pessoa que me dou bem melhor respondendo com atitudes do que com palavras.
M A M A


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E quando poderia notar que a resposta enfim havia chegado, tinha uma certa dúvida me incomodando mas ela certamente viraria poeira em segundos. Matteo continuava com os seus gestos de carinho e eu tentava não demonstrar mais fraqueza para ele, talvez por medo de alguma atitude ou até mesmo um comentário. Notava o constrangimento do garoto e então optava por ficar calado uma hora ou outra, na esperança que pudesse ouvi-lo mais vezes. – Então você quer um convite pra jantar? – Perguntei de maneira tímida e então recostei-me na parede enquanto encarava os seus olhos. – Eu não tenho menor ideia de que horário podemos fazer isso ou se você pode... Mas você pode me mandar uma mensagem a qualquer hora com alguma sugestão que eu certamente irei dar um jeito. – Mordi meu lábio inferior. Matteo inverteu as posições e novamente atacou com mais um beijo que havia sido completamente intenso por conta dele, as carícias na nuca eram ainda melhores e também traziam uma certa leveza no ato.

Observar Matteo emotivo era uma novidade e jamais esperaria ver ele soltando lágrimas a respeito do acontecimento recente. Talvez tivesse que me espelhar nele e ser muito mais expressivo naquelas situações, mas a dificuldade em ser completamente demonstrativo acabava não dando muito certo. – Fazer você ficar sem palavras deve ser um feito e tanto. – Comentei com um riso baixo conforme olhava nos olhos dele, era a melhor coisa que poderia fazer O garoto pegou o celular e começou a mexer sem dar a mínima pro que eu dizia, o que acabava sendo um pouco tenso mas eu dava liberdade para ele fazer o que quisesse, afinal tinha que dar abertura para que o outro se mostrasse cada vez mais. – Pera aí, que resposta? – Comecei a tocar o bolso da calça onde estava o celular e então observei uma notificação flutuante a respeito de relacionamento. – Céus, vão me matar quando virem isso, Matteo. – Levei as mãos até a cabeça como se estivesse assustado, mas na verdade estava completamente feliz. – Sei de uma pessoa que também não vai gostar nem um pouco disso, mas eu não estou ligando. – Mentia acerca da possível opinião de Arón e então, guardava o telefone no bolso após aceitar o relacionamento pelo aplicativo.

Aos poucos sentia que Matteo ia se remodelando de uma maneira mais sensível e menos brutal diferente das situações em que ele se metia com Arón e ficava ao menos feliz em saber que estava sendo uma das pessoas que influenciavam a mudança nele. Naquela circunstância eu já não sabia dizer nada, fazer e nem ao menos me mexer sem que ficasse olhando nos olhos do outro em um grande sentimento de carinho e amor que havia sido ocultado por tanto tempo. [color=#9400D4] – Mas e agora? O que a gente faz?{/color] – Questionei, aquele campo de relacionamento era completamente novidade perante ao que eu já tinha vivido.


◥ TIMOTHÉE SØRENSEN HELLSTRÖM ◣
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Matteo Bedoya Agüero
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Qua 6 maio 2020 - 22:12

Do I wanna know

if this feeling flows both ways


– Não se preocupe, durante as férias eu faço questão de levá-lo para jantar lá em casa ou você pode me convidar para a sua e eu faço o jantar, você quem sabe. – Dei dois selinhos rápidos em Timothée e acariciei seu rosto, olhando no fundo de seus olhos. Era muito estranho o rumo que tudo aquilo estava tomando, porém de alguma forma eu não queria voltar atrás. Poderia parecer loucura explicar aos meus pais e aos meus parentes como foi que eu arrumei alguém assim, do nada, porém foi como Timothée disse. Eu passaria por cima de qualquer pessoa para tê-lo ao meu lado, e eu sei que valeria muito a pena fazer isso.

Envolvi meus braços ao redor do pescoço de Timothée e beijei sua bochecha. Eu estava nas pontas dos pés novamente, mas eu adorava ficar agarrado dessa forma com o maior. – E agora? Agora nós voltamos cada um para nossas obrigações e tentamos explicar as pessoas o que aconteceu. – Desfiz o enlace e encostei na parede pensando em como contar ao Arón o que havia acontecido. Eu estava disposto a tentar melhorar minha relação com ele, até mesmo pelo Tim e por Lorena também, só que eu acho que essa minha atitude impulsiva vai mudar um pouco as regras do jogo. Suspirei e olhei para Timothée tentando buscar forças em seu olhar doce e gentil. – Tim, nada disso vai ser fácil. Eu não sou fácil, mas você promete que não vai desistir de mim? Por favor. – Sequer esperei que ele respondesse, rapidamente eu o puxei pela nuca e o beijei novamente. Nossa sincronia era perfeita, e eu não conseguia mais controlar minhas mãos que simplesmente percorriam pelo corpo de Thimothée, apalpando cada centímetro de seu corpo por cima de seu terno, mas já querendo arrancá-lo fora. Descolei nossos lábios para beijar seu pescoço com vontade, querendo marcá-lo. Eu estava perdendo o controle da situação e justamente devido a isso eu parei o que estava fazendo e me afastei arrumando minha roupa e meu cabelo. – Sem mais beijos, ok? Por favor. – Disse formalmente, passando a língua pelos lábios. – Eu preciso ir embora, mas antes eu quero que saiba que eu estou muito feliz com tudo isso. Nunca imaginei que fosse encontrar alguém como você, Tim. Nós ainda temos muitas dificuldades para enfrentar e muito o que conhecer um do outro, porém eu queria tirar o máximo proveito disso, ok? Eu marco nosso jantar assim que eu puder, enquanto isso vamos nos falando por mensagem. E, por favor, não cale a boca nunca, pois tudo o que você diz é extremamente lindo como você. – Tive vontade de beijá-lo novamente, principalmente depois de ouvir a resposta da minha primeira pergunta. Mas achei melhor não agarrá-lo de novo, provavelmente eu não conseguiria me desvencilhar dele jamais se voltasse. Mandei um beijo no ar para ele e afastei-me. Precisava retornar o quanto antes para a escola. Mal vejo a hora de poder sentar com Timothée e poder dizer tudo sobre mim e minha família para ele. Até lá eu espero que ele não corra, e até lá eu espero que Arón também não estrague tudo, pois sinto que nossa próxima conversa não será nem um pouco amigável.
M A M A


that's life
Each time I find myself layin' flat on my face, I just pick myself up and get back in the race. That's life!
Timothée Søren. Hellström
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Timothée Søren. Hellström
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Qui 7 maio 2020 - 20:30
would i do it again?;
surprise
– Juro que não vou desistir de você. – Respondi para ele pensando que teríamos muito o que discutir da próxima vez que nos encontrássemos. A maioria das coisas que eram pertinentes ao nosso recente relacionamento não haviam sido expostas e a gente precisaria encontrar novos modos de lidar com as diferenças de cada um e também, mudar o modo de como Arón e Matteo se relacionam desde então. Não tinha muito o que eu pensar e responder visto que ele era extremamente imediato, iniciava o beijo e tudo o que eu fazia era deixar-me levar pela sensação que o outro causava dentro de mim. Era confuso mas ao mesmo tempo tão bom, talvez precisasse de mais beijos para que entendesse o real valor daquilo. Quando ele encerrou o beijo, acabou marcando meu pescoço com uma mordida que eu certamente teria dificuldade para esconder pelo resto do dia, mas não pensava naquilo de maneira tão direta, pensava até mesmo num possível encontro depois desse onde poderíamos deixar as coisas ainda mais esclarecidas e decretar algo oficial.

– Tá certo... Eu também preciso ir pois tenho que resolver algumas coisas em casa, além de passar no mercado e fazer as compras do mês. – Dei uma risada e então olhei nos olhos dele e desviei o foco para qualquer outra parte do corpo do mais novo.  – Pensei que não queria mais ouvir o que eu tenho a dizer... – Levei as mãos até as costas e comecei a olhar o céu como se estivesse completamente envergonhado com alguma coisa. – Até mais... – Disse me despedindo dele percebendo que não teria a chance de um beijo de despedida, o que certamente havia me deixado um pouquinho triste mas, se comparado a tudo que fizemos, aquilo era apenas um detalhe que poderia ser acertado depois. Ao fim, ele abandonou o local mandando um beijinho no ar e eu fiz o mesmo, saindo dali rumo a minha casa para fazer a lista das coisas que faltavam em casa.


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Caipora
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Caipora
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Ter 19 maio 2020 - 1:48
encerrado
seu desejo é uma ordem!

haha
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