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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Marjory Hellen Brachmann
CASTELOBRUXO » Aluna
Marjory Hellen Brachmann
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Sáb 2 maio 2020 - 19:10
SALAS de AULAS II




Está é uma SEMI ABERTA, onde todos que quiserem postar sobre suas aulas serão bem vindos. Neste tópico serão postadas todas as aulas de JUNHO DE 2020, onde a fim de evitar poluição de tópicos, será postado por MARJORY e CONVIDADOS as interações das aulas dos professores. Respeite apenas o TEMA do tópico caso deseje postar e não interfira nas postagens alheias sem PERMISSÃO.



[RP] FOGO! FOGO! FOGO! 2Q==
Marjory Hellen Brachmann
CASTELOBRUXO » Aluna
Marjory Hellen Brachmann
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Sáb 2 maio 2020 - 19:24

Aula de Transfiguração II
Transfiguração II | Biblioteca


A biblioteca ainda não havia lotado e por isso eu estava ali de pé com um espelho nas mãos ajeitando a maquiagem borrada pela correria do atraso. Repassei o batom e conferia através do reflexo do mesmo as pessoas que passavam pela porta.

Se todos os dias eu gostava de ser bonita, naquele em especial eu precisaria de mais.

Antes mesmo de Rebeca passar pela porta eu já tinha ouvido a sua voz de arara piando pelo corredor. Ela conversava animadamente com alguns grupos de estudantes do nosso ano escolar e nem ao menos viu quando bateu de cara no marco da porta. Claro, tentei prender os risos por alguns segundos, mas não tive muito êxito. Com a mão na barriga comecei a gargalha ignorando completamente a regra de silêncio do lugar.

E eu não fui a única.

Rebeca sentou do meu lado extremamente envergonhada e enraivecida pelo acontecimento e risada. Aqueles que a seguiam tentavam com louvor prender a diversão, mas como melhor amiga de Rebeca me via no lugar de rir da sua cara e zoar com o seu jeito desajeitado.

— Você diz que é minha amiga, mas é a única rindo. – Brigou ela comigo.

— E sou! – Confessei limpando uma gota de lágrima que desceu dos meus olhos. — Se eu não fosse estaria rindo nas suas costas como muitos, ou pior, deixando para rir depois com os outros e espalhar pela escola que você é uma mula.

— Eu não sou uma mula! – Ela me olhou enfurecida.

— É sim e quanto mais rápido você aceitar isso, melhor. – Fitei bem o seu rosto, mostrando para ela que a mesma nunca me deixaria intimidada. Quase não me intimidava na verdade. — E agora mula ou não, viemos aqui para estudar. – Mudei de assunto. — Se eu fosse você iria no banheiro lavar o nariz. Está sangrando.

E assim que Rebeca deixou a mesa comecei a observar os outros me olhando como se eu fosse uma megera sem coração, má e sem consideração com as minhas amizades. Dei um sorriso de lado para mostrar que eu não me importava com a opinião alheia e abri o livro de transfiguração na matéria passada.

— Eu acho que não tenho essa anotação. – Falei observando que o rapaz na minha frente tinha alguns desenhos que imitavam o processo completo da transfiguração. — Obrigada! – Agradeci ao pegar a sua anotação sem consentimento. Se ele pensou em me dizer alguma coisa, morreu na sua garganta.

Com penas em mãos comecei as anotações, algumas vezes reclamando da sua caligrafia borrada e quase ilegível.  

— Saiu? – Indagou Rebeca ao sentar do meu lado. Era notório que ainda estava chateada comigo ainda, mas eu jamais mudaria o meu jeito por ninguém, nem mesmo meus amigos. E somente por isso que eles sempre me perdoavam.

Fria, sem coração, maligna, narcisista, soberba, interesseira. Comigo a frase era simples e clara: Aceita ou surta!

— Por ela ser sua prima, você não teria favores? – Perguntou uma garota ao fazer referência de Isis ser minha prima.

— Por ela ser minha prima que não quero favores.
– Falei para ela mostrando que a presença dela ali me incomodava. — Quanto maior a ligação familiar e união, maior também são os favores cobrados de volta. – Voltei minha atenção para a leitura. — Então animagos já nascem com um dom de transfiguração animalesca?

E Rebeca me deu uma aula sobre a diferença entre transfiguração do animago e transfiguração para outros bruxos. E aproveitando a deixa introduziu o assunto sobre sereias e suas caudas.

— Na minha família tinha uma metamorfomaga. – Comentou o rapaz sentado na minha frente. — Ela foi minha tata-taravó.

— E hoje tem dia algum bruxo com esse dom? – Perguntei curiosa. Eu não tinha ciência se entre os Brachmann havia metamorfomagos. Depois da sua explicação que quase todos os membros posteriores se casaram com trouxas e o dom se perdeu, perdi o interesse. — Ah, realmente não-májs tem o dom de acabar com tudo de bom, hereditário e tradicional de nós bruxos.

— Não sabia que você tinha preconceito contra os não-májs. – Me acusou Rebeca. — Aqui no Brasil é um país de misturas. Ninguém é 100% puro e nem só latino, europeu, asiático, afrodescendente. Aposto que na sua família têm trouxas.

— Entre os Brachmann não temos trouxas. – Falei prontamente e cheia de orgulho. — Moramos aqui no Brasil, mas saibam que somos franceses. E eu não tenho preconceito contra não-majs, inclusive namoraria um se algum me interessasse. Só que existe uma linha fina entre namorar e ter filhos. Acho que meu pai me mataria se eu tivesse um filho trouxa. Credo! – Meu pai me mataria só de eu ter um filho com 14 anos.

— Hum – Rebeca ainda me olhava com nojo e cheia de preconceitos. — Agora vamos estudar a forma de movimentar uma varinha. Na transfiguração existe o movimento para transfigurar e destransfigurar. E a depender do objeto, o movimento precisa ser mais amplo e largo.

E então não se falou mais nada naquela mesa.

Claro, ás vezes me lançavam olhares como se eu fosse um monstro desumano, mas não posso admitir pensar como todo mundo quando na verdade tenho minhas próprias opiniões, certo? Infelizmente o Brasil era um país democrático e como na democracia eu poderia dizer tudo o que tivesse vontade.

Movimentar a varinha na direção correta sempre havia sido um dos meus piores problemas, porque primeiro eu era ansiosa e gostava do efeito do feitiço para ontem e, segundo porque eu nunca conseguia me lembrar no calor do momento.

— O seu pulso está muito firme.
– Rebeca chamou a minha atenção. — Relaxe ele um pouco, o segredo está nos movimentos dos dedos. A varinha é uma extensão de você e não um objeto que você controla. – Tente novamente.



Je peux me perdre pour te trouver
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Marjory Hellen Brachmann
CASTELOBRUXO » Aluna
Marjory Hellen Brachmann
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Estudante CB
Sáb 2 maio 2020 - 21:36

Aula de Transfiguração II
Transfiguração II | Sala de Aula


Eu sabia que estava quase atrasada para aula com Isis, mas ainda assim não conseguia deixar a frente do espelho no dormitório. Minhas duas mãos agarravam facilmente aquilo que alguns chamavam de peito.

— Você acha que eles cresceram? – Indaguei para duas garotas que estavam no mesmo dormitório. — Não sei, eles parecem tão pequenos e tenho a impressão que desde os doze anos eles não aumentaram nenhum número. – Fiquei tristonha, sabendo que possivelmente eu seria despeitada pelo resto da vida.

— Você já ficou menstruada? – Perguntou uma das garotas. — Dizem que depois que menstruamos o nosso corpo começa a ganhar mais forma. Eu só ganhei peito depois que sangrei pela primeira vez.

— Claro que eu já tenho menstruação. – Infelizmente tive que admitir. — Já sou mocinha desde os onze anos. – Era triste saber que mesmo alcançando coisas que outras meninas já tinham os meus peitos ainda eram minúsculos. — Será que tem algum feitiço ou poção para fazerem crescer?

— As leis da magia dizem que mexer com o corpo com ajuda de feitiços não é algo aconselhável.
– Rebeca parou na porta do meu dormitório. — Agora se a senhora sem-peito não tiver nada para fazer, vossa prima, professora Isis que aliás, essa tem peito, nos aguarda. – Arremessei meu batom na direção da desgraçada, mas ela conseguiu se esquivar. — Errou! – Provocou ela.

— Posso não ter peito... – Passei por ela já com os meus livros e tudo o que eu precisaria em mãos. — Pelo menos tenho bunda, sou atraente e meu cabelo é sedoso. – Rebati. — O que não podemos dizer do seu, essa palha de vassoura. – Fomos rindo daquilo até chegar em frente a sala de transfiguração e eu me calar diante de Isis. — Está muito bonita, professora. – Pisquei para ela.

Em troca recebi assim como muitos uma estátua.

A minha estátua tinha o formato de uma deusa egípcia e só a peguei porque todos pegavam e eu tinha certeza que Isis havia crescido o suficiente para não pregar mais peças em mim. O que infelizmente eu não poderia dizer de Leonardo.

Escolhi uma carteira bem no centro da sala, com uma visão privilegiada da lousa e os ouvidos prontos para ouvir as gracinhas que a turma do fundão sempre dizia. Se fosse qualquer professora eu seria a primeira a apontar os erros e rir junto, mas se tratando de sangue do meu sangue estava disposta a lançar furtivamente uma azarações nos engraçadinhos. Somente eu poderia falar mal de Isis.

Ela não se diferenciou em nada dos outros professores, passando os conceitos de transfiguração e enchendo o quadro de explicações. Nem eu fazia ideia que ela fosse tão inteligente naquele assunto. Com a boca aberta me vi pela primeira vez prestando a atenção em transfiguração.

— Somente ela para te fazer prestar a atenção na aula. – Sussurrou Iracema atrás de mim. — Isso é medo dela contar para o papaizinho que você é uma péssima aluna?

— Não...
– Sussurrei de volta. — Não tenho medo de fofocas e sabe de uma coisa que tenho menos medo ainda? Ir parar na direção porque explodi sem querer com um feitiço a cara de certa ratazana intrometida e boca de fossa. – Ameacei ciente que havia dado o meu recado.

Diante de tudo infelizmente veio a parte prática.

— Como irei transformar essa estátua? – Perguntei para Rebeca do meu lado sem ideia de onde começar. Isis passava de carteira em carteira auxiliando os desaviados iguais a mim, repassando o feitiço e ensinando algumas técnicas.

Aprendi naquela aula que toda transfiguração deveria começar da ponta base. Eu apontaria a minha varinha para o corpo da estátua, mas então me ensinaram que o toque sutil deveria ser no topo da cabeça.

— Lapifors! – Sussurrei gesticulando a varinha e tocando a estátua. Não recebi nenhuma resposta.

— A arte da transfiguração trabalha diretamente com a imaginação.
– Falou Isis se aproximando de mim. — Deve-se antes de tentar elaborar o feitiço, imaginar perfeitamente o resultado que deseja. No que deseja transformar a estátua? – Me indagou ela. — Qual tamanho? Que cor? Será liso? Terá ondulações? E os pequenos detalhes? A transfiguração começa primeira na mente do usuário e só depois se torna realidade com a vontade. – E ela já não explicava só para mim.

Em minha mente imaginei um troféu bonito, ouro puro. Aquele objeto era o mais perto da estátua que eu havia conseguido encontrar. Logo esperava não haver erros.  

— Lapifors! – Sussurrei lentamente tocando a cabeça da estátua, enxergando pela primeira vez um feixe sutil de luz deixar a ponta da varinha e então a estátua mudar de aparência.

— Isso é um... – Perguntou Rebeca do meu lado dando um grito alegre e arrastando a atenção de todos para o meu feitiço. — Garota! – Exclamou ela.

Olhei para a imagem que se formava percebendo que o meu troféu havia ganhado uma aparência curiosa e bem detalhada. Ali, eu via uma glande, veias e o formato idêntico de um pênis, ou melhor, consolo.

— MEU DEUS! – Gritei diante da atenção e riso já voltado para mim. — Eu juro que não queria isso. – Falei rapidamente me desculpando. — Lapifors! – Bati a varinha no formato erótico como resposta e sem imaginação alguma. E então a confusão se tornou pior.

No início era apenas fumaça, depois alguém gritou fogo e então vi o pênis em formato de estátua em chamas. Como eu havia conseguido aquilo? Me levantei da cadeira correndo assim como muitos, impedindo assim que Isis se aproximasse rapidamente para apagar a pequena chama.

— FOGO! FOGO! FOGO!
– Gritou Rebeca atraindo ainda mais atenção e alertando com aquela boca de caçapa toda a escola.

— Deixem eu passar!
– Ordenou Isis já com um jato de água saindo de sua varinha e indo até a minha transfiguração. — Gente, calma! – Implorava ela. A fumaça logo começou a incomodar os meus olhos, mas isso foi por um breve segundo. Logo, um jato de vento soprou os meus cabelos fazendo minha saia se erguer e minha calcinha ficar a mostra.

— Cacete!
– Xinguei me esquecendo das regras de palavrões. Vermelha como um tomate e sendo chacota, deixei a sala correndo sendo seguida por vaias e gargalhadas. O meu rumo foi o banheiro menos utilizado ali. Tranquei a porta e me sentei no vaso tremendo de vergonha e raiva.

Fiquei ali durante um bom tempo até ter a certeza que ninguém estaria grudado na porta me esperando para rir da minha cara. Definitivamente eu nunca conseguiria acertar uma transfiguração na minha vida. Me falta talento e conhecimento.




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Mironguinha
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Mironguinha
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