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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Élodie Le Vasseur
TLC » Adulta
Élodie Le Vasseur
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Qui 18 Jun 2020 - 17:05



Que sera, sera


Whatever will be will be




   
RP fechada, protagonizada por Ametista Castell. É seis de julho, o primeiro dia de Ametista em seu novo trabalho.

Acontece no Centro de pesquisas, Seção 4, sede da COMASUL.  











E.
Élodie Le Vasseur
TLC » Adulta
Élodie Le Vasseur
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Adulto
Qui 18 Jun 2020 - 17:14
que sera, sera
Durante muito tempo, acreditei que me esconder no pouco movimentado laboratório do hospital Maria da Conceição era a melhor opção. Eu teria acesso às facilidades que o ambiente oferecia, poderia continuar meus estudos e, apesar de ser um hospital, pouco lidaria com as pessoas. Acontece que, embora ser invisível possa ser o desejo de muitos, quando você passa a acreditar que, de fato, está invisível, começa a se perder. Eu estava, por assim dizer, desaparecendo dentro de mim mesma. E, posso garantir a quem quiser saber- é uma sensação sufocante.
Ainda me lembro da sensação de nervoso que me acometeu quando decidi, finalmente, solicitar um breve encontro com Marta Helena, a fim de esclarecer meus desejos de deixar o hospital. Não tinha qualquer intenção de parecer ingrata- havia sido ali a minha maior experiência profissional- mas havia chegado o momento de dar um passo à frente.
Apesar de tudo, eu estava mais que consciente do potencial que escondia e, sinceramente, acreditava que poderia me sair muito melhor me dedicando à seção de manutenção ecossistêmica. Deixar de direcionar minhas pesquisas unicamente para o ramo da medibruxaria, me abriria os olhos para novas situações e, com isso, o pensamento crítico e científico se aguça e é daí que nascem as ideias.
Marta era, de certa forma, uma figura intimidante. Não por sua postura em relação aos funcionários que brilhantemente geria, mas por sua história e toda a bagagem de conhecimento e potencial que carregava. Estar diante dela era, para mim, como expor a todos quão fraca eu vinha sendo desde que me formei, estagnada no mesmo lugar a tanto tempo. Eu costumava ter grandes ambições quando era mais nova, antes de tudo acontecer e, agora, estava cavando dentro de mim mesma numa tentativa de encontrá-las novamente e reacendê-las.  Eu tinha trinta anos. Não era tarde demais, era? Claro que não, eu sequer tinha vincos no canto dos olhos ainda.
_Eu acho...- Lembro-me de começar a dizer, interrompendo-me no mesmo instante. Não era mais hora de achar nada. Eu precisava estar certa, convicta, pronta. – É minha hora de buscar por novos caminhos. Amo o que faço aqui, mas já não é o bastante para mim e sinto que devo lhe contar isso. – Uma pausa para avaliar sua expressão, buscando traços que me dissessem se podia ou não seguir.  Sem ser capaz de decifrá-la, apenas suspirei e continuei. - Enviei à COMASUL uma parte das minhas pesquisas feitas aqui, apenas o escopo, a metodologia... O suficiente para que conhecessem meu trabalho. Enviei também um formulário de inscrição para uma vaga de pesquisadora. E, bem, eu fui convidada a compor o quadro de funcionários da seção de manutenção ecossistêmica.
Eu queria desviar o olhar, fitar minhas próprias mãos se torcendo no colo parecia mais simples que encarar os olhos que me avaliavam. Mas, se estamos falando de reacender antigas sensações, eu pretendia deixar a Ametista temerosa de lado. Era o furor que eu sentia quando mais nova que precisava me tomar por completo; eu em minha verdadeira essência precisava ganhar espaço e vir à tona novamente. Então, ignorando a minha insegurança e o turbilhão de sensações estranhas que surgia em meu estômago, sustentei seu olhar.
Para minha satisfação, a maneira que Marta reagiu às minhas palavras foi o mais próximo de um orgulho maternal que eu sentira em anos. Ela não tinha idade suficiente para coloca-la neste posto, mas posso jurar que o brilho de seus olhos ganhou um significado distinto naquele momento.
Eu começava a acreditar que, embora eu tenha me escondido tanto tempo e deixado de acreditar em mim, todo o resto de pessoas (não eram muitas) que me conhecia bem o bastante ainda acreditava.
Meia dúzia de palavras gentis me fizeram sair de seu escritório me sentindo tão leve quanto possível, pronta para sentir o curso do vento e acompanhá-lo para aonde fosse.
Quando se está no mesmo lugar por tanto tempo, começar algo novo é desafiador, por mais familiarizada que eu estivesse com meu trabalho. Eu realizava pesquisas no Hospital e realizaria pesquisas na COMASUL. Eram estudos distintos, oportunidades diferentes e um ambiente novo, mas ainda assim, eram a mesma coisa em essência. Mas, ter essa consciência não me deixava tão tranquila quanto deveria.
Eu costumava dizer que minha cabeça era uma grande floresta, cheia de tagarelice assustadora. Mas, ainda que assuntos desejando serem abordados se empilhassem em minha mente, iniciar conversas de forma leviana eram um grande empecilho em minha vida social. Se pudéssemos, pelo menos, começar uma jornada de trabalho bebericando um chá ou entornando canecas de cerveja amanteigada, as coisas seriam mais fáceis.
Entretanto, bastou pisar na seção quatro para entender que as coisas aconteceriam num ritmo intenso, sem tempo para chás e muito menos cervejas amanteigadas. A movimentação era constante e os aurores, magizoologistas e outros pesquisadores pareciam muito atarefados, cada um em seu espaço embora envolvidos em atividades interligadas.
Tendo intenção de me dedicar ao estudo da flora mágica, confesso que pretendia passar a maior parte dos meus dias no laboratório da floresta Amazônica, não na sede da COMASUL, mas achei por bem me deixar ser guiada por um tour rápido, com palavras ditas apressadas pela secretária, que parecia atarefada demais para desperdiçar seu tempo com banalidades. No entanto, a senhora de feições gentis tinha uma personalidade tão agradável quanto seu sorriso.
Fascinada. Foi assim que me vi quando, finalmente, conheci as dependências todas da seção quatro. Era um mundo à parte, distinto de todas as outras áreas da construção e que emanava vida. O contraste entre o clima do hospital e o clima presente ali me atingiu em cheio, fazendo os leves tremores que atravessavam meu corpo toda vez que eu me questionava se tinha feito uma boa escolha, desaparecerem por completo.
Apesar de ser uma das maiores seções da confederação, quando pus meus pés dentro do centro de pesquisas, deparei-me com uma população escassa de pesquisadores- o que caracterizava um bom sinal. As descobertas são fruto das pesquisas em campo e, mesmo que o estudo dos dados coletados tenha tanta importância quanto sua obtenção, pensar que ao menos seis ou oito pesquisadores estavam por aí, buscando entender como a magia funcionava na natureza, aquecia o coração e atuava como uma energia propulsora.
Eu tinha muitas ideias e planos e, ao que tudo indicava, a velha Ametista curiosa e engajada parecia ganhar cada vez mais espaço. Mas, se a excitação não é bem direcionada, os frutos não são tão doces.
Então, uma vez que fui deixada pela secretária para enfim exercer minha função, decidi que precisaria estar a par da situação, das pesquisas recorrentes, das interrogações que ainda não tinham respostas. O centro de pesquisa contava com um grande arsenal de material- enciclopédias, livros, monografias, artigos publicados e em composição. Entusiasta do conhecimento acerca das plantas mágicas, minha atenção se voltou para o herbário.
Bastou um breve olhar ao catálogo da seção quatro, que apesar de ter uma longa lista de espécies, possuía muitas lacunas. Num primeiro olhar, certos biomas pareciam ter poucas espécies listadas no catálogo. É verdade, o conhecimento sobre a flora mágica brasileira parecia se expandir mais rápido que um pomo de ouro era capaz de voar, mas as catalogar espécies era uma tarefa imprescindível, se quiséssemos ter amplo arquivo de busca.
Os ecótonos costumavam ser uma importante área de desenvolvimento de espécies mágicas inusitadas. As zonas de transição entre um bioma e outro costumavam ser berços de uma grande biodiversidade, composta por espécies de vários domínios. Para as espécies mágicas, estudiosos apontam que o clima dessas áreas é propício para o desenvolvimento de plantas resistentes, adaptáveis e únicas.
Passei as páginas ressecadas do pergaminho reciclável que compunha o herbário, procurando por informações dos biomas menos listados, desejando ser mais de uma. Subitamente me sentia entusiasmada o bastante para ir de manguezais à caatinga, colhendo cada uma das espécies para estudar, compreender e dar a elas um uso apropriado e necessário.
Tendo em mãos alguns livros e mapas, me dirigi a uma das mesas redondas e espaçosas disponíveis no Centro de Pesquisas. A Mata dos Cocais seria meu primeiro objeto de estudos naquela nova fase e, para que a pesquisa do ambiente desse certo, era preciso caracterizar a área de estudo. Localizada entre a Amazônia, o Cerrado e a Caatinga, a mata dos cocais ocupava o meio-norte brasileiro. No mapa, com o auxílio da varinha, delimitei uma porção de terra correspondente ao sul do Maranhão. Observei a linha vermelha contornar o espaço onde a vegetação característica da Zona dos cocais se fazia presente.
Não tinha certeza se teria autonomia para fazer a pesquisa de campo sem autorização, então achei melhor preparar um escopo do projeto para apresentar ao chefe da seção antes de tomar atitudes precipitadas. Elaborei uma ficha de campo, onde poderia anotar as informações das espécies, separei os utensílios necessários e, por via das dúvidas, passei boa parte do dia estudando a respeito do ambiente em que pretendia estar intricada nos dias seguintes.
Eu não tinha grande conhecimento sobre a fauna da região- as memórias das aulas de magizoologia já me escapavam. Então, em posse de um bestiário, passei o restante da jornada tentando entender como faria para diferenciar as espécies comuns das mágicas e, dentre estas, as perigosas.
Qual não foi minha surpresa quando, ao fim do dia, recebi com um sorriso a resposta de que teria toda a autonomia que julgasse necessária para desenvolver as pesquisas sobre as espécies não catalogadas.
Com o peito leve e a alma energizada- foi assim que deixei a sede da COMASUL naquele dia, quando o sol já havia se posto e a lua fazia questão de brilhar cheia no céu.


E.
Caipora
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Caipora
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2721
Dom 21 Jun 2020 - 0:46
encerrada!
seu desejo é uma ordem!

HAHAHA
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