[RP FECHADA] Encontrando a casa de cada uma

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Introdução

Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?

Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.

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[RP FECHADA] Encontrando a casa de cada uma

Chord Pierce Cavendish

TLC » Adulto

Mensagens :

Ter 30 Jun 2020 - 21:49

Cada qual na sua casa

Essa é uma RP fechada . Ocorre no Hospital Maria da Conceição, na estufa localizada na sala dxs herbologistas, em um dia de trabalho de Chord Pierce Cavendish. Nenhuma interação será admitida.

Tags: working | healing post | In wonderland

✰

Chord Pierce Cavendish

31 years • Aquariano • Viajante • Tira altas pancas

tThanks Geovanna ☺ TPO

Chord Pierce Cavendish

TLC » Adulto

Mensagens :

Ter 30 Jun 2020 - 22:33

Quem somos nós nesse mundo complicado?

Havia chegado no hospital duas semanas atrás e já se sentia quase familiarizado com tudo. Não que fosse muito diferente das outras duas unidades do Hospital Maria da Conceição que já havia trabalhado, mas aquele em especial podia ser chamado quase de casa. Depois de tantos anos, ele se sentia em casa, era isso. Uma vez ouviu que enquanto tiver alguém pensando em você, você terá um lar para voltar. Sabia que Arya tinha pensado nele todos esses anos e agora estar tão perto dela gerava um sentimento de incredulidade diametralmente oposto ao de conforto por ter alguém para cuidar e ser cuidado. Havia conhecido e sido acolhido por muitas pessoas durante suas viagens, mas família é família. Para ele isso sempre fora muito claro, o sangue falaria mais alto no fim das contas. Essa era a razão que o tinha feito voltar. Encontrara um lar junto à sua família, ou parte dela, e sentia que dessa vez iria durar. Pensava nisso enquanto entrava no hospital cumprimentando qualquer ser que sua vista alcançasse, o típico jeitinho Chord de ser.

Quase sem querer seus pés começaram a lhe conduzir para as estufas no quinto andar, acordava todos dias bem cedo para cuidar de suas próprias plantas mas já com a cabeça na estufa que parecia um paraíso naquele local, exceto pelo cheiro, mas isso seria resolvido em breve. Logo aquele lugar teria mais cheiro de paraíso do que de purgatório. Tinha preparado muitas sacas de terra no mesmo dia em que chegou, adubou com esterco de dragão algumas partes dessa terra, isso viria a calhar dali algumas semanas. Na sua mala tinha trazido alguns espécimes quase extintos que cultivava consigo em cada hospital que passava e com muito cuidado e auxílio do clima ideal, sabia que logo elas estariam muito bem adaptadas. Conseguia sentir claramente que elas estavam vivas e muito felizes, aliás, a energia daquele local o deixava carregado, talvez por isso que já acordava pensando nas estufas. Havia separados de forma categórica plantas mágicas e não mágicas e conseguia ver que algumas mais espertinhas já começavam a brotar. Dois dias atrás havia envazado mandrágoras raríssimas, que descendiam de uma mandrágora que havia ganhado ainda em seus tempos de Hogwarts. Hoje, já morta, porém matriarca de gerações de madragorinhas, essa por sinal já devia ser a décima geração de bebês. Estavam muito bem acomodadas e naquele momento ouvia até mesmo algumas roncando. Andou para lá e para cá observando o desenvolvimento de suas filhas, o crescimento das que já tinham chegado grandes ale e cuidava com especial afeto algumas plantas não-mágicas que havia recolhido durante suas andanças. Tinha descoberto inclusive uma série de usos para uma planta, que de cara era não-mágica, mas se revelou um primor para poções de reanimação, se chama comigo-ninguém-pode e realmente se mostrou mais eficaz que grande parte de plantas mágicas, embora o loiro ainda estivesse na busca de encontrar o núcleo mágico naquela espécie. Se houvesse um núcleo mágico ali ele com certeza seria a pessoa que descobriria, estava fissurado nessa espécie.

O dia passou rápido como o intervalo de escola quando a gente é criança e quando se deu conta já estava vendo o sol tingir de tons vermelho-arroxeados o céu pela janela da sala, era de se esperar, já que dentro da estufa se mantinha iluminado mesmo quando estava sem sol lá fora. Tinha uma coisa a ser feita antes de ir, quase esquecera. De dentro da sua mochila tirou um rádio de tamanho médio e posicionou bem no meio na sala, usou um feitiço para ampliar seu alcance e apertou o botão de ligar, deixando fluir pela estufa uma seleção de músicas clássicas que ele havia preparado com muita dificuldade, mas sabia que trariam muita alegria para suas filhas. No meio disso também tinha colocado alguns rocks para as mais levadas e valsas e baladas para as mais tímidas. Logo elas estariam tão lindas, cada uma na sua casa, formando um grande pequena cidade plantinhas. Juntou suas coisas e saiu da sala bem a tempo de sentir as primeiras gotas de uma leve chuva que começaria ali para regar todas. De longe rapidamente quase gritou - Impervius - apontando a varinha para o rádio afim de deixá-lo seguro. Começou a rir lembrando que o horário da chuva havia sido algo criado recentemente pelo organização do hospital para expulsá-lo amigavelmente da estufa já que duas noites seguidas foi pego cochilando em cima das bancadas. Ria e caminhava para fora do hospital, já ansioso para o que viria a seguir. Acendeu um cigarro de ervas e flores e se afastou dali muito feliz por estar onde estava.

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