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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Iemanjá
TLC » Administradores
Iemanjá
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Dom 26 Jul 2020 - 23:54
Missão | Me dê um beijo
The Last Castle RPG


07 de agosto de 2020; 09:00

Agatha, a nova professora de herbologia, estava planejando sua próxima aula quando lembrou-se da reclamação de alguns discentes sobre a ausência de aulas práticas, que fora como o semestre anterior fora, em sua maioria, aplicado. Ao revisar os conteúdos ensinados pela antiga professora, escolheu a planta Beijo-de-Moça, extremamente perigosa e difícil de conseguir, para apresentar aos alunos. Para não precisar levar a turma para a floresta, resolveu que ela mesma coletaria exemplares. Mesmo tendo sido aluna anos antes, não lembrava mais de todos os detalhes sobre o terreno, mas suas fontes lhe disseram que havia um campo na floresta, próximo à caverna da Cuca.

Ela podia ir sozinha buscar ou pedir ajuda de algum outro docente, mas, assim como ela, todos estavam ocupados com seus próprios problemas, montando seu próprio conteúdo para ministrar as aulas. A primeira semana depois das férias é sempre assim, ela precisava se acostumar.

Desamparada, encontrou conselho em Bianca, que ofereceu a ajudar de Lorena à outra professora. A Bedoya era como um braço direito da professora de ADC e uma aluna extremamente capaz, melhor que a maioria dos outros discentes, com certeza daria conta de encontrar a planta com a professora Agatha e voltar viva para contar a história.


* O Sistema de Pontos de Ação está ativo nessa missão e todo feitiço ou ações deve obedecer as regras descritas.

** A primeira rodada é apenas o post de apresentação, não rolem dados.

*** Agatha deve apenas indicar a Lorena o que ela deve fazer e deixar que a garota faça o trabalho enquanto ela fica no castelo fazendo seu trabalho. Dessa forma, a professora só posta 2 vezes e Lorena segue sozinha.

*** Vocês devem desbravar a floresta, enfrentando perigos, ou fugindo deles, para encontrar seu objetivo. A cada post depois da primeira rodada, deve ser rolado um dado IM-0 para sua caminhada pela floresta densa e assim que atingirem a somatória de 40 terão uma surpresa.

Observação: Você terá QUINZE DIAS para responder esta missão, sendo permitidas postagens até o dia: 11/08 OFF-GAME. A não-participação será penalizada com -20XP em AN e IM.

Boa Sorte!

TLC.RPG
XIII
Astéria Greco
HOSPITAL MARIA DA CONCEIÇÃO » Poçologista
Astéria Greco
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HMC: Poçologista
Seg 27 Jul 2020 - 23:19
Mas deixe seu rastro pólen, flor

pra eu poder te seguir

 
Castelobruxo era enorme em território e em renome, então quando a vaga de professora de herbologia parou em meu colo, eu a agarrei como se fosse a corda que me impede de cair dentro do limbo. Eu tinha vários projetos de pesquisa que não precisariam ser deixados de lado se eu assumisse o cargo, o que fortaleceu e muito a ideia de ingressar no corpo docente da instituição. Era a realização de um sonho! De aluna para professora. E veja bem, não é qualquer bruxo que consegue chegar ao posto de professor, ainda mais tão jovem! A primeira coisa que fiz, depois de assinar toda a papelada, foi investigar o que havia sido ensinado até então pela professora Yberê. Ela era boa, então eu criei uma espécie de meta para me tornar ainda melhor. Os alunos gostavam das aulas dela, eu soube, mas queixavam-se da ausência de aulas práticas. Pois bem, então eu faria isso!

O ano letivo havia retornado e a primeira semana era a de readaptação dos alunos no cronograma da instituição, o que era ótimo, pois eu podia começar a minha metodologia sem interferir bruscamente no processo de aprendizagem. Decidi que a melhor forma de começar era através de uma aula prática com uma planta já apresentada em teoria, de forma que pudéssemos revisar o conteúdo e ao mesmo tempo ter uma experiência mais realista sobre ele. Acontece que eu havia escolhido uma planta em especial que tornaria as coisas um pouco difíceis: tratava-se da planta Beijo-de-Moça, que além de ter um cheiro incrível, é carnívora. Pensei ser o melhor exemplar prático para meus queridos alunos porque a espécie varia muito em tamanho conforme sua alimentação, o que quer dizer que eu poderia encontrá-las em tamanhos menores e mais capazes de não engolirem aluno algum.

Beijos-de-Moça são facilmente localizadas na floresta amazônica, outro ponto que a fazia perfeita para aquela experiência. Quando perguntei aos outros professores se alguém estava interessado em dar uma caminhada pela floresta em busca de plantas carnívoras, curiosamente todos aparentaram estar muito ocupados. Não foi uma surpresa, mas eu não gostaria de ir sozinha pois queria trazer mais de uma amostra, o que seria muito mais fácil – e menos letal – se eu tivesse companhia. Foi aí que a deslumbrante srta. Torres lhe recomendou Lorena Bedoya Fialho, uma de suas ajudantes e aparentemente alguém confiável e apta para tarefas que incluíam, inclusive, atravessar a floresta e ultrapassar o limite de Castelobruxo. Se fosse uma situação normal, teria preferido ir sozinha. Alunos trazem mais problemas do que eu arranjaria sozinha, especialmente se perdem um ou outro membro, pior ainda se morrem. Não queria ser a professora que chega matando os alunos. O que me fez aceitar a ajuda da assistente de Bianca foi o sobrenome. Minha mestra, uma grande herbologista e agora amiga, Dulce, o possuía também.

Foi fácil encontrar com Lorena na manhã de sexta, pontualmente as nove horas da manhã. Fazia sol, o que me deixava mais a vontade para mandar uma garota para perto de chupa-cabras – embora eu tivesse sido informada que ela lidava muito bem com eles, e o que mais pudesse surgir em nosso itinerário. Com um pouquinho de pesquisa, minhas flores fofoqueiras haviam me relatado que a morena era, na verdade, sobrinha de Dulce, e que ela tinha uma gêmea idêntica que não gostava de ser confundida. Por isso usei Bianca como pombo correio para marcar aquele encontro, e eu sorri quando a vi se aproximar. Não se parecia fisicamente com a tia, mas a forma confiante como caminhava em minha direção era muito semelhante. — Querida, que bom que veio! Me chamo Agatha Lins Santini, mas agora que vamos enfrentar o perigo juntas, pode me chamar só pelo nome mesmo. — Sorri divertida, aproveitando para observar o que ela trazia consigo. Uma mochila, que útil. Eu também tinha uma, com potes dos mais variados tamanhos, algumas pás e itens para retirada segura das plantas para o pote provisório. Quando abri a boca para perguntar se ela havia trazido a varinha, a mesma retirou a dela de dentro do coturno e deixou em postura de ataque, como se alguma planta carnívora fosse surgir ali mesmo. — Espero que tenha se alimentado bem, querida, pois o passeio de hoje vai ser de matar. Aliás, deixe sua mochila comigo e leve a minha, vai ser mais útil. — Pisquei, arrumando a mochila nas costas e começando a caminhar em direção a floresta. A morena entendeu o recado e se pôs a caminhar ao meu lado. Curioso ela não estar assustada, será que havia sido alertada sobre o que faria?

Bianca havia sido muito gentil, afinal, pois além de indicar o caminho da morte, ainda havia sugerido o uso dos lobos da meia noite. Assim, quando passamos pela enfermaria e seguimos para a floresta, assobiei e em poucos segundos a fera adorável estava entre nós. Olhei para a aluna com o canto dos olhos, mas ela não parecia muito surpresa com a presença da criatura. Céus, esses alunos são mesmo bem treinados! — Olá, querido. Se importaria em dar uma carona até os limites da floresta? — Quando ele abaixou o corpo, facilitando para que ambas subissem, entendi que aquilo era um sim. — Bom garoto! — Afaguei sua pelugem antes de Lorena subir, guardando a varinha para se segurar no lobo. — Siga na direção sul, querida. — Disse a ela, que me perguntou o que exatamente deveria fazer. A encarei com certa curiosidade. Ela havia aceitado ir sem saber o que viria? Sério? Os alunos de Castelobruxo certamente se sairiam muito bem na vida adulta. — Preciso que colete Beijos-de-Moça, Lorena. Das pequenas, por favor, não quero alunos mortos. — Dei um tapinha na bunda da criatura, que seguiu na direção que eu indiquei. Pude ver Lora me encarar perplexa uma última vez antes de sumir entre as árvores. Feito isso, voltei para minha sala. Tinha muitas outras coisas para fazer naquele dia.
for someone


astéria liara g.
Yes, we are pond that has dried up A place nobody will come by
Lorena Bedoya Fialho
COMASUL » Auror
Lorena Bedoya Fialho
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Ter 28 Jul 2020 - 21:15
Beijo-de-Moça ou de morte?
De todas as vezes em que ela pensou "meu deus, o que estou fazendo aqui?", aquela com certeza havia sido a mais enfática. O lobo gigante corria em meio aos galhos enquanto ela tentava se agarrar a pelugem da criatura de forma a não cair e também mantê-lo seguro. Estavam andando pela floresta densa, por áreas que nem mesmo em tarefas com Bianca ela havia se aventurado. Pensou novamente em sua situação, uma sextanista indo buscar uma planta carnívora perto dos limites do castelo. Na direção sul, se bem lembrava, ficava a famosa caverna da Cuca. Ela só estava se mantendo calma porque o lobo se alimentava de seu medo, mas isso não duraria muito tempo. Talvez ela também não.

Tudo havia começado com o retorno bastante caótico das aulas. O estágio havia sido reiniciado junto das aulas, e não fora surpresa que Bianca a destinasse a outra tarefa em um turno livre. Tudo que ela ficara sabendo fora sobre o ponto de encontro e a hora que deveria estar lá para encontrar com a nova professora de herbologia. Ela não comentou nada com os outros colegas para não parecer que teria vantagem, mas sabia que a morena com pose de modelo havia sido uma das sortudas escolhidas pela tia Dulce para aprender sobre a herbologia. Também não comentou, embora todos do witchgram pudessem ver, que ela era amiga íntima da outra tia, a Bárbara. Lora achou que seria tão fácil quanto agradável, de forma que concordou em trabalhar sem nem pensar duas vezes. Talvez devesse ter pensado melhor e desistido do emprego. Tinha uma mãe rica e famosa, por que precisava trabalhar? Queria experiência, e o que ganharia seria a morte. Com sorte até sairia viva, mas sem alguma parte do corpo.

O encontro com Agatha realmente havia sido agradável. Ela até entregara uma mochila para a estagiária, que já trazia a sua própria. Estavam caminhando, Lora sempre em silêncio e aguardando mais informações sobre o dever daquele dia, quando o lobo fora chamado. Ela encarou a fera e depois o sol e pensou que não poderiam ser as mães d'Oro de novo. O que quer que fosse, ainda bem que teriam carona, pois a mochila já pesava em sua coluna. A professora conversava com a criatura enquanto a mais nova subia na fera. Até ali, tudo parecia comum. Então, como quem acorda de um sonho, ela avisa a direção que deveriam, a menina e o lobo, seguir dali em diante. "What?" Do jeito que ela falou, pareceu que a sextanista iria sozinha. Sozinha. — Professora, a senhora me desculpe, mas não está claro o que iremos fazer nessa manhã. — Seu tom de voz era calmo, quando na verdade o que ela queria ter dito era "Mulher, tu tá metida com droga? Me deixar andando sozinha pela floresta pra catar Beijo-de-Moça? E no plural?' mas certamente perderia o estágio e levaria uma boa detenção pela falta de educação. Pela ausência de bom senso de deixá-la fazer isso sozinha não teria consequência, não é?  

A criatura simplesmente saiu correndo, ganhando velocidade cada vez maior, desviando de obstáculos e de árvores sem muita cautela ou preocupação sobre os galhos que atingiam, vez ou outra, a aluna. Ela tentava se esquivar e se manter protegida, especialmente as partes do corpo que não eram protegidas pelo uniforme. Céus, onde Bianca estava com a cabeça? Foi então que o lobo parou de correr, se deitando no chão em um sinal claro de que ela deveria descer. — Ahn, oi. Olha, tio Lobo, eu realmente acho que precisamos continuar. O cheiro dessas plantas são o seu atrativo para se alimentarem, e bom, eu não estou sentindo exatamente nenhum cheiro bom por aqui. — Acontece que a criatura não estava muito preocupada com a missão. Levantou-se com todo o pouco charme que seu tamanho oferecia e saiu correndo de volta para onde quer que eles passem o dia. Embora não houvesse uma barreira física em sua frente, ela pode sentir quando dera alguns passos para frente e sentira a proteção de Castelobruxo ficando para trás. Deixou a varinha de prontidão enquanto continuava caminhando, se deparando com o primeiro de seus problemas: a área em sua frente possuía arvores muito maiores e mais aglomeradas, de forma que não entrava muito sol. Seria o ambiente perfeito para a estadia dos nada amigáveis não-seres denominados chupa-cabras, que ela vez ou outra tinha o azar de encontrar. E agora, o que faria?
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Lorena Bedoya Fialho
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Lorena Bedoya Fialho
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Qua 29 Jul 2020 - 12:42
Beijo-de-Moça ou de morte?
Era trabalho, afinal, e precisava levar em consideração que não teria sido enviada para uma tarefa que não achassem que ela fosse capaz de cumprir. Se Lorena realmente queria se provar a mulher inteligente e forte que estava se tornando, aquela era a sua oportunidade. Se morresse, ninguém encontraria seu corpo e seu velório seria um fracasso, mas ao menos teria morrido em nome de uma grande tarefa: uma planta carnívora que tinha lindos lábios, como os dela, e um perfume muito bom para a vítima morrer com o olfato abençoado. Parecia uma brincadeira do destino que na época em que teve essa aula, havia desenhado seus próprios lábios nas plantas, e a vítima a ser devorada era ninguém menos que Arón. Por onde quer que ele estivesse agora, certamente estaria balançando a cabeça em sinal negativo sobre ela ir em frente. Ele sabia que ela faria mesmo assim, e então iria com ela. A aula havia sido no passado, assim como a presença do ex-namoradinho, então ela não tinha mais essa opção. Será que ele apareceria para o velório dela? De qualquer forma, não poderia ficar empacada ali durante muito mais tempo. Caminhar e ficar parada, considerando sua localização, não eram assim tão distintos em quesito periculosidade. "Simbora pra essa morte lenta e dolorosa, então", pensou ela, evitando barulho desnecessário para não atrair atenção indesejada.

Estava na mata densa, o seu elemental era raramente visto. Não estava em um breu total, mas era difícil de enxergar muito mais a frente. Foi então que sentiu algo se mover e uma sensação de frio muito forte se fez presente em seu corpo. Ela sabia algumas coisas sobre chupa-cabras, e uma delas é que a vegetação só morria quando eles estavam tentando se esconder do sol, de forma que ali, na quase plena escuridão, eles poderiam muito bem se manterem seguros e de brinde não dar pinta de sua localização. Ela tinha duas opções: patrono ou solem, torcendo para o elemental mandar uma forcinha lá de onde ele brilhava e queimava. A escolha da imitação de luz solar foi a decisão de Lora, que pensou que isso não somente espantaria o não-ser, como ainda iluminaria um pouco a sua trajetória. Luz, sol, calor. Ela precisava disso. — Lumus solem! — Lançou, a varinha apontada para frente do corpo.

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Qua 29 Jul 2020 - 12:42
O membro 'Lorena Bedoya Fialho' realizou a seguinte ação: Lançamento de Dados


#1 'IM-0' : 3

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#2 'IM-2' : 12
Lorena Bedoya Fialho
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Qua 29 Jul 2020 - 12:43
Beijo-de-Moça ou de morte?
Lorena podia jurar que sentiu o calor do sol segundos antes de a ponta de sua varniha se iluminar, criando uma rajada de luz solar que fora tão forte que iluminara o local como se o topo das árvores não mais cobrisse a região. Tudo era claro e quente novamente, e foi nesse momento em que reparou que estava agora não na presença de um chupa-cabra, mas de vários. Lora fora movimentando as mãos na direção destes que fugiam para longe de toda aquela luz solar, e enquanto o faziam, as plantas iam morrendo e as árvores virando apenas troncos retorcidos. Que maldade era, para a natureza, a existência daqueles não-seres! Pensou em Mogli e como ela ficaria ainda mais arrasada se soubesse daquilo e sentiu um início de tristeza atingir seu peito ao lembrar das notícias acerca da amiga. Ainda não aceitava o que haviam feito a ela, ainda mais sendo Malvina uma criatura tão doce e gentil. Ela voltou a caminhar, aproveitando a vantagem, mas a vegetação ainda era densa e os pensamentos não estavam assim tão animados. A verdade é que dizem que o elemental não se apresenta, de fato, antes dos trinta anos, mas a sextanista poderia jurar que isso era mentira. A mesma luz que mandava para longe os chupa-cabras, dissipava de sua mente os pensamentos tristes e nostálgicos. Fora quase como se ela tivesse ingerido uma bebida energética, pronta para o que mais viesse pela frente. E claro, muito mais ainda estava por vir.

A luz da varinha ainda não havia se apagado quando ela ouviu o grito. Poderia jurar que era de um humano, o que a fez balançar a varinha e correr para um ponto onde galhos quebrados haviam deixado a mostra o céu ensolarado, então se houvessem chupa-cabras ao redor, ela estaria momentaneamente protegida. Ao menos na cabeça dela. Aquele grito não estava assim tão distante, e ela pensou em correr na direção de onde ele vinha. E se fosse outra pessoa sendo morta? E se alguém precisasse de sua ajuda? Foram momentos agoniantes de confusão sobre o que fazer, mas aí lembrou-se muito bem de onde estava. Os gritos poderiam muito bem ser de mapinguaris, e se ela respondesse, estaria morta tão rápido que talvez partisse sem sequer perceber. Por este motivo, ficou parada exatamente onde estava, tendo o cuidado de estender a mão esquerda – a que não empunhava a varinha, se esforçando para criar um campo de força a sua volta. Não havia meditado naquela manhã devido a correria de tomar café e preparar as coisas para o trabalho, sem saber direito qual seria ele, mas não permitiu que aquilo a abalasse. Deixou que a mente ficasse concentrada exatamente no momento presente, de forma que só havia o ali, o agora, e ela. Ela que precisava de uma proteção, de um amparo no meio do desconhecido e para além dos limites tão protegidos de Castelobruxo. Criou um campo com força moderada, de forma que ele durasse mais tempo do que um de força maior. Ela não estava sendo atacada, então a força mediana seria o suficiente para mantê-la com a sensação de segurança, mesmo que nada naquele contexto fosse, de fato, um motivo para se manter calma. Estava paradinha ali, com seu dom sendo um reforço enquanto esperava para ver se a criatura viria em sua direção ou continuaria por onde quer que estivesse, longe o suficiente para que ela tivesse chance de sobreviver.

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Qua 29 Jul 2020 - 12:43
O membro 'Lorena Bedoya Fialho' realizou a seguinte ação: Lançamento de Dados


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