A escuridão plena que atormentava os corredores empoeirados deixava somente os archotes para iluminar nossos passos pelo local mofado. A lente do meu óculos negro era infestado por pequenos grãos de poeira que se soltavam das grande lacunas que sustentavam o teto do local, minha narina era conduzida pelo cheio de cozimento que era completamente notado logo na escada espiral que levava-nos para dentro das masmorras. A luz pálida que saía de uma das salas de poções era visível dez metros antes, o que indicaria que ali havia alguém. Aproximei-me do local que tinha como fachada uma pequena placa que rangia a cada pequena corrente de ar que passava por ali, introduzi meu olhar para o interior da sala e uma figura humana estava sentada numa pequena mesa de madeira que era destinado ao professor, ajeitei meu terno cinza com gravata preta e adentrei-me na sala visualizando o conteúdo da mesma, seja os armários de madeira que ficavam espalhados pelas paredes, seja os caldeirões em brasa. - Joseph ! - Bradei regulando meus óculos e indo cumprimentar o docente que lecionava poções aos alunos. - Kenton ! - Murmurou o professor enquanto apertava minha mão fortemente. - Será que ... eu poderia pegar dois caldeirões ? - Digo tropeçando nas palavras, porém logo retomando-me. - Ah claro, pegue os que estão ali em cima dos armários, faz tempo que não se usa eles. - Com a permissão do docente, ergo minha varinha e levito os caldeirões até minhas costas, permanecendo-os levitados. - Então obrigado, até. - Despeço-me e logo me retiro do local com os caldeirões a flutuar às minhas costas.


Havia percorrido uma boa distância desde a sala de poções até a estufa que, em quinze minutos eu havia quase que cruzado todo o castelo. Apanhei as chaves dourada da estufa que ficava no meu bolso, adentrei-me e logo cancelei o feitiço ao colocar os caldeirões sobre a mesa de madeira. Apanhei algumas garrafas de água que estava perante ao armário de madeira, e logo após peguei um pote de açúcar que eu havia trago semana passada para especialmente esta aula. Sentei na minha mesa e retirei do meu bolso um saquinho de bolacha e comecei meu café matinal, visto que eu havia ignorado o do salão principal. Um a um os alunos iam chegando, dando um total de quatro alunos, já era hora de começar. Desfiz ligeiramente da minha última bolacha de sal, limpei as migalhas que ainda estavam repousadas no meu terno, limpei a boca e continuei a olhar os olhos dos alunos de o que esses caldeirões fazem aqui ?. - Bom dia alunos e alunas, todos bem ? - Cumprimento-os gentilmente olhando o caldeirão de estanho e o outro de cobre. - Aula anterior havíamos estudado sobre a losna, alguém recorda o que era ? Eu espero ou terei de retirar pontos das suas casas. - Digo enquanto pensava que eu nunca havia dito isso, afinal, não sou de retirar pontos, mas a partir do momento em que eles não aprendem, devemos ir pros métodos mais aconselháveis e drásticos. Uma das alunas que estava perante ao caldeirão de cobre me dizia vagarosamente o que recordara da aula anterior. - Isso mesmo senhorita ! Hoje vamos então aprofundar o estudo na losna. Alguém sabe o que ser absinto ? - Indaguei-os vendo somente um deles levantando a mão, porém respondendo incorretamente. - Enfim. Absinto é uma bebida destilada feito a partir da Losna, a mesma planta que estudamos na aula anterior. O absinto foi criado com fins para remédios, pelo Doutor Pierro Ordinaire, um médico francês. É errado dizer que essa bebida, absinto/fada-verde é um licor, visto que a bebida é destilada. É popularmente conhecido também como Fada Verde devido seu suposto efeito alucinógeno. - Vibrei e murmurei Aguamenti e vendo ambos os caldeirões da mesa se encherem de água. - Para fazer o absinto é muito, muito fácil e que não vai precisar utilizar o fogo, ou seja, deixar o caldeirão em água quente. Mas retornando. Houve no século XX, na Europa, a proibição dessa bebida devido ela induzir o alcoolismo, e também causar alucinações, suicídios, epilepsia, convulsões e entre outros. Alguns exemplos disso é a vida de Paul Verlaine que sob efeito do absinto atirou em seu amante, e também a de Van Gogh que cortou a orelha e agrediu Gauguin. - Caminhei até a horta colhendo variadas ervas e voltei para a mesa dos alunos distribuindo-as. - Eu havia trago semana passada algumas balanças de latão, devem estar no armário, pegue-as e sigam as instruções no quadro.

Lousa - Receita Losna: