JAN2026
JANEIRO DE 2026 - VERÃO
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ADMAGO
ATUALIZAÇÕES - ADM - OFF
28/05. Lançamento: Sistema de Atributos
7/06. atualização do tablón
1/08. estamos de volta
13/08. atualização dos ranks gerais do fórum
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OGDCnews
O GLOBO DE CRISTAL - ON
21/12/25 O que está acontecendo com a seção 6?
31/12/25 Mudanças da Estrutura da Confederação
02/01/26 O que esperar d'As Musas em 2026?
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00mes
Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipiscing elit bibendum
Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Bianca Torres
TLC » Fantasma
Mensagens :
436
Ocupação :
TLC: Fantasma
Relembrando a primeira mensagem :
Demorou para que Bianca e Miguel conseguissem fazer com que suas turmas voltassem a caminhar com seus conteúdos juntas, mas ao fim do mês de maio eles conseguiram essa proeza e marcaram uma aula extra na sexta-feira a tarde, horário livre para os alunos, o qual usavam — ou pelo menos deveriam — para fazer as atividades pedidas pelos professores. O dia estava abafado, as nuvens cinzas sobre o céu asseguravam isso e ameaçava chover a qualquer momento; clima estranho para aquela época do ano no Amazonas.
Era meio dia e cinquenta. Bianca encontrava-se na clareira de magizoologia junto ao professor Miguel, esperando os alunos de ambas as disciplinas ministradas se reunirem. Havia conjurada ali, ao centro, uma grande mesa de madeira com as pernas perfeitamente detalhadas, coberta por diversos frascos e itens diferentes. Aos poucos, os alunos que começaram a chegar ao ambiente demonstravam confusão no olhar, caras de "o que está acontecendo aqui", ou até certa familiaridade com a cena devido alguns acontecimentos recentes, a professora notou. Bom, talvez não fosse lá uma ideia muito boa levar um grupo de alunos para o meio da floresta, afinal, mas aquela foi a única data que os professores encontraram para aquele teste. Ademais, ambos os docentes ficariam de olho nos alunos o tempo todo para impedir suas possíveis mortes. A diretora já estava enfrentando problemas demais para arranjar mais um.
— Boa tarde, amores. — Começou ela, ao meio dia. — Sei que alguns devem estar me odiando por ter enfiado uma aula em seu horário de folga, mas não achem que deixei vocês sem tarefa de casa por uma semana a toa. — Sorriu, tentando demonstrar plenitude aos alunos nervosos. — Como devem ter percebido, eu e Miguel estamos trabalhando com vocês baseando-nos no Bestiário Amazônico e hoje vocês descobrem o motivo. — Sorriu e continuou. Após um aceno com a varinha, uma pilha de folhas que encontrava-se sobre a mesa saiu flutuando e se distribuiu entre os alunos. — Isso é um mapa de nosso exercício de hoje. Vocês devem escolher uma das quatro trilhas enumeradas nele e chegar ao ponto X onde eu e o professor Miguel estaremos aguardando. Se, e somente SE vocês acharem que sua vida corre risco, conjurem faíscas com o feitiço Periculum e nós vamos até vocês, mas caso o façam, considerem-se reprovados no teste. — Disse Bianca, o mais dura possível. Os alunos tem mania de achar que ela é "boazinha demais", sabe-se lá o que pensavam agora.
— Além do mapa, cada aluno tem direito de escolher apenas UM item dos que se encontram sobre essa mesa para ajudar em sua prova. Escolham sabiamente, levando em consideração tudo o que estudaram nesse ano. Além disso, serão aceitos grupos de no máximo três alunos, mas nada os impede de entrar na floresta em duplas ou sozinhos. Mais uma vez: escolham sabiamente. — A loira concluiu e se afastou da mesa, liberando espaço para os alunos escolherem seus itens. — Agora são uma e meia da tarde, vamos começar antes que escureça. Não importa a hora que vão chegar, mas, sabemos que a floresta à noite é muito mais perigosa. Ao meu sinal... — Disse quando todos estavam preparados e suas respectivas equipes montadas. — Vão! — Faíscas vermelhas saíram da varinha da professora que encontrava-se apontada para o céu e a prova começou.
SEGUNDA AULA
A Arte da Sobrevivência
Demorou para que Bianca e Miguel conseguissem fazer com que suas turmas voltassem a caminhar com seus conteúdos juntas, mas ao fim do mês de maio eles conseguiram essa proeza e marcaram uma aula extra na sexta-feira a tarde, horário livre para os alunos, o qual usavam — ou pelo menos deveriam — para fazer as atividades pedidas pelos professores. O dia estava abafado, as nuvens cinzas sobre o céu asseguravam isso e ameaçava chover a qualquer momento; clima estranho para aquela época do ano no Amazonas.
Era meio dia e cinquenta. Bianca encontrava-se na clareira de magizoologia junto ao professor Miguel, esperando os alunos de ambas as disciplinas ministradas se reunirem. Havia conjurada ali, ao centro, uma grande mesa de madeira com as pernas perfeitamente detalhadas, coberta por diversos frascos e itens diferentes. Aos poucos, os alunos que começaram a chegar ao ambiente demonstravam confusão no olhar, caras de "o que está acontecendo aqui", ou até certa familiaridade com a cena devido alguns acontecimentos recentes, a professora notou. Bom, talvez não fosse lá uma ideia muito boa levar um grupo de alunos para o meio da floresta, afinal, mas aquela foi a única data que os professores encontraram para aquele teste. Ademais, ambos os docentes ficariam de olho nos alunos o tempo todo para impedir suas possíveis mortes. A diretora já estava enfrentando problemas demais para arranjar mais um.
— Boa tarde, amores. — Começou ela, ao meio dia. — Sei que alguns devem estar me odiando por ter enfiado uma aula em seu horário de folga, mas não achem que deixei vocês sem tarefa de casa por uma semana a toa. — Sorriu, tentando demonstrar plenitude aos alunos nervosos. — Como devem ter percebido, eu e Miguel estamos trabalhando com vocês baseando-nos no Bestiário Amazônico e hoje vocês descobrem o motivo. — Sorriu e continuou. Após um aceno com a varinha, uma pilha de folhas que encontrava-se sobre a mesa saiu flutuando e se distribuiu entre os alunos. — Isso é um mapa de nosso exercício de hoje. Vocês devem escolher uma das quatro trilhas enumeradas nele e chegar ao ponto X onde eu e o professor Miguel estaremos aguardando. Se, e somente SE vocês acharem que sua vida corre risco, conjurem faíscas com o feitiço Periculum e nós vamos até vocês, mas caso o façam, considerem-se reprovados no teste. — Disse Bianca, o mais dura possível. Os alunos tem mania de achar que ela é "boazinha demais", sabe-se lá o que pensavam agora.
— Além do mapa, cada aluno tem direito de escolher apenas UM item dos que se encontram sobre essa mesa para ajudar em sua prova. Escolham sabiamente, levando em consideração tudo o que estudaram nesse ano. Além disso, serão aceitos grupos de no máximo três alunos, mas nada os impede de entrar na floresta em duplas ou sozinhos. Mais uma vez: escolham sabiamente. — A loira concluiu e se afastou da mesa, liberando espaço para os alunos escolherem seus itens. — Agora são uma e meia da tarde, vamos começar antes que escureça. Não importa a hora que vão chegar, mas, sabemos que a floresta à noite é muito mais perigosa. Ao meu sinal... — Disse quando todos estavam preparados e suas respectivas equipes montadas. — Vão! — Faíscas vermelhas saíram da varinha da professora que encontrava-se apontada para o céu e a prova começou.
- Itens Para Prova:
- Frasco de Antídoto Especial: Serve para curar venenos fortes e de ação lenta, como mordidas e picadas de animais mágicos. 2 Doses por frasco.
Frasco de Veritasserum: Poção poderosa, uma pessoa ao ingeri-la não é capaz de mentir. Dose única.
Frasco de Essência de Murtisco: É uma solução de tentáculos decapados de murtisco. Alivia cortes e abrasões dolorosos e ajuda-os a cura. 5 Doses por frasco. (Cura média)
Frasco de Essência de Ditamno: É uma erva de cura poderosa e restauradora. O seu uso faz a pele fresca crescer em cima de uma ferida e depois da aplicação a ferida parece ser vários dias mais velha. 2 Doses por frasco. (Cura grande)
- Recompensa:
- O aluno que melhor se sair nessa avaliação receberá o seguinte item:
Amuleto de Cachorra da Palmeira: Um colar de couro ornamentado com as presas de uma Cachorra da Palmeira, encantado, da habilidades físicas a quem o usa pendurado no pescoço. O fluxo de energia do animal percorre o corpo do utilizador e preenche os músculos de suas pernas, causando um leve formigamento. (O objeto confere +1 ação física para o utilizador a cada 3 posts em uma RP.)
- Considerações:
- 1. 15 dias off para realizarem a interação oncom o conteúdo da aula. Assim sendo, encerra dia 14/05 as 22:00 h, horário de Brasília.
2. A aula será dividida em CINCO rodadas, onde a primeira será uma introdução, dos professores aos alunos, sobre o que se trata a aula.
3. A primeira rodada durará 2 dias em OFF, sendo encerrada as 18:00 h (Horário de Brasília), do dia 02/05.
4. QUALQUER aluno pode pular a primeira rodada da aula pode postar só na segunda ou outra, mas, caso isso seja feito, receberá uma DETENÇÃO em ON além de receber a avaliação diminuída em 25% do valor total a cada turno de atraso. Então, não pulem a primeira rodada, amores.
5. Ao fim da aula a professora deixará explícito quantos pontos de experiência cada aluno ganhou. Essa avaliação dependerá de sua narração e da desenvoltura do personagem para com os desafios propostos no meio do caminho.
6. Clique na palavra MAPA no texto ou aqui para visualiza-lo e escolher sua rota de preferência.
7. Na primeira rodada vocês irão narrar a chegada na clareira e a reação ante ao discurso da Bianca, e, também, O ITEM ESCOLHIDO E A ENTRADA NA TRILHA. Lembrando que isso é uma aula, então usar seu post para lembrar-se do conteúdo citado no livro disponibilizado é uma boa forma de garantir seus pontos desta rodada.
8. Mesmo que mais de um grupo escolha a mesa trilha, está PROIBIDA a narração de interação entre players de grupos diferentes depois de terem entrado nas trilhas. A explicação para isso é as equipes terem dado um tempo e não entrado todas juntas.
9. Acesse o BESTIÁRIO AMAZÔNICO na aula 2, clicando aqui.
Vicente Ventura
COMASUL » Auror
Mensagens :
263
Ocupação :
COMASUL: Auror (estagiário)
Planta, você gosta de Raça Negra? |
Ao que tudo indicava, a teoria de que Vicente não era bom em feitiços ganhava cada vez mais argumentos que corroboravam com a sua comprovação. Em outras condições, ele teria coçado a nuca com um grande sorriso no rosto, daria de ombros como quem diz “oops” e ficaria por aquilo mesmo. Mas, ainda que tenha sido rápido o bastante para ter os reflexos- obrigado, quadribol!- não fora bom o suficiente ao azarar a criatura, resultando em Luca ferido. De novo.
Levando-se em conta que antes de se embrenharem na mata haviam feito uma prévia análise das trilhas, tinham em mente as criaturas que poderiam encontrar em cada uma delas quando escolheram os itens disponibilizados pela professora. Tinham o antídoto para o veneno. Assim, Coelho não sentiria nada além de um formigamento e Vicente não precisava se preocupar.
Exceto pelo fato de que ele já estava preocupado.
A tentativa de acalmar os sapos-chicote funcionou- as criaturas haviam compreendido as palavras do batedor e passaram a acalmar as demais orfídeas, que não demonstraram mais qualquer pretensão de atacá-los. Vicente entreabriu os lábios para agradecer, quando a voz do sapo chegou em seus ouvidos com um aviso que, honestamente, eles deviam ter levado em consideração: “se eu fosse você, não iria por aí”.
O garoto sabia que seus amigos não tinham ouvido nada além de um coaxar, alto e profundo, e achou por bem não contar a eles sobre o conselho. De que adiantaria? Ficariam ainda mais tensos e, de acordo com a professora, se não conseguissem completar a trilha estariam reprovados na matéria. Voltar não era uma opção e ele sabia que, depois do ataque da orfídea, o trio ficaria em alerta.
Um suspiro escapou de seus lábios, quebrando o silêncio. Murmurou um agradecimento na língua dos sapos, percebendo pela primeira vez os olhares curiosos dos amigos. Deu de ombros quando voltaram a caminhar.
No auge de seus quinze anos- quase dezesseis- Vicente era uma fonte de energia e um poço de hormônios. Tudo que queria, sinceramente, era passar horas divertidas ao lado dos amigos, jogar quadribol e namorar Luca, até se cansar, e não exatamente nessa ordem. Mas, ao que tudo indicava, a vida tinha outros planos e a professora de Artes de Defesa e Combate estava de acordo.
Tinham caminhado pouco quando Luca parou novamente, alegando que a sensação causada pelo veneno da orfídea estava se tornando cada vez pior. Vicente, que havia escolhido um frasco de antídoto especial, tirou o frasco do bolso e ofereceu ao namorado. O ato de entregar a Luca o vidro com a poção fez um calafrio correr por seu corpo, até atingir o dedão dos pés, revivendo memórias que ele vinha lutando para esquecer. Lançou um olhar rápido à Alice, buscando no rosto da metamorfomaga o mesmo sentimento estranho que sentia.
Logo que Luca bebeu o líquido e cuidou do próprio ferimento com a essência de murtisco, o trio voltou a andar. Estava escurecendo rápido, e o desconforto da ausência do sol- ainda que ele estivesse amuado naquele dia- começou a se alojar no peito de Ventura. Luca decidiu ir à frente, iluminando a trilha.
Vicente manteve durante todo o caminho a mão esquerda apoiada no ombro de Luca, parte porque temia perde-lo de vista, e parte porque precisava sentir o conforto de estar em contato com o mais novo. Estava frio e escuro, então sentir a presença quente de Luca colocava seu coração no ritmo certo e fazia parecer que tudo ficaria bem.
Até que nada ficou bem.
A tepidez do início da noite se transformou num frio cortante, arrepiando todo seu corpo. Estava com a camisa de manga curta do uniforme e já começava a se arrepender quando, com o canto dos olhos, observou Alice se virar. Seguiu o olhar da amiga, cortando o contato com Luca, e se deparando com a coisa mais feia que já havia visto.
Não seria capaz de descrever sua forma, exceto pela grande massa negra de onde incontáveis pares de mão emergiam, esticando-se em sua direção. A mão que empunhava a varinha vacilou quando um nevoeiro pareceu obscurecer todos os seus sentidos. Ele estava com frio e cheio de um pavor terrível e instantâneo.
Sua mente vacilava, alternando entre o momento presente e lembranças distorcidas do passado. memórias surgiam, de repente, parecendo flutuar diante de seu rosto. O que ele estava tentando dizer? Vicente não conseguia entender.
Até que a voz de Luca o trouxe para o fez despertar daquele insólito transe. Finalmente, distinguiu o que era aquilo à sua frente: um chupa-cabra. Ele sabia o que tinha que fazer, mas, será que conseguiria?
Buscou num canto quieto da mente pelas lembranças mais felizes que havia conquistado durante seus quinze anos. Lembrou-se das brincadeiras da mãe, de ser levantado no ar como se estivesse voando e acabar sendo atirado no colchão macio da cama; lembrou-se do pôr-do-sol bonito e da mão de Luca Coelho agarrada à sua cintura no dia que o beijou pela primeira vez; lembrou-se do riso da equipe de quadribol, dos gritos da torcida, comemorando em uníssono uma vitória qualquer.- Expecto Patronum! - Ele recitou, com a mente atulhada de pensamentos felizes, desejando ver um filete prateado sair da varinha e tomar a forma de seu patrono.
Levando-se em conta que antes de se embrenharem na mata haviam feito uma prévia análise das trilhas, tinham em mente as criaturas que poderiam encontrar em cada uma delas quando escolheram os itens disponibilizados pela professora. Tinham o antídoto para o veneno. Assim, Coelho não sentiria nada além de um formigamento e Vicente não precisava se preocupar.
Exceto pelo fato de que ele já estava preocupado.
A tentativa de acalmar os sapos-chicote funcionou- as criaturas haviam compreendido as palavras do batedor e passaram a acalmar as demais orfídeas, que não demonstraram mais qualquer pretensão de atacá-los. Vicente entreabriu os lábios para agradecer, quando a voz do sapo chegou em seus ouvidos com um aviso que, honestamente, eles deviam ter levado em consideração: “se eu fosse você, não iria por aí”.
O garoto sabia que seus amigos não tinham ouvido nada além de um coaxar, alto e profundo, e achou por bem não contar a eles sobre o conselho. De que adiantaria? Ficariam ainda mais tensos e, de acordo com a professora, se não conseguissem completar a trilha estariam reprovados na matéria. Voltar não era uma opção e ele sabia que, depois do ataque da orfídea, o trio ficaria em alerta.
Um suspiro escapou de seus lábios, quebrando o silêncio. Murmurou um agradecimento na língua dos sapos, percebendo pela primeira vez os olhares curiosos dos amigos. Deu de ombros quando voltaram a caminhar.
No auge de seus quinze anos- quase dezesseis- Vicente era uma fonte de energia e um poço de hormônios. Tudo que queria, sinceramente, era passar horas divertidas ao lado dos amigos, jogar quadribol e namorar Luca, até se cansar, e não exatamente nessa ordem. Mas, ao que tudo indicava, a vida tinha outros planos e a professora de Artes de Defesa e Combate estava de acordo.
Tinham caminhado pouco quando Luca parou novamente, alegando que a sensação causada pelo veneno da orfídea estava se tornando cada vez pior. Vicente, que havia escolhido um frasco de antídoto especial, tirou o frasco do bolso e ofereceu ao namorado. O ato de entregar a Luca o vidro com a poção fez um calafrio correr por seu corpo, até atingir o dedão dos pés, revivendo memórias que ele vinha lutando para esquecer. Lançou um olhar rápido à Alice, buscando no rosto da metamorfomaga o mesmo sentimento estranho que sentia.
Logo que Luca bebeu o líquido e cuidou do próprio ferimento com a essência de murtisco, o trio voltou a andar. Estava escurecendo rápido, e o desconforto da ausência do sol- ainda que ele estivesse amuado naquele dia- começou a se alojar no peito de Ventura. Luca decidiu ir à frente, iluminando a trilha.
Vicente manteve durante todo o caminho a mão esquerda apoiada no ombro de Luca, parte porque temia perde-lo de vista, e parte porque precisava sentir o conforto de estar em contato com o mais novo. Estava frio e escuro, então sentir a presença quente de Luca colocava seu coração no ritmo certo e fazia parecer que tudo ficaria bem.
Até que nada ficou bem.
A tepidez do início da noite se transformou num frio cortante, arrepiando todo seu corpo. Estava com a camisa de manga curta do uniforme e já começava a se arrepender quando, com o canto dos olhos, observou Alice se virar. Seguiu o olhar da amiga, cortando o contato com Luca, e se deparando com a coisa mais feia que já havia visto.
Não seria capaz de descrever sua forma, exceto pela grande massa negra de onde incontáveis pares de mão emergiam, esticando-se em sua direção. A mão que empunhava a varinha vacilou quando um nevoeiro pareceu obscurecer todos os seus sentidos. Ele estava com frio e cheio de um pavor terrível e instantâneo.
Sua mente vacilava, alternando entre o momento presente e lembranças distorcidas do passado. memórias surgiam, de repente, parecendo flutuar diante de seu rosto. O que ele estava tentando dizer? Vicente não conseguia entender.
Até que a voz de Luca o trouxe para o fez despertar daquele insólito transe. Finalmente, distinguiu o que era aquilo à sua frente: um chupa-cabra. Ele sabia o que tinha que fazer, mas, será que conseguiria?
Buscou num canto quieto da mente pelas lembranças mais felizes que havia conquistado durante seus quinze anos. Lembrou-se das brincadeiras da mãe, de ser levantado no ar como se estivesse voando e acabar sendo atirado no colchão macio da cama; lembrou-se do pôr-do-sol bonito e da mão de Luca Coelho agarrada à sua cintura no dia que o beijou pela primeira vez; lembrou-se do riso da equipe de quadribol, dos gritos da torcida, comemorando em uníssono uma vitória qualquer.- Expecto Patronum! - Ele recitou, com a mente atulhada de pensamentos felizes, desejando ver um filete prateado sair da varinha e tomar a forma de seu patrono.
- Informações:
Grupo: Alice, Luca e Vicente
Rota: 4
Item escolhido: Frasco de Antídoto Especial: Serve para curar venenos fortes e de ação lenta, como mordidas e picadas de animais mágicos. 2 Doses por frasco.(01/02)- Uma dose foi dada a Luca Coelho.
Ações
Dado 1 (IM-1): Expecto Patronum - Convoca um Patrono, uma espécie de guardião. O Patrono é feito da mais pura energia e é capaz de afugentar dementadores se forem muito forte. Também é utilizado para enviar mensagens ou recados. (FS) OBS: Um patrono corpóreo só é conjurado caso o dado lançado seja o número 4 ou acima.
1 PEM em IM ; 1 PEM em AN
Marjory Hellen Brachmann
CASTELOBRUXO » Aluna
Mensagens :
42
Ocupação :
Estudante CB
Aula Guiada
A Arte de morrer jovem!
Havia um perigo real naquela atividade, algo que eu sempre soube. Todavia, os sapos linguarudos e a planta assassina me fizeram repensar se eu havia calculado bem a proposta daquela aula. Teoricamente não havia somente um perigo, havia a chance de retornarmos para o castelo sem um dos membros ou quem sabe sem vida.
Sem pulmões saudáveis eu já estava depois de vergonhosamente Felipe correr comigo pela floresta como se eu fosse uma princesa indefesa.
Parte de mim estava adorando aquilo, afinal uma caçadora de emoções deve apreciar bem esses momentos. Outra parte gritava para que eu soltasse faíscas vermelhas para o alto e fosse recebida pelos professores e terminasse aquele dia tomando algo bastante saboroso no conforto da poltrona do meu dormitório. Encerrar a semana sendo totalmente ferrada não era algo legal.
Em algum momento percebi que Felipe diminuía a velocidade e nem era só por causa do meu peso. Tecnicamente eu pesava algo parecido com uma modelo de passarela, se eu tivesse mais que 55 Kg seria muito. O que pesava bastante nas garotas eram os peitos e eu não poderia chamar meus dois limões em crescimento de peitos.
— Pode me colocar no chão? – Pedi educadamente fanha ainda porque o cheiro me incomodava (menos que antes). Por via das dúvidas só soltei o pescoço do garoto quando senti meu corpo seguro em algo sólido. Eu não poderia confiar de primeira em alguém que se dizia orgulhosamente ser um ogro.
Foi somente eu ficar ereta apoiando todo o peso do meu corpo na perna esquerda foi fui invadida por uma sensação estranha. Eu sempre sentia aquelas coisas e ficava com medo de ser realmente algo no ar ou meu dom/maldição entrando em ação. Comecei a respirar fundo pelo nariz e soltando pelos lábios para me controlar. Mas, Oxum sabia que se eu tivesse que me perder nos sentimentos alheios nenhum exercício bobo de respiração ioga iria ajudar.
— Tem alguma coisa estranha. – Assenti percebendo que o pelo dos meus braços se arrepiava. — É algo que não sei explicar. – Completei.
Meus olhos passavam por todos os lugares, mas o meu corpo não se afastava dos meninos. O sucesso daquela missão estava exclusivamente neles e nas suas habilidades, mas eu não estava pronta para admitir em voz alta.
E então eu vi algo que por pouco não me fez gritar. Não gritei porque devido o susto perdi a voz e meus lábios se abriram sem nenhum som aparente. Era apenas um cervo caído, mas a carcaça passava a mensagem só vistas em filmes de terror.
Abaixados como se sussurrassem no ouvido do morto, três criaturas com aparências sombrias.
— Minha poderosa Madonna! – Sussurrei baixinho me lembrando o porque o meu corpo não respondia o instinto de correr. Era uma das criaturas que mais haviam me dado medo nas aulas da Bianca. Isso porque eles se assemelhavam muito com dementadores. Quando se tem um tio que trabalha na prisão para bruxos na Franca e um pai auror, se escuta tantas histórias que dormir nem sempre é fácil. — Chupa... chupa... – O restante não saía.
Claro que eu me lembrava de infelizmente daquelas criaturas, pensei enquanto Felipe falava com as coisas monstruosas olhando para gente. E sabia também que o resultado final era um patrono, mas esperava tanto que os garotos lançassem, porque eu nunca havia tido sucesso naquela área.
Nem com as aulas e a ajuda extra de Keegan Brachmann, mais conhecido como papai.
— Eu não sei lançar um patrono perfeito. – Eu estava sendo humilde, afinal eu poucas vezes consegui um resultado melhor que soltar uma faísca leve da ponta da varinha. Por instinto meu corpo começou a andar para trás.
Assim que Felipe começou a dizer Lumus eu já fechei os olhos porque imaginei que seria algo digno de um bronzeador nas praias da Califórnia. E sem entender se daria certo ou não aquela jogada ousada, minha mente começou a se lembrar de coisas felizes. E então ali estava a minha ida á Paris, os fogos de artifício soando altos enquanto eu estava no terceiro andar na Torre Eiffel.
Aquela sensação de liberdade somada ao beijo maravilhoso, melhor, meu primeiro beijo com um rapaz lindo, francês, bruxo me esquentou por dentro e não havia nada que pudesse me fazer esquecer a noite mais inesquecível da minha vida. Eu não tinha total certeza se lançaria um patrono perfeito, mas se desse errado não seria por conta da lembrança escolhida, seria pela minha pouca habilidade como bruxa.
Estiquei a varinha a frente do meu corpo, olhos fechados e mente concentrada no meu adorável mundo parisiense.
— Expecto Patronum! – Exclamei com o feitiço sendo lançando. Eu não poderia ver se havia dado certo o meu lançamento por conta da minha visão escura devido a tentativa de proteção do lumus máxima de Felipe, e foi somente por aquele motivo que resolvi lançar um novo patrono, torcendo para que ambos fossem perfeitos para o meu nível de bruxa. — Expecto Patronum!
Eu não poderia correr, mas me arrastando utilizando toda a força que tinha na minha perna esquerda eu poderia tentar. E ouvi o feitiço dos garotos sendo lançados também, mas estava tudo claro demais. Ou será que era eu que estava com medo de abrir os olhos e ver que havia falhado novamente como bruxa?
- Adendos:
Ações:
1) Utilizar Expecto Patronum
Expecto Patronum - Convoca um Patrono, uma espécie de guardião. O Patrono é feito da mais pura energia e é capaz de afugentar dementadores se forem muito forte. Também é utilizado para enviar mensagens ou recados. (FS) OBS: Um patrono corpóreo só é conjurado caso o dado lançado seja o número 4 ou acima.
2) Utilizar o feitiço Expecto Patronum novamente por desencargo de consciência.
3) Fugir dali, ou melhor, me arrastar se as ações acima, junto com as ações dos meus dois lindos companheiros derem certo.***
Grupo: Felipe Noriega | Aleph da Costa Margerizzi
Caminho Escolhido: Rota 04
Item Escolhido:
Frasco de Essência de Ditamno: É uma erva de cura poderosa e restauradora. O seu uso faz a pele fresca crescer em cima de uma ferida e depois da aplicação a ferida parece ser vários dias mais velha. 1 Doses por frasco.
Aleph da Costa Margerizzi
CASTELOBRUXO » Aluno
Mensagens :
53
❛Jungler❜
O esforço físico não somente do rapaz havia sido melhor compensado. As línguas dos sapos daquela espécie estranha já não colodiam com a magia do protego, principalmente ao perceberem que já não faziam tanto efeito e talvez pelo trio já não estar mais dentro do seu limite territorial fielmente defendido pelos anfíbios. -- Vamos parar pra descansar? - Pedia o rapaz, cansado e um tanto sonolento. Obviamente a resposta do grupo fora negativa, e Aleph não pôde contrariar, caso contrário ficaria para trás e sozinho. -- Ótimo, então. - Resmungava dando de ombros e seguindo o jovem chileno, bem como a loira que os acompanhava. A trilha ainda parecia se estender por muito. O cair da noite já era bastante notado com o prosseguir, fazendo com que Aleph percebesse que a observação de Felipe sobre o tempo da prova fosse ciente. Não chegava a suspeitar da inteligência do seu amigo, mas era bastante interessante quando estas se provavam verídicas. O anoitecer dava a entender que não somente a trilha deveria estar mais próxima do fim, como o risco de perigo se fazia muito mais presente com a deixa da luminosidade solar. Não somente com o terreno no escuro, mas pela própria atividade noturna de algumas criaturas muito pouco amigáveis, por assim dizer. As chances de encontrar algum animal hostil se duplicavam, para não aumentar mais ainda aquela observação.
Fora caminhando com o intuito de chegar até o final da rota que o trio acabou por se deparar com outro trio. Desta vez, três criaturas tenebrosas e tão horrorosas que a única coisa que dava a Aleph a informação que se tratavam de três, era o fato de haverem três cabeças, já que as outras partes dos corpos das criaturas pareciam se multiplicar como células em agitação. O medo tomou conta de Aleph como um abraço frio e irreconhecível, nunca tivera se deparado com um bicho como aquele antes, nada lhe espalhara tamanho terror durante toda a sua vida. -- Que ... Coisa é essa, Felipe? Corre ou não corre?! - Indagou trêmulo ao amigo conhecedor da fauna local, apenas ele poderia dizer o que era, bem como o que fazer. O menino então explicou do que se tratavam; criaturas sombrias, que detestavam a luz. A melhor arma contra os mesmos era o feitiço do Patrono, mas ainda assim se tratavam de criaturas de extrema periculosidade. -- Eu não sei. - Comentou um tanto preocupado. A verdade era que a infância do garoto não lhe trouxera boas memórias, além de maus tratos pelos pais e irmãos mais velhos. Castelobruxo também estava sendo um cansaço maior do que uma alegria em si, portanto o menino precisava de outras maneiras para tentar lidar com os chupa-cabras. Maravilha, a situação daquela team fight três contra três que estava prestes a estourar não ajudavam em nada a sua equipe.
Felipe parecia ter a ideia de atacar os monstros com outro feitiço de luz. Criar a experiência de como se a luz estivesse presente e com isto espantar os chupa-cabras. Apontando a varinha com a mira fixa para o trio de monstros, principalmente ao que parecia vir em sua direção. O jovem encheu-se com um ímpeto de coragem, recitando o feitiço. -- Lumus Maxima! - Uma clara ação de execução de luz fora tentada contra os chupa-cabras. Como uma tentativa de mais uma vez atacar os não-seres, Aleph ligeiramente repetiria o feitiço com a mesma execução. -- Lumus Maxima! - Aleph mantinha os olhos fechados após mirar, assim evitando não se ferir visualmente com a própria magia. Se tratava apenas de um cuidado. Daria para correr continuando a rota? Se sim, Aleph correria no intuito de seguir a rota.
Fora caminhando com o intuito de chegar até o final da rota que o trio acabou por se deparar com outro trio. Desta vez, três criaturas tenebrosas e tão horrorosas que a única coisa que dava a Aleph a informação que se tratavam de três, era o fato de haverem três cabeças, já que as outras partes dos corpos das criaturas pareciam se multiplicar como células em agitação. O medo tomou conta de Aleph como um abraço frio e irreconhecível, nunca tivera se deparado com um bicho como aquele antes, nada lhe espalhara tamanho terror durante toda a sua vida. -- Que ... Coisa é essa, Felipe? Corre ou não corre?! - Indagou trêmulo ao amigo conhecedor da fauna local, apenas ele poderia dizer o que era, bem como o que fazer. O menino então explicou do que se tratavam; criaturas sombrias, que detestavam a luz. A melhor arma contra os mesmos era o feitiço do Patrono, mas ainda assim se tratavam de criaturas de extrema periculosidade. -- Eu não sei. - Comentou um tanto preocupado. A verdade era que a infância do garoto não lhe trouxera boas memórias, além de maus tratos pelos pais e irmãos mais velhos. Castelobruxo também estava sendo um cansaço maior do que uma alegria em si, portanto o menino precisava de outras maneiras para tentar lidar com os chupa-cabras. Maravilha, a situação daquela team fight três contra três que estava prestes a estourar não ajudavam em nada a sua equipe.
Felipe parecia ter a ideia de atacar os monstros com outro feitiço de luz. Criar a experiência de como se a luz estivesse presente e com isto espantar os chupa-cabras. Apontando a varinha com a mira fixa para o trio de monstros, principalmente ao que parecia vir em sua direção. O jovem encheu-se com um ímpeto de coragem, recitando o feitiço. -- Lumus Maxima! - Uma clara ação de execução de luz fora tentada contra os chupa-cabras. Como uma tentativa de mais uma vez atacar os não-seres, Aleph ligeiramente repetiria o feitiço com a mesma execução. -- Lumus Maxima! - Aleph mantinha os olhos fechados após mirar, assim evitando não se ferir visualmente com a própria magia. Se tratava apenas de um cuidado. Daria para correr continuando a rota? Se sim, Aleph correria no intuito de seguir a rota.
- Adendos:
- Grupo: Felipe Noriega + Marjory Brachmann
Itens: Mapa + Frasco de Essência de Murtisco
PEM: FB 1 + T 1
Rota: Caminho Quatro
Ação 1: Feitiço Lumus Maxima, com o intuito de criar uma fonte de luz forte o suficiente para tentar espantar as criaturas.
Ação 2: Feitiço Lumus Maxima, com o intuito de criar uma fonte de luz forte o suficiente para tentar espantar as criaturas.
Ação 3: Ação física; correr tentativa de fugir dos Chupa-cabras, seguindo em frente na rota, caso possível.
Obs: Não tendo acesso ao feitiço do Patrono [Por Motivos de Trama]. A opção mais viável acabara por ser criar um feixe de luz suficientemente poderoso para "tentar" afetar os chupa-cabras.
Helena M. Alcaide
HOSPITAL MARIA DA CONCEIÇÃO » Medibruxa
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Estudante/Artilheira
VOA, BERG. | Olha a cobra!! |
Merdas acontecem em uma rapidez sem igual, não é mesmo? Nem o meu feitiço para defender Luna dera certo, quiçá o que lançara para me proteger, de quebra, ainda levei uma mordida da bendita orfídia na perna. Não fosse Luna ter entrado em chamas e assustado as Orfídias naquele momento, nós provavelmente estaríamos um pouco ferradas. Enfim, ao correr com as meninas dali, lançando feitiços para afastar novas criaturas, não tive nem chance de olhar a picada e, cada vez mais, sentia um ardor e um formigamento crescente vinda de minha panturrilha. Parei de correr, a noite já caíra, e conseguíamos enxergar algo graças à Luna.
A mãe d’Ouro me entregou o frasco da poção, bebi parte do conteúdo (1 dose) e esperei para que o efeito amenizasse os sintomas de formigamento e o ardor passassem gradualmente. — Obrigada, vocês estão bem? — Perguntei, um tanto ansiosa. Precisávamos chegar no ponto de encontro que os professores marcaram no mapa. Ainda faltava um bom pedaço para ir caminhando, e nenhuma de nós três estava muito confiante de fazer este trajeto a pé.
Por sorte, Emília conjurou a própria vassoura e Luna ainda poderia voar sozinha. Emília se ajeitou e eu, tratei de montar na garupa da Comet 260, não muito confiante de conjurar minha própria vassoura e me segurei a ela, com uma mão, enquanto ainda segurava a varinha com certa firmeza. Nós três demos o impulso para nos erguermos no ar e seguimos voando pelo resto do caminho, o vento batendo no rosto conforme a floresta passava voando abaixo de nós.
A mãe d’Ouro me entregou o frasco da poção, bebi parte do conteúdo (1 dose) e esperei para que o efeito amenizasse os sintomas de formigamento e o ardor passassem gradualmente. — Obrigada, vocês estão bem? — Perguntei, um tanto ansiosa. Precisávamos chegar no ponto de encontro que os professores marcaram no mapa. Ainda faltava um bom pedaço para ir caminhando, e nenhuma de nós três estava muito confiante de fazer este trajeto a pé.
Por sorte, Emília conjurou a própria vassoura e Luna ainda poderia voar sozinha. Emília se ajeitou e eu, tratei de montar na garupa da Comet 260, não muito confiante de conjurar minha própria vassoura e me segurei a ela, com uma mão, enquanto ainda segurava a varinha com certa firmeza. Nós três demos o impulso para nos erguermos no ar e seguimos voando pelo resto do caminho, o vento batendo no rosto conforme a floresta passava voando abaixo de nós.
- OBSERVAÇÕES:
- Itens: Mapa, Frasco de Essência de Murtisco.
Equipe: Emília, Helena e Luna
Rota: Nº 4
PEM
1 PEM em FS
1 PEM em IM
AÇÕES EFETUADAS:
*tomar impulso para erguer a vassoura no ar.
VULPVELOX ⛛
Nico Romeo García
JAGUAR » Artilheiro
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CB: Artilheiro Jaguar
Aparentemente as duas garotas tiveram a mesma ideia que eu e ao invés de apenas um patrono, foram lançados três para nos proteger das criaturas que tentavam sugar nossas energia vital e memórias. Após isso me senti cansado, como se os ombros pesassem e tudo que eu precisasse fosse um bom cochilo de doze horas seguidas, mas infelizmente ainda precisávamos seguir acompanhando o mapa para a marcação do X, sem saber na realidade se ao chegar lá seria o fim da aula ou se mais surpresas estariam nos esperando. Concordei com a ideia de Mavis sobre seguir andando apenas com um balançar de cabeça, não achava que podia gastar o restante das energias falando.
Seguimos o caminho na trilha escura, nossos passos em conjunto sendo a única coisa audível por vários metros. As rajadas geladas de vento indo de encontro com meu corpo faziam parece que eu iria desmontar a qualquer instante, sendo o fogo que faltava para a combustão de fraqueza que parecia tomar conta de mim. Aceitei a garrafa de água que Lorena entregou, não perdendo tempo ao sorver cada gole ali, deixando o último para jogar no rosto em uma tentativa de despertar. A ideia foi válida e funcionou, eu me sentia mais desperto, ainda que não tivesse recobrado todas as forças necessárias para um combate corpo a corpo, se este fosse acontecer. Guardei a pequena garrafa de água vazia dentro da mochila no instante em que Mavis nos auxiliou com o lumus, mas o andar foi interrompido ao percebermos que não erámos os únicos ali naquele momento. – Mais chupa cus? – Falei, respirando fundo. Sabia que tinha forças para mais um patrono, mas sabia que depois de lança-lo eu ficaria inútil por um tempo, o peso no corpo triplicaria, e eu não imaginava quais seriam as dificuldades seguintes para todos. Em um inspirar permiti que a memória do vento gelado se transformasse na brisa calorosa e acolhedora, os barulhos sórdidos emitidos pelas criaturas eram o quebrar das ondas, e não precisou muito para que eu, decidido, apontasse a varinha para os bichos. – Expecto Patronum! – A cena se repetiu, o pequeno compilado de animais se juntando para limpar o caminho e expulsar qualquer criatura maligna, nos permitindo seguir pela passagem.
Ao finalizarmos aquela pequena expedição chegando ao ponto X marcado no mapa conseguimos ver o restante dos alunos fazendo o mesmo, alguns pareciam já estar ali há tempos e outros chegavam um pouco cansados e arrepiados, parecendo terem boas histórias para contar. Mas o que me importava mesmo era sair dali e cair em um colchão bem confortável pelo restante do dia, deixando que o corpo voltasse a se recuperar em um coma voluntário e delicioso. – Se o divórcio não funcionar, vamos ter que esperar um pouco para que recobre as forças e saia no soco com o que quer que nos impeça de voltar para o castelo. – Sorri em um tom bem-humorado para Mavis, respondendo sua frase. No momento seguinte Lorena desabou nos joelhos, parecendo estar no ápice da exaustão, e então se dispôs a gritar a plenos pulmões. Ela extravasava toda sua angústia, dor, ansiedade e medo. Por esse motivo, com um erguer de mão, impedi que se aproximassem dela para impedir aquilo. – Deixa. Ela precisa. – Comentei baixo para um curioso que parecia não ter entendido meu sinal.
Após o que pareceram horas seu corpo finalmente se deu por vencido e desligou, não aguentando a sobrecarga com toda aquela pressão na garganta. Passei os braços por seu corpo, ajudando-a a se levantar. – Pega leve, ok? – Pedi, não sabendo ao certo se seria ouvido. – Então, eu estou pronto para sair daqui e dormir. Quem acha uma ótima ideia? – Falei em bom tom, atraindo a intenção de vários alunos presentes, que não demoraram a concordar com a fala. Todos pareciam cansados o suficiente, mas ainda determinados. O que fazer? Alunos acostumados a lidar com criaturas, idiotas o suficiente para se aventurar em uma cena de crime. Com certeza estávamos mais do que prontos para enfrentar o que fosse, afim de buscar nossa saída.
Seguimos o caminho na trilha escura, nossos passos em conjunto sendo a única coisa audível por vários metros. As rajadas geladas de vento indo de encontro com meu corpo faziam parece que eu iria desmontar a qualquer instante, sendo o fogo que faltava para a combustão de fraqueza que parecia tomar conta de mim. Aceitei a garrafa de água que Lorena entregou, não perdendo tempo ao sorver cada gole ali, deixando o último para jogar no rosto em uma tentativa de despertar. A ideia foi válida e funcionou, eu me sentia mais desperto, ainda que não tivesse recobrado todas as forças necessárias para um combate corpo a corpo, se este fosse acontecer. Guardei a pequena garrafa de água vazia dentro da mochila no instante em que Mavis nos auxiliou com o lumus, mas o andar foi interrompido ao percebermos que não erámos os únicos ali naquele momento. – Mais chupa cus? – Falei, respirando fundo. Sabia que tinha forças para mais um patrono, mas sabia que depois de lança-lo eu ficaria inútil por um tempo, o peso no corpo triplicaria, e eu não imaginava quais seriam as dificuldades seguintes para todos. Em um inspirar permiti que a memória do vento gelado se transformasse na brisa calorosa e acolhedora, os barulhos sórdidos emitidos pelas criaturas eram o quebrar das ondas, e não precisou muito para que eu, decidido, apontasse a varinha para os bichos. – Expecto Patronum! – A cena se repetiu, o pequeno compilado de animais se juntando para limpar o caminho e expulsar qualquer criatura maligna, nos permitindo seguir pela passagem.
Ao finalizarmos aquela pequena expedição chegando ao ponto X marcado no mapa conseguimos ver o restante dos alunos fazendo o mesmo, alguns pareciam já estar ali há tempos e outros chegavam um pouco cansados e arrepiados, parecendo terem boas histórias para contar. Mas o que me importava mesmo era sair dali e cair em um colchão bem confortável pelo restante do dia, deixando que o corpo voltasse a se recuperar em um coma voluntário e delicioso. – Se o divórcio não funcionar, vamos ter que esperar um pouco para que recobre as forças e saia no soco com o que quer que nos impeça de voltar para o castelo. – Sorri em um tom bem-humorado para Mavis, respondendo sua frase. No momento seguinte Lorena desabou nos joelhos, parecendo estar no ápice da exaustão, e então se dispôs a gritar a plenos pulmões. Ela extravasava toda sua angústia, dor, ansiedade e medo. Por esse motivo, com um erguer de mão, impedi que se aproximassem dela para impedir aquilo. – Deixa. Ela precisa. – Comentei baixo para um curioso que parecia não ter entendido meu sinal.
Após o que pareceram horas seu corpo finalmente se deu por vencido e desligou, não aguentando a sobrecarga com toda aquela pressão na garganta. Passei os braços por seu corpo, ajudando-a a se levantar. – Pega leve, ok? – Pedi, não sabendo ao certo se seria ouvido. – Então, eu estou pronto para sair daqui e dormir. Quem acha uma ótima ideia? – Falei em bom tom, atraindo a intenção de vários alunos presentes, que não demoraram a concordar com a fala. Todos pareciam cansados o suficiente, mas ainda determinados. O que fazer? Alunos acostumados a lidar com criaturas, idiotas o suficiente para se aventurar em uma cena de crime. Com certeza estávamos mais do que prontos para enfrentar o que fosse, afim de buscar nossa saída.
- Itens:
- Garrafa d'água, Frasco de Antídoto a Venenos Comuns, Frasco de Poção Limpa Feridas e Frasco de Essência de Murtisco.
- Ações:
- ➵ DADO IM-1: Uso do feitiço Expecto Patronum - Convoca um Patrono, uma espécie de guardião. O Patrono é feito da mais pura energia e é capaz de afugentar dementadores se forem muito forte. Também é utilizado para enviar mensagens ou recados. (FS)
➵ PEM: 1 em IM; 1 em FB
Emília Martinez
COMASUL » Funcionário da seção 1
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COMASUL: Pesquisadora Responsável por Tierra Viva (Estagiária)
Encontrando a morte pela segunda vez e, de novo, na Clareira de Magizoologia
Aula prática de ADC e Magizoologia - Miguel e Bianca
A sensação de que o trio ia morrer era grande, sobretudo em Emília Martinez, pois tudo parecia sair extremamente errado. A ideia de chamar a vassoura na mente inventiva da goleira parecia ser a única ideia sana no momento, mas deu errado, pois até aquele momento a vassoura ainda não tinha dado sinais de vida.
- Mierda! - Esbravejou diante de todo o estresse daquela situação.
Helena estava prestes a ser atacada por uma orfídea e a goleira não aguentava mais lidar com a plantinha carnivora sem ter vontade de atacá-la. Até o momento vinha esforçando-se para apenas se defender. Quando um feitiço de batalha passou por sua mente para tentar defender Helena, visualizou a esperança no ar. Literalmente. Sua vassoura, a sua companheira desde o início do ano estava ali, ao resgate. UFA!
Montou a vassoura assim que conseguiu pegá-la e depois que Luna entregou o antidoto para Helena com uma manobra, a outra montou na vassoura
- E você? - Perguntou para Luna. Ao ouvir a resposta as duas (Helena e Emília) simplesmente sairam dali voando em busca do ponto x. Estava na hora de finalizar aquela aula.
- INFOS:
- Item escolhido: FRASCO DE ESSÊNCIA DE DITAMNO.
Grupo: Luna, Emília e Helena
ROTA: 4
dado para ação física de voar
PEM 1 em IM
+ Luna + Helena
by emmePaulla Fernanda Brandão
HOSPITAL MARIA DA CONCEIÇÃO » Enfermeira
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HMC - Enfermeira
Enfrentando Medos do Passado?FlorestaAula de DCATFinal de MaioFechada
As imagens da falecia no meio daquela clareira vinha em flash em minha mente. -R.I.P, Beatriz, e que esse segredo morra com os doze alunos que estiveram ali naquela manhã.-. Fato é que era inegável que Thii desconfiava de algo. Nosso comportamento havia mudado e seus inúmeros questionamentos falhos em busca de respostas ou pistas sobre qualquer minúscula resposta que o levasse a um possível esclarecimento dos fatos e nossa esquiva e defensa sem duvidas, o deixava ainda mais confuso e amedrontando. Era notório. Logo, estava Vitin, com sua mil teorias na cabeça sobre o que havia ocorrido e se cagando de medo e eu, com uma -com todo respeito desse mundo- defunta, que não me saia da cabeça, andando por uma trilha imensa que não parecia ter fim, tal qual o dia fatídico em que andei, andei e me deparei com lindos e agradáveis sacis -Bem amigáveis e lindos.-
Thii, eu nem sei o que estamos fazendo aqui. Respirei fundo. Mas vamos adiante. O que tem demais em uma grama verdinha, quatipurus, aves…Natureza. Dei um sorriso nervoso. Vamos, já passei por coisa pior. Agarrei a mão do menino para seguir. Eu precisava enganar meu inconsciente -ou não, eu apenas gostava de me meter em encrencas mesmo?- e andar. Se eu não mantivesse a calma, como raios Thiago manteria. Lógico, não sou um poço de calmaria, mas estávamos no meio da Floresta, cheia de criaturas e eu definitivamente não queria morrer e não queria que meu amigo morresse ou ser responsável por sua morte. Espera, anda com calma, sem pisar em nadinha, quebrar nadinha, tá? Lembra dos livros e das criaturas. Fica calmo. Ora, ou estamos muito fedidos ou estávamos muito fedidos. Melhor não mexer em nada do que não nos pertencia, certo? CERTO! -Queria dar umas bofetadas na professora Bianca, sério! Que aula era aquela? -
Não muito longe, Vitin avista uma das criaturas que tanto estudei, um Gato de Fogo. As chamas do rabo estavam “calmas”, indicativo de que seu risco era ameno. A criatura a sua frente era linda em demasia. Esqueci um pouco dos pensamentos trevosos. Temos que ser lógicos, Thii Passar por aquela criatura era ser verdadeira. Falar o real motivo de estar ali. Vitin se adiantou e desembestou a falar. Acho que por medo, emoção…-Calma amigo, você salvou mesmo um passarinho?- Coloquei a mão em seu peito pedindo passagem para falar. Nobre guardião da Floresta, é uma honra estar em sua presença. Me chamo Paulla e esse é meu amigo, Thiago. É um prazer imensurável conhece-lo. Fiz reverencia. É verdade o que meu amigo diz, estamos apenas de passagem. Não queremos nada mais que atravessar a trilha. Estamos em uma aula. Somos defensores de toda natureza e ela não nos pertence e sim a todos o que aqui habitam e vossa nobreza em guardar-la é de grande reconhecimento e eu agradeço. Já não sei mais o que fazer, as vezes sozinha, em pedir para que vos deixem viver em plenitude, mas prometo seguir. Obrigada por nos ouvir! Assim que terminei, esperei qualquer reação do gato. Foi quando então começamos a andar, com todo cuidado até o local marcado para o encontro.
Thii, eu nem sei o que estamos fazendo aqui. Respirei fundo. Mas vamos adiante. O que tem demais em uma grama verdinha, quatipurus, aves…Natureza. Dei um sorriso nervoso. Vamos, já passei por coisa pior. Agarrei a mão do menino para seguir. Eu precisava enganar meu inconsciente -ou não, eu apenas gostava de me meter em encrencas mesmo?- e andar. Se eu não mantivesse a calma, como raios Thiago manteria. Lógico, não sou um poço de calmaria, mas estávamos no meio da Floresta, cheia de criaturas e eu definitivamente não queria morrer e não queria que meu amigo morresse ou ser responsável por sua morte. Espera, anda com calma, sem pisar em nadinha, quebrar nadinha, tá? Lembra dos livros e das criaturas. Fica calmo. Ora, ou estamos muito fedidos ou estávamos muito fedidos. Melhor não mexer em nada do que não nos pertencia, certo? CERTO! -Queria dar umas bofetadas na professora Bianca, sério! Que aula era aquela? -
Não muito longe, Vitin avista uma das criaturas que tanto estudei, um Gato de Fogo. As chamas do rabo estavam “calmas”, indicativo de que seu risco era ameno. A criatura a sua frente era linda em demasia. Esqueci um pouco dos pensamentos trevosos. Temos que ser lógicos, Thii Passar por aquela criatura era ser verdadeira. Falar o real motivo de estar ali. Vitin se adiantou e desembestou a falar. Acho que por medo, emoção…-Calma amigo, você salvou mesmo um passarinho?- Coloquei a mão em seu peito pedindo passagem para falar. Nobre guardião da Floresta, é uma honra estar em sua presença. Me chamo Paulla e esse é meu amigo, Thiago. É um prazer imensurável conhece-lo. Fiz reverencia. É verdade o que meu amigo diz, estamos apenas de passagem. Não queremos nada mais que atravessar a trilha. Estamos em uma aula. Somos defensores de toda natureza e ela não nos pertence e sim a todos o que aqui habitam e vossa nobreza em guardar-la é de grande reconhecimento e eu agradeço. Já não sei mais o que fazer, as vezes sozinha, em pedir para que vos deixem viver em plenitude, mas prometo seguir. Obrigada por nos ouvir! Assim que terminei, esperei qualquer reação do gato. Foi quando então começamos a andar, com todo cuidado até o local marcado para o encontro.
- Observações:
➵ Item escolhido: Frasco de Essência de Ditamno
➵ Rota escolhida: Rota II
➵ DADO IM-O: Conversa com Gato de Fogo
➵ PEM: I em IM.
Paullinha Fernanda + ThiiVitinho
Última edição por Paulla Fernanda Brandão em Dom 10 maio 2020 - 18:06, editado 2 vez(es)
Bianca Torres
TLC » Fantasma
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TLC: Fantasma
SEGUNDA AULA
Vicente, Alice e Luca: Recuperado, após tomar o antídoto entregue por Vicente, Luca não mais sentia os efeitos iniciais do envenenamento e passou a seguir a trilha com seus amigos sem dificuldade. Coelho tomou a frente do grupo para iluminar o caminho, mas o resultado de seu cabreiro feitiço foi a formação de um minúsculo brilho na ponta da varinha, que apagou logo em seguida. Era o nervosismo. Só podia ser.
O trio seguiu Luca na escuridão da floresta, o caminho a sua frente era iluminado apenas pela luz da lua e das pouquíssimas estrelas que apareciam entre uma nuvem cinza ou outra.
Alice parecia perdida em seus próprios pensamentos e sua cabeleira lilás denunciava, para os mais próximos, exatamente o que ela estava sentindo. Era como na clareira: medo, desespero. A garota ficou paralisada diante da criatura das trevas que emergia de uma das árvores e avançou na direção do trio, sem ação nenhuma.
Luca, por outro lado, ainda que cansado e ferido, mirou sua varinha no Chupa-Cabra e conjurou seu patrono. O beagle pálido que surgiu no ar sem muita vontade e pareceu não escorraçar os dois não-seres que avançavam sobre o grupo. Vicente — sim esse mesmo que você está pensando — mirou sua varinha na direção a qual o patrono do namorado havia surgido e conjurou o seu próprio. Branco e brilhante, o belo carcará voou em ao lado do beagle e juntos criaram uma espécie de barreira entre o trio e as criaturas.
Se o lumus não funcionou bem, os patronos serviram para manter o caminho iluminado. Não demorou muito para que todos chegassem ao ponto final da rota.
Felipe, Aleph, Marjory: Sabe aquela história de donzela em perigo? Aquela que fica trancada a vida toda esperando o príncipe chegar em um cavalo branco e a tirar de uma vida de sofrimento. Muito que bem, agora pense o oposto disso. Essa é Marjory.
Precisou da ajuda de Felipe apenas para fugir dos Sapos-Chicote que tentavam iniciaram um ataque sem piedade contra o trio, mas assim que teve seus pés de volta ao chão, tomou as rédeas da situação.
Um grupo de Chupa-Cabras se aproximou dos alunos e Noriega e Margerizzi se contiveram em atacar com luz da ponta de suas varinhas. Não foram capazes de conjurar um patrono em aula, um ambiente controlado e sem riscos, por que tentar quando sua vida dependia daquilo? Estavam mais que certos em entregar esse lugar para a garota entre eles. Ela, sim, conseguia conjurar o feitiço.
O grupo de não seres foi bombardeado por feixes de luz lançados pelos dois garotos, chegando até a recuar por um momento ou outro, mas só podiam ser afugentados por um patrono bem corpóreo poderoso o suficiente. Foi aí que entrou Marjory.
A garota balançou sua varinha no ar e conjurou o feitiço em voz alta. Uma figura branca e animalesca se formou no ar e correu na direção ao corpos intangíveis que se aproximavam de si e… Bem, talvez tivesse tivesse dado certo se os atacantes estivessem em menor grupo. O feitiço de Marjory chegou a afastar um dos chupa-cabras, mas não se manteve por tempo o suficiente.
Bianca havia deixado a rota três há algum tempo e agora sobrevoava a última rota, observando de longe a movimentação do trio. Como sabia que eles sofreriam um ataque? Digamos que a professora tinha um dom de família, que ainda estava aprendendo a lidar, que lhe permitia alguns spoilers do que poderia acontecer. Os alunos que corriam mais risco eram as duas que já haviam passado na rota três, e este trio da quatro.
Quando o patrono da garota desapareceu, os chupa-cabras avançaram sobre os alunos que pareciam estar perdidos. A aproximação das figuras foi impedida pelo surgimento de um pequeno peixe branco que nadou no ar ao redor dos garotos e emanou ondas de energia na direção das criaturas, criando uma espécie de escudo que blindou os alunos contra qualquer ataque proveniente dos chupa-cabras.
Eles sabiam que aquele era o patrono de Bianca? Sim ou não, agradeceram e seguiram na rota até o ponto de encontro.
Luna, Helena e Emília: As chamas que cobriam o corpo da mãe d’Oro foram de grande valia para este trio. Não precisaram usar de artifícios para iluminar o caminho escuro da trilha a noite e aquilo ajudou a manter as criaturas — mágicas ou não — distantes.
Após tomar o antídoto para a picada da Orfídia, as garotas permaneceram paradas por alguns minutos, descansando de toda a correria e esperando até que Helena voltasse a se sentir totalmente bem, sem formigamento ou dor no local onde ainda se podia ser visto dois pequenos buracos.
Poucos minutos se passaram e a vassoura de Emília chegou até as três, que não hesitaram em usá-la. Era a única forma de chegar ao fim da rota? Claro que não. Era a mais rápida? Óbvio que sim. As carcarás montaram na Comet e, juntas, impulsionaram-se para cima. Luna fez o mesmo e em instantes as três encontravam-se voando sobre a copa das árvores, ainda seguindo o mapa até o ponto de encontro.
Lorena, Mavis e Aron: O que havia com aquele grupo de alunos? Por qual motivo pareciam ser mais preparados que os outros? Bem, Bianca só podia dizer que não era a causa disso, visto que havia começado a lecionar em Castelobruxo naquele ano. O professor anterior devia ter seus preferidos, ou eles eram simplesmente melhores que a maioria.
Mal saíram do ataque de um Chupa-Cabra e se puseram a correr, e já estavam sendo alvo outra vez. Sem demorar, os três conjuraram o feitiço do patrono. Dessa vez o cansaço físico e psicológico não ajudaram muito Lorena. Enquanto o joão de barro de Mavis, e o peixe-boi de Arón voaram de encontro às criaturas que se aproximavam, Lora foi capaz de conjurar apenas um débil escudo esbranquiçado que não lhe serviria de muita coisa caso estivesse sozinha ali.
Os dois animais afugentaram os Chupa-Cabras e iluminaram o caminho do trio até a clareira, onde encontraram-se com grande parte dos alunos que faziam parte daquela aula.
Augusta e Virgílio: A dupla de alunos chegou ao ponto X do mapa, sem mais complicações. A princípio estavam sozinhos ali, mas não demorou para que os outros alunos começassem a chegar e se reunir a espera dos professores que ainda não haviam chegado. Miguel e Bianca encontrava-se, agora, no final das rotas observando os passos das últimas equipes.
Malvina e Cecília: O caminho final até o ponto X do mapa foi marcado por uma Malvina deslumbrada com o que aconteceu durante seu percurso e uma Cecília pensativa. É claro que, por ser um ser mágico com intensa ligação com a natureza, a garota de fios rosa teria certa vantagem com o Gato de Fogo e talvez esse fosse o real motivo dela ter sugerido a rota de número três.
Cecília encontrava-se perdida em seus próprios pensamentos, julgando-se, avaliando-se e criticando-se, como se já não tivesse preocupações demais. O encontro com o ser na floresta havia a deixado com uma pulga atrás da orelha.
Enquanto caminhavam, Malvina lançava feitiços de reflorestamento nos arredores para ajudar no crescimento da vegetação que parecia mais morta que viva. Não demorou até verem uma pequena movimentação de pessoas a frente, haviam chegado.
Leonard: A aparição do não-ser para Leonard pareceu ser uma grande surpresa, o que era estranho, visto que os alunos estudavam as criaturas desde o mês anterior, quando o presidente resolveu que seria e bom tom soltar Chupa-Cabras nos limites da escola para, assim, mantê-la protegida. Um tolo, para Bianca, mas isso não vinha ao caso.
A gagueira do loiro amedrontado resultou em um feitiço mal sucedido. A varinha estremeceu em suas mãos e, de sua ponta, surgiu uma fraca luz branca como quem dissesse “poxa vida, tenta de novo”. Foi difícil focar em uma memória feliz, mas no fim ele conseguiu. O animal estranho com aparência de graveto irrompeu da ponta de sua varinha e iluminou o caminho, em direção ao corpo da criatura que avançava em sua direção, pronta para atacar.
O que aconteceu ali? O Chupa-Cabra era forte demais, ou o patrono de Leonard era muito fraco? Seja o que for, o conjuro do animal branco-prateado não afugentou o não-ser disforme que parou seu avanço apenas por um instante antes de seguir firme e forte em direção ao garoto. Ao ver que sua defesa falhou miseravelmente, Leonardo pôs-se a correr dali o mais rápido que pode, mas a criatura era mais rápida. Muito mais rápida.
Seria o fim do garoto, se Bianca não estivesse de olho, como disse que estaria. Ele era o quarto aluno na visão da loira e, assim como fez com os outros três, ela defendeu Leonard. A minúscula piranha-doce cortou o ar, emanando luz em ondas que se propagavam para todos os lados em defesa do garoto que parecia não entender nada, visto que não sabia qual o patrono da professora e nem a via nas proximidades.
De qualquer forma, ele não ficaria ali por muito mais tempo para descobrir do que se tratava. Correu o mais rápido que pode, e não demorou para chegar ao ponto de encontro.
Paulla e Thiago: O garoto parecia nervoso ao encontrar a majestosa criatura protetora da floresta e desandou a falar, sem ao menos se apresentar. A sua sorte foi que a passagem de uma dupla anterior naquela rota havia acalmado os ânimos do Gato de Fogo.
Paulla, por outro lado, apesar de ainda estar afetada pelos acontecimentos do mês anterior, foi mais educada e mostrou boa desenvoltura ao iniciar uma conversa calma com o felino que sentou-se — esse era um bom sinal — a sua frente. — Vocês não deviam obedecer ninguém assim cegamente. — Disse o felino. — Não fazem ideia do que existe nessa floresta. — Finalizou, levantando-se nas quatro patas novamente.
Ele estava errado. Os alunos sabiam muito bem aonde estavam se metendo. tinham pleno conhecimento das criaturas que encontrariam ali e formas de derrota-las. Por este motivo pararam para tentar convencê-lo a permitir sua passagem, afinal.
Com o caminho aberto, a dupla nervosa seguiu até o ponto X no mapa e encontraram-se com o restante da turma.
Assim que o último aluno chegou, Bianca surgiu por entre as árvores para dar-lhes as boas vindas. Havia alunos feridos, arranhados, picadas, com manchas de sangue e até ouro; assim como havia outros aparentando felizes com seus feitos. No fim das contas tudo tinha dado certo e ficaria bem, se não fosse o surto de Lorena que começou berrar feito uma cabra ajoelhada no chão. — Afastem-se. — Disse Bianca, transparecendo mais calma do que realmente estava. — O que aconteceu? — Perguntou aos outros dois que a acompanharam na trilha. Não havia com ter acontecido nada de grave, ela ficou com o trio durante grande parte da prova e eles estavam se virando muito bem. Algum tempo depois a garota se acalmou. Devia ter sido uma sobrecarga emocional que passaria em breve, graças aos Cães da Meia Noite.
— Queridos! Que bom vê-los inteiros. — Bianca sorriu para todos, que não pareciam estar tão felizes quando ela. — Neste momento eu gostaria de parabenizar todos por ter feito esse ótimo trabalho... E dar alguns puxões de orelha. — Continuou, sem demorar. — Notamos que alguns alunos passaram por grandes dificuldades que poderiam ser resolvidas com apenas um Periculum, mas não o fizeram. Coragem? Não acredito que tenha sido. Foi o medo da reprovação que moveu a maioria aqui. Principalmente estes alunos aos quais me refiro. — Disse, sem querer expor os nomes na frente de todos. Os alunos que foram ajudados sabiam exatamente que aquela parte do discurso era pra eles. Sentia-se orgulhosa por todos terem conseguido chegar ao fim com tão poucos ferimentos, era sinal de que as aulas estavam dando certo.
— Estamos chegando ao fim do semestre e no que concerne a minha disciplina, todos os presentes receberão um bônus que constará em sua avaliação final. — Ao finalizar essa frase, o rosto e Bianca foi tomado por marcas de expressão nada comuns. — Ainda assim, poucos aqui tiveram o desempenho satisfatório. Vão ter que estudar e praticar muito mais se quiserem ser aprovados ao fim do ano letivo. — A docente sorriu, aliviando a própria tensão. Nunca foi de ser dura com os alunos, mas tempos difíceis estavam por vir e quando acontecesse as crianças tinham que estar preparadas, não que elas soubessem disso.
O barulho de engrenagem e patas pesadas se fez ouvido e Miguel chegou ao ponto X em uma carruagem puxada por um Cão da Meia Noite. Atrás dela havia outras seis idênticas. — Por enquanto é só isso. — Disse, ao ver Arganaz se aproximando, a tensão no ar se desfez; culpa dos cães ou do professor. — Vamos voltar para o castelo. — Finalizou e subiu na primeira carruagem com ajuda do Assis. Quando todos os alunos estavam bem acomodados em seus assentos acolchoados, as carruagens começaram a se mover com um tranco e todos seguiram de volta para o castelo pela rota um.
O trio seguiu Luca na escuridão da floresta, o caminho a sua frente era iluminado apenas pela luz da lua e das pouquíssimas estrelas que apareciam entre uma nuvem cinza ou outra.
Alice parecia perdida em seus próprios pensamentos e sua cabeleira lilás denunciava, para os mais próximos, exatamente o que ela estava sentindo. Era como na clareira: medo, desespero. A garota ficou paralisada diante da criatura das trevas que emergia de uma das árvores e avançou na direção do trio, sem ação nenhuma.
Luca, por outro lado, ainda que cansado e ferido, mirou sua varinha no Chupa-Cabra e conjurou seu patrono. O beagle pálido que surgiu no ar sem muita vontade e pareceu não escorraçar os dois não-seres que avançavam sobre o grupo. Vicente — sim esse mesmo que você está pensando — mirou sua varinha na direção a qual o patrono do namorado havia surgido e conjurou o seu próprio. Branco e brilhante, o belo carcará voou em ao lado do beagle e juntos criaram uma espécie de barreira entre o trio e as criaturas.
Se o lumus não funcionou bem, os patronos serviram para manter o caminho iluminado. Não demorou muito para que todos chegassem ao ponto final da rota.
- TIME 1:
- Luca: 83 HP, saúde Plena.
Alice: 100 HP, saúde plena.
Vicente: 100 HP, saúde plena.
OBS: Alice está com problemas OFF urgentes e postou no tópico de ausências, por este motivo não foi atacada e nem perderá pontos pela falta de post nessa rodada. Sua média será calculada com base apenas em seus posts das rodadas anteriores..
Felipe, Aleph, Marjory: Sabe aquela história de donzela em perigo? Aquela que fica trancada a vida toda esperando o príncipe chegar em um cavalo branco e a tirar de uma vida de sofrimento. Muito que bem, agora pense o oposto disso. Essa é Marjory.
Precisou da ajuda de Felipe apenas para fugir dos Sapos-Chicote que tentavam iniciaram um ataque sem piedade contra o trio, mas assim que teve seus pés de volta ao chão, tomou as rédeas da situação.
Um grupo de Chupa-Cabras se aproximou dos alunos e Noriega e Margerizzi se contiveram em atacar com luz da ponta de suas varinhas. Não foram capazes de conjurar um patrono em aula, um ambiente controlado e sem riscos, por que tentar quando sua vida dependia daquilo? Estavam mais que certos em entregar esse lugar para a garota entre eles. Ela, sim, conseguia conjurar o feitiço.
O grupo de não seres foi bombardeado por feixes de luz lançados pelos dois garotos, chegando até a recuar por um momento ou outro, mas só podiam ser afugentados por um patrono bem corpóreo poderoso o suficiente. Foi aí que entrou Marjory.
A garota balançou sua varinha no ar e conjurou o feitiço em voz alta. Uma figura branca e animalesca se formou no ar e correu na direção ao corpos intangíveis que se aproximavam de si e… Bem, talvez tivesse tivesse dado certo se os atacantes estivessem em menor grupo. O feitiço de Marjory chegou a afastar um dos chupa-cabras, mas não se manteve por tempo o suficiente.
Bianca havia deixado a rota três há algum tempo e agora sobrevoava a última rota, observando de longe a movimentação do trio. Como sabia que eles sofreriam um ataque? Digamos que a professora tinha um dom de família, que ainda estava aprendendo a lidar, que lhe permitia alguns spoilers do que poderia acontecer. Os alunos que corriam mais risco eram as duas que já haviam passado na rota três, e este trio da quatro.
Quando o patrono da garota desapareceu, os chupa-cabras avançaram sobre os alunos que pareciam estar perdidos. A aproximação das figuras foi impedida pelo surgimento de um pequeno peixe branco que nadou no ar ao redor dos garotos e emanou ondas de energia na direção das criaturas, criando uma espécie de escudo que blindou os alunos contra qualquer ataque proveniente dos chupa-cabras.
Eles sabiam que aquele era o patrono de Bianca? Sim ou não, agradeceram e seguiram na rota até o ponto de encontro.
- TIME 2:
- Felipe: 100 HP, Saúde Plena. Fedendo.
Aleph: 100 HP, saúde plena. Fedendo.
Marjory: 95 HP, dor no tornozelo e mancando, saúde plena. Tornozelo torcido.
Bianca interferiu pois o dado do patrono de Marjory foi inferior ao valor do ataque dos não-seres. Apesar disso, não perderão pontos porque enfrentaram e o Periculum não foi conjurado.
Luna, Helena e Emília: As chamas que cobriam o corpo da mãe d’Oro foram de grande valia para este trio. Não precisaram usar de artifícios para iluminar o caminho escuro da trilha a noite e aquilo ajudou a manter as criaturas — mágicas ou não — distantes.
Após tomar o antídoto para a picada da Orfídia, as garotas permaneceram paradas por alguns minutos, descansando de toda a correria e esperando até que Helena voltasse a se sentir totalmente bem, sem formigamento ou dor no local onde ainda se podia ser visto dois pequenos buracos.
Poucos minutos se passaram e a vassoura de Emília chegou até as três, que não hesitaram em usá-la. Era a única forma de chegar ao fim da rota? Claro que não. Era a mais rápida? Óbvio que sim. As carcarás montaram na Comet e, juntas, impulsionaram-se para cima. Luna fez o mesmo e em instantes as três encontravam-se voando sobre a copa das árvores, ainda seguindo o mapa até o ponto de encontro.
- TIME 3:
- Luna: 100 HP, saúde plena.
Helena: 98 HP, saúde plena.
Emília: 100 HP, saúde plena.
OBS: Helena, tente curar o ferimento das presas em sua panturrilha ou poste na enfermaria o fazendo.
Lorena, Mavis e Aron: O que havia com aquele grupo de alunos? Por qual motivo pareciam ser mais preparados que os outros? Bem, Bianca só podia dizer que não era a causa disso, visto que havia começado a lecionar em Castelobruxo naquele ano. O professor anterior devia ter seus preferidos, ou eles eram simplesmente melhores que a maioria.
Mal saíram do ataque de um Chupa-Cabra e se puseram a correr, e já estavam sendo alvo outra vez. Sem demorar, os três conjuraram o feitiço do patrono. Dessa vez o cansaço físico e psicológico não ajudaram muito Lorena. Enquanto o joão de barro de Mavis, e o peixe-boi de Arón voaram de encontro às criaturas que se aproximavam, Lora foi capaz de conjurar apenas um débil escudo esbranquiçado que não lhe serviria de muita coisa caso estivesse sozinha ali.
Os dois animais afugentaram os Chupa-Cabras e iluminaram o caminho do trio até a clareira, onde encontraram-se com grande parte dos alunos que faziam parte daquela aula.
- TIME 4:
- Lorena: 100 HP, saúde plena.
Mavis: 100 HP, saúde plena.
Aron: 100 HP, saúde plena.
Augusta e Virgílio: A dupla de alunos chegou ao ponto X do mapa, sem mais complicações. A princípio estavam sozinhos ali, mas não demorou para que os outros alunos começassem a chegar e se reunir a espera dos professores que ainda não haviam chegado. Miguel e Bianca encontrava-se, agora, no final das rotas observando os passos das últimas equipes.
- TIME 5:
- Augusta: 100 HP, saúde plena.
Virgílio: 100 HP, saúde plena. Fedendo.
Malvina e Cecília: O caminho final até o ponto X do mapa foi marcado por uma Malvina deslumbrada com o que aconteceu durante seu percurso e uma Cecília pensativa. É claro que, por ser um ser mágico com intensa ligação com a natureza, a garota de fios rosa teria certa vantagem com o Gato de Fogo e talvez esse fosse o real motivo dela ter sugerido a rota de número três.
Cecília encontrava-se perdida em seus próprios pensamentos, julgando-se, avaliando-se e criticando-se, como se já não tivesse preocupações demais. O encontro com o ser na floresta havia a deixado com uma pulga atrás da orelha.
Enquanto caminhavam, Malvina lançava feitiços de reflorestamento nos arredores para ajudar no crescimento da vegetação que parecia mais morta que viva. Não demorou até verem uma pequena movimentação de pessoas a frente, haviam chegado.
- TIME 6:
- Malvina: 100 HP, saúde plena.
Cecília: 100 HP, saúde plena.
Leonard: A aparição do não-ser para Leonard pareceu ser uma grande surpresa, o que era estranho, visto que os alunos estudavam as criaturas desde o mês anterior, quando o presidente resolveu que seria e bom tom soltar Chupa-Cabras nos limites da escola para, assim, mantê-la protegida. Um tolo, para Bianca, mas isso não vinha ao caso.
A gagueira do loiro amedrontado resultou em um feitiço mal sucedido. A varinha estremeceu em suas mãos e, de sua ponta, surgiu uma fraca luz branca como quem dissesse “poxa vida, tenta de novo”. Foi difícil focar em uma memória feliz, mas no fim ele conseguiu. O animal estranho com aparência de graveto irrompeu da ponta de sua varinha e iluminou o caminho, em direção ao corpo da criatura que avançava em sua direção, pronta para atacar.
O que aconteceu ali? O Chupa-Cabra era forte demais, ou o patrono de Leonard era muito fraco? Seja o que for, o conjuro do animal branco-prateado não afugentou o não-ser disforme que parou seu avanço apenas por um instante antes de seguir firme e forte em direção ao garoto. Ao ver que sua defesa falhou miseravelmente, Leonardo pôs-se a correr dali o mais rápido que pode, mas a criatura era mais rápida. Muito mais rápida.
Seria o fim do garoto, se Bianca não estivesse de olho, como disse que estaria. Ele era o quarto aluno na visão da loira e, assim como fez com os outros três, ela defendeu Leonard. A minúscula piranha-doce cortou o ar, emanando luz em ondas que se propagavam para todos os lados em defesa do garoto que parecia não entender nada, visto que não sabia qual o patrono da professora e nem a via nas proximidades.
De qualquer forma, ele não ficaria ali por muito mais tempo para descobrir do que se tratava. Correu o mais rápido que pode, e não demorou para chegar ao ponto de encontro.
- TIME 7:
- Leonard: 91 HP, saúde plena.
Seu item escolhido será adicionado ao seu inventário e sua saúde será debitada para a pontuação atual (91HP). Para preenchê-la novamente você deve postar na enfermaria do castelo, ou tomar uma poção de cura, caso possua.
Paulla e Thiago: O garoto parecia nervoso ao encontrar a majestosa criatura protetora da floresta e desandou a falar, sem ao menos se apresentar. A sua sorte foi que a passagem de uma dupla anterior naquela rota havia acalmado os ânimos do Gato de Fogo.
Paulla, por outro lado, apesar de ainda estar afetada pelos acontecimentos do mês anterior, foi mais educada e mostrou boa desenvoltura ao iniciar uma conversa calma com o felino que sentou-se — esse era um bom sinal — a sua frente. — Vocês não deviam obedecer ninguém assim cegamente. — Disse o felino. — Não fazem ideia do que existe nessa floresta. — Finalizou, levantando-se nas quatro patas novamente.
Ele estava errado. Os alunos sabiam muito bem aonde estavam se metendo. tinham pleno conhecimento das criaturas que encontrariam ali e formas de derrota-las. Por este motivo pararam para tentar convencê-lo a permitir sua passagem, afinal.
Com o caminho aberto, a dupla nervosa seguiu até o ponto X no mapa e encontraram-se com o restante da turma.
- TIME 8:
- Paulla: 100 HP, saúde plena.
Thiago: 100 HP, saúde plena.
PARA TODOS
Assim que o último aluno chegou, Bianca surgiu por entre as árvores para dar-lhes as boas vindas. Havia alunos feridos, arranhados, picadas, com manchas de sangue e até ouro; assim como havia outros aparentando felizes com seus feitos. No fim das contas tudo tinha dado certo e ficaria bem, se não fosse o surto de Lorena que começou berrar feito uma cabra ajoelhada no chão. — Afastem-se. — Disse Bianca, transparecendo mais calma do que realmente estava. — O que aconteceu? — Perguntou aos outros dois que a acompanharam na trilha. Não havia com ter acontecido nada de grave, ela ficou com o trio durante grande parte da prova e eles estavam se virando muito bem. Algum tempo depois a garota se acalmou. Devia ter sido uma sobrecarga emocional que passaria em breve, graças aos Cães da Meia Noite.
— Queridos! Que bom vê-los inteiros. — Bianca sorriu para todos, que não pareciam estar tão felizes quando ela. — Neste momento eu gostaria de parabenizar todos por ter feito esse ótimo trabalho... E dar alguns puxões de orelha. — Continuou, sem demorar. — Notamos que alguns alunos passaram por grandes dificuldades que poderiam ser resolvidas com apenas um Periculum, mas não o fizeram. Coragem? Não acredito que tenha sido. Foi o medo da reprovação que moveu a maioria aqui. Principalmente estes alunos aos quais me refiro. — Disse, sem querer expor os nomes na frente de todos. Os alunos que foram ajudados sabiam exatamente que aquela parte do discurso era pra eles. Sentia-se orgulhosa por todos terem conseguido chegar ao fim com tão poucos ferimentos, era sinal de que as aulas estavam dando certo.
— Estamos chegando ao fim do semestre e no que concerne a minha disciplina, todos os presentes receberão um bônus que constará em sua avaliação final. — Ao finalizar essa frase, o rosto e Bianca foi tomado por marcas de expressão nada comuns. — Ainda assim, poucos aqui tiveram o desempenho satisfatório. Vão ter que estudar e praticar muito mais se quiserem ser aprovados ao fim do ano letivo. — A docente sorriu, aliviando a própria tensão. Nunca foi de ser dura com os alunos, mas tempos difíceis estavam por vir e quando acontecesse as crianças tinham que estar preparadas, não que elas soubessem disso.
O barulho de engrenagem e patas pesadas se fez ouvido e Miguel chegou ao ponto X em uma carruagem puxada por um Cão da Meia Noite. Atrás dela havia outras seis idênticas. — Por enquanto é só isso. — Disse, ao ver Arganaz se aproximando, a tensão no ar se desfez; culpa dos cães ou do professor. — Vamos voltar para o castelo. — Finalizou e subiu na primeira carruagem com ajuda do Assis. Quando todos os alunos estavam bem acomodados em seus assentos acolchoados, as carruagens começaram a se mover com um tranco e todos seguiram de volta para o castelo pela rota um.
- Recompensa:
- O aluno que melhor se sair nessa avaliação receberá o seguinte item:
Amuleto de Cachorra da Palmeira: Um colar de couro ornamentado com as presas de uma Cachorra da Palmeira, encantado, da habilidades físicas a quem o usa pendurado no pescoço. O fluxo de energia do animal percorre o corpo do utilizador e preenche os músculos de suas pernas, causando um leve formigamento. (O objeto confere +1 ação física para o utilizador a cada 3 posts em uma RP.)
- Considerações:
- 1. 15 dias off para realizarem a interação oncom o conteúdo da aula. Assim sendo, encerra dia 14/05 as 18:00 h, horário de Brasília.
2. A postagem nessa última rodada não é obrigatória. Fica aberto aos alunos decidirem se querem interagir com a cena ou não. Lembrando que a postagem seria apenas para fins narrativos e não lhe renderia pontos extras. (Só um lugar no coração da professora)
3. Acesse o BESTIÁRIO AMAZÔNICO na aula 2, clicando aqui. Foram adicionadas informações sobre o Lobo da Meia Noite.
4. TODOS os feitiços lançados por seu personagens, assim como seus PEM, DEVEM estar descritos dentro de spoilers no fim de seus posts. Feitiços utilizados na narração, cuja descrição não esteja em spoiler em seu post SERÃO DESCONSIDERADOS e sua ação mágica não terá validade.
5. O resultado da aula será postado no dia 14/05 até as 20:00h
- Avaliações:
- Aleph da Costa Margerizzi:
- MÉDIA: 22,6MÉDIA FINAL: 23 XP
10 IM
13 FSNOTA: Acredito que seu cansaço tenha sido seu maior inimigo nessa atividade, Aleph. Você é um bom aluno e um bom bruxo, mas está na hora de começar a levar seus estudos a sério se quiser ser aprovado ao fim do ano. Pense nisso.
- Alice Pegoretti Bissoli:
- MÉDIA: 25MÉDIA FINAL: 25 XP
25 IMNOTA: Você mostrou saber o que estava fazendo, além de uma grande confiança (apesar de ter travado totalmente nos últimos minutos da prova). Ainda assim teve um ótimo desempenho, que, claro, pode ser melhorado com um pouco mais de esforço.
- Arón Romeo Ferraz:
- MÉDIA: 24MÉDIA FINAL: 24 XP
10 IM
14 FSNOTA: Ótimo controle emocional, provou-se quando executou um perfeito feitiço do patrono mesmo após ter sido atacado por um Chupa-Cabra. Apesar de tudo você está entre os que vejo mais potencial, então está na hora de começar fazer por merecer essas expectativas.
- Augusta Nunes Callai:
- MÉDIA: 23,3MÉDIA FINAL: 23 XP
10 IM
13 LivresNOTA: Mostrou inteligência e olhar crítico ao analisar bem o mapa e escolher a rota de maior facilidade, assim como um bom potencial mágico e consciência quando enfrentou a Lebre Gralha. Existem alguns pontos a serem melhorados, mas basta continuar nesse ritmo.
- Cecília Bedoya Fialho:
- MÉDIA: 27,3MÉDIA FINAL: 27 XP
20 IM
07 FSNOTA: PARABÉNS, sua nota foi uma das melhores da turma. Vejo potencial em você, Cecília, é uma ótima aluna. Continue assim e conseguirá ser aprovada na disciplina com facilidade.
- Emília Martinez:
- MÉDIA: 24,3MÉDIA FINAL: 24 XP
15 IM
09 TNOTA: Emília, você mostrou um ótimo raciocínio ao convocar sua Vassoura com o feitiço Accio. Isso acabou salvando seu grupo de um possível ataque dos Chupa-Cabras. Pensamento rápido e inteligência avançada, continue assim e será aprovada na disciplina.
- Felipe Noriega:
- MÉDIA: 26,3MÉDIA FINAL: 26 XP
16 IM
10 FSNOTA: Foi de grande valia em muitos momentos durante sua avaliação e mostrou-se leal quando ajudou Marjory a fugir do ataque dos Sapos; isso lhe rendeu alguns pontos extras. Não ser apto a conjurar um patrono, no entanto... Veja bem, é um feitiço ensinado no terceiro ano. Você tem potencial, eu sei, mas precisa acelerar o passo para acompanhar o resto da turma.
- Helena M. Alcaide:
- MÉDIA: 23,6MÉDIA FINAL: 24 XP
10 IM
14 FSNOTA: Calma e sensata. Muitos dos meus alunos e até eu mesma tenho muito o que aprender com você, Helena. Mostrou-se no total controle da situação quando foram atacadas graças a sua amiga deslumbrada e, graças a isso, conseguiram fugir sem muitas complicações. Você é inteligente e tem muito potencial, continue assim.
- Leonard Richter Brachmann:
- MÉDIA: 21,3MÉDIA FINAL: 21 XP
21 IMNOTA: Um pouco atrapalhado e nervoso demais para alguém em seu ano. Você precisa trabalhar esse aspecto em si, Leonard. Apesar de tudo, se saiu bem na prova, sem muitas complicações. Ainda assim, terá que focar mais no que é importante para você (espero que seja o estudo) para ser aprovado.
- Lorena Bedoya Fialho:
- MÉDIA: 27,5MÉDIA FINAL: 27 XP
17 IM
10 FSNOTA: Você tem muito potencial, Lorena. Não sei se foram minhas aulas ou algum outro treinamento, mas você soube se virar muito bem na "selva". Uma das minhas melhores alunas, de fato. Continue focada! Continue assim! Levando em consideração seu surto ao fim da aula, se quiser me procurar em minha sala para conversar, sinta-se a vontade.
- Luca Coelho:
- MÉDIA: 24,6MÉDIA FINAL: 25 XP
15 IM
10 FSNOTA: Apesar de aparentar e estar cansado (sabe-se lá o porquê), você mostrou domínio e conhecimento sobre a disciplina, o que me faz pensar que estudou bem o bestiário apresentado. Você foi bem, mas algo me diz que se não estivesse tão cansado teria se saído melhor.
- Luna Flores:
- MÉDIA: 24,3MÉDIA FINAL: 24 XP
10 IM
14 FSNOTA: Luna, você tem potencial, eu o vejo. Também vejo que você tem se escorado demais em sua verdadeira identidade...Mas acredito que entrou pra escola para aprender bruxa, certo? O problema todo é que entrou para Castelobruxo a pouco tempo e não me parece estar acompanhando bem o ritmo das disciplinas. Tente entrar para algum clube de estudos, isso pode lhe ajudar nas disciplinas as quais possui mais dificuldade.
- Malvina Dalavia Queiroz:
- MÉDIA: 26,6MÉDIA FINAL: 27 XP
17 IM
10 FSNOTA: Para uma aluna que acabou de ingressar em Castelobruxo você está indo muito bem. Tenho certeza que isso é fruto de seu estudo e dedicação. Continue assim e conseguirá ser aprovada ao final do ano letivo!
- Marjory Hellen Brachmann:
- MÉDIA: 23MÉDIA FINAL: 23 XP
08 IM
15 FSNOTA: Uma aluna com ótimo potencial e raciocínio rápido, pelo que pude notar nos momentos em que observei durante a prova. Talvez esteja perdendo tempo com atividades que não sejam muito proveitosas para seu rendimento em minha disciplina, mas, ainda assim, acredito em você e vejo uma aprovação em seu caminho!
- Mavis Orn. Bedoya:
- MÉDIA: 26,3MÉDIA FINAL: 26 XP
20 FS
06 IMNOTA: Eu, sinceramente, ainda não consegui entender o motivo de eu não ter deixado meus olhos caírem sobre o trio antes. Você é uma aluna excepcional e foi MUITO impostante para a sobrevivência de sua equipe durante o teste. Parabéns, Mavis, espero que continue assim!
- Paulla Fernanda Brandão:
- MÉDIA: 20,6MÉDIA FINAL: 21 XP
20 IMNOTA: Você bem no teste, Paulla. Apesar de não ter usado magia, usou sua inteligência e isso bastou para lidar com a criatura que enfrentou. Isso mostra que estudou o conteúdo proposto e usou o conhecimento adquirido da forma correta. CONTUDO, chegou atrasada e me deu uma desculpa deslavada. Gostaria que se apresentasse em minha sala amanhã para que eu possa lhe designar uma punição cabível. No mais, vejo potencial em você, continue se esforçando para conseguir a aprovação na disciplina.
- Thiago Vinicius Muniz :
- MÉDIA: 21MÉDIA FINAL: 21 XP
21 IMNOTA: Nervoso e atrasado. Mostrou ter estudado por saber que o Gato de Fogo pode se comunicar com humanos, mas seu nervosismo acabou te atrapalhando. Seu atraso para uma aula que estava marcada a semanas me incomodou e eu gostaria que se apresentasse em minha sala amanhã para que eu possa lhe designar uma punição cabível. Estude mais, Thiago. Estude mais.
- Vicente Ventura:
- MÉDIA: 27,6MÉDIA FINAL: 28 XP
18 IM
10 FSNOTA: Dizem que varinhas pequenas normalmente denotam a falta de caráter, Vicente, mas você é prova viva de que esse boato não tem o menor fundamento. Constância e consistência foi o que você mostrou nessa aula e espero que continue assim. Parabéns, você é o ganhador do Amuleto de Cachorra da Palmeira. No mais, pode me procurar em minha sala caso tenha alguma dúvida sobre carreiras, eu ficaria feliz em ajudar.
- Virgílio Ataíde Monteiro:
- MÉDIA: 23,6MÉDIA FINAL: 24 XP
10 IM
14 FSNOTA: Você é um bom aluno Virgílio. Tem potencial para ser um ótimo bruxo se der mais atenção a sua formação e tentar não perder tanto tempo. Você está no quinto ano, já é hora de adquirir certo foco e começar pensar em seu futuro.
Felipe Noriega
Mensagens :
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As aventuras de um ornitorrinco:
bosque da chapeuzinho
Terceira edição
bosque da chapeuzinho
Terceira edição
Esse é o momento qual sem vergonha nenhuma admitirei ter sido salvo por uma garota. Enquanto o meu Lumus Maxima e o do Alê não pareceram fazer nem cosquinha no trio de Chupa-Cu, a garota Brachmann brilhou — quase literalmente — ao erguer sua varinha e conjurar um patrono bem gostoso e rebolante que deslizou em direção às araninhas do mal (Ps: aranhas não são inatamente más, então não tem desculpa para matá-las). Entretanto a animação não durou muito, o bichinho prateado da princesinha rodou rodou e depois sumiu, como se reencenasse a morte de uma estrela na escuridão do cosmo, e bem, nos poucos segundos que as sombras voltaram a avançar sobre nós, eu fiz o que faço de melhor. “Hijo de puta pilosa! Te matare tu cabrón desgraciado! Puta madre, culpa de eso mierda!”
Enquanto eu tentava me acalmar do meu mini-surto, afinal eu não ia admitir que aquele ser desprezível fosse a última coisa a passar na minha mente antes de morrer, uma nova esperança surgiu no horizonte. Como se vindo do além, uma nova luzinha prateada nadou ao redor dos não-seres, e quando eu digo nadou, é literalmente, afinal aquele peixinho parecia exibir suas escamas acinzentadas para nós, como se dizendo: “Qual foi panacas, não sabiam que está na hora de apreciar a piranhona aqui?” Lançando um olhar confuso para meus companheiros eu tentei identificar quem tivesse conjurado aquele patrono, mas não parecia muito com o da Marjo e o Costa parecia não ser capaz de evocar a magia, então isso queria dizer que mais alguém estava ali, ainda que fosse quem fosse eu não conseguiria enxergar naquele breu.
Assim que o Nemozinho — ou seria Dory? fica ai a pergunta — usou o ataque deAzote e expulsou os góticos do caminho, eu e minha trupe voltamos a correr estrada afora, um Lumus piscando na ponta da minha varinha para evitar cair com a beiça no chão, e em pouco menos tempo do que eu esperava chegamos a uma clareira menor que a de Magizoologia, e com vários outros alunos já esperando lá, ainda que nenhum sinal dos docentes. Nesse meio tempo, eu ajudando a Brachmann, levei nosso trisal para perto do Virgulino que parecia bem além do fedor que nós três exalavamos, contudo claro que demorou apenas mais alguns minutos para que a loira azeda da Bianca pulasse para fora da linha de árvores com um ar levemente contente.
A mulher logo se pôs a falar mais algumas asneiras sem perder muito o ar de vitória, e isso apenas me deixou mais irritadiço. Veja bem, ele colocou a vida de inúmeras criaturas em perigo simplesmente para validar uns aluninhos mequetrefes, enquanto ela poderia simplesmente ter nos feito azarar uns aos outros até virarmos pó, massss não, ela jogou um monte de mini psicopata no meio dos arbustos e falou: “Vai meu filho, mata os monstros da jungle e ganhe xp!” Qual a noção disso? Nenhuma! “Se eu souber de algum bicho machucado eu vou chamar Luisa Mell aqui!” Mordendo minha língua para evitar peitar aquela desvairada, me mantive em silêncio enquanto ela terminava o discurso ao som de rodas de madeira sobre terreno irregular, a pressão sobre o músculo palato sendo cessada assim que uma tropa de cães-cavalos-negros enfiaram seu focinho na clareira.
Com um sorriso bobo eu me dirigi até um dos animais e, após deixá-lo farejar minha mão — “o bom dos Cães de Cemitério é que eles estão acostumados a cheiros azedos e podres e não vão simplesmente tentar arrancar meu braço fora… assim espero” —, fiz uma carícia rápida atrás de suas orelhas antes de subir na carruagem, logo sendo acompanhado de maus amigos. — Margarina, meu maninho, acho que vamos dar uma passadinha na sua cama… de hospital ein, por que eu quero dormir cem por cento e cheirando a lavandas… e ai de você se não conseguir esse feito! — Mesmo com o rosto fechado e os braços cruzados, a troça na voz era clara, afinal, pelo menos pelos próximos cinco minutos eu estava sem os fantasmas do passado e sem a chama ardente da minha ira constante. “De berzerker a bobo da corte.”
Enquanto eu tentava me acalmar do meu mini-surto, afinal eu não ia admitir que aquele ser desprezível fosse a última coisa a passar na minha mente antes de morrer, uma nova esperança surgiu no horizonte. Como se vindo do além, uma nova luzinha prateada nadou ao redor dos não-seres, e quando eu digo nadou, é literalmente, afinal aquele peixinho parecia exibir suas escamas acinzentadas para nós, como se dizendo: “Qual foi panacas, não sabiam que está na hora de apreciar a piranhona aqui?” Lançando um olhar confuso para meus companheiros eu tentei identificar quem tivesse conjurado aquele patrono, mas não parecia muito com o da Marjo e o Costa parecia não ser capaz de evocar a magia, então isso queria dizer que mais alguém estava ali, ainda que fosse quem fosse eu não conseguiria enxergar naquele breu.
Assim que o Nemozinho — ou seria Dory? fica ai a pergunta — usou o ataque de
A mulher logo se pôs a falar mais algumas asneiras sem perder muito o ar de vitória, e isso apenas me deixou mais irritadiço. Veja bem, ele colocou a vida de inúmeras criaturas em perigo simplesmente para validar uns aluninhos mequetrefes, enquanto ela poderia simplesmente ter nos feito azarar uns aos outros até virarmos pó, massss não, ela jogou um monte de mini psicopata no meio dos arbustos e falou: “Vai meu filho, mata os monstros da jungle e ganhe xp!” Qual a noção disso? Nenhuma! “Se eu souber de algum bicho machucado eu vou chamar Luisa Mell aqui!” Mordendo minha língua para evitar peitar aquela desvairada, me mantive em silêncio enquanto ela terminava o discurso ao som de rodas de madeira sobre terreno irregular, a pressão sobre o músculo palato sendo cessada assim que uma tropa de cães-cavalos-negros enfiaram seu focinho na clareira.
Com um sorriso bobo eu me dirigi até um dos animais e, após deixá-lo farejar minha mão — “o bom dos Cães de Cemitério é que eles estão acostumados a cheiros azedos e podres e não vão simplesmente tentar arrancar meu braço fora… assim espero” —, fiz uma carícia rápida atrás de suas orelhas antes de subir na carruagem, logo sendo acompanhado de maus amigos. — Margarina, meu maninho, acho que vamos dar uma passadinha na sua cama… de hospital ein, por que eu quero dormir cem por cento e cheirando a lavandas… e ai de você se não conseguir esse feito! — Mesmo com o rosto fechado e os braços cruzados, a troça na voz era clara, afinal, pelo menos pelos próximos cinco minutos eu estava sem os fantasmas do passado e sem a chama ardente da minha ira constante. “De berzerker a bobo da corte.”
alê y feh y marzmata de cbViveiro - Haikaiss
Aleph da Costa Margerizzi
CASTELOBRUXO » Aluno
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❛Jungler❜
Embora aparentemente a sorte não estivesse estando ao seu lado, Aleph não recuaria, não fugiria. Pelo contrário, estaria lidando com aquela honra de não ser um covarde ou borra-botas. Já sofria zombarias demasiadamente pelo fedor apodrecido que a sua existência lhe obrigara a ter, não poderia dar muito mais motivos para ser um alvo de mais caçoamento. E sim, talvez a sua grande determinação tivesse desenvolvido se em uma ação direta e potente, referente aos feixes de luz ocasionados pelos Lumus Máxima atirados pela ponta de sua varinha. Com também o aparente sucesso de Felipe, seu companheiro de podridão, com a positividade na execução da magia. Fora exatamente naquele momento nada oportuno que a garota do grupo tomou seu brilho próprio. Marjory, diferentemente de Aleph, possuía uma boa vida que lhe prendia ao fato de possuir uma boa lembrança. Tal forte o suficiente para fazer com que o patrono fosse exepelido pela ponta de sua varinha. Ainda que tivesse forças o suficiente para revelar o ser-vivo que se tratava do seu patrono. A forma corpórea carregava o trio de não-seres por alguns metros, dando um certo alívio ao loiro. -- Boa, Marjory! - Exclamou sem muito perder o foco para as criaturas. Marjory havia demonstrado como ser forte e tomar a linha de frente do grupo, sem que os outros dois patetas a bajulassem demais. Era de tal maneira que se ganhava o respeito dos seus colegas de grupo, não por meio de algo forçado, ordenado.
Nem tudo são flores, e fora naquele momento mesmo em que os chupa-cabras se reergueram para voltar a atacar o grupo. A estratégia dos três não havia dado certo com a eficiência que eles imaginaram. -- Agora a gente corre. Né? - Indagou com o seu ligeiro humor fora de hora. Antes que pudesse ser respondido, um outro brilho e o calor referente a um patrono fora vislumbrado. Um peixe feroz atacara o trio de não-seres, o fazendo fugir em lamúrias e um desespero destorcido para dentro da floresta escura. -- Aquilo era uma piranha? - Questionou com certa dúvida sobre o que vira. Tudo acontecera tão depressa, pouco pode ter tempo de assistir. Apenas tinha a noção de que se tratava de um patrono ainda mais poderoso do que o de Marjory. A questão de alívio era a de que nada mais parecia os ameaçar naquele minuto. O mais provável era que o caminho estivesse limpo. Com a luminosidade sendo apenas a lunar, havia a sucinta necessidade de se dirigirem ao final da rota. -- Vamos, antes que aqueles negócios bizarros voltem. - Pedira aos dois colegas, embora Marjory tivesse com o tornozelo machucado, com a ajuda de Aleph ao carregá-la de apoio ao ombro, puderam se dirigir com certa destreza até o ponto final da rota. -- Você foi realmente muito bem na atividade de hoje. Imagino o que de ruim poderia ter acontecido se não estivesse aqui. - Comentava o loiro sobre a colega, afinal ela se demonstrara ser a única do trio capaz de conjurar o feitiço do patrono. Inegavelmente ele havia sentido um pouco de vergonha da sua inutilidade.
Uma vez na clareira de reencontro. Aleph percebera que a maioria aparentemente havia chegado. Alguns aparentavam estarem surrados. Outros muito bem, parecendo ter sido bem melhores do que o trio ao qual o loiro participara. Aleph observou Felipe, notando com clareza que o seu amigo havia estava irritado com algo, talvez por ter sido atacado por algumas criaturas selvagens, não o conhecia exatamente para acerta o motivo daquela cara emburrada. Apenas sorriu ironicamente, balançando a cabeça negativamente ao presenciar uma cena que ali acontecera. -- Mãe tô na Globo. Filma eu. - Murmurou baixinho, talvez apenas Felipe e Marjory pudessem ouvir, já que acreditara que ninguém ali possuía um ouvido biônico. Dadas as devidas condolências, a professora tomou a voz no momento. Elogios para a grande maioria, mas que para o trio do rapaz não lhes cabiam. Embora Felipe e principalmente Marjory pudessem discordarem ou até se irritarem com a avaliação, Aleph concordava com os fatos. Dois dos três não conseguiram conjurar o feitiço do patrono, independentemente de por qual motivo. Isto criou uma pressão muito grande para a garota, e somente um patrono não fora suficiente para afugentar três chupa-cabras. Bianca tinha razão, e Aleph a considerava uma boa docente. Não saberia se seria capaz de conjurar um patrono por motivos emocionais até o final do letivo, e isto o fizera temer a reprovação. Não tardou para que o professor Rodrigo fosse visto a se aproximar com algumas carruagens puxadas por cães da meia-noite. Aleph sempre fora bem familiarizado com qualquer tipo de canídeo desde pequeno, mas não se atreveria a brincar com aqueles. Apenas se sentira um pouco melhor na presença das criaturas mágicas. Junto com a dupla de seu trio, ele se dirigiu a uma das carruagens vagas, tomando uma das posições mais próximas das janelas. Felipe brincava sobre o seu fedor e, naquele ponto o sono de Aleph já não o permitia usar de seu bom humor. -- Nada disso! Nós três vamos para o Ybirá. Sabe a quanto tempo eu não durmo, querido?! ... - Findou suas palavras por ali, temendo por o seu segredo em risco. Calado o resto do trajeto, apenas sentindo o seu "cheirinho" natural, saíra dali por meio da carruagem.
Nem tudo são flores, e fora naquele momento mesmo em que os chupa-cabras se reergueram para voltar a atacar o grupo. A estratégia dos três não havia dado certo com a eficiência que eles imaginaram. -- Agora a gente corre. Né? - Indagou com o seu ligeiro humor fora de hora. Antes que pudesse ser respondido, um outro brilho e o calor referente a um patrono fora vislumbrado. Um peixe feroz atacara o trio de não-seres, o fazendo fugir em lamúrias e um desespero destorcido para dentro da floresta escura. -- Aquilo era uma piranha? - Questionou com certa dúvida sobre o que vira. Tudo acontecera tão depressa, pouco pode ter tempo de assistir. Apenas tinha a noção de que se tratava de um patrono ainda mais poderoso do que o de Marjory. A questão de alívio era a de que nada mais parecia os ameaçar naquele minuto. O mais provável era que o caminho estivesse limpo. Com a luminosidade sendo apenas a lunar, havia a sucinta necessidade de se dirigirem ao final da rota. -- Vamos, antes que aqueles negócios bizarros voltem. - Pedira aos dois colegas, embora Marjory tivesse com o tornozelo machucado, com a ajuda de Aleph ao carregá-la de apoio ao ombro, puderam se dirigir com certa destreza até o ponto final da rota. -- Você foi realmente muito bem na atividade de hoje. Imagino o que de ruim poderia ter acontecido se não estivesse aqui. - Comentava o loiro sobre a colega, afinal ela se demonstrara ser a única do trio capaz de conjurar o feitiço do patrono. Inegavelmente ele havia sentido um pouco de vergonha da sua inutilidade.
Uma vez na clareira de reencontro. Aleph percebera que a maioria aparentemente havia chegado. Alguns aparentavam estarem surrados. Outros muito bem, parecendo ter sido bem melhores do que o trio ao qual o loiro participara. Aleph observou Felipe, notando com clareza que o seu amigo havia estava irritado com algo, talvez por ter sido atacado por algumas criaturas selvagens, não o conhecia exatamente para acerta o motivo daquela cara emburrada. Apenas sorriu ironicamente, balançando a cabeça negativamente ao presenciar uma cena que ali acontecera. -- Mãe tô na Globo. Filma eu. - Murmurou baixinho, talvez apenas Felipe e Marjory pudessem ouvir, já que acreditara que ninguém ali possuía um ouvido biônico. Dadas as devidas condolências, a professora tomou a voz no momento. Elogios para a grande maioria, mas que para o trio do rapaz não lhes cabiam. Embora Felipe e principalmente Marjory pudessem discordarem ou até se irritarem com a avaliação, Aleph concordava com os fatos. Dois dos três não conseguiram conjurar o feitiço do patrono, independentemente de por qual motivo. Isto criou uma pressão muito grande para a garota, e somente um patrono não fora suficiente para afugentar três chupa-cabras. Bianca tinha razão, e Aleph a considerava uma boa docente. Não saberia se seria capaz de conjurar um patrono por motivos emocionais até o final do letivo, e isto o fizera temer a reprovação. Não tardou para que o professor Rodrigo fosse visto a se aproximar com algumas carruagens puxadas por cães da meia-noite. Aleph sempre fora bem familiarizado com qualquer tipo de canídeo desde pequeno, mas não se atreveria a brincar com aqueles. Apenas se sentira um pouco melhor na presença das criaturas mágicas. Junto com a dupla de seu trio, ele se dirigiu a uma das carruagens vagas, tomando uma das posições mais próximas das janelas. Felipe brincava sobre o seu fedor e, naquele ponto o sono de Aleph já não o permitia usar de seu bom humor. -- Nada disso! Nós três vamos para o Ybirá. Sabe a quanto tempo eu não durmo, querido?! ... - Findou suas palavras por ali, temendo por o seu segredo em risco. Calado o resto do trajeto, apenas sentindo o seu "cheirinho" natural, saíra dali por meio da carruagem.
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