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Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
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Utilizando uma blusa social de coloração rosa claro de manga longa que até então se encontrava dobrada até o antebraço e desabotoada até um terço do seu peitoral. Sua calça que sempre usava para as aulas, pois era a única que não o permitia escorregar ao voar no cabo da vassoura.
Damon encontrava-se no meio do campo aguardando a chegada dos alunos, cada um que fosse chegando, o professor mandava buscar os seus pertences da aula de voo, caso não tivessem, poderiam pegar emprestado da escola, mas teriam que arcar com os custos caso quebrasse. Ele com um sorriso bondoso nos lábios e um olhar gentil, disse. – Boa tarde. Como todos sabem, eu sou Damon Torres... Sim, eu sou primo da professora Bianca que proporcionou uma aula incrível para vocês na semana passada. Iniciou quando todos estavam ali presentes. – Pois bem, fiquei sabendo que o professor antigo de vocês não lhes dava permissão o suficiente para voar e que isso é realmente bem chato... Cabisbaixo, ele abriu levemente a boca e cerrou os olhos. – Então decidi que está na hora de demonstrar como é ser agressivo no quadribol, e se estão realmente preparados para sofrer as consequências de um jogo do qual eu chamo de derruba e caça. Disse ele com um sorriso um tanto maligno nos lábios, mas que disfarçou sem sombra de dúvidas, perfeitamente. – Vou dividir vocês em dois grupos, o primeiro grupo vai enfrentar o segundo em uma partida, mas relaxem... Tentou tranquilizar a todos. – Vou tentar ser o mais justo possível e não vou deixar um grupo inteiro com alunos experientes em voo.
Respirou profundamente e o olhar parecia mais sério. – Já informo que será uma caça ao pomo de ouro com algumas alterações... E quem não quiser jogar, bem, já pode desistir agora. Andou de um lado para o outro, falando um pouco de como será a aula. – Todos vão atrás do pomo. Você terá permissão para tentar derrubar um colega do time adversário... Entretanto caso tente derrubar um aliado da vassoura, um balaço encantado por mim irá te perseguir até o inferno e já adianto que será bem difícil de se livrar dele. Mas acho que... Ninguém tem rixa com algum coleguinha aqui ou tem? Pois seria uma pena se eu colocasse a pessoa no próprio time... Só que é claro que ninguém é idiota de tentar fazer isso, num é mesmo? Soltou um riso e ergueu a mão numa tentativa de acalmar. – Mas calma, eu não sou tão mal assim, caso esteja em uma situação arriscada é só gritar o meu nome, ele é curto, fácil de dizer e provavelmente vou conseguir interferir em casos graves... Arqueou a sobrancelha, confiante no que estava a fazer. - Não teremos golem nesse joguinho até porquê o foco, como eu já disse, é o pomo de ouro. Vocês podem pegar o bastão para se defender dos balaços, mas para aqueles que usarem ele para mirar no amiguinho (aliado)... Eu garanto que será uma péssima ideia. Olhou de modo rápido todos os alunos e disse. – Ergam-se, vamos! Damon sentou-se na vassoura e ficou a alguns metros, aguardando os alunos a ficarem na sua linha de frente. E assim ele teria uma visão ampla de quem é realmente ruim ou não, se está fingindo voar bem ou se é tão experiente quanto o professor. E começou a separar os alunos.
- Considerações:
- Já peço perdão pela troca de aula (Não me matem) Percebi que será mais fácil, de fato, ser guiada.
Por sorte ninguém ainda começou, de fato, a lançar os dados da aula anterior, então é só transferir o post (E editar se possível) para cá e esperar a segunda rodada.
Nessa primeira rodada vocês só precisam narrar a chegada, escutar, voar e ficar a poucos metros a frente do professor e aguardar a formação dos times.
Dia 30, as 18H, eu começo a outra rodada com os times montados e ai o jogo de derruba e caça começa.
Colocarei as regras de uma forma melhor na segunda rodada para que vocês não fiquem confusos. <3
A dinamica vai ser bem parecida da aula que havia feito, além das consequências de derrubar um aliado, terá também a de derrubar um inimigo, mas esta será bem mais branda. Os balaços normais também estarão no jogo, passando de vez em quando para tentar derrubar algum de vocês.
Como o post inicial é só de chegada, não tem o porque de ficar com preguiça de postar, né? Não estou pedindo algo gigante, mas tenha o bom senso kakaka
Última edição por Damon Carvalho Torres em Qui 28 maio 2020 - 16:28, editado 1 vez(es)
♛
Estava caminhando pelos terrenos em busca do campo de quadribol. Fazia tanto tempo que não pisava ali que até já não tinha mais certeza se sabia onde ficava. A estrutura gigantesca ajudaria a ver de longe, eu acho. E bom, errada não estava. Como sempre. Só que quando cheguei, notei que só havia uma figura no meio daquela imensidão de terreno, e a julgar pelo tamanho e como o cabelo brilhava no sol, só poderia ser o professor. Pensei em esperar mais alguém chegar para não ser a primeira, mas quem eu queria enganar? Isso daria uma impressão maravilhosa da aluna dedicada que eu não sou. Caminhei com calma até o centro do campo, que juro, parecia mais demorado do que o trajeto de Ybirá até ali. Tudo bem, paciência. Alguns minutos depois, que foram muitas músicas na minha cabeça, cheguei até perto do professor, que sorriu pra mim de forma animada. Ai. Meu. Deus. Será que eu seria a única a comparecer naquela aula? Talvez ele achasse que sim. — Acho que cheguei um pouco adiantada... — Disse, sorrindo sem mostrar os dentes, e deixando minha varinha no chão para evitar cansar os braços até os outros chegarem.
Quando os alunos dedicados chegaram ao centro do campo, o professor sorriu todo gatinho, mas dava pra saber pelo tom de voz que ele era iria rir dos nossos tombos mais tarde, com a professora que ele mesmo mencionara como prima enquanto se apresentava. Quando as palavras "como é ser agressivo no quadribol" chegaram aos meus ouvidos, quase montei naquela varinha e sai voando de volta para o meu lindo alojamento. Derruba e caça tipo o que, a dignidade? Prendi o cabelo em um rabo de cavalo já pensando que a coisa não ia ser fácil. Não tinha tanto vento assim, mas voando, haveria. E bom, se alguém fosse tentar me derrubar, ia comigo pro chão pra amortecer minha queda. Quando terminou de arrumar o cabelo, a melhor proposta se fez audível: poderiam desistir. Seria ótimo passar aquele fim de tarde relaxando em um banho. Só que desistir era uma palavra muito feia, e coisas feias não combinam comigo. Se é jogos vorazes que esse professor quer, então a Katniss em mim já estava em chamas! Primeiro peguei o bastão e o coloquei no meio das pernas. Estiquei a mão com a força da raiva, sentindo a vassoura vindo de encontro a ela e montando como se fosse um cavalinho de fazenda. Aquele short de aulas práticas talvez não fosse a melhor opção, mas agora era o que restava. Tentei ficar confortável naquele treco duro, mas quando a vassoura começou a subir e eu senti os pés balançarem pela ausência de chão para se firmar, soube que eu seria terrível nessa aula. Mas terrível com dignidade, ok? Não iria facilitar pras inimigas. Deixei o bastão ali, no meio das pernas, pois se com as duas mãos estava levemente complicado, com uma seria um desastre. Por hora ele ficaria ali, mesmo que não fosse algo bonito de se ver. Ou gostoso de sentir. Então assim como solicitado e tendo uma leve dificuldade, fiquei voando a poucos metros do chão perto do professor e dos meus colegas.
Última edição por Paola Vargas em Qua 3 Jun 2020 - 16:41, editado 1 vez(es)
voa, voa, voa, voa brabuleta |
Encontrar o Campo de Quadribol não fora problema já que eu sempre costumava andar pela escola em busca de algum lugar que pudesse ficar sozinha. Aquele ambiente em questão era um dos quais já tinha passado várias vezes. Então em poucos minutos estava diante do professor de Voo, a aula que teria naquele dia e a que menos gostava. Não estava ali por vontade própria, mas sim porque precisava da aula para passar de ano e o que eu mais queria no momento era reprovar. Seguindo as orientações de Damon, pegou uma vassoura emprestada da escola já que não tinha uma. E segurando o cabo com uma das mãos, ouviu atentamente as próximas explicações. Eu não tinha comparecido na aula da Bianca então não fazia a mínima ideia do que ele estava falando. Mas tinha ouvido conversas pelos corredores sobre como a aula tinha sido… interessante, para não dizer outras palavras. Mordisquei meu lábio assim que o professor deixou claro que teriam um pouco mais de agressividade naquela aula. Já estava começando a me arrepender de ter aparecido, mas nem sequer me movi quando o docente deu abertura para que quem não quisesse jogar se retirasse. Não era uma pessoa violenta, mas tinha resquícios de uma pessoa competitiva em mim provenientes de acontecimentos de uma vida em que só tinha sido rebaixada. Então faria o que fosse preciso para ganhar aquele jogo.
Memorizei as regras conforme o professor as explicava e principalmente na que falava que não poderia derrubar um aliado. Agora sabia que teria que memorizar o rosto pessoas que fossem postas no meu grupo para não fazer besteira. Algo difícil já que eu não costumava reconhece a face de ninguém. Tinha passado três anos estudando com as mesmas pessoas e mesmo assim não podia dizer que as conhecia. Sorri ligeiramente, tinha certeza de que não teria culhão o suficiente para gritar o nome do professor caso estivesse em apuros. Os ensinamentos sobre nunca reclamar sobre nada estavam embrenhados na minha alma de tal forma que se algo muito ruim acontecesse, tinha certeza que os outros olhariam para mim como se eu fosse uma louca suicida. Passei a perna pela vassoura e segurando o cabo deu impulso com os pés. O suficiente para que pairasse no ar na frente do professor. Eu não era tão experiente assim na arte de voar, as outras aulas de voo haviam sido poucas para proporcionar tanta sabedoria. Mas aprendia rápido e com o bom equilíbrio que tinha era fácil se manter ali de forma satisfatória.
Un professeur ennuyeux
Já no campo, encontro as meninas e um professor novo dando as instruções. Que professor "amostrado". Ele sabe as boas maneiras de se vestir. Fecha essa camisa, cara! E para que uma aula tão violenta? Eu sinceramente, não quero machucar ninguém, muito menos as garotas. Eu sou um gentleman. -O louco quer matar todo mundo. Só acontece nessa escola!- Disse para mim mesmo.
Segui ouvindo as loucas e mirabolantes instruções do empolgadinho e a turma presente me pareceu bastante animada. Seria eu o problema. Não! Empurrar alguém da vassoura de uma grande altura é sim o problema. É inconsequente! Alguém Acorda!? O problema de não fazer essa aula é perder pontos e me soaria como eu sendo um covarde nos ouvidos de meu pai.
Passei as pernas pela vassoura velha, já que alguns vândalos fizeram a gentileza de esconder a minha em algum lugar no final da aula passada e eu não tinha o menor interesse de correr atrás dela ou de fazer alguma reclamação diante a diretoria, impulsionei e comecei a flutuar. Ao meu lado, a figura mais icônica de toda escola aparece. -Olá!.- Cumprimentei-o educadamente. Esperava que ele entendesse que aquela aula era suicida!
Soltei o pulso dele, pois ele já não demonstrava tanta resistência para me acompanhar. Já estávamos perto do campo e ver a figura de uma certa garota me fez sorrir maldosamente já prevendo o motivo de Polo ter parado de teimar em assistir a aula. — Huuum, parece que sua namoradinha está aqui. — Eu mal terminei meu comentário e já havia levado um belo soco no ombro dado por meu primo que agora estava vermelho como um pimentão. Fomos pegar vassouras emprestadas do material da escola uma vez que não tínhamos e logo após nos juntamos aos outros alunos enquanto eu tentava prender o meu riso para não atrapalhar a fala do professor. A cara de descontentamento de Polo era ótima e eu não pude deixar de debochar dele. Apertei sua bochecha de leve, mas logo minha mão fora estapeada, bem quando o professor citava um jogo que eu nunca joguei. O Bedoya que estava ao meu lado me deu uma cotovelada na costela que realmente doeu, principalmente pelo fato de eu não esperar o golpe. Ele estava reclamando que eu o havia trago a uma aula que correria grandes chances dele passar vergonha diante de sua amada, vide sua falta de habilidade com vassouras, voo e etc. Soltei uma risada anasalada e dei de ombros. — Cara, relaxa, é só um joguinho tranquilo, o que de ruim pode acontecer? — Quando o professor disse que quem quisesse desistir era só se manifestar, eu segurei o pulso de Polo discretamente para impedi-lo de erguer a maldita mão. O professor estava explicando as regras do jogo e eu sussurrei baixinho para que meu primo pudesse ouvir. — Nem pense em desistir, eu quero que você fique no mesmo time que eu, eu não vou passar essa vergonha sozinho. — Polo bufou, no entanto permaneceu inerte, prestando a atenção em tudo que Damon dizia.
Peguei um bastão no meio do material da escola para caso fosse necessário defender-me do balaço maluco e subi na vassoura, erguendo-me no ar com certa facilidade. Até aquela altura era ok, eu queria ver quando estivéssemos voando mais alto e todos loucos para capturar um pomo dourado. Girei o bastão de forma hábil e pisquei para Polo que era a própria expressão do desespero. Eu espero realmente que meu primo não saía muito ferido daqui, pois eu iria me culpar demais caso algo acontecesse com meu bebezinho por minha culpa.
And it's the thousandth time and it's even bolder, don't be surprised when you get bent over, they told you, but you were dying for it |
Matteo conseguia ser extremamente insuportável quando queria. Eu já estava ralhando com ele por conta de certas coisas que ele andava fazendo na minha rede social que ELE me obrigou a fazer, agora o mesmo estava me arrastando para uma aula a qual eu não tinha mínima vontade de ir. Eu era péssimo com esportes, eu preferia mil vezes meus livros, ouvir música ou qualquer outra coisa. Eu poderia estar num grupo de estudos agora nesse exato momento. — Eu gosto de focar em aulas que vão contribuir para o meu desenvolvimento em estudos acadêmicos, eu acho que voo eu posso faltar tranquilo. — Tentava resistir, mas meu primo era extremamente forte, principalmente quando era domado por aquela força de vontade e teimosia que eram apenas dele. Tentei chutá-lo, mas errei o golpe, no entanto puxei meu braço com força e consegui desvencilhar-me do seu puxão. Num minutos eu estava livre, mas no outro eu estava novamente preso ao Matteo enquanto ouvia toda sua ladainha dramática. Ele deve estar me achando com cara de Mavis para cair no papinho sentimental dele. — Fala sério, Matteo! Eu já fiz mil coisas por você, assistir essa aula só vai ser mais uma, no entanto dá pra contar nos dedos de uma única mão o que você já fez por mim. — Bem, além de me constranger publicamente com demonstrações gratuitas de afeto e com situações embaraçosas, ele não havia feito muita coisa, de fato. Mas ainda assim eu gostava dele, mesmo ele me irritando daquela forma, por isso eu reclamava, mas sempre o acompanhava.
Chegamos próximo do campo de quadribol e ao avistar o professor com uma camisa social rosa no meio do campo, parecendo um técnico de quadribol profissional eu tive vontade de rir, porém essa vontade logo passou quando avistei Paola no meio dos alunos. Tratei logo de desvencilhar-me de Matteo e me recompor, dando um belo dedo do meio discretamente para ele ao ouvir seu comentário idiota. — Cuida da sua vida. — Murmurei pausadamente enquanto caminhava arrumando meu cabelo e minhas vestes. Será que eu estava muito bagunçado? Eu espero que não. Droga, eu sabia que não deveria ter vindo a essa aula! Caminhamos até os materiais da escola, visto que nenhum dos dois tem uma vassoura, o que já era mais do que um ótimo motivo para não estar aqui. — Nossa, alguém tem que investir mais nos equipamentos da escola, olha o estado dessas vassouras. — Murmurei para mim mesmo pegando o objeto e reparando o quanto ele estava acabadinho. Espero que isso esteja funcionando corretamente, pois se algo acontecer comigo por conta desses materiais velhos eu vou processar Matteo, o professor e a escola. Nos juntamos aos outros alunos e minha expressão de desgosto por estar ali era meio que nítida. Eu não conseguia disfarçar sentimentos muito bem e acho que é por isso que eu não tenho tantos amigos, pois sempre que algo me desagrada, minha expressão facial logo faz questão de demonstrara como eu me sinto. Minha família eram uma das poucas pessoas que não achavam que isso era soberba minha ou algo do gênero, era só algo que eu não conseguia controlar muito bem. Estapeei a mão do Matteo quando ele veio novamente com aquelas demonstrações públicas de afeto irritantes e revirei os olhos. Eu teria parado por aí se não tivesse ouvido o que o docente disse sobre o que faríamos no campo de quadribol. Enchi-me de fúria e cutuquei violentamente a costela do Matteo com o cotovelo, mas a vontade que eu tinha mesmo era de quebrar aquela vassoura velha da escola na cabeça dele. Joguinho de pegar coisas no ar? Sério? Logo eu que não tenho habilidade nenhuma com esse tipo de coisa? Eu achei que nós fôssemos dar umas voltinhas a uma altura segura do chão e não que fôssemos elevar o nível logo assim de cara. — Tá vendo, seu grandessíssimo diabrete da cornualha! Agora eu vou passar vergonha na frente da Paola e de todo mundo só porque você quis assistir essa aula idiota. — Sussurrei entredentes, mas meu primo conseguiu me ouvir e devolveu uma resposta que irritou-me mais ainda.
Eu estava prestes a erguer minha mão livre quando o professor insinuou que quem quisesse desistir estava livre para fazê-lo, mas claro, Matteo tinha que se intrometer como sempre. Eu queria esmurrá-lo no meio de todo mundo, porém percebi que não iria levantar a mão de qualquer jeito, pois eu seria o único a fazê-lo, já que ninguém mais demonstrou interesse em desistir. Às vezes as pessoas só precisam de alguém que seja o pioneiro. Vendo que eu levantei a mão, talvez outras pessoas desistissem junto comigo, mas acabou que todos os presentes iriam participar do game maluco mesmo. Oh céus, onde eu fui me meter!? Subi em minha vassoura meio desajeitadamente e me equilibrei morrendo de medo de cair. Minha vassoura ergueu-se lentamente e eu já estava achando aquela altura demais para o meu gosto, contudo eu precisava subir um pouco mais para ficar na mesma altura que o professor e os outros alunos. Talvez o meu pavor estivesse transparecendo em meu rosto, pois como eu disse, eu não sei esconder nenhuma expressão facial. Olhei para Matteo e ele estava todo a vontade, enquanto eu segurava o cabo da vassoura com as duas mãos, praticamente implorando ao universo para que nada de ruim ocorresse durante essa aula.
Mas com esse novo professor as coisas pareciam diferentes, ao menos assim dizem os boatos. Então, por um lado havia na menina alguma empolgação, mas, o esgotamento mental gritava demais. Logo, a culpa pela preguiça estava consumindo a garota (que estava largada em um sofá no alojamento dos Carcará). Antes que julguem a atleta, gostaria de lembrá-los que a pequena goleira passou por duas experiências de quase morte em um intervalo de um mês; nada mais natural, a menina querer um minuto de paz do universo olhando para o teto. Todavia, Emília Martinez tem princípios e é apaixonada por quadribol, então, faltar a aula de voo (na mente exagerada dela) seria o mesmo que assinar a sua sentença de morte.
Meio a contragosto levantou do sofá e procurou por seus amigos e companheiros de time. Para seu azar o alojamento estava vazio. Nem Paulla, nem Lena e muito menos Vicente estavam disponíveis para dar uma injeção de animo na menina. Vicente devia estar conversando com os bichos pela escola, Lena trancada na biblioteca fazendo algum trabalho infernal e Paulla, bem, essa era puro mistério, mas, apostaria 10 reais que a mascotinha estava com Mafé.
Jogou uma água na cara (no melhor estilo "acorda preguiça e não decepciona"), trocou a saia por uma calça, encontrou sua vassoura e seus equipamentos de proteção e rumou para os terrenos do castelo, em direção ao campo que conhecia muito bem, muito bem mesmo, afinal era seu lugar favorito em CasteloBruxo. Andou sem pressa, mas ao visualizar que o professor e alguns alunos já estavam presentes no Campo apertou o passo, aproximando-se para escutar as instruções da aula.
Ao que parece os presentes iriam apanhar o Pomo. A informação fez com que a menina prestasse atenção ao que acontecia ao seu redor pela primeira vez no dia.
- Bom, isso parece interessante. - Deixou escapar, ainda de mau-humor. Ao sinal do docente, Emília agiu.
- Suba. - Disse ela. Por um instante poderia dizer que a vassoura de Emília titubeou (com o humor da dona quem não titubearia?), pobre vassoura, mas mesmo assim a ordem da menina foi forte o suficiente para a vassoura subir. Assim que a vassoura se moveu a Martinez a agarrou e montou; erguendo-se do chão em seguida.
Álvaro estava mais disposto do que nunca a mostrar o que ele tinha para oferecer. Tanto quanto as repressões que ele fazia para si mesmo no passado, ainda existiam algumas que precisavam ser podadas de sua vida. Não comeu muito do almoço, não podia se arriscar ao seu estômago revirar por conta do vôo, todavia, pode-se dizer que comeu o suficiente. Assim que pegou sua vassoura, Álvarou rumou para o campo de quadribol, seu desfilar característico se fez presente. Trajava a camisa do uniforme e uma calça jeans bem justa. Enquanto caminhava para o campo, Brandão estendeu o rosto para o sol:
- Obrigado por esse sol lindo, meu pai Xangô. - Apesar de o sol não estar exatamente quente, o baiano sempre fazia questão de agradecer, não só por aquela bênção, como todas as demais.
Uma vez no campo de quadribol, o professor já estava presente quando o rapaz chegou para a aula. Uma boa parte dos alunos também já tinha chegado, uma delas se destacando. Álvaro foi até Emília, depositando um beijo estalado em sua bochecha esquerda:
- Oi amore! Como tu tá, florzinha? - O jovem Brandão realmente sentia muita simpatia pela jogadora do Carcará. Uma leve marca do batom ficou no rosto da garota.
Álvaro teria iniciado um diálogo bem acalorados com ela, porém, o professor tomou a palavra para iniciar a aula. O baiano levou toda sua atenção para a apresentação e explanações dadas pelo instrutor. O rapaz deixou a vassoura no chão, era mais cômodo para ele. As duas mãos de Álvaro se apoiaram na cintura, seus olhos voltados para o Sr. Torres. Estava tão compenetrado no que o professor dizia, que não foi capaz de notar a presença de uma pessoa que posicionou-se ao seu lado. Quando o jovem estava prestando muita atenção em algo dito por um professor, eis que não notarial nem um tsunami perto de si.
Então a tarefa seria ser "mais agressivo"? Álvaro gostou daquilo, na verdade, gostou muito. Por ser filho de uma orixá de guerra, Brandão sabia muito bem como ser agressivo quando necessário. A nova proposta daquele docente lhe parecia inovadora e interessante, mesmo que o menino achasse que seria pesado demais para alguns ali presentes. Após ouvir as instruções, Álvaro ergueu a mão acima da vassoura, pronunciado em tom de comando:
- Suba! - Foi bastante claro quanto ao comando. A vassoura subiu e chocou-se contra a sua mão direita.
O baiano subiu na vassoura, dando um último sorriso para Emília. Tendo dado o impulso necessário para iniciar o vôo, Brandão sentiu o corpo deslocar-se para o alto. Uma vez que estava há alguns Metros acima do chão, Álvaro olhou para sua esquerda, lugar de onde a voz veio. Essa não, o novato gatinho, outra vez. O jovem abriu um sorriso para ele, um sorriso totalmente automático:
- Parece que não paramos de nos encontrar, amadinho. - Disse de maneira amistosa.
Se tinha uma aula que eu estava certamente animada para ter era a de vôo. Briguei muito para convencer meu pai a trazer minha vassoura para cá. Por mais que ele insistisse em dizer que a escola teria, eu usei argumentos imbatíveis quanto a ergonomia da vassoura e a calibragem da palha. No fundo mesmo só queria ficar perto da minha menina que vinha me acompanhando no ultimo ano. Meus avós, que haviam me comprado de presente de Natal, a nomearam de “abeille”, abelha em francês. Em Beauxbatons temos aulas de vôo desde o primeiro período e, por mais que não fizesse parte de qualquer time de quadribol, tinha uma boa estabilidade na vassoura. Inclusive era de praxe sermos subestimados lá, mas os alunos que se dedicavam ao jogo poderiam ser bem agressivos. Já pedir a conta de quantas vezes caí da vassoura no primeiro período e nas pequenas competições de corrida que o Sr Martin nos incentivava a fazer.
Com o cabelo bem preso numa trança espinha de peixe e o uniforme mais confortável possível. Por mais que o ambiente quente e úmido sempre me inspirasse a usar a saia, não podia me dar ao luxo de recusar calças hoje. Catei minha vassoura e corri para o caminho que me levaria ao campo de quadribol. Chegando lá notei que a turma já estava quase toda completa, culpo meu quase atraso no fato que era a minha primeira vez explorando os arredores da escola.
- Que dia mais lindo.... - Suspirei com um sorriso recheado de paz e alegria, me juntando à turma.
O professor mantinha a postura responsável, mas dava para perceber em sua fala um ar brincalhão. Agora mesmo que tinha certeza que gostaria desta aula. Depois de seu, discurso coberto de duplos sentido sobre querer que a gente se matasse ou não, ele montou em sua própria vassoura e indicou o início do “jogo”.
Na hora me recordei das competições de corrida que fazíamos na outra academia, mas não sabia como ia me sair desta vez pois nunca tivemos um pomo de ouro envolvido. Ele mesmo iria separar as equipes, então fiquei um pouco mais calma. Não me considerava uma pessoa boba nem sacana o suficiente para derrubar alguém de minha própria equipe para fingir glória. Então apenas me aproximei dos outros alunos que começaram a subir em suas vassouras e fiz o mesmo. Posicionei uma perna de cada lado, segurei o bastão com firmeza e, acompanhada de um sorriso sempre confiante, dei um leve impulso no chão. No mesmo momento a vassoura sentiu o que devia fazer e em segundos eu pairava leve e estável a poucos centímetros do chão, aguardando ansiosa pelo próximo sinal do Sr Torres.
De verdade.. isso só podia ser uma brincadeira de muito mau gosto... mas muito mau gosto mesmo sabe? Olhei mais uma vez para a minha convocação para a aula de voo. Isso mesmo que você leu: AULA DE VOO!!!! Só podia ser alguma punição do universo por eu ter enfeitiçado a Silva. SÓ PODIA! Caminhei até o campo de quadribol esperando esclarecer o engano, afinal TODOS sabiam que eu estava dispensada das aulas de voo desde aquele pequeno incidente no qual quebrei meu braço em 5 lugares distintos tentando voar numa dessas malditas vassouras! Enfim segui daquele modo apressado ignorando os olhares maliciosos que me lançavam enquanto eu passava pelos corredores quando algumas colegas, quatro pra ser exata, interceptaram meus passos.
Garota aleatória escreveu:– Oi Pilar! Soubemos de você e do Miguel – Arqueei uma das sobrancelhas, enquanto encarava a pessoa com a minha típica expressão de: “vem cá, te conheço, criatura?” Tentei reconhecer a criatura de alguma aula ou as outras, mas nem tchuns, elas eram tão relevantes na minha memória que não fazia ideia mesmo. Então ela prosseguiu depois de olhar exageradamente para os lados, como se procurasse alguém – toda aquela coisa de briguinhas era só fachada mesmo né? Se bem que nunca imaginei que fosse verdade mesmo... – ela riu - Então bem vinda ao clube!
Ok... impressão minha ou aquelazinha estava me parabenizando por algo que eu sequer sabia o que era. Tá... eu deduzi que aquelas mentes pervas que, ao invés de se preocuparem em aprender algo de útil, estavam cogitando que mais coisas haviam rolado entre eu e o Miguel. Gente, essas pessoas não tinham vida não? Revirei os olhos e tentei passar por ela bloqueou meu caminho.
Mais risinhos e isso, admito, me irritou bastante – Qual é o seu problema? Será que você tem uma vida tão desinteressante que o fato de uma garota participar de uma atividade com o Miguel merece ocupar o centro das suas conversinhas? Ah me poupe! – forcei minha passagem e as deixei pra lá com suas cogitações dignas de cine privê e continuei meu caminho.
Quando cheguei atrasada no Campo qual não foi a minha surpresa em ver que não era a Bianca que estava ali e sim a estrela do quadribol da família. Minha família, no caso. Ok... estava eu no lugar correto? Olhei ao redor enquanto continuava me aproximando e o Damon continuava falando.
Ouvi o final da explicação dele e depois de pegar um daqueles artefados do hell, me aproximei do Damon. – Olá, você! - aguardei que ele me fitasse e sorri fofa. – Creio que houve um engano aqui... Eu fui convocada pra essa aula, mas não tenho aulas de voo/quadribol no meu horário, porque sou um literalmente um desastre nisso...- num gesto inconsciente segurei meu braço, o que havia sido quebrado anos atrás, pensando que eu podia ter pulado essa parte né? Logo emendei sem graça – então acho que essa vassoura deve ficar com você, não? Posso deixá-la aqui mesmo? – um sorriso simpático seguido do pensamento: 'posso ir embora agora?', esperando que ele entendesse a gafe de quem quer que tivesse organizado aquela atividade e não me obrigasse a participar daquele jogo ou seja lá mais o que fosse.
HYE RI CODES
Já no campo de quadribol, não demorou muito para que os alunos começassem a se reunir. Dentre eles, alguns queridos pelo garoto como Emília e sua prima, Pilar; os demais não lhe faziam muita diferença. Quando o docente citou a possibilidade de derrubar os colegas para alcançar o pomo, os olhos do aspirante a batedor cintilaram e ele girou a cabeça para os lados algumas vezes procurando um certo alguém que ele gostaria de ver cair: Vicente. "Merda!, pensou ao notar o aluno faltoso.
— Suba! — Exclamou com o palmo direito esticado sobre a vassoura no chão. O cabo não resistiu e levantou-se, prontamente, se chocando contra a mão do garoto. Após toda a explicação do professor, todos os outros alunos subiram em suas vassouras e deram um leve impulso com os pés contra o chão para alçar voo. Em Uagadou, o Torres fazia parte de uma das equipes de quadribol e esperava que aquela aula servisse para mostrar que era bom e, talvez, receber uma indicação do professor para o ingresso em algum dos times de Castelobruxo. Quais eram mesmo?
- OBS:
- - Desculpa pelo post bosta, os próximos estarão melhores.
Ele voou até uma caixa de madeira que estava do outro lado do campo, até então não havia entendido o porquê de ter deixado tão longe. Aumentou um pouco o tom da voz e disse. – Eu vou liberar o pomo de ouro e os balaços, mas como já disse, há regras... Disse pousando os pés no chão e logo dizendo em um alto e bom som. – Se tentarem derrubar um colega, por qualquer motivo, eu enfeitiçar um balaço que vai até o inferno perseguir vocês... Demonstrou um sorriso, mas isso acabou sendo um pouco assustador. – Caso tentem derrubar o adversário nada demais vai acontecer, só peço que tomem cuidado com os balaços comuns que vão estar voando por aí. Damon distribuiu rapidamente os tacos de defesa para o pessoal, quem soubesse se equilibrar melhor na vassoura segurando o mesmo talvez tivesse uma certa vantagem, só que não.
Damon parou por um momento e cerrou os olhos quando uma das alunas se aproximou, logo reconhecendo o seu rosto e demonstrando um sorriso largo após a fala dela, ele disse. – Entendo... Você pode polir e consertar as vassouras que sobraram, acho que são no total de 10, se você não demorar mais de 10 minutos para cada uma, certamente vai terminar antes da aula acabar. Balançou brevemente o cabelo da garota. – E você tem esse medo desde cedo, né? Eu lembro, quero dizer, a família vive me contando algumas coisas. E após isso, Damon se afastou e falou as últimas palavras antes de começar o jogo.
– E tenham bom senso, gente... Nada de jogar o taco na cara do colega, isso é só usado para rebater, beleza?Quando eu apitar, o jogo começa. E por um rápido momento checou o seu bolso e pegou um apito, balançou brevemente a varinha para liberar os três balaços comuns e um em especial que não se mexia, ficando ao lado do professor. Ele respirou calmamente e apitou.
Damon com um impulso começou a voar na vassoura juntamente com os seus alunos, afinal, teria que tomar conta deles em pleno ar para caso houvesse algum problema, resolveria rapidamente. O balaço especial perseguia o professor e com apenas um comando certamente atacaria um aluno.
- Times:
Time 1: Paola Vargas, Lorenzo Diniz, Polo Bedoya, Álvaro Brandão, Julio Torres
Time 2: Pietra Carvalho , Matteo Bedoya, Emília Martinez, Aurora Martins, “ Romulo “ NPC
- Regras/Explicações:
Você vai lançar Dois dados M0 e um Dado M1:
Defesa (Para se livrar de ser derrubado pelo aliado/inimigo)
Ataque/derrubar (Se for igual ou maior que a defesa do sujeito alvo, ação concluída com sucesso)
Rebater o balaço (Essa defesa é exclusiva para se defender dos balaços. – Este dado será M1 )
Se você não tentar derrubar um aliado, o balaço perseguidor não vai atrás de você, então, não vai precisar desviar dele, somente do balaço normal.
A defesa vai ser o seguinte, a força do balaço normal é 8, você precisa ter uma defesa igual ou a metade da força, ou seja, 4. Abaixo de quatro você será acertado pelo balaço normal e será derrubado. Não importa se está sendo bonzinho ou não, todos terão que passar por essa “fase” de ser seguido pelo balaço normal e atingido (ou não).
Caso tente derrubar um aliado, por qualquer motivo, a força do balaço perseguidor é 10, mas dessa vez você vai ter que tirar no dado de rebater um número igual ou maior que 7 para conseguir escapar dele.
Para não ser derrubado pelo aliado/inimigo vamos usar a primeira defesa, se for igual ou maior que o dado que ele tirou (Dado de ataque) você vai estar a salvo.
Lembrando que você só pode tentar derrubar UM (Uma tentativa) Inimigo/Aliado
Eu vou narrar para todos vocês as consequências de seus atos, então é só colocar toda a sorte no dado e não tentar derrubar o amiguinhomas se quiser pode. <3
Resumindo: Lançar três dados, dois deles M0 e um M1; O primeiro dado (não necessariamente nessa ordem) será de ataque para derrubar o adversário e o segundo dado a defesa para caso alguém tente te derrubar. O último dado será aquele que vai te defender do balaço.
Mas professor e se eu não quiser derrubar? Bem, apenas lance os dados de defesa e o de rebater e aguarde se sobreviveu a essa rodada.
E um aluno NPC (Chamaremos ele de Romulo) foi adicionado para temos um número par de alunos já que uma das alunas tem trauma em voar, ela vai ter mais dificuldade com a nota, diferente daqueles que estão participando literalmente da aula.
Os dados dele serão lançados Aqui. E ele vai tentar derrubar um dos alunos do time 1. (A primeira pessoa que postar do time 2 poderá escolher quem ele vai tentar derrubar, em spoiler, no final do post. ) Aparência
Se você não for derrubado nessa rodada, passara para a próxima e poderá assim tentar capturar o pomo, ainda não conclui o método de captura, mas até lá estará pronto s2
Essa rodada vai ate até dia 5, as 18H.
Qualquer Dúvida, por favor, venha falar comigo <3 (Pelo grupo no whats ou por mp aqui)
Última edição por Damon Carvalho Torres em Ter 2 Jun 2020 - 19:08, editado 1 vez(es)
♛
Quando o professor separou as equipes eu tive que me contentar em olhar em volta e tenta adivinhar cada um através da direção que estava apontando. Sinceramente, eu até podia ser boa na vassoura, mas não tinha experiência em fugir de balaços. Quem dirá balaços enfeitiçadas, então meu esforço maior seria em não confundir a cara de ninguém. Damon distribuiu também os bastões para bater nas bolas que iriam nos atacar e admito que demorei um pouco para me familiarizar com segurar a vassoura e o bastão ao mesmo tempo. Aproveitei esse breve instante para tentar dar umas alongadas e tentar me movimentar com os dois sem cair. Não era tão fácil quanto parecia, quando a gente vê os jogadores de quadribol em campo as vezes esquece as horas de treinamento diário que eles tem. Contudo, consegui lidar até bem com a situação.
Com todos já posicionados e no ar o professor apitou e soltou todas as bolas. Respirei fundo e torci para não ser uma das primeiras a cair ou pelo menos não me machucar tanto. Inclinei meu dorso de leve para frente, indicando o movimento que minha vassoura deveria seguir e a mesma o fez, rapidamente eu estava um pouco distante do amontoado de alunos tentando focar no que me parecia ser o pomo de ouro e para onde ele estava indo. Quando ele me pareceu criar uma rota confiável segui a toda velocidade. De canto de olho pude sentir alguém se aproximando pela minha direita, não tive certeza de quem era até o pomo em si virar (bem mais a frente) quase que na mesma direção.
Uma menina magrinha e de cabelos claros (Paola Vargas) extremamente concentrada em seguir o mesmo caminho que eu. “Será que eu faço isso mesmo?” Me remoia de dúvida, pois não era uma pessoa agressiva e não queria verdadeiramente machucar ninguém. Ao mesmo tempo sabia que aquilo era uma aula e um treino. O professor estaria lá para socorrer todos que precisassem e não acredito que algo muito sério aconteceria por isso. Tendo essa certeza na minha cabeça, deixei meu ombro direito tomar as rédeas do vôo e cair sobre a jovem na expectativa de derrubá-la para longe.
- Off 1:
- Só para avisar todo mundo que eu escolhi quem eu ia derrubar através da sorte, dei um número para cada um dos meus colegas da outra equipe e joguei um dado físico aqui kkk Não tenho intenção alguma de causar intriga e desculpa se eu conseguir te derrubar.
- Off 2 - Romulo:
- Se ninguém tiver postado até agora eu usei a mesma técnica para decidir o ataque do Romulo e saiu Álvaro Brandão. É isso mesmo, eu prefiro jogar com a sorte.
A esta altura já tinha perdido o pomo de vista de novo, mas antes que pudesse pensar em me afastar e procurar de novo, senti outra coisa se aproximando. Agora por cima de mim, na direção do sol, pois senti sua sombra se formar. Na mesma hora sacudi meu bastão e tentei apostar toda a minha sorte na minha mira. Pelo tamanho e velocidade não podia ser nada mais nem menos que um balaço. Demorei um pouco, então quando tentei bater ele já estava bem próximo.
Tentei acalmar meus nervos, respirei e me recompus mais uma vez para tentar focar na busca ao pomo de ouro. Mesmo tendo dito que não sou agressiva isso não significa que não era competitiva e que não tinha ficado um pouco animada com a experiência.
voa, voa, voa, voa brabuleta |
Meus olhos se reviraram levemente ao ouvir sobre não jogar o taco na cara de algum colega. E de inimigos? Poderia? Porque bem que sentia vontade, ainda mais se fosse para me livrar daquele peso extra. Tudo bem que havia sido dado para que pudesse se proteger dos balaços, mas em minha defesa, achava que seria muito melhor desviar do que ficar rebatendo. Nem sequer sabia se teria forças nos braços para bater naquela bola maldita. Foi só ouvir o som do apito que o caos se instalou pelo campo de quadribol. Meus olhos tentaram focar unicamente o pomo que era o que deveria ser encontrado naquela aula, mas logo fui obrigada a me atentar a outras coisas. Como o fato de que um engraçadinho se aproximou para tentar me derrubar. Nem sequer fiquei para focar o rosto da pessoa, apenas impulsionei meu corpo para frente e voei o mais rápido possível para longe do ser. — Hoje não, querido. — Assobiei levemente. Minha ideia era achar o pomo sem precisar fazer o esforço de derrubar outros colegas, agora que descobrira que tinha que se proteger dos balaços também, seria uma questão de escolha entre um e outro.
Como quem chama problemas, uma sombra se projetou acima do meu rosto. Não precisou de muito para que eu focasse o balaço vindo na minha direção em toda sua velocidade. Segurei o taco com firmeza e esperou que ele se aproximasse consideravelmente para rebatê-lo com toda a força para longe dela, sem mirar em um ponto específico. A verdade é que eu não queria machucar ninguém acertando um com aquela coisa, mas não era como se tivesse tanto controle sobre isso. Minha orbes voltaram a procurar pelo pomo, sem sucesso, pois tudo que conseguia enxergar era gente indo para lá e para cá como um bando de baratas tontas. Focou o rosto de uma pessoa do time inimigo, um dos Bedoya que reconheceu ser Polo e considerando a ideia de começar a derrubar os outros. Impulsionei meu corpo para ir atrás do outro e assim que cheguei perto o bastante usei meu bastão para dar uma porrada na parte de trás da vassoura dele com certa força. E passei voando ao seu lado sem perder a oportunidade de dar um empurrão na tentativa de desequilibrá-lo de todos os jeitos possíveis.
- ações:
- IM-0: Possível defesa.
IM-1: Defesa de balaço.
IM-0: Tentativa de derrubar Polo Montesinos Bedoya.
Eu não conhecia ninguém do meu time com exceção de Emília, que provavelmente ainda deve estar irritada comigo pelo ocorrido no clube dos doze, então fingi que não a conhecia. Mostrei ao professor que eu já tinha um bastão, e então me posicionei olhando para cada membro do time adversário. Não fazia a mínima ideia de quem atingir, no entanto não queria permitir que Polo caísse, ou ao menos não saísse muito ferido. O professor liberou as bolas e então o jogo teve início. Embora o objetivo fosse capturar o pomo eu decidi não focar muito nele, pois todos sairiam voando feito loucos em direção a ele. Voei numa rota alternativa a da maioria das pessoas e acompanhei Polo com olhar. Uma garota do meu time estava tentando acertá-lo. A praguejei e inclinei meu corpo tentando ganhar mais velocidade com a vassoura quando vi que o balaço estava vindo bem na minha direção. O rebati na direção de um garoto do time adversário, ele era moreno e tinha olhos claros, não sabia muito bem ao certo quem era, porém já devo tê-lo visto pela escola, pois sua fisionomia não me era estranha. Não o mirei propositalmente, eu estava apenas me defendendo e aproveitei a deixa para tentar eliminar um do time inimigo, quanto menos pessoas voando, melhor seria a visão do campo e do pomo, certo?
Por falar nisso, estava tudo uma bagunça. Eu sequer conseguia ver se Polo havia se defendido ou não do balaço que fora lançado em sua direção. Aquela garota pagaria por isso mais tarde, pode ter certeza. Continuei voando, mas dessa vez tentei focar no pomo que eu havia perdido de vista, tentaria achá-lo para capturá-lo logo. Quanto antes terminasse tudo aquilo, melhor. No entanto notei que outro balaço estava vindo em minha direção. Tentei defender-me e apostei na sorte de que minha defesa seria boa, pois fui pego totalmente de surpresa.
- ações:
- IM-0: Possível defesa.
IM-1: Defesa de balaço.
IM-0: Tentativa de derrubar Julio Torres.
And it's the thousandth time and it's even bolder, don't be surprised when you get bent over, they told you, but you were dying for it |
Última edição por Matteo Ornellas Bedoya em Qua 3 Jun 2020 - 15:35, editado 1 vez(es)
Peguei o bastão com firmeza, mas o deixei próximo as pernas para o caso de desequilibrar ter a mão "boa" por perto para dar uma ajuda. O taco era grosso o suficiente para ocupar pelo menos quatro de meus dedos, mas eu daria um jeito. Podia não ser a mais forte das concorrentes, provavelmente era a pior, mas não ia me entregar fácil. Quando o professor foi pegar a caixa de madeira aproveitei para dar uma boa observada no time rival. Eram em grande maioria meninas, e eu tinha o princípio de deixá-las por último. Eventualmente iríamos precisar colidir umas com as outras, mas isso não precisa ser feito logo de cara. Não fazia sentido atacar uma mulher quando se tinha dois machos prontos pra serem tombados, então estava decidindo em qual dos dois eu iria primeiro quando o professor anunciou que iria liberar o pomo de ouro e os balaços, mas que teria um segmento de regras. Regra número um: não morrer. Regra número dois: não atacar os membros do mesmo time para não precisar lidar com um balaço extra. Ainda bem que minha visão compensava os outros pontos mais vulneráveis, pois com vento na cara, precisando piscar bastante pra manter os olhos lubrificados, correndo atrás de algo quase invisível e sendo atacada de todos os lados. O que mesmo eu estava fazendo ali?
E pronto, o apito dera início a corrida pelo pomo de ouro. Ou pela fratura de algum osso, vai saber. Impulsionei o corpo e mirei naquela coisinha que tremeluzia contra o sol, me concentrando especificamente nele. Primeiro porque, do que lembrava, a massa de um balaço na velocidade com que eles vêm pra cima geralmente emite um chiadinho, que atenta você consegue perceber. Estava contando com isso pra evitar ataques. E tudo estava bem até um som se fazer audível, roubando minha atenção por um momento. Vi que Aurora, uma garota do quarto ano estava próxima a mim, e a ideia que tive foi de que pelo menos seria uma garota que pegaria aquele pomo, então tudo bem se ela conseguisse e eu não. Como fui tola. Enquanto eu pensava em sororidade, lá estava ela me arremessando um puta balaço que eu tive que suar pra me defender. O vi vindo em minha direção e tive de deixar o pomo de lado por um instante para cuidar do assunto. Tive poucos segundos para decidir se seguiria meu plano inicial ou se jogaria o balaço na ruivinha, que podia ser linda, mas seu cabelo contra o sol era um alarme fácil soando a sua localização. Mas no fim das contas eu tinha princípios, então foquei toda a minha força em uma pessoa que estava se aproximando e havia acabado de acertar o balaço contra um garoto do meu time. Não deu nem tempo de reconhecer que era Matteo, eu simplesmente rebati o balaço fazendo um leve cálculo matemático e escolhendo o ângulo que, de acordo com a velocidade dele, o atingiria em cheio.
- Ação:
- Paola mirou o balaço em Matteo.
EU TO VOANDO ALTO
Aquele era o quarto dia desde que se livrara do fantasma de Beatriz e da presença de Arón, tendo o segundo partido sem que fosse a vontade dela e deixando uma mistura de sentimentos conflitantes. Não poderia negar que mesmo tendo feito o devido funeral do antigo amigo e quase namorado, ainda estava um pouco desanimada. Sair do dormitório para brincar de quadribol estava tão longe de despertar-lhe desejo que ela se atrasou de propósito, demorando muito para trocar a saia do uniforme pelo short de aulas práticas e gastando mais tempo do que o necessário na hora de passar protetor solar ou achar sua vassoura que jazia esquecida no guarda-roupa compartilhado. Estava sozinha no alojamento e por alguns instantes pensou em desistir da aula e chamar alguém para jogar conversa fora, talvez até Thiago, com quem era sempre bom conversar mesmo se tratando de um ex-namorado. No entanto, não deixaria que um projeto de homem diminuísse sua efetividade enquanto aluna, e não somente terminou de arrumar suas coisas em uma mochila, como ainda fez questão de passar um gloss para deixar os lábios mais convidativos do que já eram. Se chegasse em tempo para ser escalada para algum time, tinha pena de quem se colocassem em sua frente. Tinha raiva e frustrações suficientes para derrubar metade de um time.
O trajeto até o campo de quadribol fora rápido devido aos passos apressados de quem estava atrasada e sabia que não seria nada agradável receber um sermão na frente de todos os colegas. Ela não estava precisando de mais esse tombo em sua autoestima que estava levantando-se aos poucos e com muito esforço. Ela nunca deveria ter saído daquele dormitório para ajudar quem quer que fosse na clareira, assim não teriam achado o corpo e metade das confusões que se metera teriam passado em branco. Seriam problema de outros alunos, não dela. Tarde demais. Para se lamentar e para a aula de quadribol, pois quando chegou percebeu que os alunos já voavam de um lado para o outro. Não reconhecia ninguém pois estavam tão rápidos, mas sabia que algum de seus parentes deveriam estar ali em cima. E como de costume, a frase familiar ecoou em sua mente: "e onde existe Bedoya existe paz?" A resposta era sempre não, e por isso já foi tirando a varinha da mochila. Com ela em mãos, se aproximou de uma garota que também parecia atrasada. Pilar estava sentada em uma das arquibancadas com um punhado de vassouras, panos e equipamentos de limpeza destas, aparentemente. As duas não eram amigas e talvez aquela fosse a primeira vez em anos que trocavam palavras uma com a outra, mas parecia irrelevante naquele momento.— Não me diga que os atrasados precisam arrumar vassouras porque eu não faço ideia de como fazer isso. — Disse em tom honesto, sentando-se de frente para a menina, mesmo que um degrau mais abaixo e começando a passar um pano em uma das vassouras. — Que calor, né? — Disse sem encarar a outra, apenas para puxar um assunto que terminasse de forma breve e não nascesse um climão entre as duas.
Após alguns minutos de completo silêncio, ouvindo-se apenas os apitos do professor e das vassouras sendo limpas e chocadas conta as arquibancadas, Lorena revirou os olhos. Se precisariam fazer isso, pelo menos que fosse divertido. — E aí, você sabe quem são as pessoas que estão lá em cima? Eu só consigo reconhecer cabelos ruivos e... ai meu deus, aquele é Polo? — Perguntou sem carecer de uma resposta. Reconhecia o primo de longe, e ele estava sendo alvo de um balaço. De longe o primo mais paparicado de todos os Bedoya, ela não conseguia acreditar que o garoto estava se aventurando em uma aula de voo. Só poderia ser coisa de Matteo, então ele também deveria estar sendo atacado em algum lugar lá em cima. Lorena largou as vassouras, ficando com a varinha em punho e tentando acompanhar os balaços. Talvez se alguém fosse atingido ela pudesse fazer algo para ajudar, especialmente se fosse um dos dela. — Mavis e Ceci também estão lá? — Perguntou sem sequer virar o tronco em direção da morena que até onde sabia era parente do professor. Pelo que podia ver, a tentativa de todos não era o pomo, e sim derrubar os outros de suas vassouras. Damon não parecia preocupado com essas tentativas de ataque, o que a fez se arrepender amargamente de não ter chegado mais cedo. Teria derrubado uma penca de pessoas e ajudado os primos, mesmo não sendo a melhor nos esportes.
she remembered who she was and the game changed.
O campo de quadribol tinha alguma mágica sobre a irritadinha Martinez, pois o seu péssimo humor foi mudando à medida que respirava o ar do campo. Notou a presença de alguns amigos, pessoas que a encantavam e pessoas que gostaria muito de ferir gravemente. Quando viu Álvaro seu humor alterou consideravelmente e a menina pôs um sorriso no rosto, o primeiro do dia.
O campo de quadribol tinha alguma mágica sobre a irritadinha Martinez, pois o seu péssimo humor foi mudando à medida que respirava o ar do campo. Notou a presença de alguns amigos, pessoas que a encantavam e pessoas que gostaria muito de ferir gravemente. Quando viu Álvaro seu humor alterou consideravelmente e a menina pôs um sorriso no rosto, o primeiro do dia.
―Melhor agora, realmente. Mas, se pudesse ferir gravemente algumas pessoas o faria. ―Inconscientemente, seu olhar fincou em Matteo. Ainda não estava totalmente de boa com o Bedoya desde o dia que o menino simplesmente abrira o bocão para a professora Torres.
Enquanto fuzilava o Bedoya com o olhar aguardava que o professor Torres distribuísse os grupos para iniciar a tão esperada caça ao pomo. Aliás, a genética dos Torres parece querer matar os alunos, né? Pois, aos olhos de Emília o professor Damon parecia sorrir genuinamente quando ele disse disfarçadamente que os alunos teriam que sobreviver, escutem bem, ele disse SOBREVIVER à aula. (uma observação pessoal: os Torres, todos eles, são loucos).
Queria Julio e Álvaro em seu time, mas, Emília não tem sorte com os irmãos Torres. (porque, né… Tudo dá muito errado quando eles estão por perto, particularmente, na vida de Emília). Ao invés dos amigos recebeu um Matteo. “Ah, bueno!” ― Queixou-se em pensamento. Pegou o taco e tentou manter uma distância considerável do menino, pois seu espírito de equipe lhe dizia que era muito ruim atacar alguém do próprio time. (Sr. Matteo devia ter apreendido e aplicado isso no dia que dedurou os 12. Parece que não aprendeu nadinha todos esses anos em CasteloBruxo)
Regras explicadas, tacos na mão era hora da ação e, consequentemente, tentar sobreviver a mais uma aula. (Isso já tá se tornando uma missão impossível). Antes de sair pelo campo desembestada Emms tomou uma distância suficiente para analisar a posição que cada um se encontrava, tal qual, faz nos treinos. Ser a goleira dos Carcará traz algumas vantagens nesse momento.
Estava uma confusão só! Quando alguém acusou que viu o pomo de ouro vez outros saírem de maneira desenfreada atrás (esse efeito era bastante comum entre apanhadores, agora a pequena Martinez entendia o porquê) os que não seguiam o pomo de maneira totalmente cega tratavam de lançar balaços no time adversário. Foi nesse momento que os olhos verdes da menina captaram o que Paola estava prestes a fazer. Matteo tinha pensado diferente dos demais e ia em direção oposta a aglomeração, mas ao que parece Emms não foi a única ao notar a movimentação do menino. A menina do time adversário também tinha notado e estava mirando o balaço nele em cheio. Apesar de querer matar o menino, não ia deixar alguém do outro time machucá-lo. Tomou impulso na direção dele e gritou ― MATTEO, SAI DAÍ ― avisou enquanto executou um Rebate Falso, manobra que quadribol que aprenderá a alguns anos e vem aperfeiçoando com os treinos com Vicente Ventura. O batedor ensinou que essa é uma ótima jogada, pois os jogadores giram o bastão e rebatem o balaço para trás em vez de para frente e, assim sendo, é excelente para confundir os adversários. Ao ver de Emília, Matteo precisava de tempo para entrar no ritmo do jogo. E esperava que agora tivesse conseguido.
―Perdona el grito, estaba a punto de patearte el trasero.― Justificou. ― Nena, la bolita dorada no estás acá. ― Disse tranquilamente. Talvez, não tão tranquila assim. Respirou a paz e tentou falar em português normalmente.
―Tem alguma ideia de como apanhar o Pomo sem acabar na enfermaria? ― Disse mordendo o lábio. Nem ela acreditava em sua própria pergunta.
Bem, olha, aquilo era um jogo. Não um jogo oficial de quadribol, então, o professor pode muito bem ter manipulado todas as bolas do jogo. Logo, alcançar o pomo seria fácil assim? (Não, pois alcançar o pomo nunca é fácil, mas Emília estava esperando que o docente revelasse a pegadinha da vez). Enquanto a mesma não vinha a menina observava o campo atentamente em busca do tão sonhado Pomo.
- off:
- -Possível defesa de qualquer ataque
-possível defesa contra balaços
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