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1/08. estamos de volta
13/08. atualização dos ranks gerais do fórum
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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Guaraci
TLC » Administradores
Guaraci
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Qui 7 Jan 2021 - 21:27
Missão | Pássaro Perdido
The Last Castle RPG


7 de Dezembro de 2020

Depois de três meses com a criminalidade decrescente no mundo bruxo, o trabalho de Lira se tornou ordinário. A Chefe-Executora das Leis da Magia passava o dia em sua sala lendo relatórios dos aurores espalhados por todos os povoados bruxos e cidades não-maj, em busca de qualquer mínima informação sobre a ameaça maior à sociedade, o Círculo de Nêmeis, mas aparentemente o grupo despareceu. As rondas e postos avançados de aurores montados por toda a América do Sul acabaram por conferir maior segurança a todos e, talvez impor certo medo aos grupos criminosos. Mas, espera aí, citar "grupos criminosos" é um pouco demais, não? É o que estamos para descobrir.

Em um de seus relatórios, a Cotta notou uma grande quebra do estatuto de sigilo em magia na capital do espírito santo, Vitória. Um Rondolo fez um ninho em um dos navios cargueiros atracados e acabou chamando atenção indevida. No relatório, os aurores especificaram que evitaram entrar em combate com a criatura por falta de aval da seção quatro, mas tentaram reduzir os danos causados pela ave. Por reduzir danos, lê-se: reparar estruturas destruídas, assim como obliviar meia dúzia de não-maj e deixar alguns deles totalmente desmemoriados.

Imediatamente, Lira reuniu uma equipe que julgou eficiente para a missão. Da ecossistêmica, convidou Theodoro Serafim, o magizoologista e realocação de espécimes para liderar a missão e levar o animal para local seguro sem causar maiores danos; enquanto todos os outros membros do esquadrão foram de sua própria seção: Nastasya, a chefe do esquadrão de obliviação; Alex, o auror do momento, que lutou com dois membros do Círculo e saiu vivo; e Cassandra, a recém-transferida do MACUSA, que foi convidada para executar a mesma função que seu colega de departamento com uma pequena observação bem frisada "ficar de olho no Alex".

Observações


Observações OFF:

Observações Gerais:

Descrição da Criatura:



Boa Sorte!
Qualquer dúvida entrar em contato comigo via MP.


TLC.RPG
XIII
Lira Pisinoe Cotta
COMASUL » Vice-Presidente
Lira Pisinoe Cotta
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COMASUL: Vice-Presidente da Confederação
Sex 8 Jan 2021 - 20:13
Happy New Year
Quem ele pensa que é? Com a certeza de que Alex era só mais um sem noção qualquer, como a grande maioria dos homens de dentro da confederação, Lira apenas respirou fundo e manteve o olhar plácido focado no rosto do Hernández. Nada foi dito por ela. Não valia a pena descer do salto por causa de um contratempo insignificante, ainda tinha muito trabalho para dar conta, não podia perder tempo com um auror de ego inflado. — Vou enviar meu lapino junto a vocês para o caso de precisarem de reforço. — disse, mais contida do que ha um minuto. — Espero que não seja necessário. — finalizou, liberando todos os presentes para a missão.

Novamente sozinha, Lira abriu uma gaveta gigantesca em sua escrivaninha e abanou a varinha, fazendo com que vários registros bruxos flutuassem para fora da pasta marcada com a etiqueta "aurores" em vermelho. As páginas fizeram um círculo ao redor da cabeça da ruiva que abanava a varinha após ler cada nome e achar totalmente desinteressante para aquela missão. Antigo demais na confederação. Outro giro com a varinha. Incompetente demais. As folhas continuaram girando ao redor da sirena e, quando rejeitadas, voltava para dentro da pasta. Até que enfim, encontrou a candidata perfeita: Cassandra Abbott Medeiros. Recém-transferida do MACUSA, nenhuma missão em campo no Brasil, poucos amigos. Essa, sim, era uma boa candidata para vigiar Alex sem dar com a língua nos dentes.

O corpo da ruiva se voltou para a pequena bolsa de couro escuro sobre sua mesa ela a abriu. Um coelho meio ave saltou para fora assim que a luz da sala invadiu a bolsa, e se sentou sobre o notebook em descanso. Lira sorriu e coçou atrás da orelha de Amanda. — Encontre Cassandra sozinha e entregue a seguinte mensagem: Cassandra, a senhora Cotta pediu pra te entregar isso. Confidencial. — disse, ao entregar um envelope para o animal. Seu conteúdo era um bilhete explicando toda a situação do Rondolo e uma observação para ficar de olho em Alex, junto a sua ficha bruxa.

Amanda voou pela sala, agarrada ao envelope e desapareceu depois de uma pirueta, deixando a ruiva sozinha em sua sala por exatos três minutos antes de aparecer ali novamente. — Muito bem, querida. — Lira sorriu, acariciando a cabeça do lapino em um agradecimento. — Mas preciso de mais um favor. Você deve ir para Vitória com eles. Fique de olho e me avise se precisarem de reforço. — o breve sorriso em seu rosto desapareceu assim que se viu sozinha em sua sala novamente.

Descrições:


LIRA
Theodoro Serafim
TLC » Fantasma
Theodoro Serafim
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Não possui ocupação
Sáb 9 Jan 2021 - 13:04
Pássaro Perdido
Existe sempre uma solução.


Sempre me considerei um bom ouvinte, embora fosse frequentemente tomado por ondas desenfreadas de palavras, que por vezes saíam às pressas, impulsionadas pela frequência dessincronizada que se dava entre minha boca e minha mente. Ouso dizer que não sei qual dos dois costuma ser o mais veloz, visto que, em certas ocasiões, a boca é quem atropela os pensamentos e, noutras, são as ideias em profusão que me fazem engasgar, deixando as palavras morrerem no fundo da garganta.  Dizem que para ser um bom ouvinte é preciso manter a mente aberta, estar disposto a compreender os posicionamentos que divergem dos seus próprios, mas, apesar de tudo, os resquícios da malquista conversa que havia presenciado há minutos ainda ecoavam em meus ouvidos, tomado pela esquisita sensação de constrangimento alheio, se é que esta se faz compreensível.
Se Nastasya compartia do mesmo sentimento que eu, não fui capaz de identificar— a observação dos trejeitos humanos não eram, em hipótese alguma, meu ponto forte. Tal qual Aquiles, eram meu calcanhar.
Permiti que minha mente fosse ocupada com este tema apenas durante o percurso até o armário de fluxo mais próximo— a partir do momento em que tivesse o pó negro em mãos, toda a atenção deveria estar focada na missão.  
Quando partimos os três, em constrangedor silêncio, rumo ao armário de fluxo que nos levaria até o Posto Avançado de Vitória, minha mente passou a se ocupar com os planos que devia traçar, para que nada desse errado na missão. O olhar incisivo de Lira decerto que era um grande motivador, mas minha maior preocupação era o bem-estar do pássaro Rondolo, acima de qualquer consternação com o sigilo da magia.
Fui engolido pelo armário sumidouro de fluxo momentos depois, impulsionado pelo pó negro que atuava como combustível daquela viagem. Num instante, estava na familiar COMASUL, noutro, fora cuspido para fora do vórtice mágico em terras capixabas. Um velho amigo me disse uma vez que, para adentrar o estado esquecido do sudeste brasileiro era preciso estar pronto para brigas.  Nunca entendi o motivo, mas tampouco havia visitado o Espírito Santo alguma vez. Esperava, verdadeiramente, que fosse apenas uma zombaria infundada. Nunca fui bom em brigas.
Com um empurrão na porta levemente empenada, deixei o armário seguido pelos demais participantes convocados por Lira. Tão logo saímos, fomos recepcionados pelos aurores do posto de Vitória, que se dividiram para nos passar as poucas informações que tinham a respeito do caso— nada muito distinto do que já tínhamos conhecimento. As coordenadas do navio cargueiro eram imprecisas, mas considerando o tamanho da criatura, seria de fácil identificação. As nuvens de chuva que pairariam sobre ela certamente seriam mais densas que as demais regiões em seu entorno, também, atraídas pela natureza de sua espécie.
Assim, acompanhado de um dos aurores, aparatei de imediato para o porto onde estavam atracados os navios cargueiros.
Como era de se imaginar, não havia um único navio atracado. Se o Rondolo havia escolhido tal local para fazer seu ninho, certamente era porque se sentia seguro o bastante de esconder seus ovos por ali.  De passos apressados e olhares atentos, atravessamos o cais à procura de sinais da criatura. Mantive, por bons segundos, os olhos atentos ao céu, certo de que num instante ou outro haveriam clarões, dando indícios da eletricidade estática da criatura. O fato de que não havia uma tempestade acontecendo era um bom sinal— o Rondolo certamente estava minimamente calmo em seu ninho. Não havia raios ou turbulentas trovoadas, mas as nuvens pareciam se acumular sobre um navio em específico. Se não fossem as ondas, que quebravam nos cascos e pedras, tudo estaria silencioso.
Meus olhos se estreitaram, buscando sombras, penas cinzentas voando pelo ar quem sabe sinais entre os navios a alguns metros à frente. A maioria deles estava repleta de contêineres, cujas cores deixaram de ser vibrantes há um bom tempo, mas que eram ótimos para esconder um ninho, na falta de um alto penhasco. Com uma mão segurando firmemente a alça da bolsa expandida e a outra empunhando a varinha por precaução, aproximei-me apenas o suficiente para ver a criatura, buscando não ser notado. Ainda tinha muito que avaliar.
O pássaro estava sobre um dos contêineres, as garras sustentando-o na borda do metal avermelhado. As penas agitavam-se levemente com o vento e — talvez fosse apenas minha empolgação— mas pude ver pequenas ondas de eletricidade vibrando a cada um de seus movimentos.
Tinha a consciência de que era uma ave arisca e a forma protetora como se curvava diante do ninho era, sem sombra de dúvidas, um indicador de que parecia preocupada com as intromissões humanas que já haviam acontecido. Deveríamos tomar cuidado, qualquer movimento brusco poderia nos prejudicar.
Pairei o dedo indicador da mão que segurava a varinha sobre os lábios, para indicar que deveríamos fazer silêncio.
Sorrateiramente, me aproximei um pouco mais. Queria ver o estado dos ovos, se haviam sido trincados, quantos eram e, se corriam perigo. As folhas e gravetos de madeira que compunham o ninho estavam alojadas entre um contêiner e outro, e, de onde eu estava, era possível observar o brilho de dois, talvez três ovos dourados. Pareciam estar inteiros — caso contrário, o clima estaria muito mais tempestuoso. Não era comum que aves de rapina daquele porte tivessem mais filhotes, então tomei para mim de que eram os únicos, ao menos naquele primeiro momento. Pareciam seguros, mas um movimento brusco no navio poderia, facilmente, fazê-los saltar ao mar.
Engoli em seco com a constatação e direcionei a atenção à ave. Observei a coloração das penas da cabeça, tentando interpretar se estávamos lidando com a fêmea ou com o macho. O macho podia ser mais forte, mas tal qual os humanos, tendia a não ser o mais esperto. A fêmea, por sua vez, faria de tudo para proteger os ovos, embora fosse pouco menor. Pelo tom claro de cinza, eu temia estarmos lidando com uma fêmea.

Informações:




Serafim
Alex D. Hernández
PRISÃO » Prisioneiro
Alex D. Hernández
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176
Sáb 9 Jan 2021 - 16:33

E  lá vamos nós.


Um minuto a mais naquela sala e eu passaria a correr muitos riscos a minha integridade física, mais do que eu poderia listar aqui para vocês. Saio de consciência limpa, não disse nada demais, mas pelo visto ela se irritou bastante, se um olhar pudesse falar, com toda certeza aquele seria o mais perfeito exemplo de uma ameaça de morte. Entretanto, não nego que fiquei decepcionado com minha performance, nem um grito ou alteração no tom de voz, mas eu já deveria esperar isso, ela não parece se estressar a esse ponto com tanta facilidade.

Precisava definir o que levaria para Vitória comigo, por mais que eu pretendesse curtir um pouco a ida até lá, não queria passar mais do que esse resto de dia, então minha varinha e celular bastaria, mais que isso só seria mais peso para carregar. Pena que não pensei nisso antes, me economizaria toda essa caminhada até a seção seis.

A rede de fluxo não é o melhor meio de viagem, mas está longe de ser o pior. Nessa situação é super válido, melhor do que se estropiar por conta de uma aparatação não tão bem-sucedida. Imagina que situação nada agradável chegar lá em Vitória sem uma perna, um braço, ou algo desse tipo, não vai ser nem um pouco legal. Todos já estavam ali em frente ao armário para partir, todo mundo tão sério, até parecia que tinha morrido alguém. Theodoro foi o primeiro a sumir lá dentro, olhei para  Nastasya que ainda permaneciam ali. — Primeiro a senhorita. — sorri enquanto abria a porta do armário para que ela fosse. Quando restava apenas eu ali naquela sala, que decidi embarcar junto.

Cheguei batendo a mão na roupa para tirar um pouco da fuligem e das teias de aranha que agarraram. Definitivamente alguém tinha de limpar aqueles armários, imagina só se alguém com rinite passa por ali, de certo morre. Mas deixa para outra hora a reclamação sobre a situação da limpeza, deixa eu focar um pouquinho na missão. Estávamos ali, eu, Theodoro, Nastasya, Cassandra e os outros aurores que já se encontravam ali. Mas a pergunta que fica é, de onde chegou Cassandra? Para quem não sabe ela é uma auror recém-chegada da MACUSA, vive lá na seção seis, se não estou ficando louco ela é assistente do Xavier, mas o que ela estava fazendo ali? — Que surpresa, Cassandra. Você veio para a missão também, ou está só de passagem por aqui? — Que coisa, Lira agia mais rápido do que eu podia acompanhar, quando será que ela enviou Cassandra para cá? De qualquer forma, ela deve ter achado que precisaríamos de reforço.

E assim como Lira, os aurores dali não tiveram muito a acrescentar, eu realmente estava ali sem saber muito o que fazer. — Ei, eu sou péssimo com os feitiços de obliviação, então vou acompanhar Theodoro, acho que Cassandra pode te ajudar Nastasya.  Até daqui a pouco. — disse antes de aparatar até o porto com o magizoologista. E a primeira impressão é a que fica, né? Pois então, teríamos muito trabalho para encontrar o tal Rondolo, eu não fazia ideia do que procurar ao certo, eu sabia que era uma ave, e pelo que descreveram era consideravelmente grande, mas no meio daqueles contêineres não seria tão fácil. Caminhei meio receoso, olhando para os cantos em busca do tal passarinho nervoso. E lá estava ele, todo pomposo sobre um dos contêineres, eu com minha varinha em mãos até pensei em imobilizar logo a criatura, mas Theodoro apenas parou, e se quem conhece não atacou não seria eu que faria. Então parado ali, poucos passos para trás do magizoologista, esperava alguma informação sobre o que faríamos.

616

Informações:


Última edição por Alex D. Hernández em Sex 15 Jan 2021 - 21:13, editado 1 vez(es)


• suck it and see •
Cassandra Abbott Medeiros
COMASUL » Comandante Auror
Cassandra Abbott Medeiros
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291
Ocupação :
COMASUL: Comandante Auror
Sáb 9 Jan 2021 - 18:20
Meus dedos corriam de um lado para o outro sobre a superfície da mesa de madeira, para matar o tempo. Tédio. Outro dia sem o auror-chefe aparecer para trabalhar e eu, sendo a bela assistente que sou, vim trabalhar e fiquei fazendo mais do mesmo: ensaiando roteiros aos quais eu tinha certeza de que nunca chegaria a cumprir por puro medo de perder o emprego, praticando feitiços menores e me perdendo em devaneios sobre os felizes fatos que me ocorreram nos últimos dias. E vamos de ilusão. — AAAAAAI MERDA! — gritei com um salto de susto para trás, derrubando a cadeira de rodinhas emperradas. A mão da varinha mirou na pequena criatura que surgiu sobre minha mesa imediatamente. Pelo menos os reflexos estavam bons, né? Porque vocês bem sabem, venho treinando pra melhorar minhas habilidades com feitiços, mas até então não tive muito sucesso.

Como é que um coisinho daquele tamanho me assustou tanto? Me pegou despreparada, apenas. Eu estava tão longe nos meus pensamentos que ôh! Voltando ao que interessa, um coelho-ave surgiu em minha mesa em um vórtice parecido com o de aparatação. Demorei, mas consegui resgatar em minha memória uma aula que tive com a senhora Dourado, que descanse em paz, em meu quarto ano, era um lapino. A julgar pelo verde claro nas penas das orelhas e focinho fino, uma fêmea. — Cassandra, a senhora Cotta pediu pra te entregar isso. Confidencial. — a clara voz feminina e melódica de Lira, reconheci, encheu a sala e me arrancou um riso fraco antes de cair em mim novamente. Ela estava referindo a si mesma como senhora Cotta? Caramba mulher, se valoriza.

Me recuperando do susto, retirei o envelope das patas do lapino e ele desapareceu em seguida. Não pude deixar de pensar na coincidência que era eu ter reclamado com Ian na sexta-feira sobre não estar recebendo missões e, agora, em plena segunda, recebo uma confidencial da chefe da seção em pessoa. Aí tem. Bem, vocês devem estar curiosos sobre o objetivo, não é? Pois então, quando abri o envelope vi um pequeno bilhete explicando brevemente a missão de transferência do Rondolo e uma observação para vigiar Alex. A força na escrita dessa parte foi tamanha que quase atravessou o papel.

Depois de analisar a ficha bruxa do Hernández, abri o armário sumidouro joguei o pó preto no chão, dizendo em alto e bom tom o exato endereço citado no bilhete de Lira. Quando a poeira abaixou, empurrei com esforço a porta de madeira empenada a minha frente e saltei para fora. É impressionante como tudo na COMASUL é negligenciado. Custa quanto consertar a porta?

Estávamos os quatro da sede, junto a alguns aurores do posto avançado e eu tocava a ponta da varinha em alguns pontos de minhas roupas para sugar o vestígios deixados pelo pó de fluxo. — Também fui convidada, só me atrasei um pouco. — respondi com um sorriso simpático no rosto. Precisava reviver os anos de treinamento e colocar em prática todas as fanfics lidas em minha adolescência para entrar no personagem, ele não podia suspeitar de nada. Deu certo? Aparentemente sim. Tudo o que consegui captar de seus pensamentos era relacionado a eu ser fria e séria, da pra acreditar? Eu séria? Palhacita assim? Bom que pense isso mesmo pra eu não ter que sair no soco e botar a missão a perder. — Duvido que eu seja útil aqui, não sou lá das melhores com feitiços de memória, meu trabalho é ajudar na realocação do Rondolo. — disse, breve, desejando que Alex não tivesse lido minha ficha assim como li a dele. Se sim, saberia de minha formação em psicomagia.

Aparatamos no cais e seguimos Theodoro a passos curtos. Minha varinha estava bem firme em minha mão e não havia muita gente nas proximidades. Os aurores deviam ter enfeitiçado a área para evitar a presença de não-majs até a confederação resolver o problema, inteligente. O poste magizoologista caminhou em direção ao foco de nuvens escuras sem dizer muita coisa. Nem precisava, com uma mente tão aberta assim. Sério que ele era apaixonado pela Nastasya e ainda não falou nada? Em suas próprias palavras, ou melhor, pensamentos: O macho podia ser mais forte, mas tal qual os humanos, tendia a não ser o mais esperto. E lá vai eu me atentando às coisas pessoais e esquecendo o importante. Busquei em seus pensamentos tudo o que era relacionado à criatura que provavelmente enfrentaríamos em breve. Quê? Não me julga por não saber muito sobre Rondolos, é uma criatura do curso avançado de magizoologia, vocês sabem que minha área é outra.

Os pensamentos do outro atrás de mim começaram a atrapalhar meu foco quando percebi sua intenção de imobilizar o animal que só estava tentando chocar seus ovos em paz. Me voltei para trás com a famosa expressão de "tá louco, porra?", as sobrancelhas juntas deixando evidente a ruga, e a cabeça balançando de um lado para o outro. — Theodoro, qual é o plano? — perguntei baixo, assim que paramos, quase em um sussurro.

Informações Importantes:
Habilidade Especial - Poderes usados:

_______________
— Falas
"Pensamentos"
— Falas de outros
"Pensamentos de outros"
「R」


lovesick
Nastasya P. Dunham
TLC » Adulta
Nastasya P. Dunham
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111
Ocupação :
Comandante do Esquadrão de Obliviação.
Qua 13 Jan 2021 - 3:24


Pássaro Perdido.
NPCs e coleguinhas. Vitória - ES tarde
Tão logo chegamos em frente do armário sumidouro de fluxo, já começo a pensar nos “como” e pormenores do trabalho que teria que desempenhar nas próximas horas, minha própria mente se distanciando conforme tentava formar um quadro geral da situação, de novo. Por isso, não percebi bem quando Theodoro se adiantou e entrou no armário, nem bem registrei quando Alex abriu a porta do armário e me encarou, um sorriso nos lábios. Por um segundo, o encarei e me adiantei, peguei um punhado de pó de fluxo e me esgueirei para dentro do móvel, murmurando um breve “Obrigada” ao auror conforme mentalizei o local para onde deveria ir.

Que fique registrado: poucos meios de locomoção bruxos são realmente confortáveis. E quando digo poucos, me refiro às vassouras. Tão logo meus pés estavam sobre o piso de madeira do armário, abri a mão e deixei que o pó escuro como fuligem caísse, dizendo em voz alta o endereço do posto avançado, a escuridão me engoliu e senti como se o mundo girasse, ao mesmo tempo em que uma cordinha me puxava em linha reta. Poucos segundos se passaram, mas a viagem parecia durar minutos e assim que percebi que estava sob uma superfície estável de novo, procurei a porta e a empurrei com certa força, até abri-la e dar de cara com meus colegas. Alex não demorou a aparecer.

Os dois aurores trocaram poucas palavras antes que Theodoro aparatasse para ir atrás do Rondolo. Pisquei em surpresa com as palavras apressadas de Alex, e mal tive tempo de dizer que tinha uma equipe me aguardando antes que ele aparatasse apressado atrás de Theo. Cassandra, a auror chegada recentemente da Macusa também virou para mim, o discurso breve e semelhante ao do colega, dei de ombros — Já mandei três obliviadores na frente, — disse simplesmente e alcancei o celular no bolso, perguntando onde os três estavam, tão logo a resposta veio, olhei para a auror de novo — Boa sorte para vocês — desejei antes aparatar para encontrar Mariana, Benício e Otávio, que aguardaram com os trouxas desmemoriados.

[...]


Benício Pacheco e Otávio Silva olharam para mim tão logo apareci no hall do posto avançado, cumprimentei os dois com um rapido aceno. Era um time confiável e que já trabalhara comigo em outras ocasiões, enquanto eu ainda atuava como obliviadora no esquadrão. Dei poucos passos até chegar nos três, esquadrinhando o rosto de cada um, procurando sinais de alguma complicação maior ainda com a qual lidar — Antes de tudo, o que sabemos sobre os não-maj sem memória alguma?

Foi Benício quem trocou o peso de um pé para o outro e começou a falar, me passando uma pasta com as informações:

— Duas não-maj, Carla Felix Ferreira, 19 anos e Yasmin Hernandes Mendes de 25 anos, estavam com os documentos, então pudemos descobrir ao menos os dados básicos, no entanto, não sabemos se vieram para a praia com familiares ou não — assenti, olhando as fotos tiradas das duas, os olhares vagos e perdidos. Mordi o interior de minhas bochechas, reverter um obliviate não era impossível, mas, ainda assim, a possibilidade de deixar algo passar era grande. — Ambas estão na enfermaria com a Mari nesse momento.

Antes de tudo, teria que trazer de volta as memórias das duas, se conseguisse deixar de fora os eventos de hoje, ótimo, se não novamente correr o risco de apagar todas as memórias, de novo. Soprei a franja que caira sobre meus olhos e torci os lábios em desagrado — Vou cuidar da recuperação da memória das duas, quanto a vocês dois, se tiver mais alguém que precise ter as lembranças alteradas, façam —  assentiram para mim — Verifiquem também se existem nos celulares registros em vídeo ou foto do Rondolo, apaguem ou modifiquem se tiver qualquer coisa. Entenderam?

Piadista como é, Otávio ergueu uma das mãos e manteve a postura rígida, fazendo uma breve continência. Reviro os olhos e dou um sorriso um tanto maldoso —  Já que está tão disposto, Silva, você cuida da justificativa pra imprensa e autoridades locais, quero na minha mesa até amanhã de manhã — pisco e Benício, rindo do colega, me indica o caminho para a enfermaria. O posto avançado não era muito grande — mais para uma casa térrea —, e dei alguns passos na direção indicada, mas me viro — Algum outro detalhe relevante ou preocupante que eu deva saber? — pergunto, primeiramente porque não custava, segundo porque, como meu próprio pai dizia: "quando a gente está na chuva é pra se molhar".

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Nas Dunham
Guaraci
TLC » Administradores
Guaraci
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554
Qua 13 Jan 2021 - 13:22
Missão | Pássaro Perdido
The Last Castle RPG


7 de Dezembro de 2020

Não muito depois da chegada do grupo inicial ao posto avançado em Vitória, Cassandra se juntou a eles, a mando de Lira. Theodoro parecia preocupado demais com a situação e sua mente começava a trabalhar em possíveis planos para a realocação de uma criatura tão grande, junto a sua ninhada. Não seria fácil e provavelmente resultaria em um problema ainda maior para Nastasya e seu esquadrão de obliviadores, mas disso todos já tinham ciência.

Acompanhado dos aurores, o magizoologista aparatou no porto onde tudo aconteceu. O céu estava coberto de nuvens cinzas que escureciam, em espiral, a medida que se aproximavam de um determinado navio. Estava clara qual a exata posição do ninho de rondolo, então eles tentaram se aproximar fazer qualquer barulho para não serem avistados pelo animal e acabar acusando maiores problemas. Um, dois... Três. Os olhos atentos do Serafim conseguiram focar o brilho de três enormes ovos dentro do ninho, sendo dois perfeitamente inteiros, e a casca partida do terceiro ainda cobrindo a parte inferior das pernas de um filhote que tentava se espremer para fora. Péssima notícia, isso só dificultaria seu trabalho.

A mãe observava o esforço do filhote para sair da casaca, atenta. Quando a voz de Theodoro foi ouvida ao explicar seu plano, Amanda pousou em seu ombro, desajeitada. — Se precisarem de ajuda enviem Amanda de volta e eu virei. — A voz de Lira foi emitida em alto e bom tom através da boca do Lapino no ombro de Theodoro e a atenção da mãe rondolo se voltou para o grupo de bruxos imediatamente. A ave abriu as asas, mostrando sua gigantesca envergadura de aproximadamente dez metros para marcar seu território. Os olhos cintilavam como relâmpagos e suas penas desprenderam uma descarga elétrica em 360º que fez os cabelos dos bruxos se arrepiarem. Aquele era o seu ninho e ninguém o invadiria sem sofrer as consequências. Com o bico escancarado, ela soltou um grito que ribombou como um trovão, e uma linha branco-azulada pode ser vista atravessando as nuvens mais escuras ao longe: era outro Rondolo cortando os céus capixabas com um raio sua cauda, que foi lançado contra o grupo de bruxos enxeridos.

(...)

Sem a equipe com a qual partiu da sede da confederação, Nastasya se juntou ao seu esquadrão de obliviadores e foi atualizada sobre tudo o que aconteceu, como quantas pessoas foram afetadas pelos feitiços mal conjurados. Escolheu, é claro, os dois casos mais difíceis de serem revertido: Carla Felix Ferreira e Yasmin Hernandes Mendes. As duas carregavam seus documentos quando foram obliviadas mais cedo e ambas se encontravam no mesmo estado de transe. Estaval perdidas, olhar vago, mal se moviam, sem qualquer memória. Teriam esquecido de quando aprenderam andar ou falar? Se sim, a jovem chefe do esquadrão teria muito mais trabalho do que imaginava.

Ao enfermaria não era nada do que ela esperava. Tratava-se de um ambiente amplo, bem iluminado e moderno. Havia apenas quatro leitos, sendo dois deles ocupados pelas duas desmemoriadas de olhar fixo no teto. Ao fundo, da sala havia uma porta de madeira de onde Mari saiu, era o laboratório. — O caso das duas é grave. Estou tentando descobrir qual a melhor maneira de reverter isso, mas nada ainda. — disse ela com o semblante cansado.

Observações


Observações OFF:

Observações Gerais:

Observações Equipe do Porto:

Observações Nastasya:

Boa Sorte!
Qualquer dúvida entrar em contato comigo via MP.


TLC.RPG
XIII
Narradora
TLC » Administradores
Narradora
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Ocupação :
Contar Histórias
Qua 13 Jan 2021 - 13:22
O membro 'Guaraci' realizou a seguinte ação: Lançamento de Dados


'IM-2' : 8
Theodoro Serafim
TLC » Fantasma
Theodoro Serafim
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68
Ocupação :
Não possui ocupação
Qui 14 Jan 2021 - 17:47
Pássaro Perdido
Existe sempre uma solução.


O velho ditado diz que um raio não cai no mesmo lugar por duas vezes. É certo que, como os demais ditos populares, aquele não passava de uma metáfora, e eu bem sabia que os raios naturais dependiam da probabilidade— como existem muitos locais que podem ser atingidos por um raio e que sua ocorrência depende de condições climáticas ideais, a probabilidade de um raio atingir o mesmo lugar duas vezes é mínima. Mas não estávamos lidando com condições comuns de incidência de raios. Deste modo, a probabilidade estatística de um raio lançado pelo Rondolo atingir o mesmo lugar (e por lugar quero dizer eu mesmo) era altíssima.
Desde que comecei a trabalhar com a magizoologia, ainda em Ilvermorny, passei a buscar me aproximar ainda mais das criaturas mágicas. Eu tentava entende-las em sua essência, e principalmente pensar como elas. A metodologia geralmente tendia a me ajudar, mas nem sempre eu conseguia me equiparar a elas— estavam sempre à frente.
Mas, ainda assim, quando a Lapino pousou em meu ombro e a voz de Lira soou alta e clara, não foi para a mensageira que destinei meu olhar. Praguejando contra a péssima ideia da ruiva da seção seis, soube que os planos de avaliar a situação mais de perto em silêncio haviam ido por água abaixo. Em poucos instantes eu me via acuado diante de uma das mais belas criaturas fantásticas, e, embora assustado e temeroso fui capaz de admirar sua postura altiva e poderosa.  Inteligente, a lapino havia se afastado rapidamente, deixando-me sozinho novamente. Arrepiado pela eletricidade estática, umedeci os lábios que, estranhamente, tomavam a forma de um sorriso discreto e contido— eu estava extasiado. Apertei a varinha entre meus dedos, planejando controla-la de forma não agressiva. Com os olhos fixos na mãe protetora, dirigi minhas palavras aos aurores, mas não fui o único a me pronunciar no momento.
—Não a machuquem!—Bradei, ciente de que silêncio nenhum nos ajudaria mais. Por sorte, minhas palavras soaram altas o bastante para serem ouvidas, pois no mesmo instante ribombou no céu o som de um trovão.
Não foi preciso um pensamento muito intricado para perceber que era o macho que se aproximava, tampouco foi necessário desprender muita atenção para notar o brilho estrondoso partido de sua cauda. A varinha empunhada tremulou em minhas mãos quando, quase como reflexo, apontei-a para cima, esperando criar uma barreira ao meu entorno que dissipasse o raio, sem que ricocheteasse em Cassandra ou Alex, ainda um pouco distantes de mim.
—Fianto Duri!— As palavras saíram com rapidez, embora soassem claras e esperançosas.


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Serafim
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Qui 14 Jan 2021 - 17:47
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Alex D. Hernández
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Alex D. Hernández
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Qui 14 Jan 2021 - 22:30

E  lá vamos nós.


Eu não sou aquilo que podemos chamar de gênio, mas consigo muito bem notar quando alguma coisa não está certa, já estava estranhando o fato de Cassandra ter vindo conosco, afinal Lira não havia comentando nada sobre uma quarta pessoa convocada. Entretanto essa desconfiança não passava de uma pulga atrás da orelha, mas aumentou —e muito— quando ela veio junto comigo e Theodoro, qual seria o motivo dela não ter ido com Nastasya? Será que temos aqui um perfeito exemplar de uma babá de um babá?! Não acredito. Estaria Lira desconfiando das minhas capacidades, ou tentando fiscalizar se eu realmente iria vir até aqui com os outros dois? Se for a primeira eu acho justíssimo, pois eu também não confio muito no meu taco, mas se for a segunda, poxa chefinha, aí não né, eu me esforço às vezes. Todavia está ótimo, é melhor ter gente sobrando para ajudar do que faltar e nós tomarmos uma surra das galinhas elétricas. Só espero que Nastasya consiga se virar bem por lá.

Estávamos indo muito bem, não tínhamos chamado a atenção da Rondolo, era um ponto extremamente a nosso favor, se soubéssemos usar aquela vantagem, certamente poderíamos acabar com essa situação mais rápido do que esperávamos. Mas como é de conhecimento de todos, a sorte não dura muito. Quando Theodoro estava prestes a dizer o que pretendia fazer para que então pudéssemos começar a agir, um coelho alado apareceu e repousou sobre seu ombro. "— Se precisarem de ajuda enviem Amanda de volta e eu virei" — De modo claro e em um volume um pouco alto, a voz de Lira ecoou em meio aos contêineres, chamando não só a nossa atenção, mas a da criatura também.  Nossa que felicidade viu. Se eu pudesse abraçaria Lira nesse momento. Bem que já dizia vovô:"— Já é de grande ajuda quem não atrapalha." — Pensa em uma coisa que não veio para ajudar foi esse coelho tagarela. E para piorar ele nem ficou ali, falou e saiu fora, muito bom mesmo.

Agora a situação ficou um pouco mais interessante do que eu gostaria. A criatura estava incomodada com nossa presença e fez questão de deixar isso claro. — Isso não é bom, presumo eu. — disse baixinho enquanto via algo aparecendo em meio a céu repleto de nuvens. Era o que faltava, tínhamos mais uma galinha de raios, quer dizer Rondolo e pelo visto ele também não estava muito contente com a gente. Muito bom mesmo viu chefinha, estou agradecido de verdade. — Certo, sem machucar. — por hora eu podia afirmar aquilo, mas não tinha plena certeza se poderia manter minha palavra até o final, é que é aquilo se for para chorar, que chore a mãe dos Rondolos não a minha.

O recém-chegado parecia ser uma criatura que vai direto ao ponto, nem pousou para ver o que de fato acontecia, chegou lançando algo que não pude ver direito o que era, mas não é tão difícil assim, afinal eles exalam eletricidade.  O raio lançado pelo Rondolo ia diretamente contra Theodoro, pude observar ele se preparando para uma defesa, não tinha muito tempo para pensar, eu precisava ajudá-lo.  — Fianto Duri! — entoei juntamente a ele, esperava de verdade que aquilo funcionasse.

541

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Última edição por Alex D. Hernández em Sex 15 Jan 2021 - 21:14, editado 4 vez(es)
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Qui 14 Jan 2021 - 22:30
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Alex D. Hernández
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Qui 14 Jan 2021 - 23:13

E  lá vamos nós.


A barreira havia se formado pouco acima da cabeça de Theodoro, instantes antes da colisão. Quando o raio se chocou, um clarão absurdo se formou e junto a ele, um estrondo ensurdecedor, que provavelmente ecoou por toda a região. Definitivamente aquilo ali não era uma brincadeira e se fosse pensa em um mal gosto. Essa foi por pouco, muito pouco mesmo, e como disse a sorte não costuma durar muito, então é melhor não darmos brechas para ter de contar com ela novamente, temos de estar mais atentos e contra dois rondolos de uma vez não vai ser tão fácil, eles são muito ágeis, sem contar que eles podem ficar lançando raios.


Eu precisava pensar rapidamente em como trazer essa situação a nosso favor novamente, em um primeiro momento, diversas opções brotaram em minha mente, mas a maioria era barrada de prontidão pelo desejo de Theodoro em não machucar as criaturas. Droga!  Essa observação do magizoologista dificulta um tanto minha situação, porém não é nada que eu não consiga me virar, ao menos assim espero.

Minha varinha estava apontada para o Rondolo dentro do navio, que se mostrava como algo muito mais preocupante, ao menos por hora, afinal estava a pouquíssimos metros de nós, não sei se teríamos a mesma sorte para lidar com um ataque dele já que o tempo de reação seria absurdamente menor. E em meio a esses pensamentos avoados, eu perdia meu precioso tempo, que só para constar já não é muito grande, não posso me dar ao luxo de desperdiçá-lo com bobagens, eu preciso agir. Sacudi a cabeça e voltei à tona tendo uma ideia que poderia vir a calhar, não é um feitiço que costumo utilizar, então não tenho ideia se isso realmente irá funcionar. Mas não custa nada tentar, já que ele se encaixa perfeitamente na situação, inclusive não machucará a ave. — Hypnus! — com a varinha apontada para o Rondolo do navio, conjurei o feitiço esperando que a criatura viesse a dormir, se isso acontecesse estaríamos feitos ou quase isso. Seria uma preocupação a menos, não teríamos mais tanto trabalho, podendo focar nossa atenção unicamente para o outro Rondolo que ainda sobrevoava o navio.

363

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Última edição por Alex D. Hernández em Sex 15 Jan 2021 - 21:15, editado 1 vez(es)


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Qui 14 Jan 2021 - 23:13
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Cassandra Abbott Medeiros
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Sex 15 Jan 2021 - 12:03
Ah, francamente, chefinha!? Que ideia foi essa de botar o coelho pra gritar no meio da nossa missão? Só podia ser brincadeira, não é possível. Antes de ouvir o plano de Theodoro, o mesmo lapino que me entregou a mensagem de Lira pousou em seu ombro e gritou: KIU RONDOLO OLHA PRA CÁ. Foi bem isso que entendi da situação, que ideia de jerico. A ave mãe se levantou e abriu suas asas para mostrar quem manda e foi ali que eu vi nossa situação não era das melhoras. Na minha cabeça seria uma coisa fácil e os aurores só estavam ali para impedir possíveis ataques de traficantes de animais, mas o bicho sozinho tinha potencial para matar a todos nós. Como assim? Gente, o grito dele era como trovão, vocês querem mais o que?

Uma chamada de nuvens escuras cortadas por um raio branco-azulado vinha em nossa direção, era outro Rondolo. Quantos mais podiam aparecer ali? Um a cada grito da mãe? Porque se sim, era hora de silenciar a galinha. Fale baixo. Pra variar, não tive tempo de reagir ao ataque da fera, mas não precisei. Um dos outros dois conjurou uma barreira entre nós e o lampejo, que nos preveniu da morte certa. Um estrondo alto encheu o ar e a luz branca se espalhou por todo lado. Tive que piscar algumas vezes para voltar ao foco quando vi Alex, o irresponsável (palavras de Lira), lançando um feitiço em direção ao Rondolo logo depois do magizoologista ter berrado a ordem de não machucar as aves. Ok, tudo bem, Luiza Mell com certeza está aplaudindo agora, mas como é? Não machucar? — Como é que é? — Gritei acima do barulho dos trovões. O bicho lançou um raio contra nós. Um raio. Tá dando pra entender? No MACUSA teríamos Rondolo à passarinha — não que eu aprove, só estou citando, não me cancelem —, mas tudo bem, eu tinha que seguir as ordens do bonito né.

Com o segundo Rondolo, o que voava, ainda vindo em nossa direção, mirei minha varinha para cima aguardando até ter maior precisão para um tiro certeiro. "Confundus.", conjurei, pedindo a todos os deuses possíveis para que aquilo desse certo, vocês bem sabem como eu lido mal com feitiços simples, não é mesmo? Não me preocupava muito com a fêmea, que estava mais próxima; o Alex daria um jeito nela... Eu acho. Não é ele o auror do momento?

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Sex 15 Jan 2021 - 12:03
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Nastasya P. Dunham
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Nastasya P. Dunham
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Comandante do Esquadrão de Obliviação.
Sáb 16 Jan 2021 - 1:11


Lost Memories.
w/Mari (NPC). Enfermaria. Tarde
Sem mais novidades, por hora. Então, tomei meu caminho pelo corredor até achar uma porta simples sinalizada como a enfermaria; não bati, ou pedi licença ao adentrar o cômodo amplo e bem iluminado, preenchido por apenas quatro macas — das quais duas estavam ocupadas pelas desmemoriadas — e aparatos médicos que eu não tinha noção do que eram, outra porta estava no fundo do ambiente, ignorei-a por hora — Mari? — Chamei e segui para perto dos leitos. As duas estavam deitadas, imóveis e com o olhar vago direcionado para o teto branco, sem demonstrar sequer um incômodo com a luminosidade da sala.

Agitei a mão em frente ao rosto de uma delas, nenhuma reação, tentei a outra, nada. Mariana apareceu, vinda da porta aos fundos da sala, visivelmente nervosa e estressada, algo tão não característico dela que me impressionei por um segundo antes que o problema me puxasse de volta para o momento presente, lembrando que eu mesma estava nervosa e estressada mesmo sem ter começado a lidar com o problema diretamente. Ela, rápida como era, já começara a procurar por uma solução para trazer de volta as memórias das jovens. — É atípico em nosso departamento, trazer lembranças de volta, você sabe — tentei tranquilizar. Nós duas estávamos mais do que acostumadas a tirar, fazer desaparecer, coletar. Devolver? Raro. Ouvi-a bufar, enquanto analisava o rosto das jovens, de novo.

— Como revertemos isto, Nas? Elas são tão novas... — de fato, eram. Não que eu mesma fosse muito mais velha, mas.... A ansiedade me fez tremer de leve, nada perceptível. Analisei minhas opções, todavia, era um tanto complicado pensar em qualquer coisa passível de não deixar sequelas. Comecei a andar de um lado para o outro, mordendo o lábio inferior com força conforme analisava o quadro geral: completamente sem memória, pela aparente catatonia poderiam ter esquecido até mesmo as memórias relacionadas ao aprendizado das funções motoras básicas, embora o choque de ter as lembranças de longo prazo apagadas em uma tacada só pudesse causar esse efeito também. — Uma poção da memória seria uma boa alternativa?

Olhei para Mari, por alguns segundos, interrompendo o caminhar mecânico e repetitivo pela enfermaria e tentei lembrar (irônico, não?) dos pormenores da poção. Eficiente, sim, no entanto, precisaria de alguém para informar àquele que toma a poção informações sobre as lembranças perdidas — considerando que nós não sabíamos mais do que seus nomes, poderia ter efeito nenhum nas duas além da ciência de que seus nomes eram Carla e Yasmin —, para memórias de curto prazo, seria ótimo. Explico, em voz alta, para Mariana e suas feições se torcem em uma careta descontente. Volto a morder o lábio inferior, até que uma ideia me ocorre.

Obliviate não tem um contrafeitiço específico, mas isso não significa que seja definitivo. Existem registros de bruxos que recuperaram memórias supostamente apagadas pelo feitiço quando torturados — obviamente, eu não torturaria duas trouxas para testar se isso daria certo mesmo —, se o intuito era alterar e não apagar a memória, pode ser que estejam apenas trancadas em algum lugar.

— Vamos tentar reverter o feitiço com um Finite, é o contrafeitiço mais abrangente que conhecemos, certo? — Mariana não me respondeu, mas podia praticamente ver as engrenagens girando em sua cabeça conforme expliquei a ideia totalmente incerta — Se isso der certo, teremos pelo menos um norte por onde começar com uma alternativa mais segura ou fazer uma recuperação por etapas com as duas, se não, é melhor me preparar pra limpar minha mesa assim que voltar pra COMASUL.

Tentei sorrir, mas pude sentir a tensão em meus músculos faciais. Respirei fundo para espantar aquilo “você já chutou as bolas de um traficante de criaturas mágicas, Nas, se acalma cacete!”. E, caso esteja se perguntando, o chute foi literal. Medidas desesperadas pedem por soluções desesperadoras, ou algo assim.

Meu coração parece saltar do peito quando me aproximo e encaro os olhos castanhos e vazios, a boca levemente aberta, como se em um transe estranho, o cabelo escuro e encaracolado está amassado e emaranhado contra o travesseiro, ainda há resquícios de areia nas mechas castanhas. Tiro a varinha de meu bolso e a aponto para a garota, desvio o olhar de seu rosto e foco na identificação na pulseira hospitalar em seu pulso. Yasmin, então, com a outra mão, cruzo os dedos e puxo o ar novamente antes proferir — Finite Incantatem — com a voz firme e torcendo para dar certo de alguma forma.

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Nas Dunham
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Sáb 16 Jan 2021 - 1:11
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'IM-1' : 7
Guaraci
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Dom 17 Jan 2021 - 13:38
Missão | Pássaro Perdido
The Last Castle RPG


7 de Dezembro de 2020

Ambos os homens da equipe uniram suas varinhas para conjurar um feitiço barreira poderoso o suficiente para parar o raio. Quem diria que a confederação tinha gente tão habilidosa e com reflexos tão rápidos? Quer dizer, isso era esperado de Alex e Cassandra por serem aurores, mas o primeiro conjuro partiu de Theodoro Serafim, o magizoologista desajeitado. O raio se chocou contra uma barreira invisível e se dissipou em luz e energia elétrica, com um estrondo ensurdecedor. O barulho causou certa tontura e alguns tremores nos três bruxos, mas isso não os impediu de continuar sua missão.

Alex mirou sua varinha na Rondolo fêmea e conjurou um perfeito feitiço do sono. A ave de rapina estremeceu, fechou as asas e despencou de cima do contêiner, se chocando contra o convés do navio com um ruído abafado. Agora, restava apenas um Rondolo adulto para lidarem, mas Cassandra faria isso, não faria? A loira mirou a varinha em direção ao céu, e mirou, mirou mais um pouco, mas nada aconteceu. Nem uma faísca sequer se desprendeu de sua varinha e o Rondolo continuou a voar.

O macho, quando notou viu que a outra ave cair, enfureceu-se e pousou ao lado do ninho com os olhos fumegantes. Um trovão ribombou e pesadas gotas de chuva começaram a cair sem parar. No momento seguinte, quando todos estavam encharcados, o Rondolo macho sacudiu suas penas para liberar uma descarga elétrica no ar que normalmente só afetaria um alvo se estivesse muito perto, mas com aquela chuva, sinto pena dos bruxos.

(...)

Nastasya concluiu que o uso de uma poção da memória não seria tão válido como Mari esperava. Por que? Segundo a Chefe do Esquadrão, para que o uso dessa poção fosse eficaz seria necessário ter conhecimento prévio do passado das duas desmemoriadas. Uma pena não ter conhecimento sobre a obra de Alessandro Ventura, o pesquisador brasileiro que modificou a fórmula da poção reveladora para criar uma poderosa poção repositora de memórias perdidas. Deixando essa possibilidade de lado, resolveram reverter a memória de ambas com o contra-feitiço geral: finite incantatem. Seguindo a deixa de Nastasya, Mari apontou sua varinha e juntas tentaram devolvera memória da primeira, Yasmin.


Observações


Observações OFF:

Observações Gerais:

Observações Equipe do Porto:

Observações Nastasya:

Boa Sorte!
Qualquer dúvida entrar em contato comigo via MP.


TLC.RPG
XIII


Última edição por Guaraci em Dom 17 Jan 2021 - 13:40, editado 1 vez(es)
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Dom 17 Jan 2021 - 13:38
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#1 'Criaturas XXX' : 8

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#2 'IM-1' : 6
Theodoro Serafim
TLC » Fantasma
Theodoro Serafim
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Não possui ocupação
Ter 19 Jan 2021 - 18:49
Pássaro Perdido
Existe sempre uma solução.


Eu sempre quis estar no controle. Talvez, por ter perdido tanto em tão poucos anos, eu me apegava a tudo aquilo que era controlável— as teorias, as histórias já escritas, as roupas repetidas, as músicas que sempre me davam a mesma sensação, a mesma rotina imutável. Não gostava nem um pouco de perder as rédeas da situação. Com a maioria das espécies menores e menos perigosas com as quais eu trabalhava, o ambiente era facilmente controlável e a possibilidade de um desregramento era ínfima. Em campo, com espécies como o pássaro que há pouco lançara um raio em minha direção e voava a caminho de seu ninho, a situação mudava de figura.
Não havia tempo, algo pelo qual eu prezava muito. Tempo de pensar, de planejar, de estudar as opções, traçar as possíveis falhas e não dar margem para o azar. Se não agíssemos rápido — se eu não agisse, por mim, pelos meus colegas e até por Amanda— as consequências podiam ser excepcionalmente ruins.
—A  fêmea tem que ir para a bolsa, rápido! — Elevei a voz o quanto pude, para que se sobressaísse a torrente provocada pela fúria do Rondolo. — Ela não vai ficar adormecida muito mais tempo. E ponham ele...
Para dormir, era o que eu ia dizer quando o macho pousou no ninho, fuzilando-nos com os olhos em brasa, enfurecido pela atitude que Alex, sabiamente, havia tomado. Pelo olhar dos aurores, eles sabiam muito bem o que fazer. A bolsa em meu ombro parecia pesar com o vazio.
Foi questão de segundos. A chuva ganhou força e o movimento das penas da ave se tornou mais efusivo, deixando claro o que vinha pela frente. A julgar pela postura da ave e intensidade da chuva, era melhor que a barreira conjurada agora fosse muito mais poderosa —Fianto Duri! — Recitei, uma segunda vez naquele dia, esperando ser protegido novamente pelo encantamento.

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Ter 19 Jan 2021 - 18:49
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'IM-1' : 9
Alex D. Hernández
PRISÃO » Prisioneiro
Alex D. Hernández
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Ter 19 Jan 2021 - 22:18

E  lá vamos nós.


Pelo visto as coisas iam começar a dar certo para nós, o raio foi dissipado e a Rondolo que se encontrava no ninho estava adormecida. Quase tudo sobre controle, correto? Errado! De dois Rondolos precisávamos nos preocupar com apenas um, mas esse único que restava aparentemente faria questão de dificultar as coisas pelos dois. Em sua chegada já demonstrou que não estava nenhum pouco confortável com aquela situação, nossa aproximação deve tê-los deixado ameaçados ou com medo de que pudéssemos causar algum tipo de problema para ele. Mas isso não passa de uma suposição fajuta que fiz analisando a situação, vou deixar que Theodoro me conte mais sobre isso depois que acabarmos aqui.

Em meio a todo o barulho que se propagava no local pude ouvir, mesmo que com dificuldade, o que Theodoro havia dito. Era preciso colocar aquela ave gigante dentro da bolsa, não era uma tarefa tão difícil assim, afinal ela estava desfalecida poucos metros à nossa frente. — Certo. — Afirmei convicto, mas quando fui dar o primeiro passo a frente, senti a chuva aumentar, os ventos sopravam mais forte, era como se a tempestade estivesse caminhando para o seu ápice. E quando olhei para o ninho novamente, me deparei com o outro Rondolo em pé ao lado de sua companheira. E a tarefa que a pouco eu disse ser tranquila agora era muito mais complicada.

Já não me surpreendia o fato de que a chuva se intensificava com o estado de espírito da criatura, quanto mais irritado maiores as proporções que aquela tempestade tomava. Já estávamos encharcados e eu no fundo torcia para que o celular no meu bolso não tivesse molhado. Aquela ave enfurecida pelo visto estava planejando mais um ataque, ela pelo visto não iria dar trégua até que fossemos embora ou que ela nos derrotasse. Eu já suspeitava de um próximo ataque, então bastou que ele começasse a mover suas asas para que eu buscasse um meio de me defender. — Fianto Duri! — o mesmo feitiço duas vezes seguidas, fazer o que, foi o primeiro que me veio a cabeça, e para minha surpresa conjurei-o juntamente com Theodoro novamente, era bom ver que estávamos na mesma página.

367

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Ter 19 Jan 2021 - 22:18
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'IM-2' : 10
Cassandra Abbott Medeiros
COMASUL » Comandante Auror
Cassandra Abbott Medeiros
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COMASUL: Comandante Auror
Qua 20 Jan 2021 - 0:01
Vou deixar vocês adivinharem o que aconteceu quando eu tentei conjurar o confundus, vocês tem uma tentativa. Sim, eu errei. Nada novo sob o sol. Ou, nesse caso, a chuva, e que chuva! Não estão entendendo? Então, vou explicar. Depois que o homem do momento colocou a fêmea para dormir, o macho se enfureceu. Junto a sua fúria veio a tormenta. — Puta que pariu... — sussurrei inconsciente suspendendo a varinha para me defender de um possível ataque assim que ele pousou sobre o contêiner e berrou. É, gata... O negócio foi feio. Nunca pensei que eu, auror, fosse ter que lidar com um bicho como aqueles. Criminosos? Ok, a gente tenta chutar a bunda, agora um periquitão daquele tamanho? Piedade! Eu só queria piedade.

"A fêmea tem que ir pra bolsa..." repeti mentalmente, tentando entender do que se tratava aquela frase, mas não tinha muito tempo para isso. A morte estava chegando. Depois de uma breve vasculhada na mente de Theodoro notei que ele falava sobre a bolsa em seu ombro, era expandida, a ave cabia ali dentro! O ar tremulou quando estiquei o braço em direção ao magizoologista e vi uma onda de eletricidade se chocar contra uma barreira invisível conjurada por ambos os homens, estava salva por enquanto. Sem muito pensar, puxei a bolsa do ombro do gigante a minha frente, girei-a pela alça para tomar impulso e lancei com toda a força em direção à ave dormindo. "Engorgio.", conjurei com a varinha apontada para a bolsa que girava — com a boca aberta — no ar. A criatura entraria ali com maior facilidade dessa forma.

Dois metros a frente dos homens, entre os rondolos e eles, voltei minha varinha para o peito do Rondolo macho que estava pousado ao lado do ninho para conjurar meu segundo feitiço. — Petrifucus Totalus. — disse, baixo, mas confiante. Dessa vez tudo daria certo. Aquilo tinha que funcionar.


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