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00mes
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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Narradora
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Narradora
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Contar Histórias
Ter 17 Dez 2019 - 0:46
FESTA DE INTEGRALIZAÇÃO
The Last Castle RPG

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
22 de dezembro de 2019, 20h.
Capital Bruxa, Acre.
Auditório das Nações, Seção 3 - COMASUL.


O ano estava finalmente em seu fim, mais um ano de expectativas, perseverança e crença no mundo bruxo havia decorrido, e mais um ano de esperanças e confiança estava por vir em breve. Entretanto, esperança e confiança em que já era uma questão um pouco mais complexa.

Em turbulências constantes, a sociedade bruxa ao redor de todo o mundo ficava cada vez mais dividida; uns acreditavam na igualdade de qualquer espécie humana (bruxos ou não) e aproveitavam-se das invenções e recursos dos não-maji, outros queriam manter as tradições bruxas como sempre foram, e alguns, mais extremistas, queriam provar a todo custo a superioridade do sangue bruxo. Enorme e diversificado como era, o mundo mágico Sul-Americano não poderia ficar de fora da confusão, e muitos grupos iam se formando conforme ideias e ideais surgiam e as emoções se afloravam.

Divertido para uns, preocupante para outros.. interessante e peculiar no geral. E em meio a tudo isso, ali estava, mais uma vez, COMASUL, a Confederação de Magia Sul-Americana, realizando mais um evento de integralização bruxa sul-americana na expectativa de espalhar o sentimento de paz e segurança dentre os dotados de magia. Mas será que todos estariam no clima de mensagens de paz e prosperidades ou simplesmente queriam descobrir a verdade por trás dos últimos acontecimentos do ano e seguir seus ideais a qualquer custo?

A FESTA:
Recebidos em um corredor com lamparinas e velas com chamas de cor avermelhada, após a viagem por portal, os convidados passavam pela segurança da COMASUL e eram dirigidos a um enorme salão completamente decorado e ambientalizado para o evento do dia. As inúmeras cadeiras do auditório foram magicamente retiradas para dar lugar a mesas redondas enfeitadas com flores e taças de cristal, bem ao centro, e sofás e poltronas confortáveis para conversas mais intimistas, aos cantos.  Em uma ponta, encontrava-se o palco de discursos com caixas de som que tocariam músicas mais suaves até que os pronunciamentos se encerrassem e a parte divertida da festa pudesse começar, tornando o espaço em uma pista de dança; na outra, ah, ali encontrava-se todo o bufê da festa, que era servido também dentre as mesas, mas estava livre para que se servissem a vontade. As taças e copos ali presentes, assim como as das mesas, encheriam-se de acordo com a vontade dos que os tocassem, como de praxe das festas bruxas; enquanto isso,  a comida, que tinha um pouco de cada uma das culturas dos povos ali presentes, ia se renovando nos pratos e bandejas a todo momento, não deixando faltar para ninguém. A festa estava pronta, restava a seus convidados curtir ou não.

Clique aqui para ver imagens da decoração da festa.

CONSIDERAÇÕES OFF:
Divirtam-se!
XIII
Vitor Ferreira Dias
HOSPITAL MARIA DA CONCEIÇÃO » Medibruxo
Vitor Ferreira Dias
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Ter 17 Dez 2019 - 13:38
Some! Some! Some que ele vem atrás!Pianinho... bebe, danca, mostra que tá bem demais!
Saí do hospital naquele dia bem tranquilo e nada cansado. Por um grande milagre o movimento havia sido tranquilo, tive poucas emergências para atender e não teve nenhum estresse. Achei melhor nem comentar nem agradecer aos céus por esse milagre pois o final de ano estava chegando e essa era sempre a pior época no Maria da Conceição. Parece que as pessoas resolvem fazer as mais estranhas coisas nessa época do ano e sempre dá tudo errado. Eu confesso que sou meio inconsequente quando não estou trabalhando mas tenho consciência, não quero meus amigos do trabalho cuidando de mim e fazendo os mesmos comentários que nós mesmos fazíamos quando o povo chegava na ala de traumato ortopedia com as histórias mais bizarras.

Encontrei a Ana em casa já se preparando para a festa que rolaria no COMASUL mais tarde. Eu sempre achei que seria legal morar junto com um amigo da escola na época que eu queria sair logo de casa mas nunca fizemos isso, encontrei Ana em sua casa pra nos arrumar-mos juntos.

— Cheguei Viado! — Gritei na porta esperando ela abrir para mim. — Já ixcolheu a roupa pra festa mana? Eu quero causá nessa resenha, tomara que toque Anitta e Lexa porrrque eu sei aix coreografia toda! — Falei enquanto ia entrando e já ia direto para o banheiro tomar banho, intimidade é assim né? Botei um short branco estampado com umas folhinhas da famosa verdinha e um cropped branco com a mesma estampa mostrando minha barriguinha. As mesmas folhinhas polêmicas apareciam também estampadas nas minhas meias que iam até a canela. Tênis branco, óculos com lente rosa e uma pochete de mesma cor atravessada no peito finalizam meu look bafônico. — Tô pronto gata! — digo desfilando para Ana para ver sua reação. Depois que ela estava pronta, fomos juntos para a chave de portal e adentramos a festa.

O lugar parecia ser chique demais pra mim com todas aquelas decorações burguesas mas eu logo deixei esse pensamento para lá quando ouvi a música que estava tocando. “Some! Some! Some que ele vem atrás!” Eu amo demais essa música e já sai cantando ela enquanto entrava praticamente desfilando meu look por toda a extensão do corredor até chegar de fato no salão. Infelizmente ainda não tinha gente suficiente para poder ver minha entrada triunfal mas pelo menos as bebidas já estavam aparecendo mágicamente nas nossas taças… Peguei uma numa das mesa e levantei, rapidamente ela se encheu com caipirinha. — Olha isso Ana… Tomando caipirinha na taça… que ridículo… — Falei claramente incomodado com isso. Não que eu não gostasse de taças mas isso me lembrava as pessoas que não gostam de contato com os não-mag e negam a cultura brasileira querendo purificar a cultura bruxa “novamente”, no mais pessoas que se acham superiores e se acham por ter mais condição financeira que os outros. Como se a cultura dos primeiros bruxos brasileiros não estivesse mesclada com a dos não-mag.

Comecei a dar uma volta pelo ambiente para ver o que mais nos esperava no lugar e esperava logo que o funk começasse a tocar pra eu poder dar o meu show.
Ana Carolina Cotta Dutra
COMASUL » Funcionário da seção 1
Ana Carolina Cotta Dutra
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COMASUL: Secretária de Intenacionalização
Ter 17 Dez 2019 - 14:07
The Merry Murder

Eu estava somente de sutiã e calcinha – meu melhor conjunto – quando Vitor chegou, berrando, na minha casa. Rolei os olhos, deixando-o entrar, logo vendo como ele entrava na minha casa, indo direto para o banheiro. Coloquei a mão na cintura, encarando sua bunda arrebitada – mas que bela bunda – entrar no banheiro e fechar a porta. Rolei os olhos e fui para o meu quarto, terminar de maquiar, enquanto meu amigo tomava banho.

Tirei a lingerie de renda que eu estava usando e troquei pelo vestido azul de franjas , com o tecido colado ao meu corpo, balançando o quadril na frente do espelho, fazendo as franjas se balançarem. Sorri, vendo como meus lábios brilhavam em vermelho, deixando-os mais suculentos e carnudos. A maquiagem não era pesada, mas o batom… Eu queria chegar, chegando naquela festa.

Suspirei e fechei o zíper do vestido, pronta, calçando os sapatos de salto na sala, observando como Vítor desfilava na minha frente, com sua roupa cheia de folhinhas de maconha. Sorri, claramente adorando sua ousadia e seu gosto, então me levantei, pegando minha bolsa prateada em cima do sofá e saindo com ele do apartamento.

Chegamos na festa, escutando a música, e dançando suavemente enquanto desfilava para dentro do salão, acompanhando meu amigo de infância até o lugar onde estavam as taças, peguei uma taça, que se encheu com um líquido quase transparente, com alguns limões e morangos, mas, ainda, com uma pequena quantidade de gás. Sorri ladino, tomando um gole da minha gin tônica.

– Amigo, aproveita que a bebida aparece, de graça, na sua taça, magicamente. – disse, olhando para o Vítor, tomando um gole. – Eu sei que parece ridículo, mas é o que tem para hoje. – disse, mordendo o lábio, observando o ambiente e a decoração.

Nós começamos a andar pelo salão, esperando que a música começasse de verdade, para poder dançar com meu amigo. Eu dançava lentamente, balançando o quadril, quase desfilando sobre os meus saltos, girando de vez enquanto, bebericando minha bebida, enquanto observava as pessoas chegarem.
Thanks Abbs!


he met Marmalade down in old Moulin Rouge strutting her stuff on the street she said, hello, hey Joe you wanna give it a go, oh
vous le vous coucher avec moi ce soir
Oliver Swe. d'Aspremont
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Oliver Swe. d'Aspremont
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Ter 17 Dez 2019 - 14:21


Where are you now?were the shadow to my light
São poucas as palavras que poderiam descrever aquele momento e aquela sensação novamente de encontrar-se em um local completamente diferente, era habitual para o rapaz nunca de fato firmar um ciclo de amizades e corriqueiro. A pouca experiência que o moreno possuía com relação aquilo não era o suficiente para aproximar-se de alguém e o medo de novamente ser responsável pelo leve derramar do sangue de mais uma pessoa talvez fosse algo que o adolescente não suportaria novamente e ver novamente o rosto sem esperança de uma pessoa ao perder um ente querido por aproximar-se de si. De fato, o rapaz havia interligado os péssimos acontecimentos e correlacionados todos a sua pessoa e buscando culpar a si e tirar qualquer responsabilidade de terceiros.

A roupa formal cobria o corpo do rapaz que encontrava-se em um lugar completamente desconhecido e a camiseta social de coloração preta por um momento distraiu a sua mente fazendo-o esquecer o passado e as péssimas lembranças, além de uma voz feminina sussurrar em seu ouvido enquanto o moreno encontrava-se com os olhos completamente fechados. “ Você possuí o coração bom, para de se torturar por conta de sua família! ” e pela primeira vez a mente do rapaz se acalmou após as palavras que o subconsciente imaginariam que a amiga mesmo que tão distante do rapaz pronunciaria para o mesmo buscando o convencer para comparecer ao local. O olhar do rapaz fora de encontro com o espelho e apesar de inicialmente a mente do rapaz projetar o sangue no espelho, ele encontrava-se disposto a comparecer aquela festa. Cole levou a mão até a cadeira onde tirou o blazer colocando nos ombros e logo deu as costas para o local.

Muitos consideravam o adolescente um bruxo excepcional até a simulação da sua morte prematura, naquele momento ele não era mais um dos membros da família Wawrzyniec, mas sim um Neøbradzy Høffmann. Era aquela a noite que viria a ser um recomeço para o adolescente recém chegado ao Brasil, era uma incógnita quanto a sua permanencia inicialmente, mas tratava-se do primeiro passo para o rapaz em relação a esquecer por completo do passado. Por vezes o bruxo ainda sentia quando dormia a lâmina atravessando a sua carne e no momento que saiu do portal, apesar de distraído e com as mãos no bolso de sua calça social, ele buscou colocar um sorriso no rosto enquanto vagarosamente caminhava pelos corredores iluminados de forma estratégica pelas lamparinas e velas, ele estava somente começando a vida adulta após Durmstrang e encontrar-se em um lugar como aquele era diferente.

Havia muitas pessoas para chegar ainda e a musica tocava ao fundo, o rapaz assim que adentrou o lugar já fora em busca de um refugio ao qual pudesse se esconder inicialmente e por vezes escutava o subconsciente o penalizar por estar ali. Os passos do rapaz cessaram ao aproximar-se de um dos sofás e a voz sutil do rapaz se fez presente pela primeira vez no novo lar. — Um lugar para se sentar? Parece que leram minha mente! — Comentou o moreno que levou a mão destra em direção ao corpo que encontrava-se emcima da mesa, logo semicerrando as sobrancelhas e pergunta-se onde estaria o conteúdo do copo e sendo surpreendido quando magicamente o copo ficara preenchido por vinho. — Bem... Como não conheço ninguém neste país... Na falta de uma acompanhante, o jeito é encher a cara. É... Nada melhor para uma primeira semana no país novo, Cole. — Murmurou consigo mesmo o rapaz ao qual lentamente levou o copo aos lábios e bebericou uma dose razóavel do conteúdo do copo e novamente veio a comentar. — Acho que por hora vou gostar deste lugar. — Indagou o moreno que encontrava-se completamente acomodado no sofá.


the corner of my memory,
i know you're seeing black and white, so i'll paint u a clear blue sky. without u i'm colour-blind it's raining every time i open my eyes. first love.
Franco Laurent Ferreira
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qero bixcoito
Ter 17 Dez 2019 - 16:31
Round 1, bota pra tremer, tremer, tremercombatchyAgora vai começar o combatchy

Se balançando na sua cadeira

, o francês assobiava a música do cantor não-maj conhecido como Jão enquanto fazia um pequeno aviãozinho de papel. O aeromodelo em estilo infantil carregava um pequeno pedido de desculpas, anunciando para o jovem ministerial que ele não poderia acompanhá-lo visto que havia marcado com seus primos de irem junto. “Ele vai ficar irritado… ou triste.” O moreno suspirou e massageou as têmporas, ele detestava fazer aquilo, mas considerando o que definitivamente ocorreria na festa, ele não tinha outra opção.

Com a mente conturbada, e um aperto em sua garganta diante daquela situação estranha, o rapaz tentava se resignar que estava fazendo o correto naquela situação, afinal o trabalho o ensinara que de vez em quando se deve fazer algo inescrupuloso par se obter o melhor resultado. Suspirando enquanto assistia a dobradura de papel voar porta a fora, o auror se levantou e caminhou em direção ao ponto de aparatação, e com um ruidoso “pop” o cenário frígido do ministério brasileiro desapareceu e a bagunça familiar do apartamento dos irmãos Ferreira Dias ganhou cor em frente aos seus olhos.

Olhando ao redor, o moreno não viu niguém, nem ouviu nenhum som dos seus primos discutindo. Parecia até que estavam todos mortos. — Ô seus pau no cu, ‘cês vão remexer a raba ou não? — Falando alto, o Laurent se dirigiu aos quartos mais ao fundo, abrindo as portas em busca dos “irmãos”. Após finalmente confirmar que os outros bruxos estavam vivos, o auror adentrou no banheiro, tomando um banho rápido.

Após se limpar, o moreno colocou uma roupa leve, afinal ele sabia quanto a Capital poderia ser quente. O look era um simples shorts de moletom cinza, posto sobre seu corpo desnudo, e uma camisa gola polo na cor preta e extremamente justa. Sem se importar em se olhar no espelho, afinal Franco sabia que estava gostoso, o rapaz foi se encontrar com os parentes na sala do apartamento, puxando a chave de portal do bolso e segurando para os outros dois agarrarem. — Temos um minuto, se quiserem coçar o saco ou o cu, aproveitem. — As palavras saíram no tom provocativo comum para o Laurent.

Assim que o objeto brilhou, o brasileiro sentiu o fisgar de seu amago como se pego por uma linha de pesca, e o mundo ao seu redor mudou novamente. Agora ele se encontrava num corredor meio iluminado em um ar de quem tenta ser romântico… ou misterioso, e ao final do cômodo retangular duas faces conhecidas se postavam em pé. Cumprimentando os dois aurores de guarda com uma piscadela e uma mão no ombro, Francisco se adiantou aos seus primos e foi direto até uma bandeja de copos, capturando um em sua mão machucada antes de deixar seus olhos passearem pela festa.

As esferas escuras pararam sob o outro primo, Vitor reclamava seu lugar na pista de dança como se requebrar até o chão fosse sua verdadeira natureza. “Jah que me controle hoje, eu não posso dar vexame no meu local de trabalho… ao menos não pra tanta gente.” Suspirando, e tentando evitar a bela figura do primo, o moreno tomou seu uísque em uma única golada antes de se dirigir para um dos sofás posicionados no canto direito.
Ciscero Ferreira Dias
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-
Ter 17 Dez 2019 - 17:51

quando eu desço é igual terremoto

- Bom, deve servir. Encarei a figura esguia refletida no espelho - meu cabelo estava perfeitamente alinhado, os pequenos cachos estavam moldados e reluziam sob a luz do quarto. Decidi que a cor da noite seria o roxo, minha mãe com certeza diria que era tudo simples demais, mas o tecido era bastante agradável e o conforto era sempre mais importante. De qualquer forma, não queria chamar atenção, a minha família já atraía muitos olhares.

Comecei a cantarolar uma música aleatória e simulei uma dança, suspirando satisfeito ao constatar que a calça valorizava a minha bunda. - Não me olhe assim, Eva! Murmurei para a gata que me encarava do outro lado do cômodo, seus pelos eram acinzentados e denunciavam a idade avançada do animal. - Vai tomar conta da casa, ouviu? Conto com você, se acontecer alguma coisa, você sabe o que fazer. Eva ronronou como resposta e saiu pela porta, desaparecendo no corredor. Peguei a minha carteira e decidi ir até a cozinha para beber um pouco de liquor, Rafael com certeza levaria muito tempo para ficar pronto. Para confirmar, fui até a porta do seu quarto e colei um ouvido a madeira, revirando os olhos ao identificar o barulho do chuveiro.

- Pelo menos não é porco. Falei alto o suficiente para que ele pudesse me ouvir, seguindo para a cozinha. A casa estava silenciosa sem o resto da família, Vitor a essa hora já deveria ter se transformado em uma chaminé, e Franco? Impossível dizer, em algum motel, beco, moitinha... qualquer lugar com pouca iluminação. E nunca sozinho. Enchi uma das taças baratas da cozinha com o liquor e me pus a esperar. Ouvi a barulheira característica de Franco minutos mais tarde, sorri de canto e virei o último gole da bebida, sentindo o torpor invadir o meu corpo lentamente.- É melhor arrancar o Rafael daquele banheiro, cê já deve imaginar o que ele tá fazendo lá dentro. Gritei da cozinha enquanto abria a pia da torneira e tentava deixar o copo limpo. Caminhei até a sala com certa dificuldade, as minhas pernas não queriam se manter em linha reta e a minha visão já dava sinais de desfoque.

Encarei Franco com curiosidade, era evidente que ele havia tomado banho - o cheiro de limpeza emanava do seu corpo, o perfume não era dos piores, ao passar os olhos pelas suas roupas me senti coberto demais, mas dei de ombros e o cumprimentei. - Será que deram um jeito naquele ar condicionado? Os feitiços de resfriamento não são muito eficientes. Não sabia exatamente em qual setor do COMASUL meu primo trabalhava, mas lancei o comentário no ar. Franco estava narrando a sua última aventura sexual, alguma coisa sobre bolinhas tailandesas, uvas passas e um anão, o álcool já tinha atingido o seu ápice e me impediu de prestar atenção na maioria das palavras. A nossa conversa foi interrompida pela voz de Rafael, seguida pelo barulho de coisas caindo, lancei um olhar interrogativo para Franco e nos levantamos para ver o que tinha acontecido.- Ninguém nessa família fez Proerd? O meu irmão mais velho estava visivelmente bêbado, mas levantei as mãos para o alto e soltei um amém mudo ao ver que ele já estava pronto.

- Rafael, eu juro pela pessoa que vai tirar o cabaço do Vitor, se você vomitar eu te largo no primeiro beco que aparecer. Não parecia nenhum pouco seguro fazer uma pessoa bêbada usar uma chave de portal. Como se eu estivesse muito sóbrio, ri e fui para o centro da sala, momentos depois já me encontrava no local da festa. A decoração não estava muito feia e todos pareciam animados. Segui os dois mais velhos até o interior e meus olhos automaticamente caíram sobre aquela figura - era o meu irmão, sem dúvida nenhuma. Levei uma mão ao rosto e suspirei, seria uma noite muito longa. Peguei a bebida mais colorida de uma bandeja próxima e acenei para Vitor e para a sua amiga, uma bruxa loira de rosto bastante familiar: Ana, me lembrava muito bem das suas visitas frequentes a nossa casa. Cutuquei Franco e Rafael e sugeri que caminhássemos até lá, sentindo cada pelo do meu corpo se arrepiar no meio do caminho - tinham mudado a música, a batida de Combatchy se espalhava pela festa e incentivava todos a dançar, inclusive eu, já estava mais confiante e relaxado.

look: aqui, brinks, é esse


Não me deixe só, que o meu destino é raro, eu não preciso que seja caro, quero gosto sincero de amor, fique mais, que eu gostei de ter você, não vou mais querer ninguém, agora que sei quem me faz bem.
Rafael Ferreira Dias
TLC » Adulto
Rafael Ferreira Dias
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Ter 17 Dez 2019 - 18:41
Blá

Para a minha infelicidade, o dia daquela festa havia chego, eu odiava lugares cheio de gente dançando, falando ou seja lá o que for. Mas eu tinha que ir, afinal eu era funcionário do COMSAUL. Antes de sequer pensar em me arrumar, acho que bebi pelo menos uma garrafa de whisky cheia.

Já tinha dançado na sala, já tinha deitado, assistido, feito de tudo, quando vi a gata passando pelo corredor corri para o banho, pois sabia que se Ciscero me visse iria encher o saco, tudo bem que ele descobriria fácil, appenas pelo barulho que eu fiz para chegar lá.

- VAI A MERDA - Gritei do banho quase caindo para meu irmão mais novo. Assim que terminei o banho, fingi não ter visto o Franco nem o Ciscero, blá, queria me arrumar e acabar com isso de uma vez. Depois de pronto eu quebrei algumas coisas pelo corredor mas consegui chegar na sala - Falou o certinho - Disse com um tom provocativo para o irmão - Primeiro, deixa o cabaço do Vitor quieto, coitado. Segundo.. Eu estou ótimo, não sou fraco igual vocês - Disse tentando parecer sério é normal.

De repente, parecia as luzes se concentraram em nós, mas provavelmente era a bebida falando, e mais de repente ainda, avistei nosso irmão, fazendo sabe-se lá o que, apenas balancei a cabeça negativamente - Deuses, preciso de mais bebida pra aguentar isso - Disse parando o primeiro garçom que encontrei ao caminho dos dois. Ana estava linda, assim como quando foi lá em casa, nós nos conhecíamos faz tempo, então parecia meio natural já chegar e conversar com ela, mesmo depois de algumas coisas que fizemos. - Olá gente. Ana.. Está linda.. Vitor.. É.. Está Vitor - Disse virando o copo de champanhe que eu havia pego. Enquanto estavam ali, todos aos cumprimentos, eu fiquei procurando alguém que eu pudesse conhecer, ou alguém que eu pudesse ao menos conversar, quem sabe a festa pudesse terminar em casa. Logo que outro garçom passou, eu devolvi minha taça vazia e troquei por outra cheia - Até que essa festa está bonita né minha gente - Disse aos presentes ali.

[OFF: Look é a foto do perfil]


The light on the horizon was brighter yesterday
Vitor Ferreira Dias
HOSPITAL MARIA DA CONCEIÇÃO » Medibruxo
Vitor Ferreira Dias
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HMC: Medibruxo Cirurgião | Ortopedia
Ter 17 Dez 2019 - 20:08
Agora vai começar o combatchyQuica, quica, bate, bate
Cada vez mais o ambiente foi ficando mais cheio, percebi algumas pessoas chegando com roupas muito sociais e chiques e revirei os olhos. Já tinha tomado umas três taças de caipirinha de limão quando de repente começou a tocar combatchy. — Minha música viado! — Eu deixei a taça de lado em uma mesa qualquer e fui pro meio do salão aonde algumas pessoas se moviam ao som da música mas ainda de forma tímida. Com a coreografia toda já na minha cabeça me coloquei bem no meio da pista e quando a voz de Anitta começou a soar eu já estava performando com as mãos em cruz acima da minha cabeça, abaixando em seguida e começando a rebolar a raba. Não estava nem aí se tinha alguém me olhando eu queria que me olhassem mesmo. Com sorte só iria tocar músicas que eu sabia dançar e se eu não soubesse eu iria improvisar mas com certeza iria causar aqui para todos lembrarem de mim.

De canto de olho percebi que meus irmãos já haviam chegado mas não dei muita atenção pois estava performando, depois eu falaria com eles. Ana ainda estava do meu lado e quando a música finalmente parou eu fiz minha pose final bem ousada e fazendo carão olhando para trás me deparando com os três chegando perto de mim.

Rafael estava claramente bêbado já mas eu não o culpo, também já estava começando a ficar tonto e achei melhor parar pois ainda queria dançar muito. Cumprimentei meus irmãos, Ciscero não parecia muito feliz em me ver, talvez não tenha gostado do meu novo look. Meus olhos pararam por uns cinco segundo em Franco, meu primo. Ele estava usando uns shorts que marcavam bem e momentaneamente me distraí de todo o resto. Olhei para cima e sorri. — Agora qui a fexta tá ficandu boa! — Abri a minha pochete rosa e tirei de lá de dentro um brigadeiro. Dei uma mordida tirando metade do doce sentindo o gosto levemente amargo do ingrediente extra e pisquei o olho direito de forma safada para Franco. Levantei as duas sobrancelhas duas vezes e sorri. Se ele correspondesse meus movimentos iria colocar o restante do doce em sua boca. Se não quisesse sobraria mais para mim.
Ana Carolina Cotta Dutra
COMASUL » Funcionário da seção 1
Ana Carolina Cotta Dutra
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COMASUL: Secretária de Intenacionalização
Ter 17 Dez 2019 - 21:41
The Merry Murder

Soltei um leve grito quando “Combatchy" começou a tocar, seguindo Vítor sobre meus saltos, enquanto acompanhava meu amigo do jeito que eu queria, dançando uma coreografia própria, mesmo com os saltos apertando meus pés, deixando-os levemente dormentes, eu dancei e desci até o chão, sem derrubar uma única gota da gin tônics que estava em minha taça. A primeira que eu havia pedido a taça mágica.

Foi só quando a música acabou que eu notei os irmãos e o primo de Vítor se aproximando, já claramente alterados por causa de alguma bebida que já tinham tomado no esquenta antes da festa.

Aproximei-me dos três, puxando um por um, dando um beijo estalado na boca de Císcero e do Franco, afastando-me dos três, olhando para Rafael com uma mão na cintura, absorvendo seu comentário embriagado. Ergui uma sobrancelha, mordendo o lábio inferior e me aproximando do mesmo, dando um beijo estalado em sua boca e, de surpresa, dei uma lambida em seu rosto.

Afastei-me novamente, colocando-me a um passo de distância e ergueu ambos os ombros, sorrindo para o homem de olhos azuis.

– Eu não estou linda, meu amor. Eu sou linda. – disse, passando o dedo em seu nariz. Então se virou para a pista de dança novamente – Quem vai se acabar comigo na pista de dança? – disse aos quatro homens, indicando a pista de dança atrás de mim, então me virando para os meus quatro amigos, sorrindo em expectativa.  

Thanks Abbs!


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vous le vous coucher avec moi ce soir
Gonzalo Ferreira Dias
TLC » Adulto
Gonzalo Ferreira Dias
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70
Ter 17 Dez 2019 - 22:38

Party Tonight
Indubitavelmente eu estava cansado naquele dia, mesmo com uma festa marcada, havia ficado trabalhando até mais tarde, praticamente desmanchando as últimas bobagens que muitos bruxos da alta sociedade haviam feito, eles eram tolos e eu não poderia deixa-los afetar a solidez da COMASUL, muito menos do presidente dela, e se não fosse pelos meios ''bons'' seria tudo feito da maneira não tão amistosa.

Desde o momento que assumi o cargo, meus trabalhos haviam sido conter os ânimos de todos, nem sempre discordando totalmente deles mas ainda assim mantendo minha atitude alinhada com a do presidente. A festa era uma forma de aproximar todos que poderiam ter inseguranças e acalmar principalmente as pessoas que faziam parte da instituição, olhei-me no espelho uma vez imaginando o que poderia vestir na ocasião, os olhos tremeluziram em contraste à luz de meu quarto, assumindo a tonalidade branca que costumeiramente acontecia.

Acho que vou com algo básico hoje. —levei a mão onde meu terno preto ficava pendurado, não era de meu costume usar preto, mas para a ocasião faria o diferente, não queria parecer um pavão usando o que normalmente usava. Alguns minutos se passaram até que finalmente estava pronto, desde o perfume era mais discreto tudo para não chamar atenção demais e poder conhecer algumas pessoas novas, meu trabalho proporcionava em sua maior parte conhecer pessoas de não tão boa companhia.

(...)

Quando finalmente cheguei à festa, dirigi-me até o salão que estava bem decorado ao extremo, parabéns a quem tivesse feito aquilo, realmente tinha me surpreendido — Boa noite a todos. Como estão? — cumprimentei um grupo de amigos que se encontrava à minha esquerda, dando um sorriso amistoso para todos, logo após notando meus olhos assumirem a cor púrpura, poderia ser uma rocha sólida, mas naquele momento estava de certa forma sozinho, esses meios sociais nunca me traziam boas experiências, sempre tinham mortes ou coisas relacionadas, com certeza precisava de uma bebida.

Fui até o local onde as bebidas se encontravam e subtraí uma garrafa de whisky, com absoluta certeza daria conta dela até o final da festa, principalmente pelo fato de naquele momento não ter um maior entretenimento do que estar sozinho e bebendo.

Roupa é a mesma do avatar.





criado por ; modificado por
Perpétua
TLC » Criatura Mágica
Perpétua
Mensagens :
29
Ter 17 Dez 2019 - 23:35
Dancei com a correnteza, me deixei pro mar
...
Perpétua estava cansada, não se lembrava, em toda a sua vida, de alguma vez ter se sentido tão indisposta assim. Entretanto, a bruxa sabia bem o motivo de toda aquela negatividade e precisaria agir logo para não ser puxada para as profundezas das suas frustrações.

A morte de Benedita Dourado já tinha abandonado a primeira página do Globo de Cristal e a maioria das pessoas parecia estar aceitando a fatalidade. Perpétua já tinha decorado cada uma das linhas que descreviam o episódio, sua mente trabalhava analisando todas as palavras para tentar se convencer de que uma das maiores bruxas do mundo tinha sido vítima de uma mortalha-viva. Uma mentira! Era a única conclusão possível para o problema.

A bibliotecária chefe atravessou o corredor iluminado por luzes avermelhadas se sentindo enojada, para ela, o espetáculo era uma afronta a memória de Benedita. Por que não usavam toda aquela energia nas investigações? Perpétua utilizava os privilégios do seu cargo para se manter informada sobre cada ação tomada dentro do caso, porém, ela temia pelo desleixo dos encarregados, os rumores sobre um possível arquivamento já corriam de boca em boca.

Seus passos eram firmes, assim como a sua expressão - ela não costumava ser assim, no passado, esbanjava sorrisos e saudações, contudo, ela não era capaz de ignorar a tensão que aos poucos se formava sobre o mundo mágico. Encarou as bebidas disponíveis e torceu o nariz, adoraria tomar uma cachaça para aquecer o peito e aliviar suas dores - mas seu guia espiritual nunca permitiria. Ela se virou e caminhou a´té uma mesa farta de comida, passou os olhos pela diversidade de pratos e optou por uma porção de mandioca passada na manteiga e carne de sol frita.
Usando // aberta a interações
eve's codes


Okê Arô
Heitor Nóbrega
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Qua 18 Dez 2019 - 0:22

As mãos pesadas passaram por entre seus fios, de tonalidade loiro escuro, na tentativa de arrumá-los em um topete, como de costume, mesmo sabendo que a qualquer momento ele iria cair. Vestiu a calça jeans mais arrumadinha que tinha, uma camisa cinza e tirou do armário o único blazer que trouxera da Irlanda, esperava estar à altura de uma festa na COMASUL, afinal queria passar uma boa impressão. Checou seu visual uma última vez no espelho sobre a pia do banheiro, pôs a carteira no bolso, bem como sua varinha e retirou-se.

Heitor atravessou seu bar, escuro por ser um domingo, e suspirou orgulhoso de seu próprio estabelecimento, finalmente ele era dono de algo estando bem longe das asas dos pais. Saiu pela porta trancando-a. A COMASUL era apenas alguns quarteirões dali, poderia aparatar, mas resolveu ir caminhando e assim apreciar a noite estrelada do Acre. Pensou por algum momento como as pessoas estariam vestidas, o que escutavam, será que o “nossa, nossa você me mata” ainda fazia parte do repertório de festas?!

Atravessou a praça do Átrio e percorreu as rampas até o prédio da Sessão três, passou por um corredor iluminado e acabou dando de cara com o maior auditório/salão que já vira em toda a sua vida, um assobio transpassou seus lábios, seguido por um arregalar de olhos. Tomou para si uma taça que magicamente se encheu com uísque. – Que estranho... – comentou para si, tomando nota mental de nunca servir uísque em taças.

O barista pairou seu olhar nas pessoas que dançavam e se divertiam e finalmente entendeu de onde vinha toda a energia do pai, característica que compartilhava com o mesmo, soltou seu corpo sendo embalado pela música e evitou encarar as pessoas, o loiro era um quarto-veela, sendo assim não tinha controle sobre seu hibridismo, bem mais fraco que o da mãe e não queria chamar atenção por motivos errados, principalmente por ainda não informado sua habilidade na sessão de internacionalização.

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Última edição por Heitor Nóbrega em Qui 19 Dez 2019 - 7:31, editado 1 vez(es)
Beatriz Almeida Rodriguez
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Beatriz Almeida Rodriguez
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Qua 18 Dez 2019 - 0:35
Socializando… e rebolando ao som do 150
Recentemente empregada pelo jornal O Globo de Cristal, Beatriz agora estaria em tudo que é evento não apenas por livre espontânea vontade, como já era de costume, mas também por obrigação. Ah, colunista de moda e fofocas.. se alguém esperava algo diferente da curiosa e sempre atualizada Rodriguez, conheceu a morena errada. Infelizmente isso queria dizer que ela iria curtir menos e observar mais, precisava manter seu salário de alguma forma, mas.. bem, estava empregada, mas não estava morta, ainda poderia curtir a festa e a presença de seus amigos que sabia que estariam lá, por isso arrumou-se confortável para os dois lados: para poder dançar livremente e não sufocar-se com o calor, e para ser discreta, tentar passar despercebida e poder deixar os holofotes para outros.. não que ela soubesse com cem por cento de certeza o que era ser discreta.

Pela chave de portal, chegou a capital e não tardou em direcionar-se ao prédio da festa, adorando a pegada de luzes alaranjadas no corredor. Aquela luz daria uma boa foto.. ”será que o fotógrafo oficial do jornal está lá dentro?”, pensou, mas sempre bem preparada, tirou seu aparelho trouxa do bolso de seu colã, o famoso smartphone, que ali no mundo mágico não era tão ‘smart’ assim sem seu acesso à internet trouxa, mas que possuía uma câmera muito boa. Após a sessão de selfies e um curto vídeo da entrada para postar em suas redes sociais trouxas depois (bem blogueirinha), Bea rumou para a real área da festa.

Antes mesmo de avistar a pista de dança, a festeira já conseguia ouvir e distinguir o ritmo de música tocado e andava seguindo o ritmo da música. Reconheceu também uma voz exagerada e poderia apostar que era Vitor antes mesmo de vê-lo pegando sua taça com bebida, certamente algo com muito álcool, e um suspiro escapou da Rodriguez, daquilo ela teria que se privar de verdade durante o trabalho. Ana também estava ali, linda como sempre, e ambos grudados como sempre, provavelmente ainda moravam juntos.. o climão da saudade arremeteu contra o peito da latina que acabou virando-se na direção contrária aos melhores amigos antes que eles a vissem e a puxassem para matar a saudade de extravagar juntos. Queria muito aquilo, estava morrendo de saudade dos seus melhores amigos, mas precisava focar-se em sondar a festa por enquanto.

Andou por entre as mesas, acenou e cumprimentou bastante gente, e quando já havia se ambientado e pretendia dar oi aos seus amigos, avistou um rapaz mais isolado, sentado em um dos sofás mais ao canto. Curiosidade a mil, seu radar já estava ligado. Deu um passo em direção a ele, mas controlou-se e voltou ao seu lugar, disfarçando para que ele não percebesse a intenção e hesitação. ”Ok.. não tinha pensado sobre isso antes, mas devo me comportar como sempre fiz ou será que devo usar uma abordagem diferente?”, sua mente explodiu em dúvida. Ah, pronto, era só o que faltava. Com um suspiro exasperado, Bea caminhou até a bancada do bufê e pegou uma das taças de cristal, e viu o recipiente se encher com um líquido que imediatamente reconheceu como caipi-fruta de morango. Involuntário, porém necessário. Talvez se bebesse um pouquinho, um pouquinho só naquela festa, conseguiria ser a Bea de sempre e ficar por dentro das fofocas, e de preferência uma que não a envolvesse.

Já na metade de sua bebida, enquanto ainda observava aos que chegavam e agrupavam-se para curtir o evento, Triz reconheceu muito bem a música que começou a tocar, e soltou uma gargalhada a ouvir a voz de Vitor gritando ao fundo, e nem precisou vasculhar muito na pista de dança para achar seus amigos, bem ao centro, como sempre. Deu uma última golada no drink, largou a taça e rumou em direção as luzes coloridas, as fofocas que lutassem para esperar a atenção da colunista, naquele momento a baladeira Bea estava solta.

– Mas é ÓBVIO que vocês estariam aqui! Não precisei nem me esforçar em procurar! – falou mais alto que a música enquanto chegava já no ritmo batendo cintura com Vitor e seguindo-o na dança e mandando um beijo estalado para Ana, que dançava sedutora ao lado. Tinha repara os outros rapazes que estavam com eles, e riu quando viu a cena seguinte de Ana, a beijoqueira, mas não deu muita atenção naquele instante, pois reconheceu a música que começava a seguir. – Meu bonde chegooou, roubando a cena! – cantarolou passando o braço em volta da cintura de Vitor e o puxando consigo em direção a Carol. – .. tenho minha amiga loira, por que sou morena! – apesar de não entender o sentido na letra dessa música, fez sinal para Ana nessa parte da música e lançou uma sorriso malicioso aos que a acompanhavam enquanto cantava “contratinho no meu esquema”. Então, soltando-se do Ferreira Dias e soltando na música, Beatriz se deixou levar pelo ritmo louco e contagiante que ela amava e se acabou ao som do cento e cinquenta com direito a ir até o chão.

Música acabada e pausa para respirar necessária, se jogou em um abraço apertado em Ana. – Eu não me aguento de saudade de vocês, aff. – disse roubando um selinho estalado da melhor amiga. – E aí, pessoal. Curtindo a festa? – perguntou sapeca enquanto se aproximava de Rafael. – Não vai dançar, Rafito? Boatos que uma blusa branca colada de suor é uma tentação que só.. – lançou-lhe um sorriso insinuador já voltando a se afastar, adorava provocar e implicar com o irmão de Vitor, mas tinha certeza que ele e Ana tinham algo, e por isso ficava só na provocação mesmo. Voltou-se então para seus amigos, os únicos dali que sabiam de sua profissão até então, e pediu-lhes que não contassem aos demais. Na verdade, a frase foi “não contem para ninguém ainda ou eu escrevo uma fofoca sobre vocês”, mas Bea preferiu categorizar em sua mente como um pedido fofo. Certamente o álcool já estava subindo a mente, mesmo que fosse pouco estava forte.

Vendo a oportunidade, avisou aos amigos que voltaria logo e rumou em busca do menino solitário, que para surpresa da Almeida, continuava no mesmo lugar. Agora, sem hesitação, caminhou até o rapaz e parou bem a sua frente com um sorriso simpático no rosto, nem precisou fazer qualquer barulho para chamar atenção. – Não acredito que uma pessoa tão jovem venha a uma festa dessa apenas para ficar sentado observando.. está tudo certo?

Off: Interagindo com Cole ao final.

Visual da Bea.
Ciscero Ferreira Dias
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Qua 18 Dez 2019 - 2:20

quando eu desço é igual terremoto

- ATENÇÃO, BOIOLAS! Por favor, foco em mim. Elevei o tom de voz e usei a minha mão livre para gesticular aleatoriamente, encarei o rosto de todos que estavam próximos com a minha coragem de bêbado e apontei para o meu drink. - Vocês precisam experimentar, de verdade, é muito gostoso. Exclamei quando a maioria dos olhares estavam voltados para mim, alguns deles sorriram sem graça e voltaram para as suas paqueras. Tentei me intrometer em algumas conversas, mas o bom senso nunca me faltava e logo caiu a ficha: eu estava segurando vela.

- Vou procurar alguma coisa para comer, não se preocupem comigo, hein? Virei as costas quando o primeiro casal se beijou, a sensação de tédio começou a cutucar meus pensamentos e imediatamente senti que o efeito da bebida estava passando. Se eu voltar pra casa nem vão perceber, mas o meu chefe precisa saber que estive aqui, arquitetei um plano muito simples, comeria alguma coisa para compensar o meu esforço e procuraria o responsável pelo meu treinamento, ele precisava reconhecer a minha sociabilidade.

A animação das pessoas dificultava o meu deslocamento, sempre que eu tentava avançar alguém se materializava de repente bem no meio do meu caminho. Identifiquei uma brecha na multidão e fui me esgueirando pelos cantos, fazendo uma pausa rápida para pescar outro drink colorido e adocicado de uma bandeja flutuante. - Preciso descobrir qual é o seu nome, é a primeira vez que consigo beber álcool sem fazer careta. Pensei alto, segurando o copo rente ao corpo para não esbarrar em outros convidados.

Tarde demais, pensei enquanto sentia o meu ombro esbarrar em algo, mas o meu corpo foi rápido o suficiente para evitar uma tragédia - manti os pés firmes no chão e segurei a bebida com as duas mãos, suspirei ao ver algumas gotas transbordando pela borda e caindo no piso. - F-foi mal.. quero dizer, peço perdão, sou muito desastrado, a culpa foi toda minha. Olhei de relance para a vítima do acidente e percebi que era um homem jovem, loiro e alto, imaginei ter visto um leve brilho ao seu redor, pisquei os olhos - bobagem, provavelmente estava vindo de algum holofote escondido pelos cantos.

look: aqui, brinks, é esse
OFF: a primeira frase é MEME
OFF: Interagindo com Heitor


Não me deixe só, que o meu destino é raro, eu não preciso que seja caro, quero gosto sincero de amor, fique mais, que eu gostei de ter você, não vou mais querer ninguém, agora que sei quem me faz bem.
Franco Laurent Ferreira
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qero bixcoito
Qua 18 Dez 2019 - 2:54
Round 1, bota pra tremer, tremer, tremercombatchyAgora vai começar o combatchy

Rolando os olhos, Franco seguiu a contra gosto os primos para o meio da pista.

Ele sinceramente não era muito de dançar, bem, a não ser em shows de striptise e poledance. Chegando perto do par que requebrava ao som do funk, o francês tomou novamente em uma única golada o refil mágico de seu uísque, afinal ele precisava se distrair para não encarar a bunda do primo assim na cara dura.

Com o terceiro copo nas mãos, o moreno apenas lançou um olhar enojado para o parente mais velho que era um dos mais pra bebida dos quatro, mas adorava apontar pro próprio peito. — Se você não aguenta sua bebida não beba, seu puto. — Resmungando baixinho, o Laurent se virou para a loira, apenas para ser surpreendido por lábios doces postos junto aos seus. — Isso sim é um cumprimento caloroso.

O sorriso sarcástico que se espalhou pelo rosto do latino apenas aumentou ao ter a pequena bolinha de chocolate posta em seu campo de visão, e sem muito titubear lábios se afastaram para permitir que o doce lhe fosse dado, com direito a uma leve chupadinha nos dedos do Vitor quando os mesmos adentraram sua boca. — ‘Cê sabe que não resisto, né priminho? — Se aproximando um pouco mais o bruxo mais velho sussurrou, com a boca bem próximo do ouvido do outro. — Que tal se ‘cê me der algum outro tipo de doce mais tarde?

Como alguém que se orgulha de suas saídas triunfais, o auror deu às costas ao grupo e se afastou da pista de dança, “requebrar” naquela festa definitivamente o garantiria uma demissão. Andando a passos lentos em direção ao sofá em um dos cantos — seu objetivo desde o início — o rapaz avistou uma bela moça sentada numa das mesinhas redondas, e dando de ombros se dirigiu em sua direção.

A ausência de um copo e o prato de comida na frente da mulher o deixou um pouco coagido, ela parecia do tipo mais séria, que não estava ali só afim de uma pegação nas salas dos prédios adjacentes, no entanto, o álcool e o “doce” em seu sangue diminuíram um pouco seu já baixo senso de ridículo e o fez se sentar ao lado da morena. — Posso me sentar? — A pergunta apesar de obvia era para não parecer intrusivo demais. — Eu… Nós já nos conhecemos? Desculpa, mas não sei por que, quando lhe vejo tenho essa sensação de… — A tentativa era fútil, mas ele precisava começar de algum lugar.

xxx: Interagindo com a Perpétua.
Heitor Nóbrega
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Qua 18 Dez 2019 - 4:42

A quantidade de pessoas naquele lugar parecia aumentar cada vez mais e o espaço ia sumindo com o passar do tempo, era como se todos os bruxos da Capital, e fora dela, tivessem se amontoado ali, talvez fosse o efeito da célebre frase “comida e bebida de graça”. O quarto-veela delimitou o espaço no chão para dançar, espaço esse que era consumido aos pouquinhos, deixando o loiro sem muitos movimentos, mas não iria reclamar já que Heitor era um tanto desengonçado para dançar os ritmos brasileiros.

O jovem balançava a cintura e os braços na tentava acompanhar as letras, um tanto rápidas demais e mesmo seu português sendo bom e livre de sotaques, ainda lhe soava como um trava-língua muito complexo para ser desvendado. Heitor bebeu um pouco mais de seu uísque, indo com calma, mesmo que fosse dono de um bar odiava passar vexame, guardava esses momentos para um único dia do ano, o de São Patrício, embora estivesse pronto para considerar o carnaval brasileiro. Novo país novas regras, ou melhor, costumes.

Uma movimentação repentina se formou ao seu redor, e quando menos esperou uma cabeleira cacheada estava sobre seu rosto, cheirava bem e era macia diga-se de passagem. Um rapaz havia esbarrado em seu dorso e o loiro não hesitou em segurá-lo pela cintura, para que assim mantivesse ambos equilibrados. – Calma rapaz, você está bem? – falou sorridente. O barista finalmente conseguiu manter o outro ereto e assim pôde encará-lo, prestando atenção em cada mínimo detalhe de sua face. Típico do jovem Nóbrega, ele prestava atenção nas minúcias na tentativa de enxergar o além, mas o além do que só deus sabia, ele era assim dono de um olhar poético, provavelmente oriundo de sua habilidade veélica.

- Vejo que está se divertindo! – encarou o drink da mão alheia e levou sua taça a dele para um brinde inesperado. As pupilas do irlandês se dilataram e contraíram rapidamente como se atravessassem o olhar do outro, sentiu um leve arrepio percorrer sua pele e provavelmente o moreno a sua frente deveria ter sentido o mesmo, estava acontecendo, Nóbrega fechou os olhos e respirou fundo por alguns instantes, como se sutilmente tentasse focar em algo, contudo não deixou de manter seu diálogo com o menor. – Me chamo Heitor e você é o... – Voltou a abrir seus olhos, agora mais suaves e com ar “normal”, isto é, ordinário e sem nenhum resquício de magia. – Muito prazer! Aliás, qual a intenção você vai dar ao nosso brinde? – tentou puxar assunto – Afinal, todo brinde é em prol de algo, certo? – riu sem perceber que ainda mantinha sua mão na cintura do rapaz.


W.I.T.H.: Ciscero
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Última edição por Heitor Nóbrega em Qui 19 Dez 2019 - 7:36, editado 1 vez(es)
Raíssa Kaefer Dutra
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Raíssa Kaefer Dutra
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Funcionária Melão Violeta
Qua 18 Dez 2019 - 5:25

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Há fontes que indicam que Raissa quer dizer "rosa" na língua iídiche, a qual pertence à família dos idiomas indo-europeus. Outras teorias sugerem que se trata do feminino do nome árabe Rais, que quer dizer "líder" ou "chefe". Pode ter ainda origem do russo Raisa, qual tem o mesmo significado de Irailda, que tem origem grega; Surge de Erhais, que significa "filha ou descendente de Hera". Clique aqui para ver o vestido.
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Nothing lasts forever but at least we got these memories


Os sentimentos reavivados borboleteavam no estômago, mas Raíssa estava disposta a ignorá-los o tempo que fosse. Havia suportado por anos, o que eram aquelas poucas semanas? Rafael não havia aparecido mais na residência em Monte Nevado, não tinha a convidado para nada e sequer enviara-lhe uma mensagem. Nem mesmo surgira em uma vassoura voadora com um enorme buquê de flores nos braços na confeitaria em que ela trabalhava e Rodrigo não reclamara de que tinha escutado Rafael suspirando seu nome pelos bares da cidade. Sem nem mesmo saber, o melhor-amigo-do-seu-irmão tinha acabado de estraçalhar todas as suas fantasias adolescentes sobre o amor. Não que ela estivesse contando com alguma coisa, é claro. Não tinha significado nada.

Eu sabia que ia ser um erro. – Explicou para si mesma no espelho, erguendo as sobrancelhas numa careta expressiva, enquanto estalava os lábios, finalizando a aplicação do batom – Você vai encontrar ele lá e mostrar que não significou nada. – Instruiu, enfática. O orgulho, definitivamente, era o pecado que levaria os Kaefer diretamente para o inferno. Os dois irmãos ostensivamente o exibiam, tolos em suas crenças de que, na verdade, era a maior das qualidades. Mantinham as aparências, empinavam os queixos e caminhavam entre aqueles que os havia magoado sem demonstrar o menor sinal. Foi assim, também, que Raíssa se comportou no momento que Rodrigo, caminhando atrás dela no espelho, inqueriu-a sobre quem ela estava falando. Rafael podia ser um pouquinho babaca, mas não era muito diferente de seu irmão. Não seria ela a pôr uma pedra na relação tão antiga dos dois. Portanto, sem retirar os olhos do espelho, encarou as íris do irmão mais velho; Encolheu os braços e acenou negativamente, respondendo um nada, desinteressado. – Vamos, Rô?

O primeiro motivo para que os olhos de Raíssa corressem pelo salão era justamente o dito cujo. Aquele qual ela não se atrevia a pensar sequer no nome. O que traíra a confiança do seu irmão sendo extremamente gostoso com ela, na cama, a noite. Ah, como era difícil ignorar as lembranças reconhecendo-o ali, todo alinhado em suas roupas de festa. Contraiu as pernas e passou o peso de um pé para o outro, o salto pela primeira vez parecendo-lhe incômodo.  – Olhe, ali está... – Comentou, como se não quisesse nada para Rodrigo, até perder a fala ao ver Ana trocando beijos com a fileira de homens Ferreira Dias. O ciúme queimou na sua garganta, mas com um pigarro discreto, a Dutra limpou a voz e continuou.  – Seus amigos. Vamos nos juntar a eles? – Sugeriu, já começando a curta caminhada até Rafael, quando foi parada pelo comentário do irmão.

Papai e mamãe? – Perguntou, erguendo as sobrancelhas em má-disfarçada surpresa e prontamente se pôs a escrutinar o salão pela segunda vez sem reconhecer nenhum sinal de seus progenitores, enquanto que, com o rosto neutro, sussurrou furiosamente para seu acompanhante: – Você não me disse que eles iam vir. Não quero passar a noite inteira pendurada que nem um pingente de natal no lado deles!

@Rodrigo


― sulamericana.
You know I wish I had it all.
Maria Luísa Vargas
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Presidente do Centro Acadêmico Livre de Castelo Bruxo
Qua 18 Dez 2019 - 5:58

confraternização
Eu não sabia que a presidência do centro acadêmico me abriria tantos caminhos diferentes. Ano passado eu sequer cogitaria estar em um evento da COMASUL. Como eu daria jeito de sair no meio das férias de Porto Alegre até a Capital sem sacrificar pelo menos dois meses de salário da minha avó e ainda para um evento oficial, uma festa governamental? Nem mesmo no maior dos meus sonhos esperei ter meu nome escrito num convite desses. Mesmo assim, porém, o comunicado me alcançou e uma boa alma me pôs dentro de um avião até Manaus, onde então eu recebi minha chave de portal para, com toda segurança, conseguir entrar no prédio do governo.

Contatos, era essa a alma da vida. Quase pude ouvir meu pai falar. Ele até poderia ser comparado a um desses empreendedores, coaches, ou qualquer coisa assim, mas o destino quis que ele nascesse pobre e perdesse as poucas economias de todos os parentes em negócios falidos antes de desaparecer para qualquer lugar do mundo. Ele saberia se comportar num lugar assim. Conversar para ele era fácil, fingia como um profissional, um autêntico mentiroso charlatão. Para mim, nem tanto, que as vezes pecava pela objetividade. Grossa era um dos comentários mais leves acerca da minha personalidade.

Entrando no salão, me deparei com uma miríade de pessoas diferentes, cada qual com seu estilo e como se o mundo tivesse livrado as minhas costas, pude respirar. Minhas roupas não estavam tão ruins quanto eu esperava. Simples, sim, mas assim que eu era. Nunca que sacrificaria o orçamento de um ano para poder ficar um pouco mais papagaiada por apenas uma noite. Quem dera uma fada mágica surgisse na noite para transformar o Uno mille da minha vó em um Corolla e minha barriga a mostra em um vestido longo de festa.

Nervosa, passei uma das mãos nos meus cabelos soltos e me coloquei a caminhar pelo salão. Não tardou a me ser oferecida uma taça que aceitei, com o coração acelerado de medo de que me cobrassem, e caminhei meia dúzia de metros antes de topar um gole mínimo, cedendo ao fato de que melhor eu ocupar minha boca e minhas mãos com alguma coisa pra não parecer tão esquisita andando aos círculos pelo salão. Jesus, até a limonada tinha um gosto diferente ali.

Vestindo.

criado por ; modificado por
Ana Carolina Cotta Dutra
COMASUL » Funcionário da seção 1
Ana Carolina Cotta Dutra
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COMASUL: Secretária de Intenacionalização
Qua 18 Dez 2019 - 10:37
The Merry Murder

Eu estava levemente alterada pelo álcool. E eu sabia que tinha que oegar leve, principalmente se os meninos da família Ferreira Dias começassem a... Por falta de palavra melhor, despirocar naquela festa.  

Vi que todos os meninos estavam se dispersando depois que a Bea apareceu, animando-nos ainda mais com seu fofo pedido, peguei uma cartela de engov na bolsa e enfiei um comprimido na boca de Vitor, fazendo-o engolir com a bebida que estava tomando, fosse ela qual fosse, e dei um comprimido a nossa amiga jornalista. Sorri pra ela, piscando um olho, afinal, não queria que nenhum dos meus melhores amigos tivessem um grandíssimo porre que me fizesse sair da festa.

Respirei fundo e, ao longe, vi Raíssa e Rodrigo ao longe, em suas roupas sociais hiper alinhados. Sorri de canto e olhei para o Rafael, bêbado, que começava a dar em cima da Bea. Meu sorriso se tornou diabólico ao mesmo tempo em que eu caminhava, quase desfilando sobre os meus saltos negros, enganchando meu braço no dele com o braço livre, enquanto com a outra mão segurava a taça com o resto da gin tônica que eu tomava.

– Vem comigo. – disse ao bêbado Ferreira Dias, enquanto o levava em direção a minha prima, sorrindo para a mesma e soltando o braço do homem ao mesmo tempo que mordia o lábio. Aproximei-me da mesma e dei-lhe um selinho estalado na boca – Cuida que ele tá na tua. – sussurrei em seu ouvido e me aproximei de Rodrigo, puxando seu rosto para dar um beijo em sua boca também. Enganchei meu braço livre no dele antes que ele pudesse protestar, porque eu sabia que iria,  e caminhei com ele em direção a mesa de comidas. – Que loucura darem essa festa no meio das investigações da Benedita, né? – comentei, enquanto andávamos.

Internamente eu estava suspirando. Eu sabia que Raíssa era a fim do Rafa, e o Rafa... Era muito bom de cama, mas... Naaaaah. Um sorriso sincero se formou em meus lábios, pois eu sabia que os dois precisavam se entender, e esperava que eles o fizessem, durante, ou depois do porre do Ferreira Dias mais velho.

Peguei uma batata frita e olhei para meu primo, com toda sua altivez e seu orgulho estampados em seu rosto e em seu terno.

Eu não era muito parecida com os Kaefer.

Na verdade, eu não era parecida com ninguém da minha família, que sempre gostou dessa coisa de ter grana e... exibi-la, de tal forma, e sabia que era julgada por muitos da minha família por causa da minha forma de agir, minha forma de falar e minha forma de pensar... Suspirei internamente mais uma vez, pegando uma isca de carne de sol da mesa e colocando na boca.

– E então, como estão as coisas da sua vida, priminho? – disse, sorrrindo para Rodrigo, tentando formar um fio de comunicação ali.

OFF: interagindo com Vitor, Beatriz, Rafael, Raíssa e, atualmente, com o Rodrigo (que nem está na festa ainda)
Thanks Abbs!


he met Marmalade down in old Moulin Rouge strutting her stuff on the street she said, hello, hey Joe you wanna give it a go, oh
vous le vous coucher avec moi ce soir
Oliver Swe. d'Aspremont
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Oliver Swe. d'Aspremont
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Qua 18 Dez 2019 - 11:25


Where are you now?were the shadow to my light
O adolescente Tcheco ainda encontrava-se perdido em meio a cultura bem diferente da de seu país de origem e aquele país completamente diferente ainda causava certo desconforto no rapaz que apesar de encontrar-se em uma festa ainda sim preferiu a solidão a aproximar-se de alguém. Era algo corriqueiro e que o fazia se sentir bem apesar de não aparentar isto, ele era o tipo de pessoa simples que alegrava-se somente com a felicidade alheia e também já estava acostumado com a solidão. Os lábios do rapaz foram novamente de encontro com o copo e tornou o resto do conteúdo que possuía no copo, vendo imediatamente o copo encher-se novamente e sua mente murmurar. — “Parece que o copo fora enfeitiçado para satisfazer as minhas vontades...” — apesar de óbvia a observação feita pela mente do rapaz, este encontrava-se um pouco mais solto que costume e em anos o vislumbre do inferno não estava a reprisar em sua mente devido a bebida.

Uma voz trouxe o Tcheco de seu mundo reflexivo que era um lugar ao qual o rapaz costumava vagar por horas e horas, era o local de conforto e segurança do moreno e aquela voz suave o fez retornar para a festa e assim que retornou pode ver a mulher que encontrava-se diante de seus olhos, o corpo esbelto e curvíleneo, as pernas grossas e o sorriso simpático e habitual das pessoas e naquele momento o rapaz arqueou levemente a sobrancelha e olhou para a suas costas imaginando ter alguém atrás de si, antes de atentar-se de fato que a pergunta que morena havia feito era para si. — É.... Me desculpe, mas está falando comigo? — Questionou o adolescente. A mulher era o tipo que chamaria a atenção de qualquer homem presente naquela festa e por alguma razão havia se aproximado do rapaz, porém por um instante lembrou-se de qual era o intuito da festa e sorriu. — Está tudo ótimo... Me desculpe, porém em Durmstrang não se ensinam a dançar e muito menos a ser muito social. — Comentou o rapaz.

Um sorriso emergiu na face do rapaz que por um momento balançou a cabeça de um lado para o outro e logo subiu o olhar até a mulher. — Sabe... Este lugar é reservado para conversas mais intimas ao menos é o que ouvir dizer... É capaz de alguém ver você conversando comigo e pensar algo totalmente fora do contexto, porém se quiser se sentar ao meu lado e me fazer companhia... Fique a vontade.Eu iria adorar a companhia de uma bela mulher como você.   — Convidou o rapaz dando um sorriso de leve, em seguida buscando olha-lá nos olhos e ajeitou-se no sofá de forma a criar um espaço para a morena caso o convite fosse aceito pela desconhecida. — Parece que diferente de todas as outras mulheres você preferiu assassinar a moda, não é mesmo? Porém gostei do salto, ele lhe deixa bem sexy.  Já o vestido não realça de fato a sua verdadeira beleza e seu corpo. — No momento que lançou o comentário já imaginou-se tomando um tapa pelo comentário, porém antes que aquilo viesse a acontecer a voz do rapaz novamente tomou a frente da situação. — Não é querendo julgar, mas é normal as pessoas não se apresentarem por aqui? Aliás, sou Cole. Cole Neøbradzy. E quem seria a vossa senhorita? Acredito que uma mulher com uma beleza tão característica da América Latina  possua um nome tão lindo quanto. — Flertou o adolescente que apesar de não possuir tanta experiência com aquilo ainda sim se esforçava. Ele levou o copo novamente aos lábios bebericando a bebida e observando a desconhecida demonstrando certa curiosidade com a mulher que até então não possuía um nome.



Última edição por Cole Neøbradzy Høffmann em Qua 18 Dez 2019 - 12:22, editado 2 vez(es)


the corner of my memory,
i know you're seeing black and white, so i'll paint u a clear blue sky. without u i'm colour-blind it's raining every time i open my eyes. first love.
Vitor Ferreira Dias
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Qua 18 Dez 2019 - 11:46
Ela quer sentar! Quer jogar bunda pro ar!Deixa ela se animar, com as amigas quer zoar...
Ana dançava ao meu lado fazendo sua própria coreografia, eu amo nisso nela, o fato de me acompanhar em tudo mesmo quando fazendo coisas diferentes, odiava as festinhas da escola quando eu ia dançar na pista e os amigos ficavam bebendo e conversando gritando um no ouvido do outro para se fazer ouvir em um lugar  com música alta. Inclusive Bia e Ana nos conhecemos assim, dando close nas festinhas. Essas duas sabiam real como se divertir.

Depois de cumprimentar meus familiares, paro na frente do meu primo e mordo um pedaço do meu brisadeiro olhando para ele com olhar sedutor em seguida colocando o restante do doce em sua boca. Sinto meus dedos sendo levemente chupados pela boca sedutora de Franco e sinto meus pelos se arrepiarem. O primo mais velho se aproxima de meu corpo falando baixinho no meu ouvido com sua voz mais suave, ao sentir o hálito quente tocar minha nuca o arrepio se intensifica e sinto algo a mais além de um simples arrepio em meu corpo.

Franco sai me deixando ali daquele jeito com uma promessa a se resolver mais tarde, levemente envergonhado volto a dançar para disfarçar e Bia surge para dançar comigo toda animada. Como eu amo essa garota! Já chegou toda animada e dançando com todo mundo. Tá mais que certa, tem que comemorar a profissão nova.

Ciscero deve ter saído enquanto estava com os dedos enfiados na boca de franco pois não o via mais ali. Ana vira pra mim e enfia alguma coisa na minha boca virando minha mão com a caipirinha dentro da minha boca, fosse o que fosse aquilo eu não saberia o que era pois foi muito rápido. Ela fez o mesmo com a Bia que embora tava toda animada dançando de repente saiu andando por ai. Ana sai arrastando Rafael não sei pra onde pois minha visão tava começando a ficar meio turva. Aos poucos meus amigos e família vão se dispersando e me vejo sozinho ali na pista como no início, a diferença era que agora tinha mais gente para ver minas performances.

Comecei a sentir o efeito do brigadeiro — Eitaaa! Bateu! — Eu falei sozinho, quando você come o efeito costuma demorar um pouco mas dura mais e vem mais forte, eu percebia que já estava colocado quando minha visão começava a ficar engraçada e como uma câmera de celular não-mag antiga que demora a focar nas coisas.

Nesse momento começa a tocar provocar da Lexa e toda minha atenção se volta pra música, delimito meu espaço para dançar que agora estava maior e faço a pose inicial. — Ela qué sentá, qué jogá bundá pru á! — Cantei junto com a música enquanto virava de lado  e ia com a bunda até o chão, subindo em seguida e rebolando. Cresci dançando funk em casa na frente do espelho e aperfeiçoando a técnica rebolativa exatamente para ocasiões como essa e estava me divertindo muito.

OFF: interagindo com: Ana, Bia, Franco, Ciscero e Rafael
Rafael Ferreira Dias
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Rafael Ferreira Dias
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Qua 18 Dez 2019 - 14:39
Round 2, bota pra tremer, tremer, tremerPah!A festa vai começar

Apesar

de tudo que havia acontecido antes daquela festa comigo, eu não conseguia me comportar, parecia que eu não aprendia nada, responsabilidade é sempre a minha última opção. Fiquei sem vontade alguma de continuar naquela festa por alguns segundos, pelo menos até receber um beijo e ver Beatriz entrar no local, toda escandalosa e sexy, como sempre.

- Aé? Quer experimentar, pode levar pra casa - Disse o homem com tom de provocação - É.. - Antes mesmo que conseguisse dizer mais alguma coisa fui agarrado pelo pescoço e puxado.. - VITOR, SE COMPORTA - Gritei para meu irmão antes de voltar a atenção pra Ana - Não consegue ficar sem mim é? Quer ir achar um cantinho pra isso? - Ri provocando Ana e deixando minha taça vazia com o garçom que passava, de repente ela me virou em direção ao Rodrigo e a Raissa, o que fez com que eu ficasse sem reação alguma, meu rosto na hora deve até ter ficado pálido - Merda! - Continuei andando em direção a eles - Fala Digão, beleza? - Cumprimentei meu amigo e em seguida apenas balancei a cabeça positivamente - Raissinha - Brinquei. Olhei a garota de cima abaixo e ela estava linda, assim como quando a gente ficou - Tudo bem com vocês?  - Perguntei tentando não mostrar que tinha algo errado e que eu não tinha bebido demais já. - Cara, cê sumiu, o que eu te fiz? Ta lindão em - Disse a a ele antes que Ana puxasse ele pra longe - Cuida dele, princesa.. Depois a gente termina o que começamos... Vou cuidar dessa aqui, pra ela não beber.

Logo voltei a atenção para a Raissa - Você não contou pra ele né? Ah.. Claro que não, se não ele já teria me dado um soco - Com certeza eu estava bem perdido, não sabia como agir com ela - Desculpa não ter ligado, ou ido lá.. Aquilo foi um erro, eu trai o seu irmão e, eu estava bêbado - Comentei baixinho antes de perceber o que eu havia dito - Não um erro.. Rai, desculpa.. Mas você sempre foi a irmãzinha dele, ele te protege um monte, se ele descobre, eu não quero nem ver no que vai dar - Talvez ela fugisse de mim depois desse vexame. - Ta séria por que?

Olhei pela segunda vez vez o tecido sobre seu corpo e depois deu uma rápida olha da para os seus pés. "Rafael, se comporta, ela vai achar você mais babaca ainda" pensei comigo mesmo antes de olha-la nos olhos novamente - Vem, vamos beber alguma coisa - Comentei colocando o braço em volta do pescoço dela e puxando-a comigo para o outro canto do local - A gente pode ser amigos ainda, você sabe que eu gosto de você né? - Olhei para a mesma e sorri de leve.

[OFF: Interagindo com o Vitor, Rodrigo, Ana e Raissa]


The light on the horizon was brighter yesterday
Miguel Barni de Assis
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Miguel Barni de Assis
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Qua 18 Dez 2019 - 15:21
Festa de fim de ano
Bora festejar
M
iguel mal podia crer no rumo que sua vida estava tomando. De professor substituto e cogitado ajudante do guarda-caças do castelo, devido sua facilidade em se comunicar com animais por causa de sua habilidade peculiar, agora o Barni era oficialmente o professor de Magizoologia do castelo, sem ainda aceitar o posto de guarda-caças pois muitas responsabilidades não o deixariam ficar de olho nas suas duas irmãs, e agora que ambas estariam por perto dele o tempo todo, queria poder fazer um bom trabalho e cuidar das duas. Açucena e Paula, ambas mais novas, uma seria a nova bibliotecária do castelo, a outra ainda aluna, ambas eram os xodós do mais velho, que com tantas complicações em sua vida, incluindo crescer sem uma mãe presente, tudo que ele queria era cuidar das duas a qualquer custo. E irritá-las também, lógico. – Você tem certeza de que não irá? A gene nunca vai em nada junto, que coisa! – quase implorou para a irmã do meio. Apesar de muito apegados, eram particularmente, digamos, diferentes demais, e por muitas vezes os papéis se invertiam entre os irmãos. – Bem, o seu convite com a chave de portal está aí, se mudarem de ideia sabem onde me encontrar. E não, você não vai comigo, Betina. Preciso de alguém para fazer companhia a Paulinha enquanto eu e Açúquinha estivermos fora! – falou com sua cabra e deu uma piscadela para ambas as irmãs antes de beijar o topo da cabeça de Paula e sumir no ar, literalmente, transportado pelo portal junto com a irmã mais nova. Certamente ela deve ter ficado lá encarando a cabra sem entender nada, acostumada com o fato de Miguel conseguir falar com animais ela estava, mas compreender já era outra história.

Com sua calça cinza escura, um tênis preto e uma camisa de botões da mesma cor com desenhos abstratos de animais trouxas em tinta branca que brilha no escuro, o docente caminhou pelo corredor alaranjado e adentrou a festa junto da caçula, a cabeça já mexendo ao ritmo da música que tocava. Dançar funk não era nem de longe um de seus fortes, mas a batida era definitivamente sempre contagiante e inebriante, fazendo-o se mexer no ritmo e por vezes arriscar uns passinhos em danças mais simples. A mão já foi quase que automaticamente de encontro a uma das taças, na esperança de achar uma bebida o mais rápido possível, e a surpresa se fez presente nas feições do rapaz quando viu o líquido materializar-se ali, e pelo cheiro, tinha álcool, assim como Miguel desejava. Excelente. – Apenas suco para você, meu pezinho de cana, estarei de olho. – apertou os olhos para irmã, mas falou em modo brincalhão. A irmã sabia se cuidar e era responsável, ou pelo menos acreditava nisso, e se perguntou se na verdade quem devia estar sendo responsável e não ingerindo álcool não devia ser ele, o novo professor regente de castelobruxo, afinal, suas novas chefes não estariam por ali? ”Ah, mas só um pouco não faz mal.”, concluiu em sua mente e então passou a observar mais os ali presentes e como a festa estava.

Não demorou para que seu olhar acompanhasse o olhar confuso e divertido da irmã e arrancasse do mais velho uma risada divertida, mas não maldosa, ao ver o visual de um antigo conhecido, tanto da escola coo do hospital, das vezes em que acompanhou sua irmã do meio em consultas. – Tem amigos seus por aí? Irei ali falar com o medibruxo dançante, se quiser me acompanhar.. – falou para a irmã enquanto seus pés já iam na direção do outro rapaz. Infelizmente, percebeu tarde demais que o outro se encontrava bem no meio da pista de dança, o que fez o Barni ter que arriscar mexer um pouco o corpo ao som da música para não parecer estranho demais no meio dos outros, o que certamente não deu muito certo. – Eu faria qualquer coisa para saber dançar assim! Parece bem mais divertido curtir uma festa dançando desse jeito. – tentou falar mais alto que a música para que Vitor o ouvisse.
✝


Última edição por Miguel Barni de Assis em Seg 30 Dez 2019 - 18:27, editado 1 vez(es)
Vitor Ferreira Dias
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Vitor Ferreira Dias
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HMC: Medibruxo Cirurgião | Ortopedia
Qua 18 Dez 2019 - 18:19
Gloria Groooove!A braba das braba já disse, se para de marra e desiste
Estava amando a festa, quando eu dançava me sentia bem, me sentia mais poderoso. Me sentia importante. Algumas pessoas ao meu redor estavam me olhando com admiração, era um olhar que eu gostava de sentir nesses momentos. Não tinha mais ninguém dançando dessa forma, a maioria estava apenas fazendo movimentos leves, claro, toda forma de se expressar é válida e eu amo muito isso, mas se eu tivesse um parceiro para dançar comigo seria bem mais legal.

Já tinha passado o primeiro refrão da música e a Glória Groove já estava cantando quando avistei um antigo amigo de longe sorrindo para mim. Sorri de volta dando uma piscadinha com o olho direito. Quando Miguel chegou mais perto pude ouvir sua voz em meio a todo o barulho e respondi: — Manu, só aproveita tá ligado? Se joga sem si importá e curti u momentu. — Falei sorrindo um segundo antes do rap da Glória.

Vendo que Miguelito tinha acabado de chegar e ainda estava meio tímido resolvi ajudar. Não sei se foi ajuda do álcool e da maria joana mas me virei de costas para ele comecei a rebolar encostando no menino cantando junto. — Linda mina bela qui muda a atmoxfera, fax a sua passarela a cada cantu desse mundu, mudô tudu, vai sê absurdu, a Glória e a Lexa pondu fogu no bagulhu. Woow — Me virei de frente pra ele. — É só se soltá gatu! — Disse sorrindo com o canto da boca e continuando os movimentos dessa vez olhando em seus olhos.

Eu o via pelos corredores da escola mas passei a vê-lo mais recentemente no hospital quando ele foi levar sua irmãzinha, não me lembro de termos tido um momento de intimidade suficiente para eu fazer o que fiz mas estamos numa festa não é mesmo? E quando eu to dançando eu tenho mania de rebolar em cima de quem quer que esteja próximo de mim. Claro eu preciso ao menos ter certeza de que não é um maníaco, no caso de Miguel ele não só era um fofo como era um gato, então merecia ter meu popô dando nocaute nele… Opa… Essa música já passou.

— Ela qué sentá! Qué jogá bundá pru á, deixa ela vacilá... —

OFF: interagindo com : Miguel
OFF: aberto a interações
Ciscero Ferreira Dias
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Qua 18 Dez 2019 - 20:19

quando eu desço é igual terremoto

Apesar da música alta, entendi todas as palavras ditas pelo desconhecido. E o mais estranho, o meu corpo estava respondendo a sua voz, todo o constrangimento pelo acidente foi dissipado com um sopro. Observei o seu sorriso e não contive o meu, rapidamente levei o copo até a minha boca para que ele não ficasse tão evidente, bebi um gole pequeno e aproveitei para umedecer meus lábios. O pedido de desculpas saiu em seguida - Novamente, peço que me perdoe. Juro que não costumo sair por aí esbarrando nas pessoas. Enquanto falava acabei me aproximando do seu ouvido para facilitar a compreensão - entretanto, o cheiro que perfumava a sua pele, em especial o pescoço, serviu como uma alerta. Próximo demais! Reprimi a vontade de fazer uma careta e novamente tomei outro gole, agradecido por ter aquela bebida em mãos, era a desculpa perfeita para me calar e evitar comentários desnecessários.

- Me divertindo? Questionei. Alguma coisa me incentivava a falar, talvez fosse o efeito do álcool, a música alta, o olhar intenso do loiro ou... o seu toque. Senti a pressão da sua mão contra a minha cintura e contive o desejo de retribuir, meu corpo estava curioso pelo ser que me encarava com tanto interesse e ternura. - Bom... Estava difícil estabelecer uma linha de raciocínio, eu só queria saber de admirar os pequenos detalhes em seu seu rosto, seus olhos tinham mudado por instantes ou era a iluminação sobre nós? Aqueles poucos goles no drink colorido não eram suficientes para me fazer ver coisas, ou eram? O pensamento me fez ficar apreensivo, apertei a taça com força - seria a última da noite.

- Pode me chamar de Ciscero, Heitor, depois te falo dos meus apelidos. Pronunciei o seu nome como se estivesse ouvindo-o pela primeira vez, saboreando os movimentos que meus lábios faziam para trazê-lo a tona. Percebi que a música estava mais barulhenta, a percepção do ambiente ao meu redor tinha voltado e arqueei uma sobrancelha, rindo internamente com a ideia de que o mundo tinha parado com o meu encontro com o loiro. Mas de fato, alguma coisa tinha acontecido ali e Heitor parecia ter consciência disso.

- Posso propor um brinde a você? Fiz uma careta ao ouvir a minha própria frase. - Ou seria muito estranho? Quero dizer, você salvou a minha noite, eu estava quase indo embora. Fechei os olhos, me sentindo muito idiota por falar tais coisas, mas rapidamente retornei a presença do outro, o seu toque me mantinha firme e confortável. - Melhor! Um brinde ao acaso e a minha falta de equilíbrio. Ergui o meu braço livre e toquei a mão de Heitor, tocando primeiro em seu pulso. - Vamos para outro lugar? Essas pessoas vão acabar pisando na gente. Brinquei, indicando a massa de corpos dançantes com a taça. Interpretei a sua expressão divertida como um sim e comecei a abrir caminho, com medo de perdê-lo, entrelacei nossos dedos e me virei para encarar o seu rosto com uma cara de "tudo bem?"

look: aqui, brinks, é esse
OFF: Interagindo com Heitor


Não me deixe só, que o meu destino é raro, eu não preciso que seja caro, quero gosto sincero de amor, fique mais, que eu gostei de ter você, não vou mais querer ninguém, agora que sei quem me faz bem.
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