Toda a América do Sul — principalmente o Brasil — é conhecida por sua ampla diversidade de fauna, com animais tanto inofensivos quanto perigosos. A Fantástica Fauna Sul-Americana é um bestiário que reúne vários profissionais magizoologistas e seus conhecimentos a respeito do trato dessas criaturas magníficas que fazem parte do nosso mundo.

Neste segundo livro, em parceria com o magizoologista Miguel Barni de Assis, descreveremos algumas criaturas aquáticas que existem to toda a américa do sul, mas podem ser vistas, também, sem deixar os terrenos de Castelobruxo.

Quando um feitiço ricocheteia na água ele pode fundir-se às borbulhas e formar um “glump”, seu nome é em alusão a onomatopeia do som que eles produzem.

Tem o corpo transparente em formato de lulas e polvos, com olhos globulosos e abobalhados, não apresentam qualquer perigo.

Alimentam-se da salinidade presente na água e se reproduzem de forma assexuada, mas não conseguem sobreviver na água salgada. Crescem certa de cinco centímetros, até o momento que se dividem em duas cópias iguais.

Traço 1: Podem produzir uma "bomba de glump", quanto mais de dez estouram ao mesmo tempo.
Traço 2: Em água salgada, acabam inchando e explodindo em menos de um minuto.

Classificação de Periculosidade: X

Não se sabe a exata origem dessa espécie, apenas que populam praticamente todos os rios e mares da américa do sul.

Esse peixe cartilaginoso e achatado habita as profundezas de rios e mares, e suportam altas pressões. Possuem bioluminescência e uma incrível capacidade de camuflagem, como a dos polvos. Alimentam-se dos minerais de rochas e para isso projetam membros calcários que lembram corais, eles aderem as superfícies e extraem os nutrientes.

Esses membros calcários são pontiagudos e conhecidos como Espinhos de Coral Vivo.

Traço 1: Tudo nessa espécie pode ser utilizado na medicina bruxa, desde seu corpo até seus excrementos.
Traço 2: Suas agulhas podem substituir as de acupuntura para tratamento e cura de algumas lesões mais graves.
Traço 3: A mistura de seus excrementos com água salgada a 7% gera uma pasta avermelhada capaz de reconstituir totalmente a pele de queimaduras graves dentro de seis horas. (Marta Helena Silveira, 2019.)

Classificação de Periculosidade: XX

Sua morfologia lembra uma rã, não fosse o corpo cinza, pesado e poroso, que parece mais uma pedrinha pome.

Alimenta-se de matéria orgânica especialmente moscas-da-cera, contudo alguns minerais acabam penetrando nas porosidades de suas costas e assim pela reação de seu veneno acaba formando cristais de grande dureza e cores diversas.

São de hábito noturno e muito tímidas. Só vão a superfície para caçar, e evitam contato com humanos.

Na maior parte do tempo ficam enterradas em uma profundidade razoável, para evitar se tornarem presas.

libera uma toxina de seus poros capaz de enrijecer rapidamente os músculos se consumida, geralmente as caiporas (que são imunes) usam essa toxina para seus dardos.

Traço 1: Produz uma toxina paralisante em todos os seus poros, sendo Caipora e Ao-Ao as únicas duas espécies conhecidamente imunes a este veneno.
Traço 2: Consegue ejetar veneno em presas maiores, ou em predadores quando precisam entrar em embate.
Traço 3: Seu veneno paralisa músculos e inativa enzimas da área envenenada, desta forma, desacelerando muito todos os processos biológicos que ocorrem em matéria orgânica. Pode atuar como conservante caso misturado 20mL de veneno com 20mL de óleo e 60mL de água, nessas proporção. (Marta Helena Silveira, 2015)

Classificação de Periculosidade: XX

Criatura mágica habitante dos pântanos, lembra um pedaço de lenha enquanto imóvel. Possui patas em forma de barbatana e dentes afiados e olhos amarelos.

Se alimentando de animais pequenos e ocasionalmente atacando os tornozelos daqueles que se venturam seu habitat.

Existem alguns vivendo próximos a Ybirá e, costumam deslizar para fora dos pântanos em dias de chuva forte.

Traço 1: Sua saliva é carregada de microrganismos e, quando mordem, infeccionam o local.

Classificação de Periculosidade: XXX

As Ondinas são uma variante das fadas, porém vivem na água. Possuem diversas formas, mas em sua maioria assemelham-se com água-vivas.

Sua dieta é baseada em minerais da água, algumas pedras menores e areia do fundo das águas. São extremamente belas e, normalmente, permitem-se ser usadas em aquários como ornamento, desde que seja bem tratada.

Ainda que sejam seres aquáticos, possuem respiração pulmonar também e conseguem sobreviver por 24 horas fora da água sem dificuldades.

Traço 1: Seus tentáculos conseguem ferir pele com queimaduras, muito parecido com as águas vivas.
Traço 2: Além disso, seus tentáculos podem ser utilizados em poções na área da saúde.

Classificação de Periculosidade: XX

Exclusivamente brasileiras, essas criaturas possuem corpos semelhantes ao de mulheres humanas, sem mamas e órgãos genitais aparentes. É uma variação do Pai-do-Mato que vive submersa nas águas do Rio Amazonas.

As vitórias régias possuem um corpo lenhoso preparado para seu ambiente aquático, elas formam uma barreira natural em direção a queda d’água, impedindo criaturas marinhas adentrarem nos terrenos de Castelobruxo ou estudantes saírem pelo rio.

Sua maior característica são os nenúfares floridas no topo da cabeça, que ficam boiando sobre a água. Seus tentáculos prendem-se ao solo no fundo d’água, para que a correnteza não as leve.

Sua alimentação é baseada em pequenos peixes e são criaturas extremamente poderosas, mas não muito agressivas.

Traço 1: Consegue produzir vinhas verdes, como tentáculos, que atacam suas vítimas e as matam por sufocamento.
Traço 2: A flor em sua cabeça é um raro ingrediente utilizado para poções do amor e embelezadoras; assim como colhida e utilizada em menos de 24h, produz um potente contra-veneno que, sozinho, funciona contra quase tudo.

Classificação de Periculosidade: XXXXX