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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Morpheu Lutwidgev Byrne
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Dom 22 Mar 2020 - 16:22
— my childhood loves
RP FECHADA e one-post. É fim de tarde, dia  05 de Agosto de 2019. Morpheu acabou de recepcionar, nessa manhã, Mikaela e Gustav, que fizeram intercâmbio para ficarem ao lado do rapaz.


Morpheu Byrne
there is no sweeter innocence than our gentle sin in the madness and soil of that sad earthly scene only then I am human
Morpheu Lutwidgev Byrne
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Dom 22 Mar 2020 - 17:31
MO GHRÁ BEAG
my childhood loves

O peito rugia alto, ensurdecedor em seu grito de vitória. Estava finalmente completo, com os cacos de seu coração novamente unidos e costurados. Mikaela estava em Castelobruxo. Gustav estava em Castelobruxo. Não era mais apenas si e Ozzy! A mente ainda era uma confusão de palavras soltas em resposta ao dia revigorante e agitado. Tropeçava nos próprios pés em passos largos e energéticos enquanto subia degraus e atravessava corredores. O reencontro com os amigos não tinha sido o suficiente: apesar das lagrimas que escorreram por sua face naquela manhã, tinha se contido por demais durante todo o tempo.

Não é como se o bruxinho se importasse com a opinião alheia, em verdade. Apenas prezava demais pelos amigos para que soubessem de verdade o quão ferido estivera na ausência de ambos. Era parcialmente evidente, claro! As roupas estavam quatro ou cinco dedos mais largas que o de costume, o corpo geralmente definido agora apenas ossos, peles e alguns poucos traços melancólicos de si mesmo. Não se orgulhava disso. Não se orgulhava em especial por ver os olhares trocados por Mika e Gus assim que se abraçaram no salão principal. Morpheu fora, durante aqueles seis meses, apenas uma sombra amorfa e distante do que já tinha sido em Hogwarts. As sobras do destroço que seus pais deixaram apodrecer em outro continente.

 "Vamos nos curar." Vociferou o buldogue que o acompanhava ofegante pelo caminho. Tal qual seu dono, Ozzy havia sofrido por demais naquele período de solidão. Apropriava-se das dores do Byrne sempre que conseguia, desejoso que o menino não sofresse mais. "Vamos nos curar agora." Repetiu em grunhidos pouco mais altos, fazendo os olhos do moreno marejarem em resposta. Por alguns segundos tinha se esquecido de que o pequeno o acompanhava... E, sentindo-se um pouco culpado, diminuiu o ritmo, ainda incapaz de parar. Precisava de um lugar vazio. De um lugar onde pudesse colocar tudo para fora. Não queria estar assim tão emotivo quando os dois amigos terminassem de se alojar nos dormitórios da grande Ymbirá.

Maneou a cabeça em resposta para o animal. Estava exausto e fraco de corpo, ainda que o espírito renovado insistisse que seria capaz de correr até até o sul do país e voltar em uma noite só. Estava cheio de energia, preso em um corpo raquítico e adoecido pela própria tristeza. A única coisa que ainda o forçava a continuar era a certeza de que agora não adoeceria mais. Ozzy tinha razão, como sempre: iriam melhorar. Seriam curados pelo amor daqueles que mudaram de país apenas para lhes oferecer suporte. O amor que nunca recebera de sua família, mas que crescia latente entre os laços que tinha com Gustav e Mikaela. Era engraçado pensar que em Hogwarts sempre o viam como o protetor do grupo.

Morpheu era feroz, mandão e valente por demais. Ameaçou desde sempre qualquer um que se aproximasse do trio, se aproximando de uma voracidade feral para defendê-los. Era bom com os punhos, sempre fora, e por isso havia ganhado um estoque considerável de cicatrizes. O que poucos sabiam, claro, é que essa era apenas a resposta de um menino indefeso, tentando salvar as únicas coisas pelo qual seu coração realmente insistia em bater. Estava vivo pelos dois amigos e pelo buldogue branco, não mais por si havia muito. Os protegia no calor insensato de quem tentava preservar a existência da própria alma.

Quando os pais o enviaram para Catelobruxo, o pequeno pensou seriamente que seria capaz de morrer. Imaginou-se definhando dia após dia até a formatura e se jogando de qualquer torre quando o final realmente chegasse... Mas agora não era mais assim. Sua mente repetia incessantemente as únicas três palavras que conseguia realmente assimilar: vieram por mim. Tinha vontade de gritar, chorar e bater. Era uma conquista que finalmente o fazia perceber que o voto perpétuo que fizeram no quarto ano, a promessa de que nunca iriam abandonar uns aos outros e sempre se ajudariam, era real. Nunca mais estaria só. Nunca mais precisaria ter medo.

Finalmente alcançou o grande corredor. O quinto andar só tinha três entradas possíveis: a sala dos professores, o observatório... E aquela para qual se encaminhou, o terraço. Uma área sem teto de onde conseguia ver o enorme terreno da escola. Os últimos raios preguiçosos do astro maior iluminavam a face juvenil e corada, dando uma cor extra para seu rosto e refletindo seu suor com aquele brilho dourado e aguado. O sol se punha, escondendo-se aos confins da floresta dos caiporas. Do outro lado, a lua se erguia com um prateado tímido. Pareciam ambos, tanto o sol quanto a lua, interessados no pequeno estudante, ínfimo entre os pilares cobertos pelas trepadeiras generosas.

Podia sentir Ozzy bufando cansado e sem ar à seus pés... Podia ouvir os grasnados das aves que estranhavam a figura humanoide àquela hora da tarde... Mas, por apenas um segundo, deixou tudo se dissolver. O mundo ao redor era quase imperceptível, muito mais voltado ao burburinho de seu interior. O coração batia forte, forçando o sangue para cada uma de suas extremidades, o pulmão estava contraído e tímido diante a grandeza das explosões que ocorriam em simultâneo dentro de si. Vibrava em cada pequena célula. Formigava e comichava, enchendo-se de um sentimento indescritível. Era uma paz revolta e agitada. Era uma ódio alegre e complacente. Era tudo tão ao mesmo tempo que cada uma das contradições se mesclavam confusas. No fundo, a única coisa que realmente sabia, é que era amor.

Um amor tão puro e tão sincero, tão ausente de malícias, que deixava a si mesmo perdido e sem chão. Estava flutuando em um mundo confuso, mas Mika, Ozzy e Gus garantiam seu centro de gravidade, permitindo que continuasse por um caminho que valia a pena trilhar. Naquele momento soube que não existira em toda sua vida um momento mais feliz que aquele. Não tinha tido um choro mais harmonioso e apaziguado do que no momento em que vira os sorrisos iluminados nos rostos dos amigos. Calcinava, rodava, encontrava novamente o caminho em meio à tanta escuridão. Saía da morte em vida que o perpetuara por quase seis meses. Acima de tudo, soluçava. Soluçava forte, chorando feito criança. Não tinha mais em si sequer um único resquício da pose dura que sempre ostentava.

Dali de cima, sabendo que ninguém o ouviria, deixou que todo o ar de seus pulmões saísse pelo peito em um grito glorioso. Queria ser capaz de gritar para o mundo. Queria que sua felicidade fosse até Hogwarts, para os antigos colegas, e então até a Irlanda, para o desconforto de sua mãe. Queria que todos pudessem um dia se sentir exatamente daquela maneira: ferozes, completos e, o mais importante de tudo, amados. Amados de todo o coração, em sua forma mais pura. Amados pelo amor que fazia o corpo formigar e adormecer, incapaz de conceber na matéria o que o engolfava e acalentava todo o espírito.

Não soube identificar exatamente o momento em que pegou a varinha. Sequer se lembrava de ter dito as palavras do feitiço. Em toda sua vida, tivera medo de ser insuficiente demais para conjurar um patrono corpóreo. Naquele momento, porém, sabia que não. Era perfeito do jeito que era. Era suficiente, importante e o mais sortudo dos homens que pisava sobre a Terra. Enquanto a luz prateada saía da ponta mais fina, o peito se abria em lembranças sinceras. As discussões com Mika, o Gus indefeso que agora amadurecia o bastante para trilhar o próprio caminho, o calor de Ozzy contra seu peito nos dias mais difíceis que tivera em toda sua vida... E por fim o pacto. Os três adolescentes irresponsáveis sob a luz do luar no círculo de pedra, contemplando um voto perpétuo por vez até todos estarem interligados por toda a existência. Ainda se lembrava do sorriso exato que transpassava o trio. A cumplicidade mesclada com o cura das almas. Era disso que seu patrono era feito. Não de felicidade.... Mas de um amor tão feroz que rasgava-lhe o peito.

 
Com: Ozzy + Por: Conjuração do Patrono


Morpheu Byrne
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Senhora do Destino
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Senhora do Destino
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Qui 26 Mar 2020 - 17:19
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