The Last Castle - RPG :: Tópicos de Personagem e RPs Arquivadas :: Arquivo de RPs Finalizadas :: RPs do Castelobruxo
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JAN2026
JANEIRO DE 2026 - VERÃO
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ADMAGO
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28/05. Lançamento: Sistema de Atributos
7/06. atualização do tablón
1/08. estamos de volta
13/08. atualização dos ranks gerais do fórum
00mes
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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Luna Flores
TLC » Artista
Luna Flores
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ARTISTA: Apresentador suporte e Ator Coadjuvante
Ter 21 Abr 2020 - 17:00
Transfiguração

A RP se passa na biblioteca de Castelobruxo, onde Luna Flores decide pesquisar mais sobre o assunto abordado em sua primeira aula de transfiguração na turma do quinto ano e acaba sendo surpresa com a presença de outros alunos de sua turma interessados no mesmo assunto.

Essa é uma RP SEMI-ABERTA, será permitida a participação de qualquer aluno matriculado nos 4°, 5° ou 6° ano.

15 da tarde | 12 de Fevereiro | Quarta-feira


Última edição por Luna Flores em Qui 30 Abr 2020 - 21:32, editado 1 vez(es)


goldengirl
Emília Martinez
COMASUL » Funcionário da seção 1
Emília Martinez
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COMASUL: Pesquisadora Responsável por Tierra Viva (Estagiária)
Sex 24 Abr 2020 - 15:24
Transfiguração  
Biblioteca - Estudos a flor da pele

“Sereanos que abandonam suas caudas por pernas para estudarem em CasteloBruxo.”, esse exemplo deixara Emília bastante reflexiva sobre a disciplina de transfiguração. De todas as matérias da escola, nunca se ateve muito a ela. De cara interessou-se por Magizoologia e Quadribol, mas, agora enxergava a Transfiguração com outros olhos. Talvez, fosse o efeito da adolescência e — suas constantes dúvidas — pairando sobre a cabeça da menina, mas Emília Martinez começava a ver alguma beleza no ato de se transfigurar.

Aproveitando as inquietações provenientes da aula recém dada, a menina dirigiu-se ao local que prometera frequentar mais esse ano, a biblioteca. E, como ela era bonita! Se Emília não estivesse enganada, também era um dos maiores lugares do colégio. “Também pudera... Temos que estudar tantas coisas... Aff. Ser um bruxo, apesar das facilidades que a magia nos oferece, não é nada fácil”. Pensando isso a baixinha foi até Paula, a bibliotecária, e pediu todas as informações sobre a sessão de transfiguração e quais os melhores livros para uma iniciante como ela estudar. A fama de Paula em CB releva que a funcionária é considerada, pelos alunos em geral, com alguns parafusos a menos, mas ao mesmo tempo não há ninguém que conheça a biblioteca melhor que ela. Bem... Talvez, a menina Alcaide, mas Helena, aos olhos de Emília era uma rata de biblioteca, não se encaixa no hall de alunos comuns, como a goleira.

Após ouvir atentamente às instruções encontrou as prateiras de seu interesse. E pareciam longas e cheias demais para que a indecisa Emília conseguisse escolher um livro só, após quase uma hora tentando optar por um livro ou outro, pensou outra coisa. Então, pegou todos que seus braços conseguiram aguentar e cambaleante buscou uma mesa. Parou na primeira que realmente viu, pois os livros começaram a pesar e ela viu que não era uma boa ideia ser tão indecisa. O baque seco dos livros nas mesas de madeira chamou a atenção de algumas pessoas e a menina teve que se desculpar logo em seguida.
— Preciso parar de entrar nessa biblioteca assim... — ralhou consigo, baixinho.
Após livrar-se do peso dos livros percebeu que a mesa não estava livre. A sua frente, tinha uma menina de cabelos dourados que aparentemente estava concentrada em um livro, ou estaria se Emília não tivesse chegado com todo seu barulho.
— Luna! Me desculpa... Juro que com esses livros... Não vi você aí antes! — Disse a menina, numa tentativa de se desculpar. — Se quiser procuro outro lugar. — Afirmou Emília já colocando as mãos de volta nos livros sobre Transfiguração que tirara das prateleiras alguns instantes antes.



Emília + Luna  
by emme
Luna Flores
TLC » Artista
Luna Flores
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ARTISTA: Apresentador suporte e Ator Coadjuvante
Sex 24 Abr 2020 - 17:09
Animagia
Biblioteca | Estudando | Com Emília
Já era meu terceiro dia em Castelobruxo e eu continuava maravilhada com tudo o que via dentro da escola, cada sinal de vegetação, rachadura nas paredes ou orelhas nas páginas dos livros da biblioteca parecia fazer meus olhos brilharem, vidrados. Entretanto, existia algo que ainda incomodava profundamente: os humanos. Eram nojentos, não todos, claro; Coelho e a maioria das meninas davam um belo exemplo de comportamento a ser seguido para os outros adolescentes da escola. Mais pareciam animais selvagens, balbuciando coisas frases desconexas em ou inaudíveis ao me ver passar e estava ficando cada vez mais difícil seguir as regras da escola e não atear fogo em ninguém. Mas existe uma regra que proíbe isso? Acho que é proibido o uso de feitiços ofensivos com varinha, mas e se eu não usasse? Tudo o que eu imaginava sobre a convivência com humanos se despedaçava a minha frente, a cada olhar nos corredores, mas nada que algumas técnicas de meditação não pudessem resolver.

Na quarta-feira, após a aula de transfiguração da professora Bianca, segui sozinha para a biblioteca. Aquela foi uma das disciplinas em que fui mediana em minha avaliação de nível mágico alguns dias atrás, não fui nem boa como em Herbologia, nem ruim como em Poções. A professora usou o exemplo dos recém-chegados na escola, sereianos, e baseou sua aula quase inteira nisso. Lobisomens e animagos também foram citados, esse último era um assunto ao qual nunca tive acesso em minha vida na floresta — bruxos que se transformam em animais? Era um assunto extremamente interessante —, já lobisomens passavam por lá hora ou outra, antes de serem escorraçados com os pelos em chamas; e quanto aos sereianos, quem não conhece uma Iara, não é? Isso devia ser a coisa mais comum do mundo.

Sentei ante uma das grandes mesas na biblioteca, com o livro padrão de transfiguração do quinto ano de companhia e comecei a folear em busca do capítulo que citava a animagia mais a fundo. Imersa no assunto, só voltei a si quando ouvi o baque de uma pilha de livros sobre minha mesa. Era Emília. — Ah, tudo bem a mesa é bem grande. — Disse, sorrindo, simpática. Ela lembrava meu nome? Que? Só eu tinha chegado na escola a menos de uma semana, como assim? Se bem que fizemos a maioria das aulas juntas, né. — Transfiguração também? Achei uma disciplina interessante. — Disse, após analisar o título na lombada de alguns dos livros carregados pela garota.


goldengirl
Vicente Ventura
COMASUL » Auror
Vicente Ventura
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COMASUL: Auror (estagiário)
Sex 24 Abr 2020 - 17:54
Animagos e rabujos
Os dedos impacientes de Vicente tamborilavam a superfície de madeira das prateleiras da biblioteca. Sua cabeça pendia para o lado esquerdo, tentando ler os títulos dos livros escritos na lateral das capas, buscando um exemplar que tratasse de comparar as diferenças entre as transfigurações de criaturas mágicas e bruxos.  Mas, embora estivesse se esforçando para encontrar um livro e continuar a estudar o assunto apresentado pela professora Bianca, sua mente vagava por outros lugares.
Dentro de dois dias aconteceriam os testes de quadribol e Vicente estava tendo comichões de nervoso. A verdade é que ele adorava os testes e, todos os anos desde que entrara em Castelobruxo, ele dava às caras no campo de quadribol para conhecer os novos colegas de time e os novos rivais. Mas, diferente dos anos anteriores, desta vez ele havia se candidatado para ocupar o posto de capitão dos Carcarás. Durante toda as férias escolares, colocara em sua mente que seria um aluno bom o bastante para que não houvesse dúvidas de que ele saberia se portar como um líder. Ainda era cedo para dizer, mas já era o terceiro dia consecutivo que o Carcará se embrenhava na biblioteca no período após as aulas.
Quando a capitã do ano anterior concluiu os estudos e, finalmente, deixou o posto vago, o capixaba teve a certeza de que sua hora havia chegado. Ainda tinha essa certeza, só estava ansioso para acabar com a espera.
Finalmente encontrou um livro que parecia apresentar o tema de uma forma simplificada. Puxou-o para fora da estante com a ponta dos dedos e dirigia-se para fora do corredor, indo na direção de seu canto favorito da biblioteca, quando viu Emília de relance. A amiga e colega da turma de transfigurações conversava com Luna, a novata que ainda não tivera a chance conhecer.
Quando deu por si, os pés já mudavam de direção e o levavam até as mesas que ele, geralmente, evitava. Aproximou-se, batucando os dedos na capa do livro. Apoiou-se no encosto de uma cadeira livre e sorriu, exibindo as covinhas nas bochechas.
_Oi, meninas!- cumprimentou, e apontou para a cadeira.- Vocês se importam? Preciso me juntar a pessoas que estimulem a minha inteligência e vocês me parecem alunas exemplares...- Fitou a pilha de livros em frente a Emília contrastava com o seu único exemplar, o que fez as sobrancelhas do batedor arquearem. – Com todos esses livros...
Concluiu o pensamento e, finalmente, se esticou sobre a mesa para cumprimentar Luna.
_A gente nem se conheceu direito ainda. - estendeu a mão para a garota, como se fosse um jovem empresário.- Eu sou Vicente. Você também pode ouvir me chamarem de Dora, coisa do centro acadêmico.




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Thiago Vinicius Muniz
TLC » Adulto
Thiago Vinicius Muniz
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Adulto
Sex 24 Abr 2020 - 19:09
Soyel fuego queAventura é não ter medo de viver a vida. Sua curiosidade é o que te levará mais longe. Não tenha medo da Matinta pereira
Não fazia muito tempo que tinha ido a biblioteca desda a ultima vez mas os acontecimentos da aula de transfiguração da manhã de hoje me fizeram ficar curioso, e sempre que eu fico curioso eu só consigo relaxar depois de finalemente matar a curiosidade. Dizem que a curiosidade matou o gato, e eu me considero particularmente bonito mas não acho que seja para tanto, ainda vou aprontar muito antes de morrer.

Entrei na biblioteca com passos curtos e com as mãos nos bolsos, eu não tinha exatamente ideia do que eu estava querendo encontrar ali, apenas qualquer informação que fosse sobre animagos, a professora Bianca nos ensinou sobre os animagos, lobisomens e sobre as criaturas mágicas, mas fiquei mais interessado no tópico "animagos". Eu gostava muito de transfiguração e já passei horas estudando transfiguração de objetos mas nunca havia parado para pensar numa transfiguração humana. E levando em conta todos os lugares que eu gostaria de explorar... Imaginem só se eu pudesse ser um animal no meio dessas aventuras?

Enquanto divagava em meus pensamentos fui andando pela biblioteca aleatóriamente sem necessariamente ir para a seção de livros de transfiguração. Mas em determinado momento sou retirado dos sonhos acordados por um barulho feito muito provavelmente por alguém desastrado derrubando livros. Emília? será?

Segui o som do barulho e lá estava ela em uma mesa com duas outras pessoas ao redor, uma delas era Vicente, dois dos meus Carcarás favoritos estavam ali na biblioteca e havia também essa outra menina que... Gente eu conheço ela... Minha salvadora naquela vez que eu resolvi me embrenhar na flores sozinho ano passado e... Enfim, se não fosse ela talvez eu não estivesse aqui.

Cheguei exatamente no momento em que Vicentin estava se apresentando então resolvi fazer o mesmo de forma oficial dessa vez já que em teoria já nos conhecemos. — Oi pessoal, eu estava passando por aqui quando de repente ouvi o som inconfundível de Emilía — disse piscando para a amiga. — E aí Vi! — Apertei a mão do menino e olhei enfim para minha heroína sorrindo. — Prazer em conhecê-la oficialmente, Me chamo Thiago Vinicius mas pode me chamar de Vini. — Disse estendendo a mão para ela também. — Vi, Emm, foi ela que me salvou ano passado... Lembram daquela treta em que eu me enfiei quando fui escondido para a flo... — Abaixei o tom de voz pois estava falando muito alto e daquela vez eu tinha escapado sem levar nenhuma detenção. — quando fui escondido para a floresta. — Disse sussurndo mais próximo deles. — Não lembro de ter agradecido por aquilo, obrigado. — Sorri simpático. No ano anterior em uma das minhas explorações pela floresta em buscas dos mistérios de CasteloBruxo eu acabei me perdendo e não fosse por ela eu teria ficado perdido lá para sempre.

Ao olhar para a mesa vejo que meus amigos estavam ali pelo mesmo motivo que eu e olha só nem vou precisar me dar o trabalho de pegar os livros porque a Emilinha já pegou todos os existentes na prateleira. — Posso me juntar a vocês?



— And remember...
don't stay out of trouble
Emília Martinez
COMASUL » Funcionário da seção 1
Emília Martinez
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COMASUL: Pesquisadora Responsável por Tierra Viva (Estagiária)
Sex 24 Abr 2020 - 21:32
Transfiguração  
Biblioteca - Estudos a flor da pele

Para alívio da desastrada Emília, a menina de longos cabelos loiros fora simpática, aceitando de pronto a companhia da goleira. — Obrigada! — exclamou em resposta contente, afinal, a novata poderia ter simplesmente negado. — Sim, Transfiguração. Essa disciplina me deixa cheia de interrogação. — Revelou.  — Nunca fui muito boa nela, mas, essa aula da professora Bianca me deixou... con una pulgita detrás de la oreja... — A goleira sacode a cabeça tentando desfazer a confusão que estava fazendo com seu idioma natal e acrescenta: — com uma pulga atrás da orelha. Na verdade, uma pulga bem grande. Acho que com todos esses livros isso é bem visível. — Concluiu. E só aí se deu conta que estava conversando com a recém-chegada a CasteloBruxo como se a conhecesse desde o primeiro ano, quando deu por si, estava corada diante da sua própria deselegância. — É, desculpe... Eu sei seu nome, graças a quantidade imensa de aulas e chamadas que estavam tendo e fazendo essa semana, mas, acho que você não sabe o meu... — Disse coçando a cabeça. — Sou Emília. Emília Martinez. — “Porque eu fiz essa apresentação formal?”, pensara. A aula de transfiguração estava causando mais efeito no psicológico de Emília do que a goleira imaginara.  — um balaço deve ter afetado minha educação, Luna. — Sorri. — Ando treinando muito com o Ventura, futuro capitão dos Carcarás, porque o menino anda em dúvida de suas habilidades como batedor e capitão. — Começara novamente a tagarelar, mas Luna logo é salva pela chegada de Vicente Ventura que, aparentemente, não morrerá nunca mais depois da invocação da amiga.

“Parece que Carcará atrai Carcará, afinal”, pensou com um sorriso largo plantado no rosto. Quando o companheiro de time perguntou Emms balançou a cabeça, mas olhou para a Luna para saber se a menina também concordava. “Ela deve achar que somos loucos ou muito entrões”, ponderou com o coração um pouco acelerado devido ao misto de empolgação e ansiedade. — Olha aqui, Ventura... Não me recrimine, tá? Só porque você é do sexto ano... Eu estou preocupada com essa matéria. Não parece ser fácil e a Bianca parece ser exigente.... — Soltou um suspiro derrotado e começou a abrir o primeiro livro da pilha. — Tem muita coisa para estudar... Sereianos que transformam suas caudas em pernas... Todas essas conjurações aqui... E no fim eu fiquei pensando porque um sereiano se transfiguraria para estudar aqui, sabe? Com toda cultura que eles têm e tal — Disse o sotaque argentino voltando a sobrecarregar a voz.

E, mais uma vez só se deu conta que estava falando demais quando Vini aparece dizendo que havia reconhecido o barulho característico de Emília. Ops!
Com a chegada dele as apresentações estavam completas. E não apenas isso, mas, acabam descobrindo que Luna é uma espécie de salvadora de almas aprontadoras, pois de algum modo a menina de feições delicadas e cabelos loiros salvara o menino na floresta ano passado.
— Lembro da treta... você falou por alto, mas como ela te salvou? — Perguntou confusa... — Ela chegou esse ano... Pelo menos é o que dizem...



Emília + Luna + Ventura + Vini 
by emme
Vicente Ventura
COMASUL » Auror
Vicente Ventura
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COMASUL: Auror (estagiário)
Sex 24 Abr 2020 - 23:36
Animagos e rabujos
Luna o cumprimentou de maneira polida e manteve um certo distanciamento que intrigou o pensamento do batedor. Talvez ela fosse tímida e ainda estivesse acanhada, afinal uma nova escola não era um ambiente muito acolhedor. Ou, quem sabe, estivesse considerando que o garoto não passava de um intrometido. Preferiu deixar a segunda opção de lado, e enquanto se aprumava novamente na cadeira, lançou a Emília um olhar brincalhão.
_Eu estou aqui pelo mesmo motivo que você, Emí... – assumiu, abrindo o livro e folheando até encontrar o índice das páginas. Sequer havia encontrado na listagem o tema que procurava, quando Vini se uniu ao grupo e todo o ritual de apresentações para a garota loira voltou a acontecer.
Um aperto de mãos amistosas selou o cumprimento entre Vicente e o outro garoto. Vini era pouca coisa mais novo que o capixaba, mas muita, muita coisa mais encrenqueiro. Ainda assim, as histórias de suas aventuras e paspalhadas divertiam Vicente sempre que eram trazidas à tona.
Vini se juntou ao grupo, mas enquanto o bate-papo acontecia de maneira casual, o Carcará voltou sua atenção para o livro, ouvindo os assuntos em segundo plano. Correu o dedo indicador pela página, lendo os títulos e descartando os capítulos que não pareciam ser apropriados ao tema da aula.
Decidiu que o capítulo doze do livro parecia promissor e, enquanto folheava as páginas, o comentário de Emília chamou sua atenção, fazendo com que seus olhos desviassem das páginas puídas e caíssem sobre a novata, com um brilho de curiosidade tremeluzindo pelas orbes escuras.
Concentrou-se no livro. Porque, pelas pegadas do Curupira, era tão difícil manter o foco quando o que estava em sua frente era um livro e não um balaço?  Começou a ler as letras pequenas e percebeu se tratar de um capítulo dedicado à compreensão da transfiguração dos animagos. A figura que representava o capítulo em questão era de um colibri pousado no ombro de um bruxo. Nitidamente, as cores de ambos se combinavam e ficava bem claro que se tratava da mesma pessoa, ora em sua forma humana, ora em sua forma animaga.
Talvez por se tratar de uma magia grandemente difundida entre os bruxos, Vicente apenas correu os olhos pelas palavras revendo alguns termos já falados por Bianca naquele dia mais cedo. Tinha memórias de seu avô, contando casos em volta da fogueira à beira da praia da Ilha de Vitória. A maioria deles consistia em homens que se transformavam em pássaros, serpentes e felinos. Pensando agora, talvez o avô só não soubesse que o nome daquilo tudo era animagia.
O ritual para se transformar em um animago estava descrito nas páginas do livro, mas ele nem precisou conferir todos os passos para saber que memorizara na aula mesmo, através de sua incredulidade.
_Eu jamais conseguiria manter uma folha de mandrágora em minha boca por um mês inteiro. – disparou.- O que vocês acham que leva um bruxo a encarar todo o processo que os faz ser animagos? Não é um processo simples ou corriqueiro, você tem que estar motivado pra isso. É por isso que... Como é que a professora disse hoje? É por isso que para ser um animago, você precisa ter, sobretudo, disciplina e muita inteligência mágica.
Discutiram juntos o tema por alguns minutos, e Vicente se atentou aos comentários dos amigos. Às vezes, acreditava que sua linha de raciocínio tomava caminhos obscuros e irreais.
Folheou o livro novamente, tentando encontrar o tópico da aula que realmente o havia cativado: seres mágicos.
O capítulo em questão deixou Vicente abobalhado- se é que era possível. Estudar a transfiguração por trás da natureza dos seres mágicos nem sequer passara por sua cabeça. Ele nunca havia pensado nas adaptações sofridas pelas criaturas mágicas como uma forma de transfiguração até o momento que Bianca ponderou a respeito na sala de aula. Em sua concepção, algumas transfigurações de seres mágicos estavam tão enraizadas que era difícil associá-las a um processo que, para bruxos, envolvia um alto nível de controle e inteligência mágica.
_Vocês realmente pensavam que, um sereiano trocar a cauda por pernas e pés era um processo de transfiguração? - Ele questionou de repente, atraindo o olhar de seus amigos.- Quero dizer, tá legal, faz sentido. Mas é tão natural para eles e está tão certo na minha cabeça de que aquilo é algo corriqueiro que eu não havia classificado isso, em momento nenhum, como uma transfiguração.
Voltou a encarar o livro no momento seguinte, meneando a cabeça negativamente, como que para colocar as ideias no lugar.
Estava no sexto ano e, embora tivesse aprendido muitas coisas, sentia que havia mais um milhão de coisas para aprender. E contando.
Helena M. Alcaide
HOSPITAL MARIA DA CONCEIÇÃO » Medibruxa
Helena M. Alcaide
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Ocupação :
Estudante/Artilheira
Sex 24 Abr 2020 - 23:42
Estuda, estuda, estuda
Nerdices
E lá estava eu, de novo, na biblioteca. Não podia negar que transfiguração era uma das minhas matérias favoritas na escola, era fascinante quando percebíamos todo o processo molecular intrínseco que resultava em uma única transformação, fosse ela superficial como a cor de algo às mais complexas, quando transformamos um animal em um objeto. A aula ocorrera há pouco e eu estava agitada para gravar cada pedacinho das minhas anotações; alguns me chamariam de rata de biblioteca — não nego que sou, mas quem em sã consciência não gosta de ficar no mais completo silêncio absorvendo conhecimento? —, mas estudar era o mínimo que eu podia fazer, já que era o que mais ocupava meu tempo por boa parte do ano. Cumprimentei a bibliotecária Paula e segui para o centro da biblioteca, para convocar um veterano que me levasse até os livros que poderia usar naquela tarde.

Desta vez, ao invés do gato cinza, fui guiada por um sagui bonitinho de olhos cor de ouro queimado, saltando de estante a estante e me fazendo andar um tanto rápido e precisei dividir o olhar entre o alto e as pessoas que ocupavam os corredores e folheavam livros. Ao chegar na sessão, respirei fundo e olhei para as prateleiras recheadas de páginas e mais páginas. Puxei um dos exemplares e passei a folheá-los em busca do assunto que a professora tratara na aula.

Animagia em específico me chamara a atenção — quer dizer, imagina poder se transformar um animal e passar despercebido? Será que a transformação causava algum tipo de dor? A aula inteira pensei em que animal poderia me transformar caso tentasse. Poderia ser um animal com asas, como uma arara, ou mesmo um gato com pelo arruivado ou cor de areia. Seria tão interessante. Folheei mais alguns livros e olhei em alguns pergaminhos até juntar o material que precisaria para complementar as anotações; em um dia normal, eu sentaria no chão do corredor mesmo e passaria o tempo até a próxima aula lendo. Mas eu bem tinha visto rostos conhecidos antes de me embrenhar nas estantes, então, juntei tudo numa pilha e fiz o caminho de volta até a área onde sabia que ficavam as mesas.

Encarei os colegas, alguns debruçados sobre os livros, outros dormindo sobre estes, até que meus olhos captaram as figuras conhecidas. Sorri e me dirigi para lá, passos rápidos mas silenciosos e, ao chegar na mesa, sorri para os presentes — Oi, gente, posso sentar com vocês? — perguntei, cumprimentando todo mundo — Achei a animagia tão interessante, que estou até considerando pesquisar o processo pra me tornar uma.
VULPVELOX ⛛


Sitting and watching the world going by, Is it true when we die we go up to the sky? So many things that I don't understand Put my feet in the sand when I'm walking in the sun...Walking in the sun
Paulla Fernanda Brandão
HOSPITAL MARIA DA CONCEIÇÃO » Enfermeira
Paulla Fernanda Brandão
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136
Ocupação :
HMC - Enfermeira
Sex 24 Abr 2020 - 23:58
E vamos de TransfiguraçãoBibliotecaDoze de FevCalorFechada
Será que Paula, a bibliotecária nunca enjoaria da minha cara. A minha impressão é que todas as vez que eu cruzava a porta da biblioteca ela soltava uma nota mental “lá vem essa nanica me dá trabalho”. Não era por querer e Paula era tão legal, mas essa era uma impressão. Poderia ser apenas coisa da minha cabeça, mas algo me dizia que não ou talvez eu estive delirando de tanto frequentar aquele lugar. OI! Transfiguração? Abri um sorriso que saiu um tanto forçado mas Paula me guiou até as seção correta. Eu deveria procurar pelos livros corretos mas ao invés disso, catei um monte deles -pesados, bem pesados- e quase não conseguia ver um palmo a minha frente quando me dirigi as  mesas -ninguém mandou não crescer.- Avistei Emilia de rabo de olho. Esperava mesmo que fosse ela senão eu pagaria um micão e ficaria de bode de mim mesma eternamente. . Emz, posso me sentar contigo? Fechei os olhos, rezando para ouvir a voz dela de volta e bingo! Era ela. -Ufa- Depositei os livros na mesa e chegou a fazer barulho. A surpresa que tive quando vi que Emília não estava só me fez soltar um “Misericórdia” e levar a mão ao coração. Oi, galera. Não vi vocês, foi mal. Já tô arrumando a bagunça. Queria enfiar minha cara em um buraco. Me sentei quietinha. Peguei um dos livros e meu material. Revi sobre os seriamos que foi passado em aula. Seu fosse sereias, não ia querer estudar não, minha vida ia ser no mar! Neim a Pau, Juvenal!. . Pensei um pouco alto mas segui concentrada, desaparecida em um livro gigante. Lobsomens me metiam medo pra caramba, mas a vida deles era complicada. Sempre tomando poçoes para se manter como humanos e o desespero em dia de lua cheia. Galera, me espera só um pouco! Vou tirar umas fotos de vocês para a aula de Antropologia. Sorriam!!!! Será que eles ficariam incomodados? Acho que não e eu precisava daquelas fotos com urgência! Pronto. Na aula eu mostro. Guardei o celular e voltei a estudar. Aproveitei o comentário da Helena. Animagia me fascinava e me intrigava. Helena, não te deixa intrigada não? Tipo, É muita magia envolvida! Eu fico: Han? Olhei com uma cara no mínimo estranha e com os óculos no meio do nariz, como sempre
Paula Fernanda + Galera Maneira
by emme




Última edição por Paulla Fernanda Brandão em Sáb 25 Abr 2020 - 0:23, editado 2 vez(es)


PAULLA FERNANDA BRANDÃOSe é pra morrer de batida...
Que seja de maracujá!
EMME
Alice Bissoli Pegoretti
CASTELOBRUXO » Coordenadora
Alice Bissoli Pegoretti
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CASTELOBRUXO: Coordenadora da escola
Sáb 25 Abr 2020 - 0:05
O sorriso estampado em minha face era mais que suficiente para delatar as ideias mirabolantes que me passavam pela mente enquanto eu observava, de perto da bancada da bibliotecária, o grupinho de estudos que se formava mais adiante. Segundo Paula, a responsável pelo local, um dos Veteranos havia lhe mostrado que eles estavam lendo sobre transfigurações, e mais uma vez me peguei pensando se eles sabiam tudo que a gente lia por ali, e pior, se deduravam a gente caso estivéssemos lendo algo que não devia (não que eu fosse culpada, mas.. ‘vai que’). —  Me empresta sua capa, por favor! Se eu chegar com vestes de aluna eles vão estranhar! Vai ser rapidinho, juro.— juntei as mãos ao apoiar-me de cotovelos sobre o balcão, implorando com direito a beicinho e tudo.  Pisquei os olhos diversas vezes, fazendo-os mudar de cor para um azul hipnotizante e de pura chantagem, até que ela sorriu, tão arteira quanto eu, e me passou o pano que usava por cima de suas roupas. Foi então que troquei minha capa pela dela e fiz a magia acontecer.

Encarando Paulinha nos olhos, só tive tempo de soltar um “não se assuste” antes de fazer meus olhos assumirem a cor dos dela. Depois o cabelo, em cor, tamanho e jeito. E então o contorno da boca, o nariz, o queixo... éramos tão diferentes. Não posso negar que todo aquele formigamento pelo meu corpo me deixava agoniada, chega pinicava, de certa forma, mas era incrível a vertente da metamorfomagia que eu estava atingindo, e não havia modo melhor de controlar aquelas sensações com mais facilidade do que praticando. Ao reparar no olhar arregalado da Assis, que parecia conseguir ficar mais esbugalhados que os meus quando estava com medo, estava dando certo. Tirei de meu bolso o mini espelhinho que agora eu carregava comigo sempre e em todo lugar (acredite, passar por uma transformação involuntária e ficar sem perceber não é nada legal) e, ao me encarar, parte por parte, sorri. — Só mais um pouquinho.. Acho que não consigo deixar perfeito, mas deve dar para enganá-los um ‘cadinho.— sorri abertamente e foquei na pele, em todo meu corpo, mudando sua cor por completo. É, eu não estava tão branquinha quanto a bibliotecária, mas talvez ninguém percebesse de cara que não era um Paula bronzeada, afinal, um pouquinho de sol nunca fez mal a ninguém.

Desde a aula da Professora Torres, de manhã, minhas ideias estavam atiçadas para fazer aquilo. Desde o ano anterior que eu vinha lendo e lendo sobre metamorfomagia e os ramos da magia abrangidos por esse dom. Não fazia nem um mês que havia conseguido mudar de aparência completamente pela primeira vez, e eu sequer conseguia controlar a duração daquilo. Era novo demais, mas era também legal DEMAIS. Nada mais justo que praticar, e nada mais justo que aproveitar para tirar uma com a cara daqueles que sequer me chamaram para um grupinho de estudos de transfiguração naquela tarde. Logo eu que estava curiosíssima e sedenta agarrada ao livro da matéria desde cedo lendo sobre transfigurações humanas para ver se algo me ajudava. Ah, mas mereciam uma pegadinha básica.

—  Juro juradinho que eu já te devolvo! Acredite, eu não duro nem dez minutos assim.— afirmei, e era verdade. E não venha dizer que é falta de treino meu... Ah, se vocês soubessem a coceira que batia quando eu tentava ficar por mais tempo transfigurada. Ah, se meu espelho falasse... (E ainda bem que não há feitiços para fazê-lo falar, ‘né? Ou será que tem? Santa Oya! Alerta de mico em evidência!)

Focando nos meus amigos, não demorei muito mais para caminhar em direção a eles (afinal se eu demorasse mais um pouco ia chegar lá com um nariz de Alice na cara de Paula), e ao me aproximar, passei a fazer gestos mais gentis e delicados, assim como eu já havia percebido que a Assis fazia. Com delicadeza, me aproximei da mesa ocupada pelas lindezas que eu aturo todo dia e sorri, simpática. — Boa.. — pronunciei, só percebendo tarde demais que minha voz ainda era quase a mesma. Droga. Limpei a garganta e recomecei. — Boa tarde, lindinhos. Será que podem se retirar, em silêncio, da biblioteca, por favor? A Diretora aguarda por vocês.— falei de forma calma, e agora minha voz era idêntica a de Paula. Concentração e disciplina, essas eram as principais palavras escritas várias e várias vezes para falar sobre magia de transfiguração humana, e era assim que eu estava naquele momento: tendo que me concentrar muito para não cair na gargalhada e e perder o controle bem antes do esperado. Ainda bem que, como lido nos livros, metamorfomagos não podiam virar animagos, pois eu não teria maturidade nenhuma para me transformar em animal e correr livre por aí sem assustar os outros. — Todos já sabemos o que alguns de vocês andam aprontando por aí, em certos armários, nos dormitórios ou campos de quadribol. É melhor vocês irem antes que os berradores da detenção venham berrando atrás de vocês.— falei, trocando o sorriso encantador por um gélido olhar de repulsa. — Andem logo.— finalizei, seca. E tal expressão não durou nem três segundos em meu rosto.

— Misericórdia! O que é que vocês andam aprontando nos armários para ficarem com essas caras brancas de susto?? — tive que abafar a risada com a mão antes que minha gargalhada ecoasse pela biblioteca e a expulsa fosse eu. — Eu esperava ser mais reconhecida.. Não sei se fico feliz pela transformação ter sido um sucesso, ou se me ofendo por não saberem que sou eu. Mas fico com a primeira opção.— sorri abertamente enquanto tirava a capa de Paula e deixava meu corpo relaxar. Mentalizei minha aparência normal (se é que tenho uma) e respirei fundo alguma vezes, mesmo que com o sorriso ainda presente em minha face devido aos comentários desacreditados dos meus amigos. Eu havia esquecido um detalhe importate: eles não sabiam que eu podia fazer aquilo. Bem, agora sabiam. — Espero que me convidem para estudar TRANSFIGURAÇÃO da próxima vez. A Professora citou metamorfomagos na aula e vocês nem tchum. Obrigada pela parte que me toca.— falei, encarando os olhares esquisitos dos meus amigos sem entender o por que de durarem tanto tempo. Ah se eu soubesse que ainda estava com o rosto de Paula no corpo de Alice...

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Goretti
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Luna Flores
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Luna Flores
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Sáb 25 Abr 2020 - 0:45
Animagia
Biblioteca | Estudando | Com Emília e uma ruma de gente
Minha retórica sobre o estudo de Emília foi respondida, com algo que eu não esperava. A disciplina parecia ser tudo o que a professora disse em termo de dificuldade. Eu não poderia dizer, visto que nunca havia frequentado uma escola de bruxos antes e tudo o que eu sabia era baseado no conhecimento que as anciãs da vila me passaram, mas, me surgiu uma pergunta, seria a aparência que uso na escola classificada como "transfiguração humana"? Talvez, até onde eu sabia não existia um ramo da disciplina nomeado "transfiguração mãe d'Oro, apesar de eu ter quase certeza que grande parte do que fazemos é baseado na disciplina. Se não, como eu podia ter acertado 75% da avaliação de conhecimento mágico na prática desta disciplina apenas por esconder minhas chamas atrás dessa pele? Por Maia!! Estou sustentando uma transfiguração nesse momento!

Bom, eu não entendi muito bem o que Emília quis dizer com "pulga atrás da orelha", senti vontade de me levantar pra tirar o animal de lá, mas me controlei; ela não parecia incomodada, então devia ser um desses ditados usados por humanos. — Sou Luna. — Respondi depois de alguns segundos avaliando se mencionaria meu sobrenome inventado ou não. Melhor não. Bem, aparentemente Emília tinha muito o que me ensinar. Eu devia me apresentar pra qualquer um que se aproximasse de mim? De novo, aparentemente sim. "Ventura.", lembrei-me do dia anterior, quando Luca me guiou pela escola e me mostrou o campo de quadribol, o esporte dos bruxos.

Falando no diabo... HÁ! Usei o ditado certo, eu acho. Ventura apareceu, pomposo, alto e bonito, pra um garoto. Estendeu-me a mão ao se apresentar e, francamente, qual a necessidade? Vou lá saber por onde andava aquela mão? — Luna. — Me contive apenas em repetir meu nome e acenar com a cabeça. Leva sua mão pra lá, carcará. Menos de um minuto depois, mais um se juntou ao grupo. Um rosto conhecido, ao menos, apesar de eu não fazer a mínima ideia de qual era o nome dele, lembro-me de te-lo ajudado a encontrar o caminho para o castelo quando estava perdido na floresta no ano anterior. Mas, Luna, por que ajudar um homem? Ele era uma criança, não tenho nojo de crianças.

Alunos e mais alunos começaram a se reunir naquela mesa e eu desejei saber de que buraco estavam saindo pra poder tapar o quanto antes. As conversas paralelas começaram a surgir, cada vez mais alto e eu só queria ler o meu livro pra entender qual era a dos animagos. Cada um falava de uma coisa e eu não estava conseguindo acompanhar nenhum dos assuntos, até que, após a foto de Paulla, a bibliotecária se aproximou de nossa mesa para pedir que nos retirássemos. "Todos já sabemos o que alguns de vocês andam aprontando por aí", ao ouvir essa frase meu corpo se paralisou. Puts, já descobriram? Só respirei outra vez quando ouvi ela dizer que o problema era nos armários, dormitórios e campo de quadribol. Ufa, não era comigo. Os rostos ao meu redor, pareceram amedrontados como se eles, sim, tivessem feito algo errado.

"Quem é ela?" Esse era o único pensamento que se repetia em minha mente quando o corpo da mulher começou a mudar, juntamente a sua voz. O que estava rolando ali? — Ste uê! — Exclamei alto, assustada e me levantei o mais rápido que pude para me afastar. Pelo calor que sentia no rosto, meus cabelos, provavelmente, estavam em chamas. Esqueci-me da regra imposta por minhas irmãs "falar apenas português na escola" e de outra, a principal na biblioteca: manter o silêncio.


goldengirl
Thiago Vinicius Muniz
TLC » Adulto
Thiago Vinicius Muniz
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Adulto
Sáb 25 Abr 2020 - 1:19
Soyel fuego queAventura é não ter medo de viver a vida. Sua curiosidade é o que te levará mais longe. Não tenha medo da Matinta pereira
Assim que terminei de me apresentar formalmente para Luna, sim agora eu sabia seu nome, Emilia prontamente resolve saber mais sobre a treta agora qeu outro integrante daquela confusão do ano passado se fazia presente no lugar. Não tinha muito o que explicar na verdade, eu saí em busca das ruinas e acabei me perdendo, ocasião a qual Luna me conduziu ao meu caminho de volta para a área segura e conhecida. Bom eu não voltei lá desde então mas não abandonei ainda a idéia de ir até aquele lugar.

Pensei em começar a responder mas Luna não parecia muito a vontade, talvez estivesse tendo atenção demais. Resolvi que não seria legal ficar contando sobre o passado dela, vai que ela não quissesse que as pessoas soubessem que ela estava já na escola antes de aparecer para nós como aluna? Enfim, fechei a boca e fiquei em silêncio. Depois do questionamento de Vicente eu parei para pensar. Seria muito legal ser um animago, eu com certeza faria o ritual que fosse para conseguir essa proeza. — Disciplina e inteligência mágica pode ser muito difícil de se conseguir para se tornar animago, mas por mim com certeza vale a pena. —

Lena apareceu logo depois também focada em estudar o assunto e condordo com ela olhando para Vi. — Viu? eu não sou o unico maluco — e dou uma leve risadinha. O que acontece depois é totalmente inesperado. Varios fatos se sucedem e é bem estranho como nesse castelo a lei de Murphy sempre impera. É incrível como nada consegue se manter normal por muito tempo. Viemos aqui simplesmente para estudar e então...

Paulla surge com vários livros tal qual Emília. Assim que ela chega fazendo a mesma quantidade de barulho e tirando várias fotos de nós de repente. Imaginei que mais cedo ou mais tarde iriamos chamar atenção de Paula a bibliotecária. Não errei... Uns segundos depois ela aparece do nosso lado com uma cara não muito amigável anunciando que a diretora queria nos ver e que deveriamos sair de fininho da biblioteca? Espera o que a diretora descobriu que me faria ficar encrencado, de todas as coisas que eu fiz, ou eu já paguei por elas ou ninguém nem sabe que aconteceram, a não ser é claro meus amigos. De qualquer forma fico assustado.

já estava me preparando para levantar e sair quando Paula começa a falar engraçado do mesmo jeito que Alice falaria mas... O que estava acontecendo, ela estava nos pregando uma peça? De repente eu me assusto mais, ela estava falando exatamente como a Alice, de um jeito rápudo e com os mesmos trejeitos, mas isso não era possível? Espera? Alice podia mudar de forma? É isso que estava acontecendo?

Olho para o balcão da biblioteca e lá está Paula parada observando de longe, não sei se ela está vendo o que está acontecendo aqui mas espero que se realmente é Alice na minha frente que resolvamos isso antes que a Paula de verdade nos dedure para a diretora. Tarde demais. Como a lei de murphy citada anteriormente Luna de repente solta um som que eu não entendi o que era e pula para trás em chamas!

— Santa Caipora! — Exclamei misturando uma expressão religiosa não maj com uma bruxa. — Mas o que... — No susto com toda aquela chama e toda a confusão que as duas Paulas estavam criando na minha cabeça eu viro para trás junto com a cadeira que estava sentado e caio de costas no chão fazendo um barulho alto, meus pés batem na mesa à minha frente e derrubo no chão alguns dos livros que estavam empilhados ali. Me levanto rapidamente e olho para a situação, estavamos fazendo muito barulho. Eu não estava entendendo mais nada. — Mas que diabos...



— And remember...
don't stay out of trouble
Mironguinha
TLC » Moderadores
Mironguinha
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Sáb 11 Jul 2020 - 15:15
rp fechada
o tempo expirou!

MALFEITO, FEITO
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