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JAN2026
JANEIRO DE 2026 - VERÃO
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7/06. atualização do tablón
1/08. estamos de volta
13/08. atualização dos ranks gerais do fórum
00mes
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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Adonis Greco Hoffmeister
ANACONDA » Capitão
Adonis Greco Hoffmeister
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CB: Batedor e Capitão dos Anacondas
Sex 24 Abr 2020 - 22:32
As postagens desta RP ocorrem entre Aleph da Costa Margerizzi e Azucena Montesinos Bedoya e está fechada para qualquer um que não tenha sido convidado, exceto a staff. Se passará na tarde agradável de uma quinta-feira e terá como palco do evento o pátio compartilhado, onde os amigos aproveitarão a tarde ensolarada para conversar e pôr as fofocas em dia. O conteúdo é livre para todos.


don't u ever for a second get to thinking you're irreplaceable.
Hoffmeister "memento mori”.
NC
Aleph da Costa Margerizzi
CASTELOBRUXO » Aluno
Aleph da Costa Margerizzi
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Sáb 25 Abr 2020 - 1:42
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Não que Aleph fosse um garoto sociável, de maneira alguma. Com tantos problemas que carregara consigo, era quase impossível ter alguma coisa que o fizesse gostar de interagir, principalmente em público. É claro, tinha alguns amigos feitos no decorrer dos quatro anos letivos anteriores, a maioria deles estava no ano superior, o sexto, e todos estes podiam ser contados nos dedos de uma única mão. Se perguntara como as pessoas lhe suportavam em todos os dias da semana, com exceção das quinta-feiras. Neste dia da semana em específico, a pergunta que deveria ser feita era; como ele suportaria a convivência com os outros alunos de Castelobruxo? Se tratava de uma incógnita um tanto complicada para ele próprio ter alguma noção relativa a uma resposta direta. De uma coisa o rapaz tinha certeza; a vida em Castelobruxo era claramente melhor do que estar em casa. Livrara-se dos castigos e maus tratos do seu pai, justamente por ter nascido como o sétimo filho da família da Costa Margerizzi. Por  lembrar disto, quase se culpou de não estar descansando naquele horário vago, uma vez que a noite seria das longas. -- Que se foda. - Comentara ao deixar o dormitório para trás, decidido a caminhar um pouco, estar ao ar livre e viver como Aleph mais um bocado. Se a vida era um tanto ingrata e incógnita para os felizardos, imagine para um adolescente sem sorte desde o seu nascimento? Ainda sem um rumo definido, ele vagou observando a bela tarde que se apresentava na Amazônia.

O clima da região Norte acabava sendo bem mais húmido e abafado do que havia se acostumado na infância com a sua terra natal, uma zona rural do interior de Minas Gerais. Atualmente não lhe era tão problemático, mas nos primeiros anos a temperatura realmente lhe incomodora. Tal qual os murmúrios dos alunos pelos corredores em que ele passara, não que comentassem sobre o rapaz, mas a forma como cochichavam, as vezes fazia com que Aleph imaginasse o quão desnecessário deveria ser o tema abordado. Não tinha nada a ver, e preferia se manter neutro daquela maneira, portanto apenas continuou sua caminhada rumo aos terrenos do castelo. Chegando finalmente ao pátio compartilhado do castelo, Aleph buscou um assento vazio, onde ninguém pudesse vir a encher o seu saco naquele momento. De dentro de sua mochila de uma alça carregada na lateral do torso, apanhou uma garrafinha térmica de alumínio, a destampando para poder saborear o liquido interno. Se tratava de café. Tudo bem, poderia parecer um tanto sem sentido tomar café ali a tarde, mas haviam dois motivos sinceros, primeiramente, gostaria realmente de obter alguma energia e disponível no momento, cafeína era a melhor forma de se obter isto. Por segundo, mas não menos importante, Aleph realmente amava o liquido negro que era um dos símbolos de seu país natal. Aproveitaria bem aquele instante de calmaria, afinal era quinta-feira.


— Wrong Side Of Heaven ...
I spoke to God today, and she said that she's ashamed. What have I become, what have I done? I spoke to the devil today, and he swears he's not to Blame and I understood, cause I feel the same.
Mavis Orn. Bedoya
HOSPITAL MARIA DA CONCEIÇÃO » Estagiária
Mavis Orn. Bedoya
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Estudante de Saúde Bruxa
Sáb 25 Abr 2020 - 23:53
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O dia estava parecendo o próprio forninho do capeta de tão quente e Mavis só conseguia pensar que o uniforme daquela escola bem que poderia ser nada mais do que uma tanguinha. Naquele dia em questão, estava mais inquieta do que normal e o motivo? Não se sabia. Mas algo incomodava a brasileira desde a primeira hora da manhã, ao ponto dela nem sequer conseguir prestar atenção nas aulas. E por esses mesmo motivo é que estava andando sozinha pelo Ybirá, algo que não fazia nunca. Desde que tinha posto os pés em Castelobruxo, mal se lembrava de alguma vez ter andado sozinha pela escola. Estava sempre acompanhada de Lora, Arón ou até mesmo seu irmão, Matteo. Mesmo que com o último não mantivesse uma relação das mais amorosas, ainda sim a proximidade era algo inevitável. Eram gêmeos, afinal. O fato é que nunca, nunquinha ficava sozinha e se lembrar daquilo a fazia até se sentir estranha por fazê-lo. Mas a culpa, até então, não era dela. O grande problema estava no fato de que nenhuma das pessoas mais próximas a ela gostava quando Mavis simplesmente era abduzida para um mundo só dela. Então não era como se importasse realmente de passar aquele tempo só com a própria presença. Pelo contrário, ela achava que estava até precisando. A situação entre o grupo dos Bedoya e agregados não estava das mais fáceis e a brasileira não estava em seus melhores dias para aturar tanto drama. Abandonou o Ybirá sem nem olhar para trás, decidida a passar o resto daquele dia ao ar livre, de preferência onde fosse mais fresco.

Não estava nos planos dela parar no Pátio Compartilhado. Na verdade, passaria reto até chegar ao riacho onde poderia ao menos se refrescar. Só que pela primeira vez naquele dia, algo chamou a atenção dela. Ou melhor, alguém. Observou de modo curioso enquanto Aleph bebericava algo em uma garrafinha de alumínio. Conhecia o garoto, mas não era melhor amiga ou algo assim para chegar nele questionando sobre o conteúdo da garrafa. Isso fora o suficiente para Mavis passar reto e ignorar o que não era da conta dela? Não. Antes que o bom senso sequer fosse processado pelo cérebro dela, ela já estava próxima o bastante para que fosse notada, se Aleph estivesse alerta o suficiente. — Alephinho, Alephinho… Espero que o que esteja nessa garrafa seja suco de acerola! — Por estar apenas brincando, sorriu de modo amigável para o outro. E foi ao chegar perto o suficiente que sentiu o cheiro característico de café. — Hmmm, cafézinho! Será que tem como dividir? — Mesmo sem ser convidada, tomou espaço ao lado do garoto e cruzou as pernas na posição de lótus, sem nem sequer perceber que ele não parecia estar a fim de ter alguma companhia. — Pensando bem, deixa pra lá… Eu amo café, mas o calor que tá fazendo hoje pede mesmo é um refresco. — Um suspiro escapou pelos lábios da menina e sim, tudo o que ela desejava naquele momento era um copão de suco.


NOT A MARTYR — i'm a problem; i am not a legend, i'm a fraud so keep your heart, 'cause i already got one.
Aleph da Costa Margerizzi
CASTELOBRUXO » Aluno
Aleph da Costa Margerizzi
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Dom 26 Abr 2020 - 15:48
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Observar a natureza realmente ajudava o rapaz a controlar seus ânimos. O distraia do cansaço que sentia naquele momento. O café também lhe acalentava, e independentemente do clima que fazia lá fora, acabara por ser uma boa combinação com o bater de asas dos pássaros. Pela tarde eles pareciam brincar em revoada, com as suas cores e cantos exuberantes, tão raros que não poderiam ser simplesmente observados em qualquer outro local da terra, senão na floresta amazônica. Talvez tivesse sido uma boa escolha se levantar e apreciar um pouco disto, por mais que ele tivesse a certeza de que iria se arrepender no dia seguinte. Não que tivesse escolha, já havia se acostumado com a sua sina. Isto até que percebesse uma presença se aproximar mais do que ele gostaria. Vagarosamente removia a garrafa de próximo dos lábios, voltando a tampar a mesma para que o liquido interno não esfriasse. Observou de canto a garota magra de longos cabelos negros se aproximando sem nenhuma cautela. Aleph sentiu sua respiração profunda, como a de quem tentava se preparar para um desafio de paciência. Ouvira com atenção a pergunta dela, deveria bastante gostar de suco de acerola. -- Hm. Mavis, né? - Ele a conhecia mais de vista ou por comentários devido a ligeira popularidade que tinha. Não a considerava uma amiga, mas sabia um pouco sobre ela, como o fato de ser da família Bedoya.

Não houvera tido tempo para responder sobre o que se tratava, quando a mesma já parecera sentir o aroma do café, e ele tinha que concordar que se tratava de um aroma característico e bom, ao ponto de ser inconfundível. Aleph ainda se mantivera calado no momento em que ela tomara espaço para fazer-lhe companhia. Nada garantia que ela fosse mesmo ficar por ali, mas de certa forma era o que ele presentia para o restante da sua tarde. Não que ele fosse a expulsar, ou fazer caras e bocas de quem estaria incomodado, porque no final das contas ainda não estava. Também não havia dado respostas sobre dividir o café até que a própria Mavis o negara. Pois bem, um minuto de conversa e já se podia notar qual dos dois era o mais tagarela. Ainda assim, as palavras da menina lhe haviam esclarecido uma ideia, cuja compartilharia com ela. Por um instante, Aleph não acreditava estar prestes a ser uma pessoa aberta, mas se a ideia do passeio seria viver um pouco como si próprio, tamanha atitude era necessária. -- Caso mude de ideia. Pode me falar se está agradável. - Comentara destampando a garrafa, a guiando diretamente para as mãos da moça. -- Realmente está fazendo calor. Se você quiser tomar um gole e dar uma volta pelo riacho dos botos, talvez por lá esteja um pouco mais fresco. - Ele não dissera que a acompanharia. A verdade era que Aleph não muito andara pelas margens das águas, mas se ela sugerisse ser uma boa ideia, ele ainda teria algumas horas livres antes do anoitecer.


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Mavis Orn. Bedoya
HOSPITAL MARIA DA CONCEIÇÃO » Estagiária
Mavis Orn. Bedoya
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Estudante de Saúde Bruxa
Seg 27 Abr 2020 - 3:19
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Mavis apenas balançou a cabeça para confirmar que sim, ela era a Mavis. Não era como se ela fosse uma das pessoas mais populares daquela escola, mas estava não era totalmente uma desconhecida. Primeiro porque falava qualquer alma que cruzasse seu caminho e segundo que era difícil não ser notada quando se estava sempre entrando em roubadas junto de Lorena e Arón. Além de que a família Bedoya era relativamente grande para chamar a atenção dos outros. Aquilo a fazia voltar a pensar se não estava sendo uma egoísta por se afastar da família naquele dia, visto que estavam juntos o tempo todo. Talvez com um pouco de exceção do irmão, Matteo. Não tinha resolvido as coisas com ele ainda, a relação estava tão estranha quanto ela gostaria. Mavis não sabia o exato momento que a coisa tinha desandado e muito menos como resolver aquele problemão, afinal, ela era a que estava sempre deixando os problemas familiares para resolver depois. Acumulava tantas coisas que tinha medo de quando esse depois chegasse, de fato. Balançou a cabeça mais uma vez, agora para afastar os pensamentos que estavam perturbando ela naquele momento. Era melhor focar na companhia, que Mavis sequer tinha notado não parecer assim tão a fim de conversar. Mesmo que mantivesse uma educação de dar inveja para com ela.

As mãos de Mavis envolveram a garrafa térmica no momento em que Aleph a guiou para ela. Sim, ela tinha recusado o café anteriormente. Desatando a falar sem nem mesmo dar uma chance ao outro. Mas sinceramente, quem conseguia resistir a um cafézinho? Ela não. — Já que insiste tanto, eu vou aceitar. — Brincou, ostentando um sorriso nos lábios. E enquanto o outro tomava a deixa de continuar a conversa, a morena levou a garrafa até os lábios, inclinando a cabeça levemente para que pudesse degustar um pouco do conteúdo da mesma. Sentiu o líquido descer quentinho e mesmo que estivesse calor, o café não deixou de trazer uma sensação de paz a menina. — Foi você que fez? — Questionou ao Aleph assim que voltou a desencostar a superfície de alumínio dos lábios. — Porque se foi vou logo dando os parabéns. Tá maravilhoso! — Elogiou, voltando a devolver a garrafa para ele. — Claro, só não barra o café da minha mãe. — Pontuou por fim e se levantou do banco, estava ficando cada vez mais quente e ela é que não ia ficar por ali podendo ir para o Riacho, como o próprio Aleph tinha sugerido.

Então, vamos dar uma voltinha no riacho? Eu já estava querendo ir pra lá mesmo, antes de ver você aqui e resolver perturbar sua paz. — Soltou uma risadinha. Talvez devesse se desculpar por ser tão inconveniente, mas não o fez. Aleph que lutasse para lidar com ela ou então que a mandasse embora se estivesse tão incomodado. — Hoje é noite de lua cheia? — Ficou pensativa por um momento, tentando buscar na memória se era ou não. E sem sucesso. — De qualquer forma, me lembre da gente meter o pé daquele lugar antes de anoitecer. — Pediu a Aleph, porque sabia que se dependesse dela, os dois estariam fodidos. Mavis tinha a linda capacidade de perder a noção do tempo. — Não quero acabar sendo seduzida por um boto, imagine só a tragédia que seria.


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Aleph da Costa Margerizzi
CASTELOBRUXO » Aluno
Aleph da Costa Margerizzi
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Seg 27 Abr 2020 - 17:00
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Ela havia aceitado o café bem como o rapaz imaginou que seria. Não por conhece-la, mas por conhecer um amante da bebida quente. No momento do gole, pôde observar um pouco melhor os traços do rosto da garota, não propositalmente, mas quando se dera conta já observava as curvas daquele rosto. Preferiu não tomar opiniões, acreditando que isto não lhe cabia de maneira alguma. Esperou que ela terminasse e, ao receber a garrafa de volta, voltara a guardar na bolsa de onde a havia retirado. Não deixara de ouvir as palavras da garota em comentários sobre o café, desde a pergunta sobre ele ter feito e o enaltecer do café da sua própria mãe. Queria poder ser assim, tão próximo da sua mãe, mas no caso de Aleph, a mãe dele sequer deve ter feito um café na vida. Embora fosse quinta-feira, e o humor do jovem não tivesse em seu ápice da cumplicidade, acabou deixando um sorriso escapar com o comentário sobre o café da mãe dela ser melhor. Não chegou a comentar, e jamais discordaria. -- Não fui eu, mas sempre é valido ouvir a opinião alheia. - Falar era bem mais fácil do quer fazer, Aleph certamente não costumava dar a mínima para a opinião alheia. Não esperava ser realmente convidado para ir ao lago, talvez por ter se acostumado com a imagem de Mavis sempre acompanhada pelos outros membros de sua família, para Aleph, os Bedoya eram quase como membros de uma seita secreta exclusiva entre eles. O que inegavelmente levantou a curiosidade do garoto.

Talvez outrora ficasse calado, já que não lhe cabia perguntar sobre isto, mais com um impulso instintivo sentiu as palavras saltando para fora por intermédio da sua voz. -- Estranho uma Bedoya andando a sós pelos terrenos. Está evitando os seus familiares? - A pergunta era incisiva e talvez Mavis não gostasse, a menos que não estivesse nem aí para o que ele observava dela, sendo isto ótimo para ambos. A morena reconhecia ter estragado o momento de paz, mas não era como se Aleph fosse assegurar isto, se já tinha acontecido, não havia porque remoer. Também não daria respostas concretas sobre ir com ela, mas a acompanharia e isto já servia mais do que palavras. A energia de Mavis era boa, e quem sabe fora por isto que ele aceitara com certa facilidade a companhia dela. Não que Aleph tivesse o dom mágico da empatia, mas ela parecia emanar o termo; não querer guerra com ninguém. Seria deveras engraçado se ele estivesse equivocado. A pergunta sobre a lua cheia o fez suspirar fundo, porque diabos ela queria saber sobre isto? Felizmente não era, Aleph carregava sempre esta informação consigo, visto que nas quintas desta lua o seu problema era ainda maior. Fora engraçado o motivo pelo qual ela temia, e Aleph pela segunda vez no dia todo soltou mais um sorriso. -- Não é. Pode ficar tranquila. - Suas palavras eram breves, talvez mais ríspidas do que ele realmente gostaria. -- Se fosse, teríamos o toque de recolher mais cedo para nos alertar. - Era uma verdade que nestas noites o toque acontecia algumas horas antes do que no comum. O rapaz não poderia ficar até depois do anoitecer, também, mas não comentaria isto com ela. Aleph no entanto ergueu uma das sobrancelhas, sugestivo a uma provocação que o deixaria curioso para saber a forma como ela reagiria. -- Você é persuasiva e cheia de si, eu acho mais fácil o boto cair na cilada de se encantar. - Dava de ombros ao dizer, notando só depois que a frase pudera ficar um tanto estranha, e como um jovem sem muita experiência de saber lidar com garotas, completou. -- Neste caso seria trágico para ele. - Terceiro sorriso em uma quinta-feira. Aleph estava se sentindo estranho ao lado de Mavis.


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Mavis Orn. Bedoya
HOSPITAL MARIA DA CONCEIÇÃO » Estagiária
Mavis Orn. Bedoya
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Estudante de Saúde Bruxa
Ter 28 Abr 2020 - 14:47
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Sabe o que acontece? — Perguntou, mesmo que de forma retórica. E nem esperou que Aleph respondesse algo para continuar a falar. — Eu sou meio, pra não dizer muito, desatenta. — Falou o óbvio, talvez não para Aleph que não a conhecia. E estava decidida a respondê-lo, não se incomodando com o fato de ser perguntada sobre o porquê de estar andando sozinha naquele dia em especial. Pra falar a verdade, já sentia que aquele assunto surgiria em algum momento. Andar sempre junto dos familiares automaticamente fazia com que as pessoas sempre ligassem ela a eles. Mavis só não conseguia decidir se isso era algo bom ou ruim. — Meus primos, meu irmão e aquela galera toda lá que anda comigo, não são as pessoas mais pacientes do mundo quando eu tô mais avoada que o normal e simplesmente não consigo prestar atenção nem uma frase inteira. Acham que não estou me importando com o que falam. — Explicou, sustentando um sorriso nos lábios. Acima da chateação, ela achava um pouco engraçado irritar os outros a volta dela porque não simplesmente não conseguia se interessar por tudo o que falavam. — Aliás, eu aconselho me dar um peteleco, beliscão ou sei lá se eu começar a divagar demais porque se não… — Deu de ombros. — Sabe-se lá o que pode sair dessa conversa. — Era fato que não tinha filtro também e só conseguia de dar conta do que dizia logo após falar, quando já era tarde demais. — Acho que posso dizer que o azar hoje é seu de ter que me aturar. — O tom era de brincadeira, porque era exatamente isso. Sabia que Aleph poderia muito bem apenas mandá-la embora, recusar o convite para ir até o riacho e tudo mais. Coisa que ele não fez, porque simplesmente passou a acompanhá-la.

E foi enquanto andavam que a garota suspirou de alívio quando o outro dissera que não era mesmo noite de lua cheia. E Mavis acabou deixando uma gargalhada escapar com a próxima sentença. — Cara, não sei você, mas eu sou a maior canceladora desse toque de recolher. Aliás, eu nem sequer consigo prestar atenção nos dias passando, imagine em quando esse toque é mais cedo. — Era capaz dela acabar morta qualquer dia apenas pela falta de atenção, isso sim. Talvez não porque sempre tinha a família ao lado pra estar puxando a orelha dela. Os olhos se voltaram para Aleph no momento em que ele deu a entender que os botos é que sairiam prejudicados com a presença dela. E sem nem perceber, a menina deu um empurrão com o próprio ombro no de Aleph. — Ei! Quem te disse que sou persuasiva? A gente tem que mudar essa ideia que tu tens de mim, urgente. — Acabou sorrindo, mais uma vez. Nunca tinha sido chamada de persuasiva antes. E cheia de si? Talvez tivesse ouvido uma vez ou outra, mas era algo que passava sempre batido. — Hm, então quer dizer que me acha encantadora? — Piada, aos olhos de Mavis. Sinceramente. — Olha, pela lenda a mais prejudicada da história seria eu mesmo. — Voltou a bater na tecla. — Imagine que horror embuchar de um boto e depois ter que ficar contando para a criança que ela é filha de um peixe que vez ou outra toma a forma de um homem somente para seduzir menininhas indefesas? — Sentiu um arrepio só com o pensamento. — Pra falar a verdade, até mesmo a ideia de ter um filho já é o suficiente pra virar uma tragédia. Eu acho que iria acabar ficando louca tentando adivinhar qual o boto que me engravidou só pra arcar com os meus direitos, sendo que é uma batalha perdida por motivos óbvios. — Enquanto falava sem parar, mal percebeu que ambos já estavam próximos do riacho.


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Aleph da Costa Margerizzi
CASTELOBRUXO » Aluno
Aleph da Costa Margerizzi
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Ter 28 Abr 2020 - 17:28
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Então ela era mesmo desatenciosa? Bem, a priori Aleph diria que não. É verdade, nunca conversara mais de dez minutos com ela, mas ainda não havia sido ignorado. O rapaz reconhecia que era questão de tempo para que isso viesse a acontecer. Por ele tudo bem, com tantos problemas que realmente tinha, o de desatenção dela talvez mais se assimilasse com uma bênção. Vide, alguma vez ela já deve ter deixado de escutar algo desagradável por estar prestando atenção em outra coisa menos importante. Levando isto em coração, talvez ele não fosse se irritar com a colega por conta disto, deixava este papel para a família dela. Só não havia entendido se estar na ausência deles naquele momento havia sido uma decisão própria, provavelmente sim. Parando para pensar, dar um peteleco ou um beliscão nela seria um tanto divertido e engraçado. Talvez fosse um pouco do impulso de agressividade que ele carregava consigo naquele dia, mas fazer isto não estava nem um pouco nos seus planos. -- Quem sabe outro um dia. - Comentou se livrando daquela ideia um tanto desconexa da parte dele, preferia que tudo continuasse em paz com ela. Passaria a assentir com a cabeça em concordância com a brincadeira dela sobre ele a aturar, estavam em uma mútua aturação, o que para ele não era ruim. Pelo contrario, reconhecia que a companhia era boa, apenas cometia o erro de não expor isto nem para ela, nem para qualquer outra pessoa que o agradasse.

Cancelar o tópico de recolher, que termo jovial da parte dela. Aquilo deixava claro o quão a garota não se importava com os toques de recolher, e quão era propícia as quebras de regras, consequentemente as punições também. -- Não vou ser o chato que te diz para ter mais atenção. - Uma verdade, se ela queria vagar por uma escola tão perigosa quanto Castelobruxo a noite, não era problema dele. Ela argumentava não ser tão persuasiva quanto ele apontara, e poderia até ser verdade, ele não questionaria nem diria o contrário, uma vez que ninguém se conhece melhor do que si mesmo. Era bom ver que estava errando sobre ela, na verdade, não saber ler as pessoas o deixava mais interessado nelas. Estava assumindo um interesse interno? Possivelmente. Quando ela explicou sobre a lenda dos botos, ele não pôde se sentir menos do que ligeiramente envergonhado. Havia falado besteira, por sorte ela parecia levar tudo na brincadeira, por mais que o assunto de engravidar de um boto fosse seriamente preocupante. -- Eu te ajudaria a pescar esse boto safado e processar ele! - O quarto sorriso após o amanhecer de quinta-feira. Aliás que ultraje ter uma criatura tão perigosa próximo da escola, se bem que ele não era a melhor pessoa para falar sobre esta pauta. Voltara a si apenas para responder algo que não havia antes. -- Eu poderia responder sua pergunta, mas não seria nada diferente do que você já não soubesse. - O que ele diria, afinal? Que ela era bonita? Como havia dito, nada que ela já não soubesse e ele preferia não ser entediante. Era melhor mudar logo de assunto antes que os seus anos de isolamento em casa o atrapalhasse por diversos motivos com uma garota que ele havia gostado de conversar. -- Além de infernizar a vida alheia, o que gosta de fazer por aqui? - Se estava conhecendo uma amiga, tinha que saber quais eram os passatempos dela, poderia acabar gostando de algum.


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Qua 29 Abr 2020 - 0:07
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Mavis sorriu ao ouvi-lo dizer que não seria o chato a dizer para ela ter mais atenção. Era bom poder estar na presença de alguém sendo livre para divagar da forma que queria. Amava a família dela de todo o coração, mas às vezes se sentia extremamente cansada. Era um fato que todos os próximos a ela estavam sempre dando uma forma de tirá-la do próprio mundinho. Quase como se tivessem resgatando a menina de um poço sem fundo. O que não entendiam é que ela precisava desses momentos às vezes apenas para descansar, botar as coisas dentro dela em ordem. Ainda mais quando tinha uma família tão complicada que estava sempre cheia de problemas que ela sequer tinha vontade de resolver. A relação dela com o gêmeo estava aí como um exemplo. Tinha vezes que ela só queria sair andando pela escola para explorar cada pedacinho possível, embora não fosse a melhor das ideias. Castelobruxo era recheado de cavalos de tróia. Um passo em falso no lugar errado e ela poderia acabar morta. Balançou a cabeça para afastar os pensamentos, não era o melhor momento para ficar refletindo sobre o assunto. A atenção fora facilmente atraída pela fala de Aleph que a fez soltar uma gargalhada gostosa, daquelas que vem do fundo da alma. Quem sugeriria processar um boto? Talvez o garoto fosse tão fora da casinha quanto ela. — Nossa, me desculpe… — Cessou a gargalhada aos risos, sentindo as bochechas um pouco doloridas, talvez pelo fato de que fazia tempo que não ria daquela forma. — Mas é que processar um boto? O que ele iria me dar em troca? As roupas brancas que usa na noite em que se transforma? Ou o chapéu? — Parecia mesmo uma ideia absurda aos olhos dela, mas por outro lado bem criativa.

Vou deixar passar essa só porque já confirma o que eu queria saber, na verdade. — Voltou a sorrir de modo sugestivo. Para ela era interessante que ele a achasse mesmo encantadora. Fora um elogio, mesmo que de modo não intencional e ela tinha gostado daquilo. Gostaria de dizer o mesmo a Aleph, mas guardaria a informação somente para ela. Não entregaria o jogo de modo tão fácil. — Infernizar a vida alheia? Que eu saiba não infernizei ninguém! — Pontuou, olhando-o rapidamente antes que os olhos voltassem para o riacho que estava diante dela. — Eu acho que seria melhor perguntar o que eu não gosto de fazer. — Soltou uma risadinha, Mavis era uma aventureira invicta. Eram raros os momentos em que ela não topava sair do alojamento pra fazer qualquer coisa que fosse. Acreditava que se chegassem a ela falando “Oi! Vamos ali abraçar uma árvore e fazer um culto?”, ela iria sem nem questionar. Gostava de vivenciar momentos, sejam eles quais fossem. — Eu gosto de participar das festinhas ocultas de Ybirá, beber, roubar comida na cozinha… — Pensou em dizer que também era adepta a linda marijuana, mas a verdade era que não deveria sair contando aquilo por aí. — Talvez eu tenha um gostinho por participar das tretas da minha família, mas só talvez. — A verdade é que tinha uma relação de amor e ódio com o fato. — Gosto de explorar os arredores do castelo, embora ainda não tenha conhecido certos lugares porque apesar de ser um pouquinho inconsequente, eu ainda tenho amor a minha vida. — Disse, por fim, enquanto andava para ficar mais próxima do lago. — E você? O que gosta de fazer por aqui além de sentar sozinho no pátio e tomar café? — Rebateu a pergunta, de repente se pegando curiosa sobre o garoto.  


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Aleph da Costa Margerizzi
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Qua 29 Abr 2020 - 1:30
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but no one's
Seen you kill
Uma coisa fácil de se perceber observando aquela dupla, era o fato de que Mavis realmente tinha uma boa articulação comunicativa. Já Aleph não, ele sempre falava mais o que vinha em sua cabeça sem pensar, e por sorte no momento só vinham coisas agradáveis. Acabou ficando sem jeito ao perceber que estava sugerindo processar um boto, e logo completou entrando na brincadeira. -- O tribunal obrigaria ele a trabalhar nas noites de lua cheia, ao invés de engravidar adolescentes ... Isto na nossa utopia. - Se era uma situação hipotética e cercada por brincadeiras, não fazia mal serem utópicos, contanto que rendesse sorrisos sinceros e ele pelo visto sabia fazer ela rir mesmo que sem querer. Se preocupou um pouco com o que ela queria saber, mas resolveu relevar, não era como se pudesse ser algo ruim para ele, Aleph estava em uma posição de neutralidade, se a amizade com ela desse certo, seria ótimo, mas se desse errado, não era como se ele tivesse muito deste tipo de relacionamento, no que o tornava só mais um número. -- Foi você quem disse lá atrás. - Rebateu ligeiramente sobre momentos atrás que não vinham ao caso. Mavis explicava como se tratava de uma jovem proativa e participativa do máximo de atividades que poderia. Estava certa em agir assim. -- Não vamos ficar para sempre por aqui, então você tem razão em em curtir o momento de todas as formas possíveis. - Ele compartilhou sua opinião e até gostaria de ser bastante parecido com ela, mas infelizmente não era. Quem sabe se passasse algum tempo com ela não aprendesse a ser assim?

Mavis era o tipo de garota que fazia as suas loucuras sem precisar se preocupar muito, além de sua saúde, é claro. Ele já havia constatado parte disso ao saber sobre a importância nula que ela dava aos toques de recolher, até mesmo em noite de lua cheia. -- Eu acho que a gente vai se dar bem, Mavis. - Afirmou buscando os olhos dela com os seus. Seria muito estranho se ele não conseguisse esconder que estava gostando da companhia dela? Era melhor evitar aquele tipo de decisão. Uma vez tendo chegado ao riacho, Aleph retirou a mochila do ombro esquerdo e a deixou no em terra. Descalçou suas chinelas havaianas, que utilizava em momentos de liberdade como aquele, ao lado da mochila para poder sentir a terra e entre os dedos. Suspirou e observou o céu azulado, tão limpo e a água a correr com cautela, mas todo o seu esplendor e imponência. -- Eu gosto de aproveitar a natureza desse lugar desde que eu cheguei aqui no primeiro ano. - Estava sendo sincero, não trocaria Castelobruxo por nenhuma Hogwarts. -- Acho que ainda não explorei nem a metade de tudo, e sei que você pensa da mesma forma. - Ela realmente tinha, como a própria disse, um espírito aventureiro, e aventureiros sempre querem descobrir mais. Aleph então catou algumas pedrinhas redondas do solo, bem comuns em margens de riachos como aquele. -- Você já chegou perto da toca da Cuca? Dizem que nem mesmo os mais corajosos e arteiros se atrevem a ir lá após o toque de recolher. - Não era um desafio, por mais que soasse como um, gostaria de saber o que ela tinha a dizer sobre. Também não a esperou para que pudesse por os pés no rasinho da água, onde a correnteza ainda não tinha forças. Molhar os pés era maravilhoso, e sentindo água entrar em contato, o rapaz começou a atirar suas pedras na superfície da água para as fazer saltarem duas ou três vezes.


— Wrong Side Of Heaven ...
I spoke to God today, and she said that she's ashamed. What have I become, what have I done? I spoke to the devil today, and he swears he's not to Blame and I understood, cause I feel the same.
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Mironguinha
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Sáb 11 Jul 2020 - 16:25
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