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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Cecília Bedoya Fialho
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Cecília Bedoya Fialho
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Ter 19 maio 2020 - 23:43
As postagens desta RP ocorrem entre Cecília Bedoya Fialho e Francisco Sulzbach e está fechada para qualquer um que não tenha sido convidado, exceto a staff. Os eventos aqui narrados se passam no dia 06 de Junho de 2020, por volta das 17h da tarde. Tem como palco do evento a Enfermaria. O conteúdo é livre para todos os públicos.


Última edição por Cecília Bedoya Fialho em Qua 20 maio 2020 - 1:59, editado 1 vez(es)


Cecí

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Cecília Bedoya Fialho
COMASUL » Funcionário da seção 2
Cecília Bedoya Fialho
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Qua 20 maio 2020 - 0:18

bastava prestar atenção por onde pulava
e o remédio é acabar na enfermaria
Cecília sinceramente não sabia onde estava com a cabeça quando decidiu descer das arquibancadas pulando igual um filhote de canguru. Não era do feitio dela ser tão espontânea, então claramente iria dar algo errado num dos raros momentos em que a garota sentia vontade de ser exatamente o que era: uma adolescente comum, inconsequente, com vontades idiotas. Pois bem, não tinha dado em outra. Estava quase no último degrau quando pisou em falso e saiu rolando o que restava até cair de cara no gramado. E de cara mesmo, ao ponto de sentir o lábio ser cortado com o impacto. A garota cuspiu o líquido avermelhado que tomou conta da boca, o gosto enferrujado não era nada atrativo. Mas o pior era a cena que tinha feito para os presentes ali. Veja bem, era uma tarde de sábado e algumas pessoas tinham tido a mesma idéia que ela de tomar um pouco de sol nos Campos de Quadribol. Não era uma galera muito grande, mas o suficiente para que ela desejasse se enfiar debaixo da terra de tanta vergonha. E no entanto, deu a volta por cima daquela situação como uma verdadeira lady. Se levantando do chão e limpando os vestígios de terra e grama das roupas.

Tudo estava ótimo, perfeito, lindo para que ela saísse daquele lugar de fininho, sem passar mais vergonha. Até que a merda veio a tona. Bastou um pisão para que a menina gritasse tão alto que ela tinha certeza que até os alunos que estavam em Ybirá poderiam ouvir. Que merda? Não podia só ter caído sem maiores sequelas? Não, seria sorte demais para ela. A dor dilacerante que tomava o tornozelo só poderia confirmar que algo de errado não estava certo. — Porra. — Resmungou, agora de modo baixo. Não era de falar palavrões também, mas a situação só poderia ser resumida a isso mesmo, um porra bem grande. Segurou a vontade de chorar, só que para os outros deveria ter estampado uma cara de sofredora porque logo dois alunos se aproximaram para ajudá-la. Cecília tinha estado na Enfermaria de Castelobruxo poucas vezes desde que tinha entrado naquela escola. Mas sempre fora acompanhante, nunca tinha sofrido nada grave o bastante que não conseguisse resolver sozinha. E agora, sendo arrastada por dois escoteiros para o local. — Hm, obrigada. Vocês podem ir. — Murmurou aos dois garotos assim que foi posta sobre um dos vários leitos, agora não só com a ajuda dos garotos, mas sim do enfermeiro que ela não prestou atenção de início. — Não precisam chamar ninguém, eu me viro. — Dispensou quando fora questionada sobre convocar os outros Bedoya. Claro que seria reconhecida, era impossível passar como invisível tendo a mesma cara de Lorena.

Caí das arquibancadas e simplesmente não consigo andar porque meu tornozelo não colabora. — Explicou com os olhos se voltando para o curandeiro pela primeira vez desde que tinha entrado ali. E então ela não falou mais nada, aquela escola não tinha dó dos alunos não? Porque nos últimos tempos parecia empenhada em contratar somente deuses e deusas gregos. Cecília não fazia o tipo assanhada que dava em cima de todo mundo, mas se tornava difícil se manter impassível com tanta tentação espalhada pela escola. Não podia negar que sentira algo diferente só de olhar para Francisco, se por um lado bom, por outro trazia um desconforto que só fazia com que ela quisesse sair logo dali, mesmo que mancando.
06 DE JUNHO DE 2020 – ENFERMARIA – COM FRANCISCO SULZBACH


Última edição por Cecília Bedoya Fialho em Ter 26 maio 2020 - 13:37, editado 1 vez(es)


Cecí

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Filippo di Risio
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Filippo di Risio
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Sex 22 maio 2020 - 20:28
YOU NEED TO CALM DOWN
Havia bastante tempo que Francisco ficava só na enfermaria. Não havia um aluninho ferido sequer para ele lidar e isso, meio que ironicamente, deixava o enfermeiro chateado. Não que ele fosse sádico e nem nada disso, porém ele gostava de trabalhar, e muito, tanto que estava pensando seriamente em tentar uma vaga no Hospital Maria da Conceição para atender um número de pessoas maior, casos mais graves e até mesmo dar continuidade em seus estudos para tornar-se um medibruxo de verdade e não apenas um enfermeiro. Porém, por enquanto ele ainda era o enfermeiro de Castelobruxo. Ele não era o único, claro, mas ainda assim era o mais requisitado.

Sulzbach estava arrumando o armário de poções quando ouviu barulho de movimentação. Ele estava tão acostumado a ficar só naquele local que quando acontecia algo, ele se assustava com facilidade. Colocou as poções restantes em seus devidos lugares e caminhou em direção a dupla de garotos que ajudavam uma bela menina a caminhar até o leito. — Deixa que eu ajudo vocês. — Ele socorreu os meninos, que, por mais que estivessem se fazendo de durões, não aguentavam mais carregar a garota, afinal, eles não eram tão fortes assim. Agradeceu a eles com um sorriso cordial, enquanto a menina simplesmente os dispensava como se eles fossem subordinados dela. Francisco franziu o cenho por um minuto até que ouviu da boca de um dos garotos o sobrenome Bedoya. Seus olhos arregalaram e então ele fitou a menina diante dele. Claro! Como poderia ser tão desligado? Aquela era uma das filhas gêmeas de sua ídola, Roberta. Ele sabia que as meninas estudavam na escola, mas até então nunca viu nenhuma delas frequentando a enfermaria por motivo algum. Ele a encarou um pouco nervoso e engoliu em seco, pensando na última vez em que viu a mãe da garota. Bem... as bochechas do enfermeiro queimaram só de rever as cenas, mas a voz da Bedoya o fez cair na real e voltar ao presente momento. A menina tinha atitude, assim como a mãe, pois disse o que havia acontecido antes mesmo que ele pudesse dizer qualquer coisa. Francisco suspirou pesadamente um pouco frustrado e revirou os olhos. Se fosse um mal jeito ou osso quebrado, qualquer um sextanista poderia ter resolvido com um simples feitiço. Cuidadosamente, Sulzbach apalpou a perna da garota e ela soltou um grito agudo, até demais. Ele fez uma careta e a encarou com uma sobrancelha arqueada e com uma expressão de "pra quê tudo isso?". — Bem, deve ter inflamado por conta de ter sustentado todo o peso na hora da queda, mas isso é bem simples de resolver, você mesma poderia ter feito. — O comentário saiu tranquilamente da boca do enfermeiro, mas só depois ele percebeu que talvez ela possa não ter gostado muito de ouvi-lo. Ele pigarreou, sacou a varinha, apontou e timidamente pronunciou o nome do feitiço. — Episkey! — O barulho de tudo se ajeitando e voltando ao seu devido lugar, junto com um breve gritinho de dor da garota denunciava que tudo estava ok. Chegava a ser frustrante essa situação para Francisco, pois ele demora dias para receber alguém, e quando recebe é um caso simples que qualquer aluno poderia ter resolvido.

O enfermeiro guardou a varinha no bolso e apertou o tornozelo da garota novamente, dessa vez sem muita delicadeza. Como não ouviu nenhuma reclamação pressupôs que estava tudo ok. Trabalho feito. Ele encarou a Bedoya (que até então ele não sabia qual era) e sorriu amigavelmente. — Pronto, novinha em folha, já pode voltar a aprontar. — "E ferir-se gravemente de fato" ele quis dizer, porém manteve o bom senso, afinal querer que os alunos fiquem feridos não é algo muito bom de se ouvir da boca do funcionário da escola. — Oh, sua boca também está ferida. — Sulzbach segurou o queixo da garota e averiguou a ferida mais de perto, ele tinha esse extinto protetor que o fazia preocupar-se demais com as pessoas, mas na verdade aquele ferimento não era nada demais, só um pequeno corte. Ele ergueu uma sobrancelha e fez um aceno com a cabeça como se estivesse dizendo que aquilo não precisaria de um tratamento. — Não é nada demais... — O moreno de cabelo encaracolado comentou dando de ombros, e só então percebeu que ainda estava segurando o queixo da garota de olhos claros enquanto ainda fitava a boca dela, mais precisamente o corte pequenino. Um pouco sem graça ele a largou abruptamente e colocou ambas as mãos atrás do corpo, sem saber bem o que dizer e evitando ao máximo olhar para a boca, olhos ou qualquer parte dela. Ele fez aquela tática de olhar para a pessoa sem necessariamente encará-la. Você fita um ponto próximo e direciona o olhar para o interlocutor, mas isso não quer dizer que você está olhando para ele. Isso já ajudou muito Francisco em situações embaraçosas as quais ele vive passando. — Você é filha da Roberta né? — Ainda um pouco envergonhado o enfermeiro soltou essa pergunta aleatoriamente para tentar cessar com o silêncio constrangedor. — Desculpa eu perguntar, mas qual das duas é você? — Roberta tinha gêmeas idênticas e Francisco seguia ambas no witchgram, mas ainda assim possuía a dificuldade de que todos tinham de distinguir quem era quem, principalmente quando ambas eram meninas mulheres com tanta atitude, típico de filhos de famosos.




E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.
Cecília Bedoya Fialho
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Ter 26 maio 2020 - 14:43

bastava prestar atenção por onde pulava
e o remédio é acabar na enfermaria
Veja bem, Cecília não era uma pessoa escandalosa. Mas simplesmente não conseguira segurar o grito que quis escapar por entre os lábios assim que o enfermeiro decidiu que deveria apalpar seu tornozelo sequelado. Franziu o cenho quando fora encarada por ele. Pelo olhar não tinha aprovado a forma com a qual ela tinha reagido aos toques dele. Mas não pediu desculpas nem nada, não tinha culpa, afinal. Somente soltou um suspiro, não estava acostumada com as pessoas tratando-a como se fosse uma garotinha exagerada. Porque ela não era. Não sabia o que estava acontecendo com ela naquele dia, mas definitivamente não estava num dos melhores momentos de sua vida. — Poderia sim ter resolvido sozinha, mas resolvi vir até aqui para te dar um pouco de trabalho. — Quem a conhecesse sabia que estava sendo sarcástica apenas pelo tom de voz usado, mas não sabia se ele seria capaz de assimilar aquilo. A verdade era que não gostava de ser intimidada ao ponto de sentir extremamente burra, mas tinha aprendido com o pai medibruxo que não deveria se mexer em um machucado sem que uma pessoa adequada analisasse antes. Não julgava ser necessário explicar isso a um enfermeiro, então a resposta fora unicamente aquela. Já estava quase se arrependendo de ter deixado que os escoteiros a carregassem até a enfermaria. De que adiantava pedir ajuda ao menos uma vez para ser tratada daquela forma? Respirou fundo e tentou transparecer toda a calma do mundo. Sabia que não ia adiantar nada se estressar com algo tão banal. No entanto, o rosto logo se repuxou em uma careta e a argentina soltou um gemido de dor. Seu tornozelo havia sido curado, finalmente.

Ah, obrigada! Mas eu não de aprontar, isso eu deixo com a outra parte da família. — Não sabia o real motivo de estar de fato puxando conversa com Francisco. Fosse outro momento, teria apenas agradecido, se levantado e saído dali. Mas havia algo a impedindo e lá no fundo, agradecia por isso. Andava afastada de todos os seus familiares e os amigos que tinha feito naquela escola eram mais velhos, portanto, já tinham se formado. Cecí sempre fora madura demais para a própria idade, o que consequentemente fazia com que ela se desse bem com os veteranos. O problema nisso era que agora estava praticamente sozinha. Os olhos se voltaram para Francisco mais uma vez assim que sentiu a mão dele sob sua pele, tocando o queixo. Perto demais e ele nem sequer parecia ter notado o que estava fazendo. A garota prendeu a respiração, incomodada com tamanha aproximação. Não que devesse, pois Francisco só estava fazendo o trabalho dele em analisar os machucados dela. Permaneceu calada pela pequena fração de segundos que aquela situação durou antes que o outro percebesse que estava encarando demais. E sim, ela tinha notado isso. Sem conseguir se segurar, acabou sorrindo quando ele se mostrou sem graça. Não fazia a mínima ideia do que estava acontecendo e embora nunca fosse admitir em voz alta, estava gostando. O silêncio perdurou por alguns minutos e Ceci estava quase cogitando ir embora ao invés de continuar amolando o homem quando finalmente chegou ao assunto que não gostava.

Não que ela não tivesse orgulho da família e tudo mais, amava de todo o coração sua mãe, seu pai e sua irmã. Todos eles. Só que às vezes era chato ser reconhecida pelos feitos de terceiros. Observou Francisco de modo curioso, seria ele um dos tietes de sua mãe? Não parecia. — Eu sou, sim. Vai me dizer que tu é um fanboy da Roberta? — Não ficaria nem um pouco surpresa se fosse mesmo. A mãe das gêmeas era um verdadeiro ícone. — Você não precisa se desculpar, já estou acostumada com esse tipo de pergunta. — E estava mesmo, até mesmo na escola. Estava enfurnada naquele lugar por seis anos e ainda sim era confundida com a irmã. A não ser nos momentos em que ela estava na companhia de Mavis. Quando as duas estavam juntas parecia ser impossível confundir as gêmeas, pois as primas eram quase como se fossem uma extensão uma da outra e todo mundo sabia que Cecí não fazia parte da duplinha. — Sou a Cecília. Se fosse a Lorena provavelmente a Mavis também estaria aqui. E talvez, só talvez… você estaria recebendo um livro de cantadas de uma das duas. — Esclareceu de uma vez. Não era de expor ninguém de sua família, mas contra fatos não há argumentos.
06 DE JUNHO DE 2020 – ENFERMARIA – COM FRANCISCO SULZBACH


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Ter 2 Jun 2020 - 17:45
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Aquela Bedoya parecia ser osso duro de roer, de fato. Seu olhar desafiador não deixava enganar. Francisco cruzou os braços e encarou a menina que ainda estava deitada na maca. Ah essa geração de filhos de artistas! Eles realmente se sentiam o máximo, no entanto, Sulzbach sentia que não era o caso da garota que agora ele sabia ser a Cecília. Ela parecia não querer ligar-se muito a família. E pelo que ele vê das redes sociais, ela também não parece ser muito ativa, diferente de sua gêmea idêntica. Não entenda mal o enfermeiro, ele não era nenhum stalker, mas ele gostava de acompanhar a vida de sua ídola, e consequentemente acabava acompanhando os de suas filhas também, mas sem seguir, curtir ou comentar nada, só observando. — Digamos que eu não seja nenhum groupie, mas sim, eu sou um fã da sua mãe. Já fui em alguns shows e admiro muito o trabalho dela. — Ele estava mentindo na cara dura, Francisco Theodoro era praticamente obcecado pela cantora, ele sequer conseguia esquecer o que havia rolado entre eles no Patinho Feio, embora a recomendação dada a todos que saíram do local naquele dia fosse a de que esquecesse. Ele chegou a pensar que a equipe de Roberta soltaria um Obliviate em cada presente no local, contudo, não foi necessário. Mas agora conversando com a filha dele, ele queria que o feitiço tivesse sido lançado, pois as memórias o faziam sentir-se constrangido o tempo todo, por isso ele pigarreou mudando logo de assunto. — Você parece não se dar bem com seus familiares, pelo jeito que fala. — O enfermeiro conhecia Mavis e também conhecia o Matteo, outros gêmeos Bedoya que eram sobrinhos da Roberta, geralmente eles sempre andavam juntos, mas a falta da presença de uma das gêmeas era notável. Pelo jeito que Cecília estava falando de sua prima e de sua irmã, ficava claro que ambas andavam juntas e sem ela por algum motivo. — Me desculpa se eu estiver sendo invasivo demais, ok? É que às vezes eu não meço minhas palavras e só saio falando. — Finalmente sua ficha havia caído e ele arregalou os olhos ao dizer a frase, pois notou que havia ultrapassado um pouco o sinal. Na ânsia de mudar de assunto, Frans acabou tocando pisando num terreno que ele sequer sabia se era delicado ou não, sem contar que ele não tinha intimidade suficiente com a garota para falar sobre aquele tipo de coisa, mas, mesmo com todo o nervosismo de estar diante de uma das filhas da Roberta Bedoya, o enfermeiro sentia-se confortável para falar com ela, como se fossem conhecidos de longa data. Talvez seja a áurea madura que a garota parecia emanar.




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Cecília Bedoya Fialho
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Cecília Bedoya Fialho
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Ter 9 Jun 2020 - 17:38

bastava prestar atenção por onde pulava
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Não estava caindo naquele papinho de que o homem não era um groupie de sua mãe. Até aquele dia nunca tinha conhecido ninguém que conhecesse Roberta sem idolatrá-la. Não era porque era filha dela, mas a mulher realmente tinha um dom para a música de forma que os outros faziam questão de parar somente para ouví-la cantar. Francisco tivera a sorte de não bater de frente com a gêmea mais falante, porque embora houvesse ali uma oportunidade de tirar sarro com a cara do enfermeiro, a Bedoya escolheu fazer a egípcia. Não ganharia nada fazendo o outro se envergonhar, de qualquer forma. A garota moveu o corpo de forma que ficasse sentada sobre a maca e não mais deitada. Seus pequenos problemas já haviam sido resolvidos. Agora ela só precisava que ele a liberasse para que fosse embora. Mas aquilo não parecia que ia acontecer nem tão cedo. E ela nem se importava. Parecia estranho ficar tão confortável na companhia de alguém que sequer conhecia, embora o assunto não fosse dos melhores. Sendo filha de uma super estrela famosa, ficar falando sobre a cantora era extremamente cansativo porque não havia absolutamente nada que Cecília já não houvesse exposto ou respondido ou esclarecido sobre a mãe para qualquer outra pessoa.

Mas ela desejou que sua mãe voltasse a ser o pilar da conversa quando Francisco trouxe outra ferida a tona, a família Bedoya. Normalmente não tinha problemas em falar deles também. Só que já fazia algum tempo desde que a relação toda errada que mantinha com seus familiares a estava incomodando. Cecília era quase que um fantasma diante dos outros, uma aparição, mas daquelas bem diferentes que só surgia para fazer uma colocação relevante e logo depois estava de volta ao limbo. Não era algo do qual se orgulhava, pra falar a verdade. Se sentia extremamente mal de não aproveitar os anos escolares ao lado daqueles que tanto amava e no entanto não conseguia se manter por perto. Mas o que fazer quando você quer muito alguma coisa, só não consegue agir para conseguí-la? Estava tão acostumada a ficar de lado que nem se esforçava para mudar o cenário, embora estivesse incomodada. Não saberia explicar o que se passava na cabecinha dela e por isso é que ficou alguns segundos quieta. O bastante para que o enfermeiro começasse a se desculpar por algo que nem era culpa dele. Não julgava a curiosidade daqueles que a ouviam falar sobre a família com tanta indiferença.

Você não precisa se desculpar, Francisco. — Não era muito de sorrir, mas naquele momento os lábios se repuxaram em um sorriso singelo. Não era como se estivesse brava ou algo do tipo. — Não é que eu não me dou bem com eles... — Começou a dizer, tentando pensar em formas de exemplificar o difícil. — O fato é que eu recebi uma criação diferente dos demais, sou considerada mais séria, centrada. Tudo que os adolescentes abominam, sabe? Não consigo ser inconsequente igual aos outros da minha família e acabo sendo deixada de lado. É por isso que as pessoas não me vêem tão perto deles. — Mexeu os ombros ao explicar, como se aquilo não fosse de fato tão importante. — Já ouvi de uma das minhas amigas que apesar de ser tão nova ostento a alma e a amargura de um bruxo de 200 anos. — Sentiu vontade de rir ao se lembrar do momento em que Malvina tinha falado isso. Se algum dia havia ficado chateada com essa colocação, sequer se lembrava porque a cada dia que passava se dava conta de que era a mais pura verdade.
06 DE JUNHO DE 2020 – ENFERMARIA – COM FRANCISCO SULZBACH


Cecí

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COMASUL: Auror
Sáb 13 Jun 2020 - 19:57
YOU NEED TO CALM DOWN
De alguma forma Sulzbach estava certo, a Bedoya não era tão próxima dos outros familiares e o motivo que ela apresentou parecia ser bem plausível. O enfermeiro já ouviu falar muito sobre Matteo e conhecia a peça, o menino de fato era muito... agitado, para não dizer que era a própria encarnação de uma caipora. E Lorena, bem, era Lorena, completamente oposta a sua gêmea. Parece que essa coisa de gêmeos serem completamente diferentes era normal, pois o pai do enfermeiro também tinha um irmão gêmeo cuja a personalidade era completamente diferente da de seu velho, era assustador pensar que os dois dividiram o mesmo útero sem um ter enforcado o outro com o cordão umbilical. Francisco balançou a cabeça levemente de um lado para o outro tentando não pensar no assunto família, pois realmente era muito preocupante, o fato é que ele conseguia entendê-la perfeitamente bem no quesito família e também no geral. Em sua infância ele era Cecília, não se misturava muito bem com os outros, pois para além da timidez havia também o fato de que ele era uma alma velha presa no corpo de um jovem estudante em CasteloBruxo. Foi nessa ânsia de querer logo formar-se que ele conheceu Gustavo, o amigo quintanista que ele considerava como um irmão mais velho em sua época de escola. Era ele quem o ajudava a ter paciência para aturar todas as ideias malucas e infantis de Marieta e Caetano na época. — Eu te entendo. Na época de escola eu era exatamente como você, eu preferia ficar mais no meu canto enquanto o resto do pessoal queria curtir e tudo o mais. Eu era o velho do rolê. — Ele disse aos risos. Ele não só era o velho do rolê, como continua sendo. Theodoro além de ter uma alma de velho rabugento que se enfurece ao ter a cozinha revirada e a comida tocada, ainda tinha a fama de se atrasar para todo e qualquer lugar. — Eu sou tão velho que criei uma rede social há pouco tempo atrás, foi mais por pressão dos meus amigos do que tudo, mas eu até que estou gostando de postar. — Ele pensou duas vezes antes de dizer para a garota que nisso eles também combinavam, pois ela não usava a rede social com tanta frequência. O quão stalker esse comentário soaria? Foi pensando nisso que ele decidiu guardá-lo só para si.

Francisco ficou conversando com Cecília por bastante tempo, para sorte de ambos, a enfermaria não estava tão movimentada naquele dia, o que tornou tudo mais fácil. Eles puderam ficar por um bom tempo trocando ideia e, Sulzbach percebeu que eles tinham mais em comum do que ele poderia imaginar. Por mais que o papo estivesse bom, Theodoro precisava liberar a aluna. Além de ter trabalho a fazer, ele não poderia ficar por mais tempo ali conversando com uma discente, caso alguém chegasse, o que pensariam? Ele riu da última fala dela, colocou ambas as mãos no bolso e abriu caminho para que a menina descesse da maca. — Bom, você já está liberada... — Ele disse com um pesar, denunciando que a presença da Maria de fato estava fazendo bem a ele. Ficar naquela enfermaria sozinho por muito tempo era um pouco perturbador e saber que ele não terá com quem conversar após ter se dado tão bem com a garota era um pouco triste, mas não havia muito que ele ou ela pudessem fazer, não é mesmo? Ela poderia voltar a enfermaria quando quisesse para conversarem, ele sempre estaria ali para recebê-la, desde que ela não viesse nos horários das aulas de combate, voo e poções, que são quando a enfermaria fica mais movimentada por conta dos acidentes. — Você pode voltar para conversamos quando quiser, geralmente eu fico sozinho. — Não quis que ela entendesse de outra forma aquele comentário, mas ele já havia dito, não tinha muito o que fazer. Cecília assentiu sorrindo e já estava pronta para partir, no entanto, a enfermaria também pareceu ter gostado dela, pois assim que ela saiu da maca seu corpo foi atirado sobre o enfermeiro que a segurou bem a tempo. Ele não entendeu muito bem o que aconteceu, mas aquele movimento rápido foi o suficiente para que os lábios dele encostassem no da garota rapidamente. Sulzbach sentiu-se errado e ficou sem graça, mas continuou segurando a menina em seus braços e não afastou o rosto um milímetro sequer do rosto dela, olhando-a no fundo dos olhos bem de perto. O que tinha dado na cabeça dele, afinal? Por que ele não se afastava e tentava consertar a situação? Nem ele sabia, só sabia que ele estava preso no olhar da Bedoya, e somente ela poderia desfazer aquele feitiço, se quisesse, claro.




E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.
Caipora
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Caipora
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Qui 17 Set 2020 - 12:49
ENCERRADO
devido a inatividade

hahaha
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