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JAN2026
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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Qui 28 maio 2020 - 20:37
RP FECHADA de Aurora Martins
Referente a segunda aula de história da magia.
Sala de aula de história da magia, às 8 da manhã do dia 29 de maio de 2020.
mm
Convidado
Convidado
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Qui 28 maio 2020 - 21:59
☾29/05 - 08:00☽ - ☾morno☽ - ☾1 andar☽ - ☾Prof Dutra☽
Vivendo e Aprendendo

 Respirei fundo enquanto terminava de pentear o cabelo de frente para o espelho. Desde que pisara na escola não tinha tido muito contato com os outros alunos e sinceramente ainda não tinha certeza de como devia começar. Olhei o relógio mais uma vez, para ter certeza, mas como de se esperar ainda estava bem adiantada. Então tomei meu rumo com calma para a primeira aula, no primeiro andar. “Pelo menos é fácil de achar...” Pensei rindo comigo mesma.

 Chegando no hall principal das salas de aula olhei atentamente a procura da que tomava meu itinerário nesta manhã. Lá estava, uma porta aparentemente normal, mas se você desse uma leve virada de cabeça era possível espiar um enorme salão coberto por um tapete cinza e diversas almofadas coloridas. Um homem alto estava parado na frente recebendo os alunos e indicando que deixasse as coisas alí antes de entrar. O que podia significar aquilo? Não deveria ser uma aula de história? Acreditei então que o melhor a fazer era perguntar.

- Bom dia – Saldei o homem parar a porta – O senhor por acaso é o Professor Dutra? - Aguardei que assentisse antes de continuar – Me chamo Aurora Martins, acabei de ser transferida e por conta do cronograma eu perdi a primeira semana de aulas. Achei que o ideal seria me explicar antes de tudo.

Em seguida puxei de minha pasta uma das diversas cópias que havia feito da nota que a diretora da academia de magia beauxbatons havia preparado para mim. O professor passou o olho rapidamente e começou a explicar.

- É uma pena que não pôde estar conosco na primeira aula, principalmente porque pedi para que trouxessem uma tarefa essencial para esta. - Neste momento eu senti um frio na barriga, que só poderia significar mais medo. - Mas por acaso conhece alguma lenda brasileira?

- Oh, claro! Meu pai me contava desde pequena! - Senti uma emoção e adrenalina me preencherem – Acho fascinante…

- Ótimo, isso vai bastar então – O professor me interrompeu de forma delicada – Por favor escolha uma, deixe suas coisas aqui e entre.

 Fiz o que ele mandou e segui. Alguns grupinhos já haviam se separado, como era de se esperar, e todos tinham tomado um canto e um travesseiro quando o professor fechou a porta da sala. Me deitei em um travesseiro roxo, bem perto do centro da sala e deixei meu corpo relaxar. Antes que pudesse se quer pensar em espiar eu senti meus olhos pesarem e minha consciência se desligar por um seguindo. No instante seguinte não era mais o tapete macio que sentia, mas algo como um pano grosso. Deixei minha mão correr mais ou pouco e senti pele. Minha pele? Aonde estava meu uniforme? Não muito depois, e ao mesmo tempo que abri os olhos, uma mulher entrou gritando.

- Venha! Levante! É MANI! - Não sabia dizer o que me deixava mais confusa: o local, o que a mulher gritava ou sua aparência. Sua pele era morena e seu cabelo longo, escuro, liso e grosso. O sol brilhava forte tenda afora e eu caminhei lentamente na direção da multidão aglomerada ao norte de algo que para mim remetia um acampamento. Mesmo assim não era só isso, era um conjunto de tendas gigantescas de palha, tais como as vestes que as pessoas tinham. Suas peles eram bronzeadas como a moça que havia me chamado e seus corpos cobertos por pinturas pretas e vermelhas.

- O que está acontecendo aqui? - Tomei coragem de perguntar – O que tem Maní? - O próximo momento foi tão enrolado que eu realmente não entendi qual das perguntas foi a geradora da começão. Todos começaram a falar ao mesmo tempo, até que um senhor bateu com um tipo de madeira no chão e todos abriram caminho quietos. No meio do transtorno eu pude ver o homem ao lado de uma espécie de arbusto ou pequena árvore. Me aproximei devagar e assim que cheguei na frente o senhor me abraçou com força.

- Minha filha, é Mani… - Ele fez uma pausa colocando a mão na minha barriga. - Sua Mani – Apontou para planta.

 Outra coisa estranha foi que só neste momento reparei que não estava no meu corpo, eu era como eles. Ainda não estava entendendo muito bem o sentido disso tudo, mas nessa hora uma voz em minha cabeça mandou eu cavar. Finquei minhas mão na terra, próxima ao caule, e comecei e puxar a terra. A cada fincada a planta mostrava mais de seu corpo, sua raiz. Quando estava quase no fim, achei que seria mais rápido puxar de uma vez  e, talvez não tenha sido a melhor ideia, fez uma das raízes bojudas subterrâneas se partir. O resultado foi, para surpresa de todos, uma raiz bojuda e marrom com o interior extremamente branco. Foi aí que minha cabeça explodiu num turbilhão de memórias: Uma gravidez suspeita, briga, um sonho, uma criança branca numa multidão vermelha e por fim a mesma criança sendo enrolada e enterrada. Então eu finalmente entendi….

- Este é o corpo de Maní – Ergui a planta para que todos pudessem ver – Maní é fruto e presente da nossa mãe terra! - Por mais que esse corpo e essas memórias não fossem minhas, não pude evitar que as lágrimas quentes e salgadas escorressem pelo meu (ou quase) rosto. O momento foi seguido por uma comemoração conjunta e uma cantoria que, apesar de não entender, podia sentir.

 Então o som, a imagem e todas essas sensações foram se dissipando até que eu retornassem para o tapete macio, como se estivesse sendo cuspida lentamente para fora desse. Sentia minha cabeça um pouco tonta então tive que abrir os olhos devagar e tentar levantar mais devagar ainda. Professor Dutra olhava cada um de nós com um ar de curiosidade e, um por um, ele foi apontando para contar suas experiências. Até que chegou minha vez:

- Eu fui mãe de Maní, no conto do surgimento da Mandioca. Ou copo eles chamavam, Mani Oca, o corpo de Maní. - respirei fundo tentando juntar todo o acontecido e tirar um sentido daquilo – Nos faz lembrar que tudo o que temos e tudo o que somos vem da terra e, pessoalmente, me sinto mal por saber que não a cultuamos mais da mesma forma. Quem dirá respeitar…. - Suspirei profundamente.

 O homem no centro da sala agradeceu minha participação, como com todos no final de cada explicação, e apontou para o próximo aluno. Não demorou mais de 20 minutos para que todos tivessem se expressado e acabou sendo uma aula bem mais repleta de significado do que eu esperava. Isso enchei meu coração de alegria e curiosidade para a próxima semana. Quando todos terminaram fomos liberados, com uma aviso para tomar cuidado, já que alguns ainda poderiam estar meio moles. Ri e segui meu caminho para a próxima aula.


Jaci
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Jaci
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Sáb 6 Jun 2020 - 17:00
encerrada!
seu desejo é uma ordem!

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