Toda a América do Sul — principalmente o Brasil — é conhecida por sua ampla diversidade de fauna, com animais tanto inofensivos quanto perigosos. A Fantástica Fauna Sul-Americana é um bestiário que reúne vários profissionais magizoologistas e seus conhecimentos a respeito do trato dessas criaturas magníficas que fazem parte do nosso mundo.

Neste terceiro, em parceria com a magizoologista da confederação, Kala Silva Kabir, descreveremos alguns seres considerados puros que existem to toda a américa do sul.

Criaturas grandiosas com corpo lenhoso e que lembram os entes do folclore europeu.

Esses seres não são agressivos e vivem bem com a natureza. Costumam abrigar em seu corpo inúmeros tronquilhos, são guerreiros vigorosos, embora lentos, sendo os verdadeiros soldados de Castelobruxo na possibilidade de possíveis ataques.

Por serem basicamente uma planta, esses seres realizam fotossíntese para manter-se vivos.

Devido a sua grande capacidade de se camuflar, são raramente vistos. Sempre que um humano desconhecido se aproxima, fincam os pés no chão como raízes e mudam sua forma com o crescimento de galhos e mais folhas para  imitar uma árvore e não serem alvejados.

Traço 1: Sua madeira pode ser utilizada para a produção de varinhas, sendo uma das varinhas sul americanas mais poderosas.
Traço 2: Atacam com plantas e raízes, assim como versão feminina, Vitória Régia.

Classificação de Periculosidade: XXXX

Este não-ser provavelmente seja o único de sua espécie, formado por um feitiço antigo e perdido no tempo Pororoca, assim chamada, aparece no interior de Castelobruxo todas as noites como sentinela e guardiã de todos os cômodos e tesouros.

Ela consegue se mover rapidamente nas sombras, solidificando-se e tornando-se intangível sempre quando quer.

Não é uma criatura perigosa diante daqueles que reconhece como residentes do castelo (alunos e funcionários), mas costumam atacar sem piedade qualquer intruso que cruzar seus caminhos.

Traço 1: A única forma de lhe causar dano é através da luz solar.
Traço 2: Guia alunos perdidos para o castelo e dentro do castelo.
Traço 3: Possui grandes poderes curativos. Ao se fundir com o corpo de quem precisa de sua ajuda fecha qualquer ferida aberta.
Traço 4: Quando ataca, suas presas, garras ou o simples toque causa queimaduras de 3º grau.

Classificação de Periculosidade: XXXX

O unicórnio é um cavalo branco com um chifre saindo de sua cabeça. Uma criatura icônica da magia, a existência de unicórnios é um dos segredos mais mal guardados do mundo mágico, pois os unicórnios estão inextricavelmente associados à magia no mundo dos não-maj.

Estes equinos majestosos possuem potentes propriedades mágicas, com seus pelos da cauda sendo demarcados por Garrick Olivaras Ollivander, na Europa, como um dos "Núcleos Supremos", que é uma distinção compartilhada por apenas dois outros animais.

Traço 1: Seu sangue pode ser usado em poções destinadas a cura.
Traço 2: São criaturas puras e costumam aparecer apenas diante daqueles que julgam puros de coração.
Traço 3: O pelo de sua crina e cauda é um material indestrutível. (Kala Kabir, 2016)

Classificação de Periculosidade: XXXX

Também conhecidos como Fênix Anã, o fogo fátuo é uma pequena ave azulada que dissipa labaredas de fogo morno quando voam.

Castelobruxo tornou-se um santuário para essas criaturas, uma vez que correm risco de extinção.

Alimentam-se de pequenos insetos e costumam fazer ninhos em covas no interior de montanhas rochosas, contudo passaram a habitar tocas nas paredes douradas da escola.

Não são perigosas, ao menos que se sintam ameaçadas, com isso seu fogo pode queimar a pele de quem lhe importuna.

Traço 1: Suas penas, se usadas em núcleos de varinha, são capazes alcançar a perfeição em encantamentos.
Traço 2: Suas chamas mornas podem curar, caso o Fogo Fátuo esteja calmo. (Kala Kabir, 2014)
Traço 3: Atacam como flechas, se lançando contra seu alvo e, muitas vezes, atravessando seu corpo. (Kala Kabir, 2015)
Traço 4: Quando ameaçadas, podem emitir chamas mais altas e fortes, capazes de derreter ouro ao toque. (Kala Kabir, 2015)

Classificação de Periculosidade: XXXXX

Gatos de Fogo são criaturas agressivas e extremamente mortais. Classificadas pela COMASUL como XXXXX, vivem na América do Sul e são conhecidas por ser furtiva. Muitas vezes, sua presa, seja bruxo ou não, morre sem saber o como.

Possui o corpo coberto por pelos negros, exceto por algumas fissuras nas patas, por onde é possível ver chamas alaranjadas saírem. O tamanho da labareda na ponta da cauda e fissuras corporais varia de acordo com o nível de perigo apresentado pela criatura; se estiver baixo, o Gato de Fogo não lhe apresenta perigo algum, está apenas de passagem, mas se você consegue enxergar as chamas altas, prepare-se para o pior.

Entretanto, as chamas produzidas por eles não causam dano algum a vida verde. Sua maior arma de ataque é sua agilidade, garras de presas, como qualquer outro felino.

Ainda assim, o Gato de Fogo é uma espécie extremamente respeitosa e, se ver que sua presa humana não está na floresta para caçar ou causar qualquer mal a natureza, ele permite sua passagem, sem atacar. Mas, temperamental, considera "mal a natureza" um galho quebrado ou até uma fruta arrancada do pé.

Traço 1: É um ser e consegue se comunicar com humanos através da fala.
Traço 2: A melhor forma de acalmar a criatura é plantando uma semente, ou fazendo a vegetação crescer, ou ainda, em casos extremos, a partir da conjuração de um patrono corpóreo, pois o Gato do Fogo considera digno e de puro coração qualquer bruxo que possua essa habilidade.

Classificação de Periculosidade: XXXXX

Cervídeo Mágico de pelagem dourada, cujo macho possui uma galhada em sua testa, feita do mais puro ouro. A cada cinquenta anos essa galhada cai e oura cresce em seu lugar, um pouco maior que a anterior e, quanto maior for a galhada, mais velho será o animal.

As fêmeas da espécie, no lugar da galhada, desenvolvem chifres pontiagudos, capazes de liberar uma substância que, quando injetada, transforma qualquer ameaça em estátua de ouro.

É uma espécie protegida e sua caça é proibida. A proibição não impede sua caça por criminosos, mas não é uma espécie em risco de extinção pois possuem a habilidade de desaparatar sem deixar rastros a serem seguidos.

Traço 1: Não fogem do encontro humano se este carregar um frasco de mel consigo. (Kala Kabir, 2017)
Traço 2: Seu ataque a seres vivos não mata imediatamente, mas encanta o alvo em uma estátua de ouro. É como uma fina camada de ouro sobre a pele, que avança para o interior do corpo, transformando os órgãos ao longo do tempo. Caso não seja desfeita dentro de 72 horas não há mais retorno, o alvo de seu ataque se morre, permanecendo como uma estátua de ouro puro eternamente. A única forma de desfazer o encantamento e salvar a vida de um ser vivo que foi encantado por um cervo-berá é através da chama produzida por uma mãe d'oro. (Kala Kabir, 2018)
Traço 3: Normalmente caminham em grupos de até quatro cervos, onde três costumam ser fêmeas e um macho, sendo as fêmeas mais bravas que o macho. (Kala Kabir, 2017)

Classificação de Periculosidade: XXXXX