Durante meus anos de pesquisa, acabei me encontrando com diversas criaturas, seres e caminhos da magia que me levaram às trevas. Por sorte, ou acaso, acabei me livrando de todas sem sofrer muitos danos. Hoje, para evitar que outros bruxos passem pelos mesmos perrengues que eu, decidi escrever esse livro com meu relatos e algumas explicações sobre o caminho das trevas que cada disciplina mágica pode tomar.

Com isso você aprenderá identificar as artes das trevas em determinado ramo da magia, e terá maior facilidade para compreender livros mais complexos e específicos.

É um dos ramos mais comuns de magia negra, sendo causador de inúmeras mortes. Você pode encontrar as artes das trevas nos mais simples venenos, assim como nas poções mais curiosas e de propósitos ocultos. O ramo das poções, por exemplo, pode gerar os famosos aromas mortais utilizados em fabricações de velas e incensos.

Grandes exemplos de poções das trevas conhecidas são obras da grande alquimista Olga Paes, como a Poção de Quetzalcóatl que é responsável por causar deformidade em quem a usa. Olhos inchados, cicatrizes, bochechas, tudo muda para pior, chegando a causar repulsa em pessoas com estômago mais fraco e veem o alvo desta poção.

Nessa mesma linha de pensamento, temos a mundialmente conhecida Poção Polissuco eu também é considerada artes das trevas.

Qualquer poção que possua capacidade de modificar ou desfigurar aparência pode ser considerada artes das trevas, exceto as embelezadoras que não fazem uso de tecido animal em sua formulação.

Essas poções podem ser criadas através do cultivo e reprodução de plantas agressivas ou até mesmo com aromas exóticos, as quais se respiradas podem causar a morte ou graves problemas para o indivíduo, o ramo de herbologia é um dos que menos tem destaque dentre os ramos de magia negra, mas caminha junto com o de poções.

O que leva a transfiguração para o lado das trevas é o propósito pelo qual os bruxos se utilizam de tal arte. Ao contrário de poções que possuí um ramo mais certo de magia negra, a transfiguração pode ser usada em geral tanto para o bem quanto para o mal.

Ao se transfigurar, um bruxo pode muito bem tentar invadir um bar bruxo proibido para menores, se esconder dos amigos e infinitas outras coisas, mas, ainda assim, ele também pode se utilizar da aparência alterada para assassinar pessoas e passar despercebido pela lei.

Ainda que para a auto transfiguração consciente seja necessário desenvolver a animagia. Deste modo é correto afirmar que todo especialista em transfiguração das trevas é um animago, mas nem todo animago é um bruxo das trevas.

Sendo o ramo mais conhecido de magia negra, devido as variadas maldições criadas por bruxos das trevas, esse ramo pode se mostrar ainda mais complexo.

Com feitiços capazes de Asfixiar a pessoa até a morte ou até levá-la a inconsciência, causar fortes alucinações agonizantes ou divertidas que acabam em tragédias, controlar seres vivos, variadas formas de tortura, dentre outros.

É necessário não aprender os ramos de magia negra, mas sim aprender a identificá-los, para sempre manter-se vigilante e com vida. As artes das trevas se manifestam nos lugares mais inesperados, nos alvos menos óbvios e nos objetos mais banais, saber identificá-las e posteriormente denunciá-las, é algo importante para a sobrevivência do bruxo.

Se categorizando de forma similar a transfiguração, as artes divinatórias também podem vir a ser um ramo de magia negra.

Com ramificações como: Demonomancia e Necromancia, a adivinhação pode sim ser usada para propósitos variáveis.

No entanto, suas artes mais comuns como leituras da borra de chá e da mão, também podem ser utilizadas para infinitos propósitos, incluindo arte das trevas.

Depois de feitiços, é a principal arte mágica com maior ligação às artes das trevas devido a suas ramificações intimamente ligada com a morte e controle da vida.

O primeiro feitiço de defesa já criado possui a fórmula mágica muito simples. Protego, pronunciado como pro-TE-go, cria uma barreira para proteger o bruxo contra feitiços e objetos lançados nele.

É bom lembra que esse feitiço não protege contra elementos como água, fogo, ar, luz, raios, ou qualquer outro presente na natureza quando conjurados ou controlados por outros e criaturas.

Há utilidade de uso para o bloqueio do feitiço Legilimens, para se defender de possíveis ataques contra bruxos que possuem a habilidade de invadir mentes, conhecidos como legilimentes. Essa é uma ótima saída para aqueles que não possuem qualquer oclumência (habilidade de blindar a mente ante invasões) desenvolvida.

Infelizmente esse feitiço também não possui efetividade quando utilizado para defender-se de feitiços que possuem contra-feitios específicos, como um Petrificus Totalus, por exemplo. E, também, não funciona contra a maioria dos feitiços proibidos: tidos maldições imperdoáveis.

Flipendo: É um bom feitiço tanto para ataque direto quanto para tomar tempo e se esconder. Lança uma rajada mágica capaz de empurrar alvos a uma pequena distância.

Impedimenta: Este feitiço é capaz de paralisar, e impedir o alvo de prosseguir sobre o feiticeiro, jogando-o para trás conforme a intensidade. É como se houvesse uma parece invisível entre o conjurador e o alvo, algo bem parecido com o protego, porem apenas válido para objetos sólidos.

Aberratio Ictus: É um contra-feitiço bastante utilizado em duelos. Seu efeito é fazer o feitiço do oponente desviar-se para outro alvo, não funciona com Maldições Imperdoáveis, feitiços que possuem contra-feitiços específicos, objetos e elementos como água, fogo, ar, luz, etc.

Fosforepelio: Conjura uma barreira ectoplásmica sem a necessidade de um espírito ter passado por perto. A barreira causa dano ao atingir o alvo, se este for animado.

Trevus: Conjura um lampejo negro que provoca uma queimadura enegrecida muito danosa no local atingido. Sua pronúncia é TRE-vus e o tamanho da queimadura depende da habilidade do bruxo conjurador.

Defodio: Este feitiço faz com que entalhes profundos apareçam no objeto alvejado, desde que não seja material biológico ou muito resistente. Esse feitiço não funcoiona com metais, por exemplo, apenas com madeira e vidro.

Marcos Peixoto é um conhecido estudioso das artes das trevas, formado em Castelobruxo no ano de 1972 com destaque na disciplina mencionada. Atualmente desenvolve uma pesquisa sobre a anatomia das mortalhas vivas em parceria com o Congresso Mágico dos Estados Unidos, mas vive no Brasil. O livro As Forças das Trevas: Um Guia para sua Proteção é um apanhado geral de todo o conhecimento adquirido pelo bruxo a respeito do avanço das artes das trevas e sua influência nas mais diversas áreas da magia.