The Last Castle - RPG :: DCAT
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Introdução
Olá! É um prazer ter você aqui conosco, qualquer dúvida não hesite em nos contatar! The Last Castle RPG é um fórum baseado no universo de Harry Potter, ambientado em terras sul-americanas, dando ênfase ao Brasil. Aqui você perceberá que os três poderes se articulam na Confederação de Magia Sul-Americana (COMASUL), diferente do que acontece lá na Europa com os Ministérios de Magia. Contamos com um jornal bruxo O Globo de Cristal (OGDC), nome bem sugestivo hm?! E se precisar de cuidados médicos, nossos medibruxos do Hospital Maria da Conceição (HMC) estarão aptos ao atendimento. Quem sabe você não queira comprar seu material escolar em um bequinho secreto abaixo da 25 de Março, e assim estando pronto para mais um ano letivo na escola de magia e bruxaria Castelobruxo?! Vale lembrar que os tempos mudaram desde o fim da segunda guerra bruxa, nossa comunidade já não é mais a mesma! Bruxinhos com smartphone, a tecnologia ocupando espaço da magia, bruxos se identificando com os costumes e cultura dos não-maj... há quem diga que foi um avanço, outros estão certos que a identidade da comunidade bruxa está entrando em extinção.
Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
Ϟ Agradecimentos ao Rafhael e sua mente mágica cheia de histórias, Vivs e sua perfeição ao editar codes, Roni e sua dedicação em manter o fórum ativo e atualizado e, claro, todos os jogadores. Beijoca da Jessie. Ϟ NOVO TAMANHO DO AVATAR 310x410.
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Caipora
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Caipora
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Ter 11 Jun 2013 - 18:03
3ª Aula de DCAT Usarcapaaulas
DCAT

Aula III
Sophie Killer Cavendish
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Qui 18 Jul 2013 - 6:48
Terceira Aula de DCAT.



Caminhava distraída enquanto seguia para a próxima aula, seria com o segundo ano e sorri na perspectiva de que veria os gêmeos, pois apesar de estar perto de todos os meus filhos, a rotina não me permitia muito contanto, eu tinha aulas pra preparar e os mesmos, aulas pra assistir, trabalhos pra fazer e uma porção de outras atividades. Como estava com saudade, caminhava para a sala pensando nos meninos, e nas férias maravilhosas que passamos com a família reunida, uma vez que cheguei à sala e não tinha nenhum aluno, sentei na mesa e esperei pelos mesmos, uma vez todos estavam em sala,  esqueci os pensamentos na família e comecei a aula.

_ Olá, Boa Tarde!  Na aula de hoje estudaremos o feitiço Mobilicorpus, o mesmo é usado para levitar e mover corpos, porém o mesmo só ficará alguns centímetros acima do chão.  Primeiro eu gostaria que todos se levantassem, e com bastante atenção repitam. – Levantei a varinha e comecei a repetir os movimentos, e a pronuncia correta e uma vez que achei que era suficiente, permite que os mesmo continuassem a treinar os movimentos e passei a observa-los com mais atenção, caminhando na frente deles, corrigi alguns erros, tanto na pronuncia como no movimento da varinha e quando achei que já estavam prontos, parei na frente de cada um e falei um número que ia do um ao cinco.

_ Se olharem para trás verão que o tanque da aula passada, permanece lá, e o pano é para manter o bichinho quieto, como o espaço é grande aproveitei para distribuir alguns bonecos de treinamento pelo espaço, cada um tem um número inscrito no peito que vai de um a cinco. Façam cincos filas uma atrás de cada boneco, e a missão de vocês é a seguinte, trazer os bonecos usando o Mobilicorpus, até a linha que foi feita e que fica exatamente bem próxima às cadeiras dos senhores. Os observarei e corrigirei qualquer erro, quanto à atenção dos colegas não se preocupem, o memento de errar é agora, estão em sala de aula para aprender e errar nunca foi vergonhoso, quanto aos números, os mesmo evitarão que os bons e velhos grupinhos permaneçam na atividade. O que estão esperando? Por favor, formem as filas e comecem. -

C
aminhei calmamente e fiquei atrás das cadeiras dos alunos, enquanto esperava pacientemente a formação das filas, uma vez que as mesmas foram formadas, houve certa inquietude por parte dos alunos, olhavam para os lados, observando ansiosos quais eram os alunos que estavam na lateral e a formação geral da fila, outros se acotovelavam pedido entre sussurros para ir pra trás, e notando toda essa inquietude, acenei para que começassem. Os primeiros alunos ergueram suas varinhas e tentaram da primeira fileira apenas uma aluna conseguiu acertar de primeira, sorri pra mesma e comecei a corrigir os outros alunos, e ajuda-los de forma geral, no final da aula todos os alunos haviam conseguido, claro alguns demoraram um pouco mais, já  outros conseguiram acertar depois de algumas poucas tentativas e menor ainda foi a proporção de alunos que conseguirão acertar de primeira, enquanto os mesmos tentavam eu ajudei, em alguns casos a pronuncia não estava correta, em outros o movimento e no caso de alguns até mesmo a força de vontade que era pouca.  Quando os primeiros alunos chegaram à linha marcada no chão, apontei para um armário aberto, e no mesmo tinham objetos e assim puderam praticar sozinhos até que os seus colegas terminassem o trajeto até a linha.

_ Então gente, por hoje é só!Agradeço a todos pela companhia e estão todos de parabéns, tenham uma boa noite e pratiquem bastante! – Sorri pra todos e esperei que os mesmos recolhessem os seus materiais e saísse da sala, e quando havia recolhido as minhas coisas, notei que os meus dois filhos me esperavam, beijei ambos nas bochechas e sai dali, abraçada com os dois e ouvindo atenciosa sobre o dia dos mesmos.


Spoiler:




Christine L. Villeneuve
Christine L. Villeneuve
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Sáb 20 Jul 2013 - 9:37


3ª Aula de DCAT

O ano letivo aproximava-se a passos largos do seu final. Eu não queria ir abaixo agora no fim, embora o cansaço de tanto estudar e andar repetidamente pelo enorme recinto se fizesse sentir permanentemente. As saudades da minha casa, da minha mãe, da minha família, dos meus brinquedos, apertavam cada vez mais. E claro, as saudades tão horríveis e malévolas da minha falecida e tão amada irmã… Saudades de tudo e mais alguma coisa.

Bebia o meu café no Salão Principal, refletindo sobre tudo. Pegava firmemente e como um ratinho na chávena, segurando a mesma com as duas mãos, que ficavam logo aquecidas devido ao líquido fervente. Olhei para o meu relógio e até me engasguei, tossindo a mesa quase toda. Já passara imenso tempo desde o início da aula de Defesa Contra as Artes das Trevas! Não podia ser… Muitos outros alunos do segundo ano ainda estavam na mesa. Olhei de novo para o relógio e constatei, enquanto limpava o café da boca e da mesa, que colocara o objeto ao contrário. Soltei uma pequena gargalhada “Sou mesmo desastrada!” e prolonguei a risada quando olhei para as expressões dos meus colegas, que variavam entre a preocupação, o nojo e o divertimento. Sem querer ser mais observada, levantei-me, sendo seguida por alguns olhares. –Que foi?- Disse, fazendo um gesto de dúvida para os observadores. Eles não responderam e apenas continuei a caminhar por Hogwarts, calmamente, pois ainda faltava bastante tempo para a aula. Aguardei um pouco à porta da sala e passado algum tempo a professora entrou. Ela não me viu, visto que entretanto eu me afastara um pouco, pois caminhara aos círculos pelo local. Apressei o passo e cumprimentei a professora, que já se sentara na sua mesa. Pela primeira vez em muito tempo, consegui um belo lugar na primeira fila, e retirei logo os materiais. Não tardou até que todos chegassem e assim a aula se iniciasse.

Começou em cheio. Sem qualquer preparação psicológica, já tínhamos de colocar a varinha em riste e praticar um feitiço que prometia partir uns quantos ossos. Lembrava-me de já o ter praticado nalguma outra aula, com Rufo, provavelmente na de Feitiços. Eu conseguira levitá-lo, mas infelizmente eu fora vítima na distração de uma mosca, que fez com que o menino se distraísse e me deixasse cair no chão. Enfim… Com este quase fim de ano, o meu raciocínio e memória estavam bastante em baixo. Pior seria se a minha capacidade de executar feitiços também tivesse… Pois assim ficava completamente abaixo de zero! Observei todos os micro-movimentos da professora, assim como os movimentos da sua boca e a pronúncia exata, pois era a única maneira de eu conseguir reter algum conhecimento ou dica de como lançar o feitiço. Quando esta repetiu as vezes que achou suficientes, eu retirei a minha varinha da mochila, com todo aquele executar de feitiço gravado na minha memória como um filme. Ergui a varinha, pigarrei suavemente e fixei o olhar na parede, pois ter o olhar parado ajudava-me a concentrar e relembrar. –Mobilicorpus!- Disse, enquanto graciosamente reproduzia o movimento que me parecia ter sido congruente ao da professora. Repeti mais umas quantas vezes e a docente aproximou-se. Olhei para ela e mais uma vez empunhei a varinha. –Mobilicorpus- Pronunciei muito claramente cada sílaba e fiquei um pouco a sacudir levemente a mão, copiando os movimentos pretendidos. –Muito bem!- Disse ela, com uma expressão  sorridente que me pareceu muito sincera –Continua a praticar, está quase perfeito!- Ela piscou-me o olho e afastou-se. “Isto até parece mentira!”, Pensei, ao mentalizar-me que finalmente uma prestação prática minha fora elogiada.

Todos pararam o que estavam a fazer quando a voz feminina e calma da docente soou. Pousei a varinha no tampo da mesa, enquanto ouvia as explicações para uma próxima atividade que envolveria aplicar isto numa situação não imaginária. “Calma… Se eu consegui fazer bem há pouco, também consigo agora.” Tal como as instruções haviam especificado, caminhei até à fila do boneco número um. Consegui ficar num bom lugar, bem lá no meio da fila de cinco. Todos estavam prontos a começar a atividade quando me lembrei que me esquecera da varinha na mesa. –Por Merlin, só eu mesmo!- Disse, atraindo atenções dos colegas à frente e atrás de mim. – Guardam o meu lugar?- Perguntei, a sussurrar- Claro- Soou um riso escarninho e, insegura, fui buscar a varinha muito apressada, sendo seguida pelos olhares de todos. Quando voltei para onde ficara, os sonserinos bloquearam-me o lugar, riram-se, e eu tive de ir a passos curtos e de cabeça baixa até ao restante: o último da quinta fila. Encolhi os ombros “Já devia estar habituada…”

A atividade foi decorrendo com algum barulho, muita ajuda da professora, quedas e estrondos inesperados. A fila avançava muito lentamente. “Com esta velocidade, chega o fim da aula e ainda nem tentei… O que até é bom.” A cada dez minutos apenas dava um passinho de bebé na curta fila. A maior parte dos alunos estava a ser bem sucedido, os bonecos flutuavam graciosa e agilmente, e por isso é que era muito mau ser a última. Havia sempre o receio de ser a única ou das poucas a não conseguir… “Mas tem de haver pessoas menos ajeitadas… Para deixar as outras brilhar!”, sempre a matutar isto, alcancei a distância sem obstáculos nem ninguém do boneco. O número cinco nele gravado parecia o alvo perfeito para eu fazer pontaria da varinha. Coloquei a mesma em riste e expirei enquanto encolhia os ombros lentamente. Depois, de forma brusca, porém assertiva, semicerrei os olhos e mirei ao cinco –Mobilicorpus!- O boneco flutuou de imediato, sem teimosia alguma, parecendo tão leve como uma pena.  Pela primeira vez fui perseguida não por olhares de troça, nem de rebaixamento, nem de riso, mas sim de admiração. Contudo, quando tornei a pousar o boneco, este caiu muito bruscamente, fazendo um pequeníssimo burburinho de risos se ouvir e os que haviam parado voltar à atividade normal. -Já foi bom, Srta. Villeneuve, mas tente não apressar o movimento da mão na hora de pousar o boneco- Encorajou a docente, esboçando um sorriso e partindo para outros alunos. Quis repetir a prática, mas era tempo de praticar em objetos pequenos individuais. Dirigi-me ao armário aberto, e consegui esticar o braço entre a multidão mais alta do que eu, agarrando no primeiro objeto que chegou ao meu tato. “A sério?! Uma colher?”, peguei nela e levei-a até à minha mesa, onde a pousei. –Mobilicorpus!- Por ironia ou talvez cansaço, nada aconteceu, tirando um leve estremecer insignificante. Já cansada, sentei-me na cadeira a abanar a varinha e balbuciar sílabas do feitiço –Mob… ili… Corpus, corpus, corpus…-E apenas me entretia a ver a colher a tremer, enquanto me sentia invadida por uma sensação nostálgica e por segundos fui transportada por outro mundo, sem piscar os olhos e com o olhar completamente fixo e vidrado. Acordei da nostalgia quando ouvi uma colega a chamar por mim, para praticar novamente no boneco. Dirigi-me até à linha de prática, mas não houve mudanças algumas e ele apenas permaneceu no lugar, quando executei o feitiço. A professora não me viu, pois já era altura de sair e ela já se dirigia à sua secretária. Avisou que era altura de arrumarmos tudo e eu, cansada e aos bocejos, pensei em não ir jantar nesse dia. Atirei tudo para a mochila de forma descuidada, um pouco desleixada e sem razão aparente para toda esta inércia repentina. Cocei os olhos e tapei a boca para um bocejo. Despedi-me da docente e abandonei a sala. –Depois levas-me qualquer petisco à comunal? Não vou jantar hoje. –Perguntei a um colega lufano que passava. –Pode ser, Christine. Até logo!- Ajeitei a mochila nos ombros e acenei –Tchau!- Com um passo apressado, rumei à comunal da Lufa-Lufa.
Evelyn M. V. Hotchner
Evelyn M. V. Hotchner
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Sex 26 Jul 2013 - 12:45


Aula de Feitiços? Não, pera... DCAT.

Arrumei minha mochila com um certo entusiasmo. "Tomara que tenhamos monstros legais essa aula também" pensei animada. Claro, as aulas eram sempre diferentes, mas eu esperava que a professora repetisse aquilo. Na última aula eu realmente me senti numa aula de Defesa Contra as Artes das Trevas. Eu me apressei, descendo as escadas enquanto cantava em boca chiusa uma das minhas músicas prediletas. Eu então puxei da minha bolsa minhas anotações enquanto andava. Comecei a passar os olhos pelas anotações e prestar atenção no chão enquanto me fazia perguntas aleatórias, do tipo "O que é um bicho-papão?". Quando cheguei na sala, a professora já estava na mesma, descansando e parecendo calma como sempre.

Eu, ainda cantando em boca chiusa, sentei-me com um esvoaçar das minhas vestes em uma carteira perto da professora. A cumprimentei acenando com a cabeça, entrertida com a rede de ritmos complicada que a música tecia. Espalhei com cuidado minhas coisas sobre a minha carteira: pena, tinteiro, pergaminhos. Coloquei minha mochila no meu colo e então comecei a fazer anotações no pergaminho, como data, professora e alguns outros rabiscos. Eu nem percebera que tinha parado de cantar, mas de repente me dei conta de que estava fazendo uma conta de matemática muito extensa. "Mas por que eu estou fazendo isso mesmo?" pensei enquanto amassava o pergaminho e me levantava para jogar o mesmo no lixo. Enquanto eu fazia meu pequeno trajeto, a sala foi enchendo com alguns alunos.

Voltei para o meu lugar e me sentei, dessa vez calada, observando a professora e aguardando o início da aula. Ela começou a falar um pouco depois. "Ah, cara." pensei desanimada "Mobilicorpus? Já estudamos isso com a professora Lillith!". Eu guardei meus materiais sem animação alguma quando a professora nos mandou repetir seus movimentos. Tudo bem, a ideia dos bonecos era legal, mas perder uma aula com algo já estudado era realmente chato. A professora nos conduziu e nos ensinou os feitiços mais uma vez, como uma Lillith menos... Loira. Eu busquei minha varinha nas vestes um bom tempo antes de começar a praticar, só para lembrar que ela estava na minha mochila. Assim sendo puxei minha varinha da mochila, observei a professora com atenção, repetindo o movimento do pulso e o tom das palavras.

 - Mobilicorpus! - falei.

Um copo na mesa da professora para o qual eu havia apontado sem querer se ergueu e, quando eu percebi, já era tarde demais. Tinha perdido minha concentração. O copo caiu no chão e se estilhaçou, me fazendo ficar com uma expressão muito estranha, uma espécie de misto com "Perdão" e "Não acredito que acertei sem me concentrar direito". Pedi perdão a professora, que consertou o copo com um aceno de varinha, fazendo pouco caso do incidente. De certo modo, fiquei extremamente aliviada. Parte de mim ainda esperava que ela se transformasse num dragão e saísse destruindo tudo de raiva. Soltei o ar que havia prendido sem perceber com alívio e então passei a praticar sem a varinha, considerando as chances menores de que eu quebrasse algo dessa maneira.

A professora então nos pediu para que formássemos filas de acordo com alguns números que estavam escritos nos bonecos distribuídos pela sala. Eu fiquei na fileira com o boneco com um grande número quatro em seu peito. Logo começaram a empurrar, falar ou checar algumas coisas, enquanto eu sacava minha varinha com cuidado."Eu consigo. Eu já fiz isso, afinal, na aula de feitiços." pensei, determinada. "Na aula de feitiços você derrubou o seu parceiro no chão", me lembrou uma voz irritante no fundo da minha cabeça. Eu abaixei a cabeça, frustrada. Decidi relevar e esquecer essa conversa. Eu precisava de mais confiança para fazer o feitiço funcionar.

Era quase a minha vez. Nervosa, voltei a pensar nas instruções da professora Cavendish, dessa vez as mesclando com algumas lembranças de instruções básicas da professora Lillith. "Não é possível, você não pode ser burra a ponto de errar algo que já foi pauta em uma aula." disse uma voz determinada na minha mente. "Estamos falando de mim, então acho que você não deveria ter tanta certeza." rebati, meio insegura. Respirei fundo e então me concentrei. A primeira voz estava certa, será que eu era burra a ponto de errar assim? A professora anunciou que era a minha vez. Ergui o braço e apontei a varinha com calma.

 - Mobilicorpus! - falei, fazendo o movimento com a mão.

O boneco flutuou preguiçosamente e sem equilíbrio, dando solavancos no ar como se estivesse sendo carregado num carrinho de mão numa estrada particularmente esburacada. Eu respirei fundo, tentando fazer a minha concentração, que não estava em boas condições, melhorar. O boneco se estabilizou aos poucos enquanto eu movia minha varinha com cuidado em direção à linha que ficava do lado da minha carteira. Por sorte, era uma das mais próximas. Por azar, eu continuava com a minha mania de derrubar as coisas. O boneco caiu deitado, descansando a cabeça na linha que era para eu derrubar seu corpo num momento de distração em que eu pensei ter ouvido meu nome.

Se isso fosse um anime, uma gota estaria descendo perto do topo da minha cabeça e meu rosto estaria roxo e cheio de riscos diagonais de curto comprimento. Eu pedi perdão para a professora, que me pediu para prestar mais atenção no que eu fazia e então voltei para o fundo da fila, ainda frustrada. Mesmo que eu tivesse conseguido levantar o boneco, não havia alcançado o real objetivo, que era fazer com que o mesmo flutuasse levemente até o seu destino. Amaldiçoando o mundo, tentei me desligar do mesmo e encontrar a "paz interior". "Acho que é meio tarde para ser uma boa pessoa e blá, blá, blá, mas quem liga?" pensei "Contanto que eu consiga me concentrar e fazer meu dever, pouco importa.". Quando chegou minha vez novamente, eu ergui minha varinha, esvaziei minha mente de coisas mundanas e procurei me concentrar ao máximo no meu dever agora.

 - Mobilicorpus! - falei.

Devagar, quase como se tivesse acabado de acordar, o boneco se ergueu do chão. Eu me concentrei com cuidado em conseguir fazê-lo cruzar a maldita linha, movendo minha varinha com cuidado. O boneco foi avançando devagar até que acabou chegando na linha. Ele caiu com um pequeno baque no chão e eu sorri, safisfeita, mas a professora me mandou praticar em outro canto. "Ah, cara! Eu não quero praticar feitiços, quero monstros!" pensei enquanto murmurava algo sobre como isso estava parecendo aula de feitiços e então, fazendo um pequeno desvio, fui para a minha mesa. Nada contra a professora, afinal eu sempre obedecia as suas ordens, mas a ideia de praticar ou fazer qualquer outra coisa em grupo me assustava, então simplesmente fiquei brincando de levitar a minha pena e molhar a mesma no tinteiro.

Até tentei escrever ou fazer algo que tornasse a atividade um pouco mais divertida, porém não tive nenhuma ideia brilhante e todas as que eu pusera em prática haviam fracassado. "Acho que é só isso, no final das contas." pensei. E estava certa. A professora nos liberou e eu saí da sala com pouco entusiasmo. "Por que não os monstros?" pensei chateada "Monstros são legais, fascinantes e perigosos.". Eu suspirei e então decidi ir comer alguma coisa. Comida é legal também, no final de tudo.
Lara Chevalier Lockwood
Lara Chevalier Lockwood
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Sáb 27 Jul 2013 - 17:18
Dcat!

Graças a Merlin eu não estava mais tendo pesadelos, mais para minha tristeza minha vida não estava nada legal; os pesadelos se foram mais a insônia ficou. Antes de o sol nascer eu já estava acordada, como eu queria que a insônia fosse embora. Meus pensamentos passavam de Stefan a Lucas até Jhessy.  Meu irmão não estava falando comigo não estava sequer olhando em meus olhos, há semanas que eu não estava vendo o Lucas e isso me deixava angustiada, eu precisava encontra-lo e Jhessy por conta do Stefan não terminamos nossa conversa. Alguma coisa muito estranha estava acontecendo em Hogwarts, eu sentia isso. Fazia meses que eu não encontrava meu padrinho, e isso também estava me deixando preocupada. Para minha sorte o sol apareceu e eu levantei para tomar um banho e me arrumar.

A manhã passou depressa que eu nem percebi. Quando deu a hora do almoço segui direto para o salão principal sentei-me à mesa da Grifinória e comecei a almoçar, estava com fome e a comida estava mais deliciosa do que dos outros dias. Stefan se encontrava na sua mesa, nossos olhares se cruzaram e quando ele virou o rosto para mim minha fome já tinha ido embora, como aquilo me machucava.

- Lara a próxima aula é de sua mãe né? – Perguntou um colega de mesa tirando minha atenção do Stefan. – É dela sim, já estou indo para a sala! – Levantei-me pegando minha mochila seguindo em direção a sala de Dcat. Estava andando devagar quando meu irmão passou esbarrando em meu ombro,[í] “ele deve esta querendo me provocar”[/i]. Parei respirando fundo, seguindo para a sala. Mamãe já estava lá, sentada esperando todos os alunos chegarem, certamente ela não estava sabendo do que estava acontecendo comigo e Stefan e se ela descobrisse que ele parou de falar comigo por causa do Lucas eu realmente não sei o que ela jazeria com nós dois. Sentei em uma das cadeiras perto da mesa dos professores, essa era a única aula que eu gostava de sentar na frente por conta de ser a minha mãe. Olhei-a mandando um beijo para ela arrumando minhas coisas. Mamãe começou a aula dizendo que iriamos estudar sobre o feitiço Mobilicorpus, soltei um sorriso e coloquei a pena e o pergaminho em minha cadeira.

Começamos o treino para o feitiço, todos já estavam de pé e mamãe pediu para que treinássemos o máximo possível. Comecei a mexer minha varinha, mais logo tive que chama-la. – Professora! – Disse olhando para ela que estava ajudando um colega do meu lado. – Mãe, eu não to conseguindo. Ajude-me! – Mamãe já estava do meu lado segurando minha mão e repetindo o nome do feitiço. – É  dessa maneira querida! – Ela me ajudou algumas vezes até que eu peguei a pratica.

Mamãe distribuiu números e pediu para formar filhas. Encaixei-me em uma filha e logo a aula pratica começou. Tínhamos que levitar um boneco, “bonecos são pesados, será que vou conseguir?”. Os primeiros alunos começaram, alguns conseguiram de primeira outros de segunda e assim foi.  Quando chegou minha vez eu estava nervosa, encarei o boneco e olhei para mamãe. – Mobilicorpus! – Disse fazendo o movimento da varinha, mais o boneco não se mexeu, olhei apreensiva para minha mãe. – O movimento ta errado, querida! – respirei. – Tudo bem é só o movimento. – Disse baixinho tentando novamente. – Mobilicorpus! – O boneco começou a levitar, eu queria britar, soltar fogos mais me controlei, concentrei no movimento, no boneco em tudo que eu podia.  Quando cheguei á frente, pousei o boneco delicadamente ao chão. Mamãe estava sorrindo para mim, aquele sorriso me deixou radiante era como se ela estivesse dizendo parabéns.  Segui para o lugar dos treinos, revessava os momentos treinando e olhando para os que faziam a levitação. Queria ver Stefan e estava torcendo por dentro pra ele acertar de primeira.

Depois que todos fizeram e treinaram, mamãe deu a aula por encerrada. Fiquei no final da sala esperando ela arrumar suas coisas e Stefan ficou um pouco mais a minha frente “é hoje que nós dois receberemos bronca”. Rapidamente ele olhou para mim. – Você não vai se safar dessa cara de paçoca! – Ele disse com um olhar furioso. Engoli seco. – O que você vai fazer?- Perguntei apreensiva. – Ah estava me esquecendo, não falo com você, sorte sua que não vai da tempo de contar para a mamãe sobre seu namorico. – Me encolhi onde eu estava. Mamãe chegou e beijou nos dois na bochecha e colocou um de cada lado seu. Tenho por mim que ela não percebeu os olhares furiosos que eu e Stefan trocávamos na caminhada até o salão principal.


Sophie Killer Cavendish
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Sáb 3 Ago 2013 - 14:56
Notas



Não tenho do que reclamar, adorei de todas estão de parabéns. No caso de Lara sugiro que capriche um pouco mais na narração.


Christine E. Villeneuve 9,0
Evelyn M. V. Hotchner 10,0
Lara Chevalier Cavendish  8,0

(...)


Então, uma vez que não teve atividades nem trabalhos à nota foi inteiramente pela postagem.  Peço perdão pela demora na postagem das notas e as notas foram somadas da seguinte forma.

10 da postagem.  (3 Criatividade, 3 Narração, 3 interação com o espaço e colegas 1 estrutura )

Pontos extras:

Melhor Post : Evelyn M. V. Hotchner   - 20 Pontos para a Sonserina.
Melhor Post quanto à estrutura: Christine E. Villeneuve - 20 Pontos para a Lufa – Lufa.
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