1. Introdução

O Obliviate é utilizado por diversos governos mágicos ao redor de todo o mundo, principalmente em relação aos não mágicos, para conter violações ao EISM. Aplicado à Confederação de Magia Sul-Americana, todos os funcionários da seção 6, em especial do Departamento de Acidentes e Catástrofes Mágicas, podem utilizar o feitiço para apagar a memória de um trouxa (não-mágico) que testemunhou um evento mágico, ou de um bruxo ou bruxa que teve conhecimento de algo que deveria ser mantido em segredo. Este uso do feitiço é considerado ético e legal, desde que seja usado para proteger o segredo da comunidade mágica.

Neste artigo iremos nos aprofundar nas consequências identificadas dos efeitos que podem ocorrer em vítimas do feitiço Obliviate ao longo do tempo com o propósito de ampliar o debate ético, trazer à tona pontos de discussão e conscientizar não apenas o Esquadrão de Obliviadores, mas a comunidade bruxa em geral dos perigos da execução desregrada deste encanto.


2. Discussão:

2.1 Perda de memórias importantes: O principal objetivo do feitiço é apagar as memórias de uma pessoa ou de um grupo de pessoas. No entanto, isso pode resultar na perda de memórias importantes e valiosas, que podem ser necessárias para a vida cotidiana, trabalho ou relacionamentos. Além disso, as pessoas que têm suas memórias apagadas podem se sentir confusas e desorientadas, pois não conseguem se lembrar de informações importantes.

2.2 Danos psicológicos: Em alguns casos, o feitiço pode causar danos psicológicos graves à pessoa afetada. A perda de memória pode causar estresse emocional, confusão mental e até mesmo depressão. Em casos extremos, a pessoa pode ficar traumatizada pelo que causou a necessidade do feitiço em primeiro lugar e lutar para lidar com a perda de suas memórias. Neste ponto incluímos que o feitiço, conforme estamos estudando, pode ter efeitos colaterais imprevisíveis, como alterar a personalidade da pessoa afetada ou mesmo causar alucinações.

2.3 Abuso de poder: O Obliviate é um feitiço muito poderoso e, portanto, deve ser usado com extrema cautela apenas por bruxos autorizados. Infelizmente, muitas vezes é usado por bruxos e bruxas para manipular e controlar outras pessoas. O abuso desse feitiço é uma forma de violação da privacidade e é uma prática desonesta e antiética, além de ser uma infração direta da Lei 9.455/97, que dispõe sobre tortura e violência psicológica.

2.4 Falhas no feitiço: O feitiço Obliviate é complexo e requer habilidade e prática para ser executado corretamente. Se não for lançado com a técnica adequada, o feitiço pode falhar e causar efeitos colaterais indesejados. A pessoa afetada pode perder apenas algumas partes de sua memória, em vez de todo o evento, pode sofrer danos psicológicos ou amnésia permanente. Por exemplo, Gilderoy Lockhart, famoso escritor britânico, usou o feitiço em si mesmo acidentalmente e acabou perdendo todas as suas lembranças até então de forma irreversível.

2.5 Efeito em terceiros: O uso do feitiço também pode afetar terceiros, especialmente aqueles que têm uma conexão com a pessoa afetada, ainda que não diretamente envolvidos por um Obliviate. Isso pode incluir amigos, familiares ou colegas que podem estar envolvidos nas memórias que foram apagadas.


3. Conclusão:

Em resumo, o Obliviate é um feitiço poderoso que pode ter consequências graves se usado de forma inadequada ou sem consideração adequada para os efeitos colaterais potenciais. Embora possa ser útil em certas situações, também pode ser abusado e ter consequências desastrosas. É importante lembrar que a magia deve ser usada com responsabilidade e consideração pelos outros, especialmente quando se trata de alterar as memórias de uma pessoa.