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Ϟ Uma Magia Ancestral começa a ser despertada. Poucos percebem esse fato, e dentre eles, até então, ninguém sabe dizer onde, como ou por que motivo. Será que vão descobrir?
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Esta RP foi criada com o intuito de narrar a morte de Maria Elisa Kaefer Dutra. Ocorre na manhã do dia 19 de Agosto de 2020. Os sinais do infarto começam a ser sentidos horas antes, mas não dando a devida atenção, Maria Elisa é distraída pelo comunicado do falecimento de sua filha mais nova, Raíssa Kaefer Dutra. Esta RP está disponível para as fiscalizações de trabalho dos medibruxos e será encerrada quarta-feira, dia 08/07.
As perguntas eram tantas, mas apertando o robe castanho contra si tentou conservar um pouco de sua natureza discreta e partiu para a recepção. — Bom dia, Raíssa Kaefer Dutra deu entrada aqui? Sou a mãe dela. — Perguntou, com a pressa mal disfarçada na voz preocupada. A afirmativa apenas fez seu coração apertar ainda mais. Na maternidade, o que tornou as coisas um pouco piores. No que sua menina estava metida?
Um nó se formou em sua garganta, Maria Elisa não conseguia falar e o ar também começava a faltar-lhe, mas os passos continuavam, um após o outro, para encontrar o quarto de sua filha. Tinha a sensação de que o mundo inteiro estava sendo arrancado dela, como aparatar, mas esquecer um pedaço de você no vórtice entre lugares. A secretária de varinhas queria vomitar, tamanha a força da agitação em seu íntimo. Não conseguia controlar, o suor, as luzes escurecendo. Ela tinha de chegar até Raíssa. O ar não entrava mais em seus pulmões.
O frio a envolveu por completo, tão raro na Capital. Fazia anos que não sentia frio, seria o feitiço de climatização do hospital? Como esperavam que alguém se curasse em lugar tão gelado! Maria Elisa puxou o ar, tentando respirar, o ar cortando seu nariz e, num mal-estar súbito, foi ao chão. Não teria como velar sua filha, tendo seu próprio coração desistido de bater.
(Microfísica do Poder, Michael Foucault)
Quando uma pessoa adoece imediatamente (ou quase) busca um hospital na esperança que esse a cure ou que traga um conforto para seu estado de saúde, porém, nem sempre foi assim. Séculos antes, os hospitais eram considerados locais para os quais as pessoas eram mandadas quando chegava a hora de morrer.
Com o passar dos anos essa concepção foi mudando e os hospitais bruxos foram reformados para ser o local de trabalho dos medibruxos, curandeiros e enfermeiros, que antes atendiam as pessoas de modo domiciliar e mais precário. Os hospitais passaram, então, a serem locais de cura. Contudo, volta e meia alguém trata de relembrar a todos a origem macabra das instituições hospitalares e as escolhem para dar o último e longo suspiro.
Naquela quarta-feira, após lidar com toda a papelada que administrar um hospital exige, Marta Helena Silveira estava pronta para realizar sua ronda costumeira; a medibruxa saiu de sua sala com o intuito de visitar cada andar do hospital. Quando passou pelos corredores do quarto andar ouviu boatos que uma jovem mulher havia falecido ao dar à luz. Definitivamente, essa não era uma notícia que a superior gostava de ouvir e quando a equipe estivesse liberada iria saber exatamente o que aconteceu; o motivo real da morte.
Os outros andares estavam cheios, porém sem grandes eventualidades, assim a visita a eles foi realmente de médico. Pena que o mesmo não podia ser dito sobre todos os andares do Maria da Conceição.
O “clima tranquilo” dos outros andares parecia bem distante da Ala de Urgência e Emergência. Nela os enfermeiros tentavam buscar um medibruxo enquanto prestavam um atendimento de emergência a uma mulher de meia idade. Helena, atualmente estava como diretora daquele local, mas, nunca deixou de lado seu eu medibruxa, portanto, quando viu aquela cena, nem pensou. Correu em direção à mulher e a equipe.
Como posso ajudar? ― Perguntou já colocando as luvas e prendendo o cabelo rapidamente para trás.
― A paciente parou e estamos tentando reanimar… Os feitiços falharam. ― Informou a enfermeira, enquanto andava entre um lado e outro da maca disparando feitiços de reanimação.
― Certo… Abram espaço, vou entrar. Vamos tentar reanimar. ― Disse olhando para a enfermeira e, em seguida, para a paciente que naquele instante ainda era uma desconhecida.
Marta posicionou-se do lado direito da maca e iniciou as compressões torácicas de forma ritmada e rápida, com uma mão em cima da outra, aplicando uma força considerável para cumprir a parte inferior do osso esterno.
― Vamos, vamos lá. ― Disse para si mesma enquanto fazia a contagem mental contagem mental das compressões. Após as primeiras 30 compressões Marta Helena afastou-se, esperando uma reação por parte da paciente, mas essa não veio. A medibruxa observando que a primeira tentativa de massagem cardíaca não funcionou, tentou abrir as vias respiratórias através da oxigenação pela respiração boca-a-boca. A primeira insuflação falhou, mas a mulher de cabelos castanhos não desistiu tentou mais uma vez. Ao encostar o ouvido para tentar ouvir qualquer sinal de respiração, Marta Helena percebeu que aquele coração era mais teimoso do que ela esperava. Para sorte ou azar de ambos a diretora não desistia fácil.
Vou a realizar as compressões… Mais 30… 60… 90... 120… até a completa exaustão dela e da equipe.
Até que olhou para a equipe e teve que admitir para si mesma que dessa vez uma vida não seria salva.
― Hora da morte 6:50 da manhã. ― Disse e em seguida pegou o prontuário para registrar o fato. Maria Elisa Kaefer havia falecido às seis e cinquenta da manhã. ― Temos algum familiar para contactar? ― Perguntou ao mesmo tempo que estendia um lençol branco para cobrir o corpo. Marta Helena dá ordens para que o corpo seja encaminhado ao necrotério.
A enfermeira então atualiza Marta Helena sobre toda a situação a mãe Kaefer havia aparatado até o hospital, após a notícia do falecimento de sua filha, Raíssa. Todavia, esse encontro não foi realizado pois a mulher teve um mal-súbito na recepção. Nem uma magia seria capaz de recuperar um coração tão partido. Restava aos poucos sobreviventes Kaefer à dor de duas mortes súbitas. Marta Helena enviou um patrono aos familiares para comunicar-lhes do falecimento de Maria Elisa.
Vestindo!
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